─ Que diabos aconteceu aqui? ─ Dulce indagou e naquele momento ela e Anahí já estavam em pé na frente de Christopher e Jared. Nate estava sendo paparicado pela avó, enquanto Candice e Paul trocavam olhares desesperados com os quatro, fazendo de tudo para fugir da conversa que Helen e Enrico puxaram com eles.
─ Eu não sei o que aconteceu que está deixando vocês tão indignados, mas sei que quero aquela menina na nossa família para ontem! Espirituosa, atrevida... nossa família precisa de mais ação, por Deus! ─ Christopher disse e os outros riram.
─ É atuação. ─ Anahí concluiu, convicta. ─ Com certeza é atuação...
─ Foi o que eu pensei. ─ Jared concordou. ─ Eles estavam quase se matando a um mês, ninguém muda da água para o vinho tão simples assim para já estarem namorando.
─ Que é atuação é óbvio, gente. Eles têm que se casar para ficarem com a herança de Christian e tudo mais e não vão assumir que é um contrato para os nossos pais ou para a mídia, né. Logo, Ian, Katrina e o casal megera ali não podem nem sonhar nisso também... ou eles serão descobertos.
Dulce quase engasgou com o aviso de que eles teriam que casar. Jared olhou atônito para Christopher esperando ele rir e dizer que era mentira. A expressão de Anahí se fechou em tristeza quando ela ouviu “Christian”, mas teve tempo para ficar boquiaberta com a notícia.
─ Diga que isso é mentira. ─ Anahí se pronunciou.
─ 1 ano, querida. Eles têm que se casar e ficarem casados por 1 ano, no mínimo, e quem desistir nesse 1 ano perde o direito na herança compartilhada dos dois e fica sem nada.
─ E para os dois saírem beneficiados? ─ Jared indagou, ainda desacreditado.
─ Casados por 3 anos.
─ Meu Deus! ─ Dulce falou, aquilo com certeza terminaria, no mínimo, muito mal. ─ Espere, isso... tudo isso pode realmente acontecer? ─ Indagou se referindo ao contrato de casamento e as exigências do testamento de Christian.
─ Nós somos os Herrera. ─ Christopher deu de ombros parecendo óbvio. ─ Podemos fazer o que quisermos.
E, para desespero de muitos, eles realmente podiam.
─ Por que raios pediu para sair de lá assim? ─ Alfonso indagou se afastando rapidamente de Maite depois que eles subiram para o segundo andar da mansão. Ela olhou ao redor e ele fez o mesmo, os dois tendo certeza que não havia ninguém ali.
─ Ah, fala sério, você não viu quem seriam as próximas pessoas que você iria me apresentar? A tal da Helen Herrera e o marido dela que eu não gostei nenhum pouco só de olhar. Depois voltamos para lá e eles até esquecerão de apresentações. ─ Respondeu sincera e ele negou com a cabeça, mas prendia o riso. Em seguida ficou completamente sério ao lembrar de tudo que ela fizera até ali. Então ela viu o olhar dele se transformar do normal para o furioso e do furioso para o cheio de fogo, olhando-a de cima a baixo. A morena engoliu a seco dando um curto passo para trás.
─ Oh, querida, agora que estamos sozinhos... lembrei no quão estou irritado com você.
─ Conte-me mais sobre isso... eu sou quase estrangulada e você está irritado comigo? Posso apostar que sim... ─ Disse chegando cada vez mais para trás, enquanto ele se aproximava cada vez mais.
─ Atrevida como sempre... eu até gosto, quando não é comigo. ─ Afirmou e não deixou de notar que ao invés dela andar em uma linha reta para trás ela andava em uma diagonal que com mais alguns passos e ela daria na escada, caindo dali abaixo.
Aquilo não o impediu de continuar andando na direção dela e ele viu quando ela arregalou os olhos, o salto buscando o piso sem sucesso pois pisava no vácuo entre um degrau e outro, até que ele a segurou. Puxou-a pelo braço e em seguida lhe agarrou pela cintura, os corpos se chocando como se fosse em câmera lenta. Ela ofegava, ele lhe deu um sorriso ameaçador, de fúria.
─ Seu Deus sabe que eu pensei no quão seria tentador deixar você cair e ter uma desculpa absurda para ir embora daqui com você machucada ainda por cima. Meu dia estaria ganho.
─ Por que não o fez então? ─ Indagou furiosa, como ele podia ser tão idiota?
─ Oh, petit... pensei em uma forma melhor de te machucar.
A garganta de Maite secou naquele exato momento e ela engoliu a seco, temerosa.
─ Qual seria? ─ Apesar do medo, o nariz se mantinha empinado e ela pensou que ia desmaiar ali quando suas pernas ficaram bambas com o que ele fez questão de dizer bem no ouvido dela.
─ Te fodendo com força no primeiro cômodo que entrarmos nesse andar, querida.
Deus sabia que ela queria empurrá-lo, xingá-lo, dar um tapa na cara dele e lhe mandar ir para o inferno naquele e em todos os momentos em que eles estavam juntos. Mas assim que Maite ouviu aquelas palavras pode sentir um calor surreal no meio de suas pernas, assim como sua pele arrepiada e o coração acelerado, o corpo todo gritando para se render a ele. Porém ela tinha que ser forte, tinha que reagir... que porra era aquela de se render mais uma vez aquele cretino? Isso não aconteceria, não naquela vez. E quando ela abriu a boca para negar...
─ Tá esperando o que, filho da puta?
Foi maior que ela.
Ah, Maite...
Ele só estava esperando aquilo para começar.
Por hoje é só pra ficarem com gostinho de quero mais para o próximo hot SIM! Desculpa! kkkkk