Fanfic: Você está livre hoje?HOT- Adaptada-AyA | Tema: AyA- Ponny
No dia seguinte cheguei bem cedo no escritório, nem Dulce havia chegado ainda e olha que ela era sempre a primeira. Olhei minha agenda pra ver o que tinha pra fazer hoje - pois sentia que tinha algo de importante que havia me esquecido -, e vi que às quatro deveria entregar as fotos para o folheto de um novo perfume Armani.
- Genial! - exclamei em voz alta.
Eu com as fotos em mãos, deveria ter que ficar pelo menos duas horas elegendo as dez mais sensuais em vez das mais sutis. Tinha outros assuntos pendentes e os dei prioridade.
Às uma saí pra almoçar com Dulce, que me contava empolgada que estava preparando a festa de aniversário de três anos de sua pequena. Justo uma conversa como essa era o que precisava, algo completamente inocente que me ajudasse a parar de pensar nele e de alguém pra me ajudar a estar escolhendo as fotos.
Ao voltar, me fechei no escritório e me dediquei a fazer a campanha em que estava trabalhando a semana toda. Depois de revisar milhares de fotos para eleger as dez que apareceriam, me ocorreu uma brilhante ideia.
Como o lugar em que as levaria estava um pouco cheio, diria ao meu chefe que talvez não voltaria porque ia ficar esperando até ser atendida e chamaria aquele estranho pra nos encontrarmos de novo. Não podia esperar mais um dia, necessitava sentir suas mãos passando por meu corpo, seus beijos em minha boca, seu calor me consumindo e seu cheiro me embriagando.
Eram cinco e quinze quando saí do prédio onde levei as fotos. Não entendi o porque que eles me chamaram às quatro horas e me fizeram esperar quarenta e cinco minutos pra ser atendida.
Quando estava na calçada, peguei meu celular com pressa e liguei pra ele. Escutei o primeiro toque e senti a sensação de meu coração estar a mil por segundo.
- Alô - escutei essa voz grave e aveludada que me deixava excitada.
- Você está livre hoje? - disse, dessa vez com um tom de voz sensual.
- Sim, nos vemos no mesmo hotel às oito. Pode ser?
- Não pode ser mais cedo? Às seis e meia? - estava necessitada e não me importava que ele soubesse.
- Sinto muito, mas é impossível pra mim à essa hora.
- Ok, então às oito - não pude fazer nada a não ser aceitar.
- Às oito, no hall de entrada, perto dos elevadores.
E voltou a desligar primeiro, sem me dar tempo pra dizer algo mais. Nesse minuto me arrependi de ter mostrado minha urgência. Ele devia ter um trabalho, tinha uma vida, mas, pelo menos, dessa vez eu teria tempo pra ir mais arrumada dessa vez.
Ao chegar em casa, me dirigi ao closet e escolhi um vestido vermelho, de tiras, que cruzavam em minhas costas fazendo um enorme X, que tinha um decote em V até o início das costelas e que ia até a metade das coxas. Perfeito pra ocasião.
Fui olhar minhas lingeries e não encontrei peças muito sensuais. Olhei o relógio e faltavam quinze minutos para às seis. Teria tempo de sobra pra ir em uma loja de roupas íntimas que ficava à dez minutos do meu prédio.
Enquanto caminhava pensava que estava completamente louca. Como era possível que estava indo comprar uma lingerie, só pra agradar um completo desconhecido que provavelmente conhecia milhares de modelos de várias cores e formas?
Suspirei um tanto desanimada, não havia deixado de pensar desde que o conheci que para ele eu era só mais uma de sua lista.
Entrei na loja balançando a cabeça pra espantar esses pensamentos, o melhor era me concentrar só na diversão.
Me olhei no espelho e quase não me reconheci. Eu havia ondulado o cabelo pra dar mais volume, me maquiado mais que de costume com um intenso batom vermelho nos lábios e coberta com aquele vestido que estava guardado à um par de anos no closet.
Definitivamente eu estava muito diferente da "Correta Anahí", da mulher que todos conheciam e alguns até admiravam, dizendo que "nada é perfeito", olhando-me fixamente.
Olhei o relógio e eram sete e meia. Peguei meu sobretudo, o coloquei e o abotoei todo. Não ia sair assim pra correr o risco de todos me virem com aquele vestido.
Demorei em pegar um táxi, mas às oito em ponto estava atravessando as portas do hotel, esperando e desejando que a recepcionista não me reconhecesse, mas, ao olhar discretamente, me dei conta de que era uma mulher diferente da outra que estivera ali na outra noite. Caminhei até os elevadores e não havia sinal dele. Comecei a respirar fundo pra me acalmar, temia que meu coração fosse sair em algum momento pela boca. Me virei quando senti um intenso olhar sobre mim. Como ele podia ter esse efeito sobre mim?
- Boa noite - disse me olhando da cabeça aos pés.
- Boa noite - respondi me perdendo em seus lindo olhos verdes.
Ele sorriu divertido pra mim, talvez pela expressão em meu rosto. Apertou o botão do elevador e entramos, eu fui pra trás enquanto ele apertava o botão do décimos quinto andar de novo. Eu não podia resistir mais, queria beijá-lo e acariciá-lo e estava a ponto de fazê-lo, quando ele falou e me fez notar algo que me havia passado despercebido.
- Este hotel tem câmeras nos elevadores, só por segurança - levantou os olhos na direção da parte de cima do elevador no canto me indicando onde estavam as câmeras.
- Entendo - senti minhas bochechas corarem. - Mas, não ia tentar nada diferente - completei me sentindo idiota.
Ele soltou uma risada e balançou a cabeça. O desejo era refletido em meus olhos, na minha postura e em todo o meu corpo.
Finalmente as portas se abriram e meu coração bateu mais depressa. Estava a poucos minutos de voltar a ter o que estava esperando para ter por dois dias completos.
Olhei como ele destrancava a porta; era o mesmo quarto da outra noite. Ele me deixou passar na frente de novo e entrou logo atrás fechando a porta. Nem sequer deixei que desse mais um passo; me lancei sobre ele - que bateu as costas na porta -, para beijá-lo com toda a urgência que sentia. Meu corpo estremeceu completamente ao sentir sua língua macia se unir à minha em movimentos rápidos e desesperados enquanto suas mãos desabotoavam o sobretudo que eu vestia. Ele nos separou para me olhar e sorriu satisfeito ao me ver com aquele vestido.
- Wow - exclamou, lambendo os lábios - esse vestido ficou muito bem em você.
- Sério? - perguntei, dando uma volta lentamente.
- Sim, mas pra dizer a verdade, vai ficar ainda melhor no chão.
Ele me tomou pela cintura. Com a ponta de sua língua lambeu minha orelha esquerda e expirou, fazendo com que sua quente respiração entrasse e me provocasse uma deliciosa sensação que se espalhou por todo o meu corpo até arqueá-lo. Desceu lentamente, lambendo meu pescoço e, uma vez ali, me deu pequenos beijos enquanto colocava seus dedos nas tiras do vestido e as descia. Ao chegar à altura dos meus seios, deslizou suas mãos até eles e os massageou por cima da tela do vestido. Minha mãos estavam sobre seus braços apertando-os fortemente enquanto gemia. Sentia que me desmancharia por conta das intensas sensações que ele estava me provocando.
Ele desceu sua cabeça para lamber e beijar o início dos meus seios e puxei sua cabeça para trás, pelos cabelos, para voltar a beijá-lo desesperada e freneticamente. Uma de suas mãos desceu até minha coxa, subiu por baixo do vestido até minha nádega e a massageou enquanto eu gemia cada vez mais alto. Deixamos de nos beijar para tomar ar, levei minha boca ao seu pescoço e o lambi até chegar em sua orelha.
- Quero te sentir dentro de mim - sussurrei, enquanto com uma mão acariciava sua ereção por cima da calça.
Presunçosa, desabotoei seu cinto e abaixei sua calça enquanto ele tirava uma camisinha de seu bolso. Eu o olhei.
- Eu tomo anticoncepcional.
- Não usamos da outra vez, mas é sempre bom prevenir. Não queremos um bebê agora, não é?
Concordei. Não queria um bebê por agora mesmo. Ainda mais com um estranho.
Liberei seu membro que demonstrava a mesma urgência que eu sentia enquanto ele tirava a camisinha da embalagem e a vestia. Eu me deitei me cama e tirei a calcinha as pressas. Ele terminou de tirar a calça e a cueca de qualquer jeito e se colocou em cima de mim, subindo o vestido para se introduzir em mim. O gemido que eu deixei escapar, soou quase como um grito. Ele sorriu satisfeito enquanto começava a se mover suavemente dentro de mim e eu desabotoava e tirava sua camisa para acariciar seu corpo perfeito. Ele colocou o rosto em meu ombro e começou a gemer em meu ouvido me deixando louca. Eu acariciava suas costas, desci até suas nádegas e o empurrei para entrar mais fundo em mim. Ele acelerou os movimentos e ergueu o rosto para me beijar e mordiscar os lábios. Rompi o beijo ao sentir que chegava ao orgasmo para liberar o grito que estava em minha garganta. Ele deu uma risada rouca.
- Shh... Vão pensar que eu estou te matando - disse sobre minha boca, que estava entreaberta, com a voz rouca de prazer.
- Mas você está... de prazer - disse sem nenhum pudor. A essa altura já tinha me esquecido do significado dessa palavra.
Ele se levantou e se sentou apoiando as costas na cabeceira da cama. Eu me sentei, tirei o vestido - que dispensava o uso do sutiã - e me sentei sobre ele, roçando nossas intimidades enquanto lambia e mordiscava sua orelha e com as mãos apertava seus braços fortes, que apertavam minhas nádegas. Ele me segurou firme pelas nádegas e me levantou um pouco, então o recebi dentro de mim aos poucos, pois nessa posição eu o podia sentir mais fundo dentro de mim. Eu o dirigi aonde mais necessitava em meu interior. Ao senti-lo, joguei a cabeça para trás e ele passou a sugar meus seios como se estivesse faminto. Comecei a me mover rapidamente, tomando o controle da situação. Ele subiu mãos para os meus cabelos, puxando-os com força medida e me beijou. Agora ele tinha as mãos em minha cintura me ajudando nos movimentos e eu coloquei minhas mãos em seus ombros para continuar me movendo forte e rápido. Nossos olhares se encontraram, ambos estávamos desfrutando as expressões de prazer que tínhamos em nossos rostos e os gemidos se confundiam.
- Delícia... Toda apertada e gulosa - ele gemeu, movendo suas mãos para minhas nádegas e desferindo um tapa que me tirou um grito - Geme pra mim, gostosa... - franzi o cenho e gritei devido à intensidade da sensação que suas palavras me causaram.
Senti como engrossava em meu interior, enquanto apertava minhas nádegas e gemia. O beijei sentindo como chegávamos ao êxtase total. Ficamos uns minutos nessa posição, recuperando nossas respirações, depois o retirei devagar de dentro de mim e me sentei ao seu lado. Não pude evitar suspirar fortemente e ele me encarou.
- Você já vai? - foi a única coisa que pensei em perguntar.
- Quer que eu vá agora?
- Não, é só que... bom... da outra vez...
- Já estava tarde e ainda é cedo.
- Sabe? Eu tenho uma dúvida - disse mordendo o lábio inferior.
- Diga, só lembre que não pode ser nada pessoal.
- E não é... - estava buscando as palavras corretas para fazer essa pergunta que me deixava envergonhada - Bom, como te disse, minha amiga não me explicou muita coisa e... eu me perguntava se... - senti minhas bochechas ruborizarem.
- Se o quê? - perguntou me deixando mais nervosa, já que me olhava fixamente.
- Bom... se tinha... quer dizer, se tenho... que te pagar - finalmente disse o olhando enquanto minhas mãos brincavam com o lençol da cama.
- Se refere ao dinheiro? - disse sorrindo divertido e eu quis que a cama me engolisse.
- Sim - respondi em voz baixa.
- E você acha que eu teria ido embora na outra noite sem você me pagar?
- Suponho que não - reflexionei que ele haveria me chamado para cobrar.
- Não sou um garoto de programa, se é isso que pensa. Isso é só prazer para ambos e creio que não há dinheiro suficiente para pagar o que sentimos.
Fiquei muda. Não esperava essa resposta dele. Na verdade, ele tinha toda a razão, não havia dinheiro suficiente para pagar todas as sensações que ele me fazia sentir.
Vi quando ele se levantou, pegou sua calça do chão e tirou outra camisinha do bolso. Isso me provocou um estremecimento e mordi o lábio inferior. Sim, só mais uma vez e me conformaria por essa noite.
Ele subiu na cama, deixou a camisinha sobre o travesseiro e me puxou pelas pernas até me deixar deitada. Com as pontas dos seus dedos as foi percorrendo, desde as pontas dos pés. Ele parou um pouco acima dos joelhos e começou a fazer movimentos circulares. Depois subiu até minhas coxas e as apertou ligeiramente. Lambeu meu umbigo e subiu aos meus seios, ficou brincando com os mesmos enquanto com dois dedos tocava meus lábios vaginais. Eu arqueei meu corpo e abri minhas pernas. Ele subiu lambendo meu pescoço, depois me beijou a boca e colocou seu dedo em meu interior deslizando para fora e para dentro enquanto eu gemia. Como pude, peguei a camisinha, a tirei da embalagem e ele continuava me dando prazer com seu dedo. Entreguei a camisinha à ele é vi como ele a colocava de modo excitante. Abri mais minhas pernas e fechei os olhos ao sentir como entrava fundo em mim.
Eram onze da manhã e eu brincava com um lápis, batendo-o contra a mesa do meu escritório. Não podia me concentrar no trabalho. Tinha sido uma noite espetacular que terminou com uma frase que me levou a pensar em algo que não me agradou.
"Não estarei livre até a segunda-feira à noite", me lembrei do que me disse antes de sair pela porta do quarto, e, juntando isso com o que fazia - não por dinheiro e sim por diversão -, cheguei a conclusão de que era casado!
Que outra razão haveria para que não pudéssemos nos ver no fim de semana?
Não sabia se podia suportar isso, apenas que faltavam muitas horas para às oito da noite da segunda-feira. Disse isso à ele, mas ele apenas me respondeu: "Claro que sempre tem outras opções... pode se tocar pensando em mim."
Estava pensando nisso quando alguém abriu a porta.
- Você está bem? - perguntou Dulce, entrando em minha sala.
- Sim, por quê?
- Tem meia hora que está fazendo a mesma coisa, vai acabar se alojado aqui dentro.
- Não seja exagerada - exclamei com um sorriso.
- Você está... ansiosa com algo. Não é de ficar brincando com um lápis, muito menos por muito tempo. Problemas com Kuno?
- Não, com ele tudo bem, estou um pouco bloqueada com o slogan da campanha.
- Será que a senhora inspiração anda de rolos? - sorriu me olhando de cima - Bom, hoje não vou poder almoçar contigo, irei com Diego.
- O contador? - disse surpresa. Eles haviam tido um par de "conversas" pouco agradáveis.
- Sim, mas não é o que está pensando, ele apenas...
- Administra um salão de festas infantis e você quer que ele te consiga um desconto para a festa de aniversário da sua filha - a interrompi. - Sim, claro, mas acho que já ouvi algo do tipo antes sobre... Como era o nome mesmo? Ah, sim, Ricardo! E terminaram em seu escritório, mas não necessariamente fazendo negócios.
- Bom, você sabe o que é ter um namorado maravilhoso e não sabe o que é querer se sentir mulher em toda a extensão da palavra, se sentir desejada.
- Não, não sei o que é mesmo já que durmo com o meu namorado todos os dias! - disse irônica.
- Pelo menos tem um namorado - disse e saiu da sala.
Sim, eu tinha, mas o mesmo não me fazia sentir desejada, pelo menos, não como o estranho que à noite havia me olhado de uma forma que me fez me sentir uma mulher de verdade, que me fez me sentir desejada como nunca antes, com um fogo incessante em seus olhos. Tinha que falar com alguém sobre isso, não podia continuar mantendo esse segredo, estava me corroendo por dentro e nessecitava de alguém para me escutar, mas Dulce não era opção, provavelmente me evitaria por trair meu namorado, então, pensei em Karla e me lembrei que havia comentado sobre aquele pequeno deslize, que fez com que eu conseguisse o número do telefone do estranho naquela reunião de companheiros de trabalho, mas sem dizer que eu havia aceitado o número e o que a mulher me disse sobre ele. Sim, ela era a pessoa ideal.
Então, peguei o telefone e marcamos de nos encontrar. Seu escritório eram três quadras do meu e a convidei para almoçar. Imediatamente notou a angústia em minha voz e me disse que nos veríamos às uma em ponto no restaurante que se encontrava na esquina do meu escritório.
Quando cheguei, ela já estava lá. Se levantou, nos cumprimentamos com beijinhos nas bochechas e depois ela me deu um abraço de consolo.
- O que houve, Annie?
- Não sei por onde começar, é complicado.
- Disso eu já me dei conta, você está com uma cara como se houvesse cometido um erro - disse colocando sua mão em minha cabeça e a movendo de leve.
- Querem algo, senhoritas? - um garçom nos interrompeu.
- Sim, uma água mineral e duas saladas.
- Já trago, com licença -saiu.
- Agora, me conta - nos sentamos.
- Traí Kuno - soltei sem nem sequer prepará-la para a notícia.
- Você disse o quê? - exclamou, abrindo os olhos ao máximo.
- O que você ouviu, me deitei com outro homem - disse envergonhada.
- Mas, quando? Quem é? Onde o conheceu?
- No dia so meu aniversário... E ontem - disse brincando com os dedos para não olhá-la.
- Anahí! Te desconheço! Não estou te criticando, sou a menos indicada pra isso, mas, simplesmente não acredito! Você sempre foi... correta.
- Eu sei, eu sei, minha ficha também ainda não caiu, mas... - suspirei, ainda sem encará-la - Karla, você não tem ideia das mil sensações que ele me faz sentir. Tenho descoberto partes tão sensíveis em meu corpo, que eu sequer sabia que tinha.
- Wow, amiga, poucos homens tem esse dom, mas ainda não me respondeu quem é e como o conheceu.
Passei a língua nos lábios. Uma coisa era contar o deslize, e outra muito diferente dizer que não tinha nem ideia de quem era na relaidade, e sobre as regras. Pra minha sorte - ou não -, o garçom nos interrompeu, colocando o prato na minha frente, o qual me permiti pensar por uns segundos e inventar uma história. Só esperava soar convincente.
- É um cliente da agência. Bom, não diretamente, quem sempre o representa é sua assistente. Um dia nós nos falamos, aí ele me passou seu número. O encontrei no dia do meu aniversário e como eu estava só, o chamei e terminamos em um hotel e a gente transou de uma forma que... Que ontem quis vê-lo de novo.
- Também é bonito?
- Bem, é pouco para descrevê-lo. Magnífico, Karla, me fez gritar, me fez ver estrelas... Eu juro, sabia exatamente em que partes do meu corpo tocar e como tocar.
- Felicidades, amiga, poucas mulheres chegam a conhecer e desfrutar o bom do sexo.
- Sim, mas, isso me assusta.
- Por quê?
- Porque eu estou criando uma espécie de necessidade muito forte. Entrou muito fácil na minha vida e com essa mesma facilidade pode sair. O que farei depois?
- Anahi, se vai continuar com isso, vou te deixar uma coisa bem clara: desfruta do momento sem pensar no depois, não pense, se joga de cabeça. Entendo como se sente. Depois de experimentar o que vivi com esses desejos, pensei em me casar com Jack, mas, às vezes me pergunto se isso é o suficiente. Isso é a única coisa que temos em comum. Na verdade, nos falamos pouco. Sabemos que é só sexo e nada mais, que durará o que tiver de durar e depois cada um seguirá seu caminho.
- Tem razão, só que acho que ele é casado, me disse que não podíamos nos ver no fim de semana.
- Novamente repito: desfruta dos seus momentos com ele.
- Mas, me sinto mal por Kuno, ele não merece algo assim.
- Não é questão de merecer ou não, reconhecemos que ele tem descuidado da relação. Não é pra instigar, sabe que eu não gosto, mas, ele não tem mais alguém também? Isso de trabalhar quase vinte e quatro horas nos sete dias da semana está muito estranho.
- Eu não sei, acredito que não, ele não é assim... Se Dulce tivesse te escutado, teria infartado.
- Mas eu não o tenho em um pedestal como ela. Como se chama o sujeito com quem você está se encontrando?
- Alex – disse ao ler o nome no crachá de um dos garçons que passou.
E então pensei que era uma melhor forma de chamá-lo no lugar de ``Completo desconhecido``, como estava salvo em meu telefone nas siglas CD. Karla sorriu pra mim sincera, enquanto balançava a cabeça e me olhava. Havia sido uma boa ideia confiar nela, me ajudou a liberar o peso que carregava em meus ombros e acredito que até minha ansiedade de estar com ele diminuiu um pouco.
Autor(a): daanitzm
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- Um conselho: se mantenha ocupada, vai te ajudar a ficar mais despreocupada. - Não brinca. - Não é brincadeira, é sério, poderá ocupar a cabeça com outras coisas e não vai pensar tanto nele. Fiquei mais tempo na oficina que o necessário, já que Kuno havia ido pra Chicago fechar um negócio e volt ...
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Comentários da Fanfic 61
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jeh1995 Postado em 31/03/2018 - 01:11:58
Continua kk
daanitzm Postado em 31/03/2018 - 01:59:30
Só consegui traduzir um cap hoje, pois tenho quque digitar tudo no cel e é horrível. Essa semana pego meu not e postarei o restante dos caps, amanhã tentarei postarei mas não é ctz. Hehe tenha um poquito de paciência que farei uma mini maratona quando voltar. Hehe
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Angel_rebelde Postado em 30/03/2018 - 22:08:05
Nãooo acreditooo q o Poncho falou todas as coisas bonitas pra Anny apenas para iludi-la, pq se for era melhor ela ter ficado com o Kuno ¬¬ Tomaraa q seja td um engano e a tal piriguete q esteja se oferecendo e Poncho tentando tirar ela do caminho. Cooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
daanitzm Postado em 30/03/2018 - 23:55:58
Hum... será que Scott tinha razão em relação ao Poncho? Vamos ver o que vem por aí...
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Angel_rebelde Postado em 29/03/2018 - 22:38:42
Adooooro Poncho atrasando uma Anny q sequer queria ir trabalhar kkkkkkkkkkkkkkkk. Mas a noite vaaai teeer ;D Será q o chefe dela vai reclamar de mais alguma coisa ? O.O Coooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
daanitzm Postado em 30/03/2018 - 23:54:56
Esses dois tem um fogo hein Hehe
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Angel_rebelde Postado em 29/03/2018 - 20:04:51
Capítulo curtinho aqui No ¬¬ / A desculpa te estar doente bem q ela podia usar alguma hora dessa qndo estivesse tão estressada, q só Poncho para acalmá-la =D Cooooooooooooooooonnntt Por Angel_rebelde
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Angel_rebelde Postado em 29/03/2018 - 17:56:31
Se for sonho ñ quero q a Anny acorde NUNCA mais !! Sãoooo lindooooooooos e safadinhos <333 Pode ser q o bb demore, pq com toda certeza vão querer casar antes né ? Cooooooooooonnnnnnttt Por Angel_rebelde
daanitzm Postado em 29/03/2018 - 19:03:20
Será que logo logo terá casamento? Esperando muito por esse momento também. Continuando...
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Angel_rebelde Postado em 28/03/2018 - 20:00:02
Agoooooooooooora simmmmmm *--* Meus pombinhos se amando e se agarrando como se não houvesse amanhã e nem chefe da Anny para presenciar o lance kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Quando vai vir o bb ponny ? Coooooooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
daanitzm Postado em 29/03/2018 - 04:57:26
Será que vai vim bb ponny por aí? Rs continuando...
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Beca Postado em 28/03/2018 - 09:55:28
Essa Anahi me irrita as vezes kkkkkkkkkkk
daanitzm Postado em 28/03/2018 - 15:49:09
Pior que da vontade de dar uns tapas nela. Continuando
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Angel_rebelde Postado em 27/03/2018 - 22:12:11
A conversa deles foooi fooofa até o Poncho, com razão e super certo, contar a vdd pra Anny. Mas ela ter ficado toda nervosinha ñ ajudou :@ ela viu o cafajeste q o Kuno é, e com toda certeza ñ iria acreditar no Poncho se ele dissesse antes. Quero ela pedindo desculpas pro Ponchito u.u Cooooooooooonntt Por Angel_rebelde
daanitzm Postado em 28/03/2018 - 15:47:49
Será que essa irritação com ele dirá até quando hein? Hehe Poncho fez o certo é ctz ela não acreditaria mesmo.
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Angel_rebelde Postado em 26/03/2018 - 18:49:57
Beeem feito pra Dulce q agora vai ter mto o q mudar, pq na hora de fazer o q fez sequer pensou no emprego ou na filha. Anny ainda teve o bom coração de perdoar ! Poncho deve ser adivinha pq realmente teve altos babados :OO Doida pra eles se encontrarem de novoooo *=* Coooooooooonnttt Por Angel_rebelde
daanitzm Postado em 26/03/2018 - 21:56:31
Dulce teve o que merece, mas o que será que ela irá planejar pra se vingar? Ainda tem isso, ela está cega pela raiva com a Annie, e nosso casal AyA segue apaixonados cada dia mais né. Hehehe continuando
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Angel_rebelde Postado em 25/03/2018 - 20:09:05
Até q o Kuno foi civilizado e admitiu q ter parcela na culpa tbm. Que ele tenha bastanteee tempo pra pensar no q fez e a Anny disse o certo : ' cada um tem sua parcela de responsabilidade'. Maaaaas agora meu AyA podem ficar felizes juntoooooooooooos, ter 3 filhinhos e morar numa linda casa ? Tô aguardando heheehehehhe. Cooooooooooooooooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
daanitzm Postado em 25/03/2018 - 21:05:25
Pelo menos Kuno teve o bom senso né , nosso AyA junto é puro amor, mas será que essa mar de rosas sempre estará calmo? Hehehe veremos no que nos espera esse romance do nosso casal preferido. Continuando.