Alfonso esperou a respiração de Maite voltar ao normal, então posicionou o corpo sobre o dela que abriu os olhos e quase sorriu para o mesmo, sentindo o corpo extremamente leve. Ele apoiava as mãos na mesa para que o corpo dele não ficasse pesado em cima dela.
─ Isso foi bom... ─ Ela afirmou e ele quase riu.
─ Você nunca havia gozado, Maite? ─ Indagou e ela negou prontamente.
─ Mas eu gostei disso. ─ Disse dando de ombros como pode e ele percebeu que ficava realmente com raiva quando ela era estupidamente fofa, como naquele momento. Então suspirou... quem seria verdadeiramente aquela mulher?
─ Eu vou comer você agora. ─ Ele anunciou e ela desviou o olhar dos olhos dele, mirando seu peitoral que estava sobre ela, analisando atentamente as cicatrizes que ali estavam... então se perguntava como raios ele teria sofrido aquilo. ─ O que há? Olhe pra mim. ─ Falou e ela ergueu os olhos. ─ Você não quer? ─ Indagou. Alfonso podia ser um baita filho da puta, mas ele nunca... NUNCA transaria com uma mulher se aquela não fosse a vontade dela.
─ Deus sabe o quanto eu quero, mas... ─ ela virou a cabeça para o lado, tentando afastar os pensamentos e então ele segurou o queixo dela, delicadamente, fazendo ela o olhar.
─ Mas... ─ Instruiu.
─ Eu tenho medo. ─ Disse e os olhos marejaram. Alfonso franziu o cenho por sentir seu coração apertar com aquilo... que diabos estava acontecendo com ele? ─ Vai doer, vai me lembrar... vai me lembrar coisas que eu não quero lembrar. Oh meu Deus, eu não... não suportaria de novo... ─ Concluiu com tanta sinceridade que parecia sufoca-la. Ele não perguntaria o que havia acontecido com ela, sabia que era doloroso demais para ela dizer e não iria insistir.
─ Certo, então você quer? ─ Ela assentiu prontamente. ─ Você confia em mim? ─ Indagou e eles quase riram quando ela arqueou uma sobrancelha para ele, como se dissesse “sério? você é um filho da puta”. Então ele negou com a cabeça e revirando os olhos reformulou a pergunta. ─ No sexo, você confia em mim?
Como não confiar depois daquele orgasmo absurdo e incrivelmente prazeroso que ele fizera ela ter, sem machucar nenhum centímetro do seu corpo? Então ela assentiu. ─ Com certeza confio.
─ Eu posso fazer isso, Maite... ─ ele levou a mão ao rosto dela, acariciando-o apenas com a intenção de deixa-la calma. ─ Eu realmente posso fazer isso e você me permitir tentar. ─ Afirmou. ─ Eu posso? ─ Ela fechou levemente os olhos, mordendo o lábio inferior, enquanto sentia o carinho dele no rosto nela. Então lembrou do quão fora bom o orgasmo que ele lhe proporcionara e abriu os olhos, decidida.
─ Pode. ─ Ela falou segura, mas ele não deixou de notar o tom de medo e receio em sua voz.
Ele sorriu de lado para ela e antes que ela pudesse fazer o mesmo, ele selou os lábios dos dois. Alfonso agora estava diante de uma mulher que claramente havia vivido alguma experiência terrível no sexo, e logo, ele teria que ter muita calma e delicadeza para qualquer coisa que fosse fazer com ela ali. O jeito suave e gentil nunca fez parte da vida de Alfonso, tampouco na hora do sexo, mas ali... ele teria que fazer. O beijo foi calmo, Maite gostou. As mãos dela brincaram entre o rosto e os cabelos dele, depois desceu para os ombros, mas já percebendo a tensão dele, não ultrapassou aquele limite. Ela não parecia ser a única com trauma e quebrada por dentro ali, afinal.
Então ele ficou de joelhos na mesa, as pernas de cada lado do corpo de Maite, só então cessando o beijo e erguendo o corpo para mirá-la. Ela esperou, então viu ele descer da mesa e franziu o cenho erguendo o corpo para mirá-lo. Será que ele havia desistido? Mas logo agora que ela finalmente estava disposta a se entregar a ele? Então viu ele pegar a calça que usava antes e tirar uma camisinha do se bolso de trás. Ela revirou os olhos com aquilo.
─ No bolso da calça? Sério?
Ele riu, dando de ombros. ─ Eu só estava esperando você vir me pedir, querida... ─ Disse debochado como sempre e puxou a cueca para baixo.
Maite quase perdeu o ar com aquilo, olhando boquiaberta para o pau de Alfonso que só então ela pode ver e notar que era maior e mais grosso do que ela realmente esperava. Então a mesma engoliu a seco e viu quando o homem a sua frente começou a se masturbar, para manter o pau duro enquanto ele abria a camisinha. Ele não tinha vergonha nenhuma do seu corpo, era totalmente desinibido na frente dela e verdade seja dita, por que Alfonso Herrera teria vergonha? O homem era perfeito! Alfo, forte, os músculos definidos na medida certa... Santo Deus. Então ela viu ele colocar a camisinha e continuar se masturbando enquanto voltava a posição inicial com ela, sobre o seu corpo.
─ Alfonso, é bem... grande. Eu não acho que... Hum... ─ ela estava corada, o que o fez rir.
─ Oh querida, não se preocupe... eu tenho certeza que vai dar. ─ E piscou, penetrando dois dedos dele na buceta dela sem aviso prévio para aquilo. ─ Segue molhada... que delícia, Maite.
Ele se masturbava e a masturbava ao mesmo tempo. Vendo o corpo dela mais uma vez responder a todo o estímulo que ele dava, não demorou muito para que ele estivesse no ponto para penetrá-la. Então suspirou e deitou o corpo no dela por inteiro, apoiando o peso em uma das mãos sobre a mesa e com a outra, guiando o pau até a intimidade de Maite, que o olhou com os olhos temerosos.
─ Confie em mim. ─ Pediu, os olhos carinhosos. Ela respirou fundo e assentiu para ele. Então, já com as duas mãos sobre a mesa, ele empurrou o pau para dentro de Maite devagar, testando o território e só em cabeça ter entrado, Maite arqueou. ─ Hey... calma. ─ Ele apoiou o peso na região do cotovelo até a mão de um braço e levou a outra mão até o rosto dela, acariciando a pele branquinha, agora vermelha. ─ Eu estou aqui, Maite... não sou a melhor pessoa do mundo, mas eu jamais te machucaria fazendo algo que você não quer. ─ Disse, parando a penetração e ela assentiu.
─ Tudo bem, tudo bem... ─ Disse. ─ Mas devagar, por favor... ─ Ele assentiu, nem precisava pedir aquilo.
Os próximos segundos foram um tanto tensos para os dois, parecia que Alfonso estava tirando a virgindade dela de tão delicado e parecia a primeira vez que Maite fazia sexo na vida. Então, delicadamente, com muito calma, Alfonso foi a penetrando e acariciando o rosto dela, enquanto sussurrava para ela ter calma e relaxar o corpo, pois aquilo facilitaria todo o processo. Alfonso já tinha colocado a metade do pau, quando ela pareceu querer desistir daquilo, as lembranças vieram com tudo na sua mente e ela apertou os ombros dele, pedindo para parar. Prontamente ele o fez, mas não retirou o pênis de dentro dela.
─ Meu Deus, eu sinto como se... eu... Alfonso, eu... ─ A agonia e dor nas palavras dela eram tão reais que ele quase sentiu na pele aquilo.
─ Shh... eu sei. ─ Disse colocando um dedo sobre os lábios dela. ─ Eu sei. Você quer, mas acha que não vai suportar porque as lembranças vêm a sua mente e você tem medo de acontecer de novo. Oh, Maite, eu sei... ─ a mesma dor que ela tinha certeza que estava transmitindo em seus olhos, Maite viu refletida nos olhos dele. ─ Mas eu preciso que você acredite em mim... eu não vou machucar você. Vai doer porque é normal, mas só vai doer no início, eu te garanto que depois vai ficar fodidamente bom. ─ Ela riu de lado e colocou uma mão no rosto dele, acariciando-o e ele se surpreendeu com o carinho. Definitivamente haviam muitas “primeiras vezes” acontecendo ali.
─ Fodidamente bom... isso parece interessante. ─ Disse tranquilamente e esqueceu totalmente a dor que sentiu antes, o pau pulsando ali dentro dela não lhe causava mais dor e sim prazer... vontade de ter mais e mais dele. Ele riu.
─ Eu te garanto que é bem interessante.
─ Então me foda. ─ Resumiu, simples. Confiava nele, que Deus a ajudasse, mas realmente confiava nele.