De fato, eles entraram no primeiro cômodo que Alfonso encontrou – que por sinal era uma biblioteca – e o mesmo tratou de trancar logo a porta, virando-se já em busca dos lábios de Maite que já esperavam por ele. Poncho levou as mãos até o vestido da mesma, suspendendo-o e ela, entendendo, pulou em seu colo, sedenta. As pernas em torno da cintura do mesmo que andava pela biblioteca beijando-a desesperadamente. Por sorte, havia decorado o caminho da porta até a primeira poltrona grande que ficava ali e foi diretamente até ela, sentando na mesma com Maite em seu colo. Afastando os lábios dos dois, ele desceu a boca pelo colo dela, subindo e descendo a mão pela cintura da morena, já ciente de que ela adorava aquele toque firme e sutil ao mesmo tempo.
─ Que puta biblioteca do caralho...
Alfonso quase riu, não era possível...
─ Uma bela hora para olhar a biblioteca. ─ Comentou puxando o vestido da mesma para cima sem nenhuma delicadeza e Maite tinha sorte do pano ser resistente ou teria rasgado com certeza. ─ Puta merda... conjunto de renda? Você sabia que eu ia te comer hoje né gostosa? ─ Ela riu deliciada quando ele puxou o sutiã dela para o lado, mesmo sem arrancá-lo e o tomou com a boca, ela gemendo de dor e prazer com o ato.
─ Devagar... não amamentei Nate hoje. ─ Disse e ele assentiu sem deixar de abocanhar os mesmos, porém sem chupá-los e apertá-los com a mesma rapidez e brutalidade de antes. ─ É realmente uma biblioteca genial... ─ Continuava fechando os olhos e jogando a cabeça para trás, em um gemido um tanto alto.
─ Aqui não pode gritar, querida, contenha-se. ─ Falou. ─ Tem fetiche por bibliotecas? ─ Indagou debochado e ela riu.
─ Ser comida nela deve ser legal. ─ Eles se olharam e ela piscou dizendo, rindo debochada.
─ Seu desejo é uma ordem. ─ Piscou de volta e puxou o cinto da calça, tirando-o em dois tempos. Logo ela empurrou as mãos dele e terminou o trabalho levantando o corpo e deixando que ele puxasse a calça para baixo. A cueca foi junto, ele já estava duro. Tinham que ser rápidos... qualquer pessoa poderia subir ali a qualquer hora. No entanto, quanto ele foi puxar a calcinha dela, ela o parou, negando com a cabeça. ─ Que... que diabos...? ─ Indagou realmente exasperado e ela riu do desespero. Apenas negou com a cabeça e segurou o pau dele com uma das mãos começando a masturba-lo e ele gemeu.
─ Sabe... eu odeio homens. ─ Começou dizendo e ele franziu o cenho, gemendo quando ela batia a punheta especificamente na cabeça do pau, levando-o a loucura. Seu aperto era firme, variava em movimentos lentos e rápidos. ─ Eu fodidamente odeio homens e mais ainda você... você tá na lista dos que eu mais odeio na verdade e AH! ─ Gemeu quando ele apertou os seios dela. Não foi com força, mas ela estava sensível e não estava esperando. ─ Pelo amor de Deus estávamos no matando há poucas horas atrás... ─ Ela não parava de masturba-lo; os olhos fechados tentando raciocinar enquanto ele olhava fixamente para o seu rosto. Então ele colocou a mão na intimidade dela por cima da calcinha mesmo, necessitando senti-la de alguma forma e ficou satisfeito quando sentiu a calcinha já molhada. ─ E agora eu tô sentada no seu co-colo... ─ Gemeu novamente quando os dedos dele começaram a masturba-la, sem dó.
─ Prestes a ser fodida por mim, pois é... a vida é mesmo imprevisível. Posso finalmente começar a fode-la agora? ─ Indagou impaciente.
─ Alfonso, eu odeio você. ─ Ela abriu os olhos naquele momento, dizendo com tanta verdade que ele assentiu sério. Os dois chegaram a parar os movimentos.
─ Eu sei. ─ Afirmou assentindo. ─ E você está com medo de deixar de odiar porque estamos transando, não é? ─ Ela mordeu os lábios intrigada por ele saber exatamente o que era. ─ Além disso pensa que eu acho que transando comigo você está aceitando tudo que eu faço ou acha que eu penso que está deixando de me odiar. ─ Ele falou e ela assentiu prontamente. ─ Maite se estivéssemos no inferno agora o demônio com certeza seria eu. ─ Ele riu. ─ Você só se apaixonaria por mim se fosse doente mental e eu só me apaixonaria por você se estivesse realmente louco. ─ Ela fez uma careta, mas assentiu concordando. ─ Sexo é só sexo. É fodidamente bom, nos faz gozar e nunca vai passar disso. Eu não vou deixar de tornar sua vida um inferno e você não vai deixar de tornar a minha vida insuportável, impossível.
─ Nesse caso... ─ Ele esperou ansiosamente. A desgraçada falara numa entonação tão sexy que o pau dele, que havia se frustrado, por assim dizer, ficou duro na hora. Alfonso teve a certeza de que se eles estivessem no inferno ambos dividiriam o trono de “demônios” quando ela virou a cabeça para o lado de modo quase infantil, erguendo uma sobrancelha para ele e mordendo os lábios ameaçadoramente sensual. ─ Pode terminar o seu trabalho agora.
Louco de prazer ele não pensou duas vezes em puxar a calcinha dele com as duas mãos e usou tanta força que a mesma partiu ao meio. Maite, riu, deliciada e sem ligar para absolutamente nada... o homem que fazia da sua vida um inferno também fazia ela se sentir viva novamente, ele fazia o sangue dela pulsar com fúria nas veias, a vida era intensa desde que aquele maldito demônio entrara na vida dela. Então ele a penetrou com um dedo para chegar se ela estava molhada e certamente estava... então pegou-a pela cintura, levantando o corpo dela, enquanto ela pegou o pau dele e posicionou na entrada certa da sua vagina. Eles se olharam no mesmo momento. O pavor passou pelos olhos dela quando as intimidades se encostaram e ele subiu uma mão da cintura até o rosto dela, acariciando toda a extensão do seu corpo no caminho.
─ Vamos juntos? ─ Indagou, a mão que subira, acariciando os lábios dela, contornando os mesmos com os dedos. Ela respirou fundo e assentiu. Foi a própria que empurrou, devagar, o corpo para baixo. Gemeu quando a cabeça entrou e ela sentiu a intimidade arder. ─ Devagar, ou vai machucar você. ─ Ele disse e ela riu, para confusão do mesmo.
─ Antes de entrarmos aqui você me prometeu que me machucaria me fodendo, Herrera. ─ O tom provocador que ela usou para dizer o sobrenome dele foi tão sexy que o mesmo a apertou com força pela cintura e puxou seu cabelo para o lado, apertando-os com fúria também, controlando a vontade de penetrá-la de uma só vez.
─ Não me provoque, Maite... Eu facilmente cometo loucuras. ─ Ameaçou e ela riu, descendo ainda mais o corpo e sentindo o pau dele pulsar dentro dela. A sensação era deliciosa, mas ainda a incomodava...
─ Eu gosto de loucuras...
─ Meu sobrenome.
─ Hãn? ─ Indagou confusa, deixando com que ele entrasse devagar nela.
─ Repita meu sobrenome. ─ Pediu, quase implorava. O prazer para ele já estava sendo alcançado ao sentir a buceta apertada dele lhe receber quentinha, molhada.
─ Oh... ─ ela riu de lado e se inclinou para frente. Os peitos na boca dele, a boca dela em seu ouvido e então sussurrou em um sotaque perfeito. ─ Herrera...
Ninguém saberia dizer como, mas as mãos de Alfonso que estavam posicionadas no cabelo e a outra na cintura de Maite vagaram até as costas da mesma e ele lhe arrancou o sutiã em três segundos, jogando-o longe no exato momento que ele passou pelos braços da mesma. Então puxou-a com agressividade para frente; uma mão em sua nuca e a outra contornando o corpo dela, trazendo-a para si até que os corpos se unissem. O beijo foi furioso; quase machucava de tão impetuoso. Foi o ápice para Maite que precisava senti-lo ao máximo que poderia, sentando de uma só vez nele e sufocando um grito no beijo dele, que por sinal não se movia para que ela não sentisse dor, deixando tudo a mercê da mesma – mesmo que aquilo lhe custasse. O jeito que ela ficara tensa sobre ele lhe indicava que ela estava sentindo dor e ele decidiu distrai-la bem, sem cessar o beijo e levando o dedo até o lugar certinho do clitóris da mesma e masturbando-a do jeitinho que ela achava perfeito: forte e rapidamente. O beijo continuou, era delicioso, as línguas ao invés de bailar em um ritmo gostoso, brigavam com intensidade fazendo jus a relação dos donos delas.
Então ela esqueceu a dor e começou a cavalgar no mesmo. Foi o fim dele. Maite subia e descia nele e além do prazer em penetrá-la, ele se deliciava com os seios dela roçando em seu peitoral. Cessou o beijo para olhá-la frente a frente e para ele tinha a verdadeira visão do paraíso ao ver aquela mulher fodidamente bonita com uma cara de tesão, os olhos fechados, mordendo tanto o lábio inferior que ele estava da cor do sangue, sentando para ele; sentando nele.
─ Desgraçada... ─ Murmurou inebriado com a mesma.
Apertada, insuportavelmente bonita, um verdadeiro anjo que naquele momento tinha atitudes de uma demônia levando-o propositalmente a loucura.
─ Tem noção do quão você é fodidamente bonita, Maite?
Não teve como controlar. Ele analisava os traços dela, a mesma até então com os olhos fechados. Ao ouvir aquilo ela abriu e ele gemeu atordoado quando ela lhe sorriu descaradamente e piscou.
─ Ah, chega... ─ Esbravejou com a voz rouca e ela nem viu onde, mas ele apertou em algum lugar na poltrona que a mesma desceu, devagar, transformando-se em uma espécie de sofá plano. Ele aproveitou para virá-la, nada delicadamente, mas sem sair dela, ficando por cima da mesma.
Queria ter o controle da situação... ela controlando, o levaria a loucura. Maite deixou... igualmente inebriada por ele e extremamente excitada com o olhar de fúria e desejo que ele lhe passava. Ela não conseguiu nem falar depois daquilo: Alfonso cumpriu sua promessa. A fodia com tanta força que era dolorosamente delicioso. Em alguns momentos, Maite tinha que colocar a mão na boca para sufocar os gritos que ela sentia vontade soltar. Ele metia fundo, forte, o corpo dela tremia, convulsionando de prazer. A respiração dele estava ofegante e ele grunhia tentando controlar os gritos e gemidos que também queria soltar. Eles não conseguiam pronunciar nada que houvesse sentido, mas tudo que tentavam falar eram xingamentos. Algo como filho(a) da puta, puta que pariu, desgraçado, fodidamente... e esses eram Maite e Alfonso juntos.
O primeiro gozo de Maite veio com força; Alfonso não conseguiu controlar o gemido alto que soltou ao sentir os espasmos dela bem na cabeça do seu pau. Ela se sentiu fraca, as pernas mole, uma delas escorregou de cima de Alfonso pelo suor que ele tinha no corpo e por ela não ter conseguido segurar de tanto prazer que sentiu, ele prontamente tratou de agarrar a mesma, trazendo-a para cima e apertando com força. Maite teve certeza que a perna ficaria roxa e, verdade seja dita, não estava nem aí para aquilo. Ela arregalou os olhos no momento que ele gemeu alto, com medo de alguém ter ouvido e o beijou.
Ele retribuiu, o beijo foi útil até para sufocar os gemidos que eles davam. Alfonso estava segurando o máximo que podia seu orgasmo, Maite que já havia gozado percebeu que gozar nunca era demais... e as forças e vontade daquilo não acabar só se multiplicava. Eles abriram os olhos, em sincronia, sem cessar o beijo, e ambos entenderam os olhares. Ele diminuiu a velocidade dos movimentos sem deixar de meter com força, ela agarrou-se nos ombros dele. Penetrou-a uma, duas, três vezes lentamente... e assentiu de maneira tão imperceptível que só ela que estava com os lábios nos dele, as línguas sem parar de se encontrar, percebeu. Estava lhe avisando o que viria a seguir.
Maite gritou.
Alfonso soube que mesmo ela lutando contra o grito viria.
Então quando aumentou a força, o ritmo e a rapidez dos movimentos tirou os lábios dos delas apenas para cobrir o mesmo com a mão, sufocando ao máximo o grito alto que ela deu quando ele gozou e ela pode sentir o líquido a invadir por inteiro, quente, delicioso de sentir. Logo em seguida veio o dela, extasiada por aquela sensação que nunca havia tido a chance de perceber o quanto era gostosa. O corpo dela, exausto, caiu sobre a poltrona e ele saiu, devagar, de dentro da mesma. Passando um braço por baixo da sua cintura e lhe colocando mais para o lado, enquanto deitava ali e a soltava; quase que metade do corpo dela ficando em cima do mesmo já que a poltrona não era tão espaçosa para as laterais.
─ Puta merda... ─ Maite gemeu sentindo-se mole.
Alfonso riu.
─ Vai doer pelo resto do dia. ─ Afirmou.
─ Eu imaginei que iria. ─ Ela suspirou e em um ato daqueles que não se controla de tão espontâneo que é, levou a mão até o abdômen dele, porém antes dos dedos encontrarem o local ele pegou sua mão, o corpo já tenso. ─ Oh, eu... eu esqueci. ─ E não era mentira. Ela realmente havia esquecido que ele não a deixava tocar no mesmo. Porém no exato momento que ela disse isso, ela se tocou no que aquele ato significava e ergueu rapidamente o corpo, sentando-se na poltrona e praguejando quando fez aquilo, pela dor que sentia. Ele franziu o cenho e a viu ficar de pé, ainda rapidamente e não parar de gemer de dor no processo.
Engolindo a dor, ela pegou seu sutiã e o vestiu, em seguida pegou o vestido e fez o mesmo, tudo rapidamente, como se estivesse ansiosa para sair de perto dele... Lembrou da calcinha e bufou, virando-se para ele que a olhava confuso, já se levantando e subindo a cueca e a calça.
─ A maquiagem do seu olho roxo está saindo e eu preciso de uma calcinha. Vamos no carro. ─ Maite disse com a voz cortante de tão fria. Alfonso franziu o cenho.
─ Você tem uma calcinha no carro?
─ Eu convivo com Alfonso Herrera. ─ Respondeu em menos de um segundo olhando-o com uma sobrancelha erguida. ─ Com certeza iriamos transar em algum momento depois daquela briga de hoje e se isso acontecesse você me deixaria sem calcinha. ─ Ele prendeu o riso, mas não deixou de perceber o tom gélido que ela usava na direção dele. ─ Vamos de uma vez. ─ Falou alguns minutos depois, antes de soltar os cabelos e deixar eles soltos mesmo, já que não estava com paciência para prendê-lo bonitinho novamente.
Ela abriu a porta e saiu, ele a seguiu. Ela desceu a escada disparada na frente dele, os saltos que não havia tirado em momento nenhum do sexo martelando com força o chão, ele logo atrás.
Quer que fosse aquela raiva e inquietação de Maite, ele descobriria os motivos. Daquilo o mesmo tinha certeza.