Fanfic: A queda dos deuses | Tema: RPGs
Numa terra distante se localiza uma pequena aldeia afastada da capital, e ali nasceu uma linda jovem com uma peculiaridade que a tornara essencial para a guerra do reino. E assim que completou 10 anos a noticia já tinha chegado a capital e seus arredores, tanto que foi tida como uma lenda para que o interesse na garota fosse diminuído e a noticia perdesse credibilidade. Porem, no ano seguinte, a capital mandou uma tropa de aventureiros para averiguar a garota e auxilia-la para que ela se tornasse a cartada final da guerra.
_Hm... Mas tia Sophia eu quero brincar com o Arthur. _A doce garota fala para sua mentora.
_Não pode, definitivamente você não pode mais brincar com ele. Arthur é um refugiado da guerra e como ex-inimigo ele pode representar uma ameaça para você.
_Mas... Mas eu quero...
_Você tem que estudar agora, para com isso. Vou fazer aqueles bolinhos que você gosta, então termina seu dever.
Assim que sua tutora saiu da tenda a garota se esgueirou por traz e passou por de baixo do tecido grosso e pesado da dela e assim se deparou com a mata que cercava a vila. A pouco menos de um quilometro ficava uma aldeia temporária onde ficavam alguns dos inocentes envolvidos na guerra, porem como não eram de toda a confiança a área era cercada por uma barricada de altas vidas e protegidas por alguns guardas. Porem um garoto sempre dava um jeito de fugir dali e brincar no meio da floresta.
Em uma de suas escapadas ele encontrou-se com a garota especial que fugira para assustar sua mentora, assim que se encontraram brincaram a tarde inteira, e assim anoiteceu e os pequenos perdidos na mata, até que a mentora ouve seus choros e os encontra. Porém a situação se repetiu dezenas de vezes, a mentora castigava a jovem com rígidas tarefas, e o menino era obrigado a ficar isolado dos outros companheiros, porém algo os unia e eles sempre voltavam a se encontrar.
Naquele dia em questão o garoto se atrasou e a garota já o estava esperando no meio da floresta. Até que começou a escurecer e a garota começou a perder a esperança que ele viria. A noite cai, a doce criança amedronta-se sozinha com os sons que ecoam ao seu redor, até que uma espécie de felino extremamente peludo e branco avança do meio da relva. A criatura está apreensiva e pelo seu tamanho é um filhote.
_É um Bluer, a Tia Sophia falou que eles eram maiores e mais agressivos, acho que ele não vai me atacar se eu ficar parada, mas... mas eu não quero ficar aqui... brrr... _A pequena ajoelha-se e começa a chorar.
A criatura ataca em sinal de ameaça, com as garras esticadas ela pula em direção a cintura da menina.
_ARTHURR _Grita em desespero
O Garoto aparece e entra na frente do felino com todo seu corpo aberto, e após morder suas costelas o bluer libera suas presas e recua um pouco, então o garoto o olha nos olhos amedrontados da pequena fera e grita forte. A pequena fera foge apavorada e o garoto apoia-se em um de seus joelhos.
_Arthur eu sabia que você viria se eu te chamasse, eu te amo Arthur _A garota diz isso enquanto abraça o corpo do garoto. _Arthur me desculpa... você se machucou...
_Isso não foi nada Elizabeth, agora vamos logo aquela chata deve estar te procurando.
O Garoto se levanta e segura na mão de Elizabeth e a puxa caminhando na frente enquanto abre caminho entre a relva. E após avistarem a vila o garoto aperta seu pulso e corre ate o inicio dela, onde para e manda-a continuar com um gesto de mão, e cai no chão como se já não tivesse mais energia.
_Ei Arthur... Para com isso, levanta. Eu não quero ficar sozinha.. brr... _E ela chora alto sobre seu corpo.
Na vila, a tutora que já se preparava para sair a procura montada em seu cavalo, vira-se e se depara com um brilho no lado oposto, e percebe os choro alto da garota. Ela montada em seu cavalo castanho dispara em direção a luz forte, porem pouco antes de chegar o brilho diminui rapidamente e desaparece. Assim que ela chega mais perto avista Elizabeth desmaiada em cima do corpo do garoto exilado, e de longe ela se desespera pensando que o sangue vinha do corpo da menina.
No dia seguinte, numa das tendas erguidas pelos enviados da capital, o garoto Arthur desperta e ao abrir sus olhos se depara com o rosto de Elizabeth, e como não é de seu costume ser acordado por uma garota ele salta pra frente batendo sua testa na cabeça da menina.
_Ai, isso doeu. Porque fez isso Arthur? _Diz isso com olhos lacrimejados
_Ai, Ai, Ai... Ah isso?! Você me assustou. _Diz isso enquanto rola da cama até parar no pano que delimita a parede.
Elizabeth salta para cima dele que cai de costa no chão, e em ainda abraçada nele ela sorri, se levanta apoiando suas mãos no peito dele, e após deixar cair uma lagrima no seu corpo e da um soco de esquerda no peito do menino que a olhava com pequeno espanto.
_Não faça isso de novo, ou eu vou te jogar de uma arvore, ouviu? _Dizia isso enquanto esfregava seus olhos para não chorar mais.
_Vejo que os dois já estão bem animados, não é mesmo?! Bem o líder ta com o chefe da aldeia e vai querer conversar com ele depois, então vista alguma coisa. Naquele monte deve ter algo. _Sophia a instrutora disse isso e logo apos aponta para o outro lado do quarto, e depois sai andando.
O garoto ao ouvir isso olha para si mesmo e vê que exceto sua roupa de baixo, um pequeno short de algum tipo de tecido leve, ele não veste mais nada. E com a garota sentada em sua barriga ainda ele começa a corar todo seu rosto.
_Bem... eu acho que vou te soltar para que você vista algo.
O boneco de rosto corado acena em sinal de aprovação e assim que a Elizabeth sai de cima dele, Arthur gesticula para ela se virar e começa a vestir algo da pilha.
_Hum... Acho que esta é grande demais
_Ei! Não vale espiar.
_Aah. Vamos eu te ajudo, você veste e eu digo se está bom.
_Não, não mesmo, você vai se virar e eu visto algo. _ Diz isso escondido atrás das roupas.
_Se EU não te ajudar você não saberá que roupa usar na frente do GRANDE Chefe.
Assustado pelo tom empregado pela garota no “grande”, e com receio de não agradar o chefe o garoto aceita a ajuda. E assim, eles saem da tenda e vão rumo ao centro da aldeia, que fica logo em frente ao acampamento.
Em volta de uma estatua de guerreiro havia um pequeno parque com quatro bancos simples e algumas árvores pouco frondosas nos canteiros que também estavam com algumas begônias. E envolta desse parque estavam casas medievais de madeira escura, porem uma casa estava bem destacada das outras, desde sua altura, entalhes nas porta da frente e uma placa acima dela escrito “M” num tom forte desenhada de forma que a ultima perna do ‘m’ ficasse maior que as demais.
_É ali! Vamos logo, você vai adorar ela. _Disse Eli enquanto puxava-o ansiosamente.
_Ou ou ou, ela?!
E nesse momento a menina chuta a porta entre aberta e com um grito estranhamente alegre. O jovem atrás dela com uma cara espantada observa que cerca dez pessoas estão olhando atentos para eles, porem um calafrio atravessa a sua espinha e como um meteoro emergindo da escuridão um soco acerta a menina desatenta que estava com seus braços esticados em sinal de comemoração.
_Ei, seu gnomo bagunceiro, eu já falei pra parar de chutar a porta da minha casa. Desta vez eu vou fazer uma sopa com você. _Uma mulher alta com muitas peles aparece.
_Ai, ai, ai. Desculpa eu esqueci, tá, Tia Diana
_Semana passada você quebrou ela e eu tive que comprar outra, você sabia que eu adorava atacar dardos nela, não sabia? Desta vez... Hum? E não me chame de Tia, é CHEFE! E quem é esse?
O garoto que observava toda a cena calado se surpreende quando aquele grande mulher aponta o dedo para ele.
_Ele é o meu herói! Você sabe, aquele que me salvou lá na floresta.
_Então é ESSE?! Ei garoto, a partir de hoje você vai entregar sua vida a Eli.
Autor(a): d
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