Fanfic: Sob o Controle do Cowboy *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Clinton se adiantou e disse:

— Eu vou fazer as apresentações. Anahí, esses são os caras. Gente, essa é Anahí, a mais bonita fabricante de brownie deste lado de Laredo. Você conhece Juan, e Victor, nosso capataz, esse cara aqui é Gus. — ele apontou para um homem alto, facilmente com mais 1,80m.

Anahí respondeu:

— Gus...

Clinton continuou:

— Este é Curley.

Curley era um homem baixo, careca.

Anahí respondeu:

— Curley...

— E, finalmente, por último, mas não menos importante, este é Slim. Slim é o nosso cozinheiro. Ele alimenta todos nós e, definitivamente, precisa da receita do brownie.

Slim era um homem redondo e grande.

Anahí sorriu para o estrondo sobre os brownies.

— Slim...

A porta bateu novamente e Alfonso saiu do quarto de vestir.

Droga... Cada um de seus homens estava cobiçando Anahí. Ele não precisava disso hoje à noite.

Ele estava machucado e cansado da disputa com o touro enlouquecido que tinha comprado na última primavera.

O filho da puta ficou preso no arame farpado e foi o inferno tê-lo solto.

Ele estava suado, sua camisa foi rasgada em pedaços, e ele estava morrendo de fome.

O almoço foi há muito tempo, e ele podia sentir o cheiro de algo maravilhoso que vinha da mesa.

Seu estômago roncou alto.

— Tudo bem. O show acabou já que todos a conheceram. Caiam fora. — ele acenou com a cabeça para a porta da frente.

Gus falou:

— Você começa a ter enchiladas caseira e nós temos que comer o ensopado de carne suja do Slim? — suas palavras foram mal humoradas.

Alfonso tirou o chapéu e passou os dedos pelo seu cabelo suado.

— Sim, isso é certo. Ela não pode cozinhar para todos. Ela não é forte o suficiente. Ela foi ferida. Vocês irão viver com o cozido de Slim. Vocês sempre o fizeram.

Um por um, todos eles reclamando, deram uma última olhada para ela e começaram a colocar seus chapéus e saíram.

Anahí sentiu pena deles, e mal, porque ela havia mentido para todos eles.

— Espere!

Ela virou-se e foi até o balcão ao lado da janela e pegou uma panela cheia de biscoitos de chocolate que ela tinha feito para amanhã. Ela podia sempre fazer mais.

Ela andou até eles, e desde que Victor era o mais próximo a ela, ela estendeu a oferta.

Ela tentou pronunciar as palavras em sua língua.

— Biscoito de chocolate para todos vocês. — o sotaque do sul deslizou de sua boca já que ela era uma nativa.

Ela ouviu sua própria voz e o riso dançou de seus olhos.

Alfonso se levantou e viu seis adultos, cowboys trabalhadores, caírem sob o feitiço de Anahí.

Eles silenciosamente a observavam, cada um encantado com a menina.

Victor estendeu a mão e pegou a panela e todos os caras começaram agradecendo-lhe ao mesmo tempo.

Ela corou, assentiu com a cabeça e voltou para o fogão.

Todos eles saíram pela porta, feliz agora com seu presente.

Quando a porta se fechou atrás deles, Alfonso falou:

— Você deu os meus malditos biscoitos de chocolate. — mas não havia raiva em sua voz.

Ela virou-se de limpar o fogão e acenou com a cabeça em confirmação.

Alfonso colocou o episódio para trás e puxou a camiseta rasgada por cima da cabeça e atirou na pequena lixeira de vime ao lado da mesa.

— Maldito touro... Arruinou minha camisa.

Anahí ficou olhando para a grande extensão de carne masculina nua enquanto ele se voltou para o quarto de vestir e pegou outra camisa.

Quando ele voltou, falou:

— Eu estou morrendo de fome. Vou tomar um banho rápido, e estarei pronto para comer em dez minutos.

Ele caminhou pelo corredor em direção ao seu quarto e Anahí começou a respirar de novo.

Quando ele voltou para a mesa após o banho, Anahí tinha suas emoções mais no controle.

Ele sentou à mesa e ela serviu a comida.

Os suprimentos da casa não eram ilimitados, mas ela tinha conseguido uma decente e farta refeição.

Sua mãe iria virar em seu túmulo se soubesse sobre os atalhos que Anahí tomou, mas, embora a refeição não fosse autêntica, era o melhor que podia fazer com o que estava à mão.

Alfonso olhou para o banquete a sua frente e achou que morreu e foi para o céu.

O cheiro que vinha das enchiladas, arroz e feijão foram flutuando até seu nariz e bateram em seu estômago.

A dieta invariável de cozinha de Slim o deixava cheio, mas não era suficiente.

Slim sabia cozinhar três coisas. Ensopado, chili e carne assada. E isso é tudo o que eles comiam. Ensopado, chili e carne assada.

A cada três dias, a mesma coisa se repetia.

Ele levou a primeira mordida e a ambrosia bateu suas papilas gustativas.

Ele olhou para Anahí ali esperando a reação dele.

Ele não podia colaborar.

Seu rosto se abriu em um sorriso enorme, e ele deu outra mordida.

Droga, ele quase estava feliz que ela tinha dado a seus biscoitos. Sentia-se tão malditamente culpado por obter este banquete, que estava contente que os pobres coitados tivessem algo dos céus, como o que ele comia.

Anahí ficou satisfeita com a reação dele e virou para arrumar a cozinha.

A voz profunda invadindo seus pensamentos.

— Você não vai comer comigo?

Anahí corou e virou-se para ele.

Ele queria que ela comesse com ele?

— Senhor?

Alfonso fez uma careta para ela.

— Meu nome é Alfonso. Já lhe disse isso antes.

Anahí hesitou e tocou seu estômago.

— Eu sou cheia.

— Você já comeu? — com seu aceno de cabeça, ele grunhiu e deu outra mordida, e depois acrescentou: — Amanhã à noite, você come comigo.

Anahí corou novamente, balançou a cabeça, e virou para terminar a limpeza da cozinha.

Depois que Anahí se retirou para seu quarto a noite, Alfonso sentou em seu computador para trabalhar nas contas da fazenda.

A Bíblia e papéis estavam em uma pilha sobre a mesa.

Ele pensou por alguns segundos e, em seguida, bateu um par de golpes para abrir o histórico do computador.

Ele recusou a se sentir culpado.

Inferno era sua casa, seu computador.

Não demorou muito tempo para descobrir o que ela estava fazendo. Ela estava à procura de seus avós, no Texas.

Ele fez algumas anotações mentais e, em seguida, voltou sua atenção para as contas.

Na noite seguinte, Anahí sentou calmamente do outro lado da mesa e deu pequenas mordidas no único hambúrguer a sua frente.

Ele a tinha instruído a nunca fazer ensopado, chili, ou carne assada, mas não disse nada, além disso.

Havia um monte de carne moída no freezer. Havia sacos de batatas. Então, hoje à noite, Anahí fez hambúrgueres e batatas fritas.

Sua mãe sempre tinha cozinhado ambos os alimentos, mexicanos e norte-americanos, para agradar seu pai. E ela tinha ensinado a Anahí como fazer o mesmo.

Alfonso fez o seu caminho firmemente através do prato de comida na frente dele.

Como diabos ela tinha conseguido fazer isso a partir do que eles tinham na fazenda, ele não sabia.

Com certeza, não havia pães de hambúrguer, mas ela tinha usado o pão branco, e foi levemente torrado com manteiga ficando com um marrom dourado.

As batatas eram reais, corte em fatias grossas, crocantes por fora e macia por dentro.

Mais uma vez, ele era um homem feliz.

Ele olhou para o grande prato de biscoitos de chocolate prontos para ele.

Sim, ele iria mantê-la para si.

Embora o pensamento fosse só de brincadeira em sua cabeça, sua mente rapidamente lhe forneceu uma visão de todas as refeições, seu futuro estaria realizado se ela ficasse.

A imagem de ter que começar a comer a comida de Slim novamente fez sentir-se enjoado.

Talvez fosse a hora de contratar uma governanta. Alguém para cozinhar só para ele.

E lavar suas roupas. Odiava lavar suas malditas roupas.

A porta dos fundos bateu.

Clinton e Victor estavam na porta.

— O que vocês querem? — suas palavras eram curtas, impaciente.

— Nós só queríamos que você soubesse que terminamos de mover o pequeno rebanho para o pasto leste. A cerca perto da casa também caiu, mas conseguimos consertá-la. — Victor falava isso enquanto seus olhos iam para trás e para frente, entre Alfonso e Anahí.

Clinton apenas olhou para Anahí, como um cachorrinho perdido à procura de seu dono.

Alfonso fez uma careta.

Que tipo de desculpa esfarrapada era essa para entrar na casa?