Fanfic: Sob o Controle do Cowboy *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
— Anahí, eu estou entrando.
Ele abriu a porta e caminhou até a cama e o que ele viu que fez seu coração parar.
Ela estava enrolada de lado em posição fetal, e seu rosto estava manchado de lágrimas.
— Jesus Cristo, você está bem?!
Ele sentou-se na beirada da cama e ela soltou um gemido com o movimento de seu corpo. Alfonso pulou da cama.
— O que é isso?! O que há de errado?! Você comeu algo ruim?! — sua mente correu as possibilidades.
Ele estendeu a mão para acariciar seu quadril e ela chorou de novo. Sua mão empurrou de volta em resposta automática.
Ele a viu segurando a barriga de dor.
— Vou chamar uma ambulância. — ele mudou de ideia imediatamente. — Merda, não. Isso vai demorar muito. Preciso levá-la a um hospital.
Anahí abriu os olhos e concentrou-se nele.
— Não. Eu estou bem. Basta deixar, por favor.
— Anahí, anjo, eu não posso deixá-la assim. Você provavelmente tem uma crise de apendicite aguda. Você pode morrer!
— Eu não tenho apen... Eu não tenho isso. — ela colocou os braços ao redor das pernas e fechou os olhos novamente.
Alfonso não ia ficar aqui perdendo tempo discutindo com ela. Ela não queria usar as roupas que ele comprou para ela, então ela provavelmente não queria usar seu dinheiro em um hospital.
Ele puxou o celular do bolso e abriu.
— Juan. Pegue o caminhão preto e traga para a parte de trás da casa que eu tenho que levar Anahí para o hospital. Algo está errado com ela. — ele parou para ouvir. — Sim. Depressa.
Ele viu que ela estava usando uma das duas camisetas malditas que possuía inicialmente e, talvez, nada mais, mas de calcinha.
Droga! Ele tinha comprado pelo menos quatro camisolas.
Ela foi, sem dúvida, a mulher mais teimosa que já conheceu. E a única que não queria gastar o seu dinheiro.
O lençol estava cobrindo-a até a cintura. Virou-se para a cômoda e começou a puxar as roupas.
Ela vai precisar de algumas coisas, se ela tiver que ficar no hospital por algum tempo.
A porta do quarto bateu, segundos depois Juan entrou na sala e entregou-lhe as chaves.
— Está lá fora, pronto e esperando. Que há de errado com ela?
Juan se aproximou de Anahí e colocou a mão de avô na testa.
— Provavelmente apendicite aguda. Temos que ir agora. — ele estava empilhando as roupas sobre a cômoda.
Anahí agarrou a mão de Juan e começou a balbuciar em histeria seu espanhol.
Juan deu um tapinha na bochecha com sua velha mão enrugada e disse:
— Shhh.. Shhh... Si, si, Senhorita. — Juan endireitou as costas e afastou-se da cama. — Chefe, eu preciso falar com você no corredor. — ele caminhou até a porta e ficou esperando.
— Não agora Juan. Merda... Temos que ir!
Juan levantou a voz para chamar a atenção do outro homem.
— Alfonso. Jovem, eu quero um momento, agora.
Isso chamou a atenção de Alfonso e ele olhou atentamente para Juan.
Ele olhou para Anahí, que estava silenciosamente se contorcendo na cama.
A carranca atravessou seu rosto, foi para fora do quarto e concentrou sua atenção em Juan.
— É melhor que seja importante, velho. — irritação escorria de sua voz.
— Ela não tem apendicite. — Juan foi direto ao ponto. — Ela tem cólica menstrual.
Alfonso tentou envolver o seu cérebro em torno do que Juan estava lhe dizendo.
Ele estava totalmente chocado.
Ele olhou para Juan com a boca aberta.
— De jeito nenhum. Deus do céu de jeito nenhum! Como ela pode estar sofrendo desse jeito?!
Juan colocou a mão no ombro do homem mais jovem.
— É isso. Ela me disse que é assim. Às vezes acontece assim. A natureza não é sempre gentil com as mulheres. Algumas podem nunca ter uma pontada. Algumas passam por agonia a cada 28 dias. Ela é uma das azaradas. Por favor, não faça isso pior ameaçando-a com médicos, hospitais e passeios de caminhão por estradas de terra. Ela está com muita dor para isso.
Alfonso fechou os olhos e baixou a cabeça.
— Merda... Ok.
Juan balançou a cabeça uma vez e abriu a porta do quarto e entrou na dependência novamente.
Ele começou a conversar com Anahí em voz baixa e suave. Ela respondeu-lhe da mesma forma, nunca abrindo os olhos.
O espanhol estava muito avançado para Alfonso seguir. Ele só entendeu talvez um quinto do que eles estavam dizendo.
— Ela precisa de mais um par de almofadas. Você tem extras em casa?
Alfonso assentiu com a cabeça e caminhou até o armário do corredor onde as roupas eram mantidas. Ele trouxe dois grandes travesseiros de volta para a cama.
Anahí murmurou seu agradecimento e falou mais algumas palavras baixas em espanhol.
Juan se aproximou e enfiou os dois travesseiros tão perto da base de sua espinha quando ele poderia levá-los a ir. Mais uma vez, ela murmurou seu agradecimento.
Alfonso ficou horrorizado que ela poderia estar passando por esse tipo de dor. Ele nunca tinha ouvido falar de nada parecido com isso em sua vida.
Ele tinha ouvido alguma coisa das garotas sussurrando sobre isso no colégio, mas nunca imaginou que pudesse ser assim. Isso era quase como o que os animais passavam quando estavam em trabalho de parto.
Sua mente se rebelou com o pensamento de que ela tinha que passar por isso todos os meses.
Juan falou novamente:
— Você tem uma almofada de aquecimento ou uma garrafa de água quente?
— Não. — disse Alfonso.
Juan disse:
— Tudo bem. Estou indo para a cidade pegar uma almofada de aquecimento e alguns suprimentos para ela. Estarei de volta logo que eu puder.
Juan virou-se para Anahí e fez uma pergunta em espanhol. Ela soltou um gemido suave e colocou o braço no rosto para escondê-lo.
Juan suavizou sua voz.
— Senhorita, eu preciso saber esta informação.
Anahí sussurrou sua resposta em espanhol.
Juan rapidamente virou-se para Alfonso e disse:
— Dê a ela três ibuprofeno. Se você tiver alguma ideia de aquecê-la antes de eu voltar, seria bom. — com isso, ele virou-se e saiu rapidamente da sala.
Alfonso fez uma pausa e olhou para a pequena figura na cama.
Ela soltou outro gemido e começou a contorcer novamente.
Alfonso saiu da sala e foi para o banheiro, onde ele pegou um copo de água e os comprimidos. Ele estava de volta em segundos.
— Anahí, isso vai fazer você se sentir melhor. Sente-se, bebê, e deixe-me dar-lhe essas pílulas.
Anahí desajeitadamente tentou sentar-se. Ela estava com muita dor, sentiu como se quisesse morrer.
Sabia que a partir de anos de experiência iria passar, mas pelas próximas horas, ela queria morrer.
Alfonso sentou-se na cama e se apoiou contra a cabeceira. Ele colocou a água e o comprimido na mesa de cabeceira, estendeu a mão e colocou-a em posição vertical entre suas coxas. As costas dela caíram contra seu peito.
Ele estendeu a mão e deu-lhe os comprimidos. Suas mãos tremiam enquanto ela colocou-os à boca. Ela engoliu a água que ele lhe deu, e o medicamento desceu.
Ele colocou a água de volta na mesa e ela soltou um pequeno gemido que quase soou como alívio.
— As pílulas fizeram efeito tão rápido?
Ela estremeceu.
— Não. É o seu calor.
Ela apertou seu corpo de volta para ele, como se ela estivesse tentando tocar nele. Ela pegou suas mãos e colocou ao redor dela e depois diretamente em seu abdômen.
— Por favor... Por apenas um minuto.
Alfonso sentiu um puxão na região de seu coração, ele compartilhou seu calor com ela.
Ele puxou de volta todo o caminho para ele e ficou confortável contra a cabeceira.
— Claro, anjo. O tempo que precisar. Com prazer.
Imediatamente, ela sentiu o alívio com o calor na parte inferior das costas e em seu ventre pulsante.
Em segundos, ela estava dormindo em seus braços.
Alfonso sabia que no momento em que dormiu tinha aliviado sua dor. Ele fechou os olhos e respirou o perfume de seus cabelos.
Ele odiava que ela estivesse com dor, mas Deus, ela se sentiu bem em seus braços.
Ele relaxou e permitiu que a sensação infiltra-se em sua alma.
Ele fechou os olhos e dentro de instantes, ele estava dormindo também.
Os seiscentos miligramas começaram a fazer efeito, e Anahí dormiu como um bebê. Depois de algum tempo, ela com muito calor pelo corpo, e em seu sono chutou o lençol fora de seu corpo.
Alfonso sentiu o contorcer do corpo macio contra ele, e pensou que estivesse sonhando.
Era um sonho espetacular, uma mão fechada em um pequeno peito firme, e a outra desceu e encontrou o lugar que ele estava desejando por semanas.
Eles dormiam.
Juan voltou ao quarto uma hora depois e encontrou-os nessa posição.
Ele largou a bolsa da mão e olhou em choque.
Alfonso e Anahí acordaram ao mesmo tempo com o som do saco batendo no chão de madeira.
Anahí viu Juan em primeiro lugar e, em seguida, olhou para baixo e viu as pernas bem abertas e a mão de Alfonso sobre sua calcinha. Ela começou a empurrar a mão dele, mas isso apertava mais.
Alfonso estava grogue e meio acordado, quando apertou inconscientemente Anahí para segurá-la no lugar. Mas levou apenas um segundo para o sono recuar quando ele entendeu a situação.
Relutantemente aliviou seu aperto e Anahí foi para longe dele e se cobriu.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Levantou-se quando Juan cantou: — Jovem, eu quero falar com você na sala de estar. — Juan virou-se e saiu da sala. Alfonso resmungou e se abaixou para pegar a sacola descartada. Puxou a almofada de aquecimento da sacola de suprimentos femininos e plugou na tomada da parede. Ele entregou a Anahí virou e entrou na sala de estar. Alfonso viu Juan esp ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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emily.ponny Postado em 19/04/2018 - 00:35:08
Amei Esse final 😍
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ponnyforever10 Postado em 18/04/2018 - 23:17:36
— Você quer que eu tenha o seu bebê, você me abraça enquanto assistimos televisão, você segura minha mão no balanço da varanda, você encontrou a minha avó e me levou até ela, você me comprou um anel enorme de diamante que ninguém deixa de notar, me beijar é a primeira coisa que faz na parte da manhã e a última coisa à noite. Se você diz que faz todas essas coisas porque você quer fazer sexo comigo, então está bom para mim. Eu gostaria de ter sexo com você, também. Aaaaa isso foi tão lindo e vc sabe como amo os detalhes né *--------*. Quando que eu pensei que ia achar fofo um gambá? Eu achei a coisa mais fofa *----*, amei a história *---*
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ponnyforever10 Postado em 18/04/2018 - 11:40:02
Que fofa a vó da Anahi, quer dizer do Poncho tbm *---* kk. Grávidaaaaaaaa <333
Mila Puente Herrera ® Postado em 18/04/2018 - 22:48:57
Super né? *-----* TÁ SIM *-------------*
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emily.ponny Postado em 18/04/2018 - 09:49:59
Que maravilha !!! Amei amei ! Espero não está muito feliz atoa viu run' não estrague isso kkkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 18/04/2018 - 22:48:26
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Veremos...
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ponnyforever10 Postado em 17/04/2018 - 11:01:29
Ela tomou coragem e disse eu te amo *---*. Ansiosa pra saber a reação dela quando ele contar :0
Mila Puente Herrera ® Postado em 18/04/2018 - 01:06:25
SIM *---* Veremos...
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emily.ponny Postado em 17/04/2018 - 01:39:36
Por Deus que ela não queira deixar ele quando souber *--* já li todas as suas fics kkkk sou bem obcecada kkkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 18/04/2018 - 01:06:06
Veremos... Fico BEEEEEEEEEEM feliz *---*
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ponnyforever10 Postado em 14/04/2018 - 11:35:20
Tadinho ele ta com medo de perder ela :(. Aaa ela acha que ta grávida *------*
Mila Puente Herrera ® Postado em 16/04/2018 - 23:58:39
Fofo né? *--* Será? :x
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ponnyforever10 Postado em 13/04/2018 - 10:22:01
Aaaaa finalmente *---*, quando Anahi disse que tinha que falar uma coisa eu pensei coitado do Poncho de novo kkkk, mas era uma boa notícia :) kk
Mila Puente Herrera ® Postado em 14/04/2018 - 00:51:04
KKKKKKKKKKKK Poncho só se dá mau nessas notícias dela... Sim, agora ele se deu bem :3
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ponnyforever10 Postado em 12/04/2018 - 11:15:42
E não é que eles deram um jeito kkkk :). To achando tão fofo ela falando que ele é lindo *---*
Mila Puente Herrera ® Postado em 13/04/2018 - 01:55:05
O jeito tá aí KKKKKKKKKK É MUITO FOFO SIM *---*
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ponnyforever10 Postado em 11/04/2018 - 11:24:51
Na hora que ela disse que precisava dizer uma coisa eu fiquei o que será pq virgem ele ja sabe que ela é kkk, tinha esquecido que ela ainda tava menstruada kkk
Mila Puente Herrera ® Postado em 12/04/2018 - 00:56:09
KKKKKKKKKKKKKK Acontece...