Fanfics Brasil - Cap. 26 ─ Mon petit. [HOT] Scars: Caminhos do Coração.

Fanfic: Scars: Caminhos do Coração. | Tema: Drama, Romance, Hot (+18)


Capítulo: Cap. 26 ─ Mon petit. [HOT]

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Durante a recuperação de Serena, Maite e Alfonso procuraram não brigar na frente da mesma. A menina estava feliz da vida, pois estava usando aquilo como forma de se aproximar mais do seu pai, aproximar mais Maite do seu pai e claro, receber os mimos que ela nunca havia recebido antes como se os três fossem realmente uma “família normal”, no sentido deles terem realmente uma relação e ela ter um pai e uma mãe embaixo do mesmo teto. Alfonso e Maite, entretanto, não paravam de se estranhar. As brigas eram tantas quando a menina não estava, que a relação estava começando a ficar mais insuportável que o comum. Um “a” que um dizia, incomodava o outro.

Eles poderiam jurar que o motivo daquilo tudo era apenas o ódio que sentiam, entretanto, vossa autora vem lhes apresentar a verdadeira história agora: Alfonso morria de tesão toda a vez que Maite empinava o nariz para ele, algo que ocorria com frequência já que ele sempre estava tentando impor autoridade na morena, que odiava o fato do seu coração acelerar e algo em seu interior pulsar de desejo toda vez que ele se aproximava e falava com aquela voz rouca, grossa e autoritária perto da mesma... o fogo era tamanho que os deixava aflitos, a negação do desejo era tamanha que causava repulsão nos mesmos ao invés daquela típica atração dos opostos. Mas naquela noite... algo estava prestes a mudar.

Alfonso estava em seu escritório, como de costume, hipnotizado nos seus documentos de trabalho, extremamente exausto, estressado e tenso, quando uma Maite revoltada, usando um robe violeta com uma camisola da mesma cor por baixo – ambos curtos – entrou com tudo no seu escritório, fazendo questão de fazer barulho. Ele ergueu as sobrancelhas para ela, por cima dos óculos que estava usando e esperou a mesma trancar a porta e virar-se para ele, marchando na sua direção com raiva. Então ele colocou um sorriso debochado no rosto – que ela odiava, por sinal – soltou o papel que estava segurando e cruzou os braços, esperando as próximas ações da morena.

─ O que te incomoda, querida? Diga para mim. ─ ironizou só para deixa-la mais irritada do que a mesma já estava e ela respirou fundo, apertando os olhos na direção dele.

─ Eu quero saber com que direito você acha que tem que além de me fazer ir obrigada a eventos que eu não tenho o menor interesse de ir, escolhe a porcaria da roupa, E PIOR: A LINGERIE QUE EU TEREI DE USAR, ALFONSO! ─ gritou a última parte e ele constatou ali que sua noite estava começando a ficar interessante.

─ Ora, querida... ainda não encontrei o motivo de tanta fúria. ─ falou numa calma que fazia o sangue de Maite ferver de raiva. ─ Como minha futura esposa, a senhorita já deve ir se enquadrando no meu perfil de vida e, logo, começar a seguir todas as minhas ordens... eu achei aquele vestido muito comportado para você aparecer em público e bom... a lingerie é do meu agrado para nossa primeira noite juntos que pelos meus cálculos será nessa noite aí mesmo. ─ debochou.

─ VOCÊ DEVE ESTAR LOUCO EM ACHAR QUE EU DORMIRIA COM VOCÊ, SEU IMBECIL!

─ Oh, não? ─ ele se levantou, sem nenhuma pressa, e falando em um tom de ironia. ─ Mas noivos e noivas dormem juntos, mon petit¹. ─ Disse teatralmente enquanto tirava os óculos e o posicionava sobre a mesa e Maite novamente apertou os olhos.

─ EU NÃO SOU SUA PETIT! ─ gritou mais uma vez, vermelha de raiva, repetindo um francês perfeito e ele arqueou a sobrancelha.

─ Uma mendiga que sabe falar francês, além de saber patinar no gelo, entre outras coisas que vou observando nesses últimos tempos... Ah Maite, quando eu descobrir o seu passado, você estará perdida... ─ concluiu dando a volta na mesa e se posicionando ao lado dela.

Vendo que não ganharia a guerra esbravejando sozinha, ela sorriu e passou a ironizar como ele. ─ Boa sorte tentando, mon chéri. ─ disse bem devagar, provocando.

Alfonso riu de lado. ─ Você cometeu um grave erro esta noite, querida. ─ falou e antes que Maite pudesse se afastar, ele tomou sua frente, fazendo ela encostar a bunda na mesa de madeira dele e a morena engoliu a seco, ainda assim empinando o nariz pra ele, o que o fez rir. ─ Tão rebelde... ─ ele aproximou o nariz do pescoço dela, roçando levemente o rosto ali e Maite se arrepiou, ao mesmo tempo que tentou empurrá-lo, mas ele aproveitou e segurou as mãos dela, abaixando-as e as deixando sobre a mesa, sem tirar as deles e cima.

─ Me solta, seu bastar-...

─ E sabe qual foi o seu erro, querida? ─ ele a interrompeu, prosseguindo com os movimentos sutis, sentindo o cheiro da morena enquanto ela tentava não se deixar levar por aquilo, mas estava difícil. ─ Vir até aqui, a essa hora da noite, com esse robe provocante... ─ dizendo isso, ele deu uma leve mordidinha no lóbulo da orelha de Maite que suspirou, sentindo sua intimidade pulsar de desejo.

─ Alfonso... pare... ─ tentou lutar, mas a voz já estava rouca, tomada pelo desejo.

─ Você ganhou muito corpo ficando aqui por esse tempo, Maite. ─ afirmou, soltando levemente as mãos dela, ciente de que estava ganhando-a e que ela não conseguiria mais lutar contra ele ali. Então ele desceu uma mão até a coxa da mesma e a puxou para cima, apertando a mesma delicadamente enquanto roçava seu pau, já duro, sobre a intimidade de Maite que gemeu, rendida. ─ Ah, eu esperei tanto por esse momento... essas coxas nas minhas mãos... ─ ele apertou as mesmas. ─ Esse cabelo preto sobre o aperto dos meus dedos... ─ dizendo isso, ele segurou os cabelos da mesma com a outra mão, deixando-a “livre” ali e apertou os mesmos, puxando-os levemente para o lado, com a cabeça inclinada, eles olharam-se olhos nos olhos. A intensidade era sentida ali de todas as formas... corações acelerados, ambos excitados, o suor já começando a aparecer nos corpos dos mesmos. ─ Meus lábios sobre os seus... ─ continuou e então mordeu o lábio inferior dela, suavemente, fazendo a mesma fechar os olhos de vontade... ─ E finalmente... primeiro meus dedos, ─ Maite gemeu quando ele deixou sua coxa livre e seus dedos puxaram o laço que segurava o robe dela. O mesmo se abriu e ele prontamente levantou a camisola da mesma, brincando com os dedos sobre a calcinha da mesma. Ele a olhou quase que sorrindo, a mesma estava indo ao delírio e ele nem havia começado... aquilo o fez perceber o quão ela era sensível ao toque. ─ Depois minha língua... ─ Só a ideia a fez gemer mais alto, jogando a cabeça para trás, entregue. ─ E em seguida o meu pau, Maite. ─ Afirmou e sorriu satisfeito quando ela finalmente levantou os braços que estavam sobre a mesa, em sinal de resistência, e enlaçou o pescoço do mesmo, dando um saltinho pra cima, que ele, entendendo, a ajudou segurando-a pela cintura e colocando-a sentada na mesa de madeira dele.

─ Você não tem noção do quanto eu odeio você. ─ Esbravejou, enroscando as pernas na cintura dele e não era mentira.

─ E o que mais, mon petit? ─ Indagou provocando, as mãos subindo e descendo por sua cintura, ela gostou do toque e ele percebeu.

Eu quero que você me foda. ─ Os dois se encaram naquele momento. Olho no olho. Os olhos de Alfonso brilharam em um fogo e desejo que o calou, sua intimidade latejava tanto que doía. Nos olhos de Maite ele via decisão e o recado já estava dado: ela queria ele. E nem era preciso dizer que aquilo era recíproco. ─ Agora, Alfonso! Pelo amor de Deus.

Implorou e deu tempo de ele rir antes de lançar sua boca nos lábios dela, em um beijo vivido, fugaz. Ela subiu as mãos para os cabelos dele, apertando-os com fúria, aquele homem lhe levaria a loucura qualquer dia desses... ela tinha certeza. Então ele cansou de toda aquela roupa que ela ainda vestia, e puxou o robe dela, que ela, por livre e espontânea vontade o ajudou a tirar, levando as mãos em seguida para a camisa dele. Ela desabotoou os botões da mesma o mais rápido que pode, mas quando ia tocá-lo ele se retraiu. Eles abriram os olhos cessando o beijo e ele viu o olhar dela brilhar em súplica e frustração. Ela viu também ele dizer “não” com o olhar e suspirou, descendo as mãos para a calça dele, testando. Ele assentiu de leve e ela tirou primeiro o cinto, puxando-o e o jogando longe, e seguida desabotoou o único botão e puxou o zíper para baixo. A calça caiu nos pés de Alfonso, que com eles mesmos, a jogou longe. Então ele olhou para o corpo dela que ainda estava coberto por uma camisola e ergueu uma sobrancelha na direção da mesma, que riu e rapidamente puxou a mesma para cima, tirando-a e jogando-a longe. Alfonso riu, era engraçada a forma com que eles conversavam sem dizer nada, era estranha também... parecia que um lia a mente do outro, em uma conexão que não tinha explicação lógica.

O que Maite por um minuto esqueceu era que a partir do momento que ela tirasse a camisola, seus peitos fartos e durinhos ficariam de fora e Alfonso rapidamente desceu o olhar para eles e em seguida para a barriga lisa dela, maravilhado... por que demorou tanto tempo para ver aquela mulher assim? Quando ele subiu o olhar para o rosto dela viu que a mesma estaca completamente corada, com vergonha.

─ Do que está com vergonha, petit? ─ Indagou e levou uma mão até a nuca dela, acariciando os cabelos lentamente. Ela desviou o olhar, mexida. ─ Você é perfeita, maldita... perfeita.

Então ele não aguentou mais segurar. Afastou-se dela por alguns segundos, apenas para empurrar tudo que estava na lateral da mesa de madeira para o chão. Maite arregalou os olhos, ele era louco? Restou no fim só o que estava atrás dela, então ele viu ele a segurar pela cintura e a empurrar sem delicadeza nenhuma para trás, a bunda e costas da mesma empurrando tudo no chão, enquanto ela ficava meio deitada ali, olhando para ele com os olhos brilhando em aventura, desejo.

─ Vamos começar logo, querida. ─ Disse e levou os dedos a calcinha que ela usava. ─ Vou rasga-la. ─ Avisou e antes que Maite pudesse dizer nada ele simplesmente partiu a calcinha ao meio, fazendo ela arregalar os olhos e ele sorrir. Ao ver a buceta de Maite lisinha, branquinha, pulsando por ele, o mesmo sorriu e não aguentou mais esperar, abaixando logo a cabeça e lhe chupando com fúria naquela região. Maite gritou de surpresa e prazer quando ele o fez, apoiando as pernas sobre os ombros dele, flexível que era. “Oh meu Deus”, ela gritou, quando ele a penetrou com a língua, nada delicado o que tornava tudo ainda mais prazeroso para aquele momento. Alfonso a chupava sem dó, explorando roda a região com desejo e enquanto enfiava a língua ali, testando o território que ele já havia percebido ser muito apertado, ele levou a mão até a intimidade da mesma, achando o clitóris no mesmo momento e a masturbando com força e rapidez ali. Maite foi a loucura. Ela gritava, gemia, apertava os cabelos dele, em seguida tirava as mãos dali e batia-as na mesa, o corpo convulsionando em um prazer sem tamanho. Ele não parou.

─ Alfonso... Oh, Alfonso, pelo amor de Deus...

Seu rosto estava corado, o corpo pingava de suor mesmo com o ar condicionado ligado ali. Que Deus a ajudasse, mas ela nunca havia sentido tamanho prazer na vida dela e sentiu algo estranho tomar conta do seu corpo... sentia que não ia aguentar mais aquilo de tão bom que estava, suas pernas começaram a tremer, ela apertou os ombros dele, com força, indicando que não estava aguentando mais.

─ Alfonso, eu... eu não... eu... ─ A verdade era que ela nunca havia gozado. Pelos sinais que o corpo dela dava, ela sabia que ela ia gozar e não parou. ─ Oh meu Deus, o que é isso... eu...

Franzindo o cenho, ele levantou o olhar para ela. Ele viu tamanho estranhamento em seus olhos que parecia uma loucura, mas ele teve quase certeza ali que ela nunca havia passado pelo máximo momento de prazer na vida. Então, sem tirar o dedo que a masturbava dali ele levantou o rosto e a mirou no fundo dos olhos.

─ Eu não vou tirar os dedos daqui... ─ Começou explicando e seguiu massageando o clitóris dela. ─ Eu vou colocar esses... – Ele levantou a outra mão, subindo dois dedos e ela olhava, atenta. ─ Aqui. ─ Levou os dedos até a intimidade dela, fazendo menção de penetrá-la e ela arqueou. ─ E você vai gozar. ─ Afirmou e viu que só então ela havia entendido o que estava prestes a acontecer ali... Condenada seja, como raios parecia uma mulher poderosa e inatingível em alguns momentos e em outros parecia apenas uma criança inocente que necessitava de proteção? Alfonso se perguntava.

Então ele assentiu para ela, em sinal de perguntar se estava tudo bem e ela assentiu de volta, gritando quando ele a penetrou, sentindo a região arder. Quando ele viu a expressão dela se transformar em uma de pura dor e foi com calma. Ela era muito apertada, certamente aquilo doera... então deixou apenas um dedo, entrando e saindo dela devagar, com uma calma que ele não sabia como estava tendo já que estava sedento por tê-la. Aos poucos, viu a expressão dela ir mudando para prazer e sorriu de lado quando ela gemeu.

─ Mais um? ─ Ela assentiu, respirando fundo e ele colocou, delicadamente, mais um dedo. O processo lento da mesma forma que iniciara com um dedo e a dor que ela estava sentindo se misturava mais uma vez com o prazer e aos poucos a primeira sumia.

Os gemidos voltaram, primeiro ainda envergonhados... o prazer tomando conta do corpo dela, então ela abriu os olhos mirando Alfonso e não precisou dizer mais nada, ele entendeu. Os movimentos ficaram rápidos, intensos, as pernas de Maite começaram a tremer novamente e ela o olhou, parecendo ainda confusa com aqueles sintomas sobre o seu corpo.

─ Deixe vir... você vai gozar. ─ Disse. ─ Tem que estar entregue a mim... de preferência, goze olhando para mim. ─ A voz dele só a levava mais a loucura e ela estava lutando para deixar os olhos abertos. Seu corpo parecia estar explodindo, estava quente, os pingos de suor claros ali, então ela sentiu algo vir... forte, quase que esgotando-a e as palavras dele “você vai gozar, tem que estar entregue a mim” ecoaram na mente dela, quando ela gozou com força e gritou, arqueando o corpo para frente, sem tirar os olhos dos dele. Quando ela deitou novamente na mesa, seu corpo estava exausto, mole, e sua respiração ofegante. Que raios fora aquilo? ─ Boa garota... ─ Disse com a voz rouca, tomado pelo prazer dela, que deixava seu pau mais duro ainda, chegando a doer. ─ Agora você precisa se recuperar... porque eu com certeza vou comer você ainda essa noite.

E com certeza ela estaria pronta quando ele fosse fazê-lo.


¹ mon petit: Minha pequena em francês. 

² mon chéri: Meu querido em francês. 


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Autor(a): fsales_

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Alfonso esperou a respiração de Maite voltar ao normal, então posicionou o corpo sobre o dela que abriu os olhos e quase sorriu para o mesmo, sentindo o corpo extremamente leve. Ele apoiava as mãos na mesa para que o corpo dele não ficasse pesado em cima dela. ─ Isso foi bom... ─ Ela afirmou e ele quase riu. ─ Você ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 806



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  • Hemsworth45 Postado em 22/09/2022 - 12:36:32

    Só achei essa fic maravilhosa agora,adoraria ler o final dela. É tão perfeita

  • poly_ Postado em 02/12/2018 - 14:48:05

    Que saudades eu estava, eu ando tão ocupada com vestibulares e provas finais, e finalmente consegui voltar aqui. Eu literalmente amo essa história mulherr !!! Quero te convidar para começar ler minha nova fic, que chama Wolver. Continua logo gatita. Bjuss!!!

  • mariana_medina Postado em 30/10/2018 - 23:36:29

    Cadê??????

  • mariana_medina Postado em 18/10/2018 - 22:22:28

    MEU DEUS COMO EU AMO ESSA FIC

  • Maiterroni Postado em 18/10/2018 - 09:54:19

    Drama, Romance e AÇÃO? Já me ganhou aí. Respiro esses três nas fanfics. Já vi que ao lado de Indomitable, Imensurável será minha paixão também das fics que tem ação e eu amo. Posta lá logo também, amei tudo!

  • Maiterroni Postado em 18/10/2018 - 09:45:19

    Eu pensei muito que ia abandonar essa fic, mas fico radiante por não ter feito isso. Como sempre estou amando-a e estou com medo do que pode acontecer com a Maite por conta desse William desgraçado. Posta mais.

  • crisjhessi Postado em 17/10/2018 - 23:37:18

    Os dois ta em um fogo só........ Gostei da sua nova fic..... Continuaaaaaaaaaa

  • Beatriz Herroni Postado em 17/10/2018 - 21:04:06

    Posta mais.Beijos.

  • milenapereira Postado em 17/10/2018 - 18:54:46

    Sobre a nova fic eu amei tudooooo , ansiosa por ela , posta logo.

  • milenapereira Postado em 17/10/2018 - 18:54:08

    To amando tudoooo , posta mais fabiii


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