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Além disso, vim divulgar umas fics Herroni pra vocês darem uma olhadinha!!! São TOPPERS!
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─ Eu o que? ─ Ele perguntou de novo, quase rindo. Havia entendido da primeira vez, mas só para constrange-la mais fez ela dizer de novo.
─ Você é... assassino... também?
─ Hum... conte-me mais sobre esse “também” e venha até aqui. Está muito longe. ─ Fez questão de usar um tom provocativo, ameaçador. Ela, sem querer se deixar levar pelo jogo dele, apenas se afastou da porta e foi até ele, sentando-se na cama. Só no caminho até lá percebeu que nunca havia entrado naquele quarto e ele era mórbido demais... todo em cores pretas e vermelho vinho.
─ Seu pai me levou a...
─ Elias. ─ Corrigiu prontamente, sério.
─ Elias, ok. Ele me levou até a sala dele a pedido de Christian na carta que ele escreveu... ─ Começou a falar e Alfonso assentiu, esperando ela continuar. ─ A carta era terrível, era... eu não sei como na hora consegui manter a calma lendo, mas Christian dizia, diretamente pra mim, que o homem a minha frente era um assassino... E ele me confirmou. Ele disse que te mataria e que me mataria, assim... tranquilamente; como quem diz “bom dia” para outra pessoa de tão natural. E eu comecei a pensar... Aquela mulher me olhava hoje com um olhar de assassina, você chegou aqui naquele dia com as mãos e a camisa repleta de sangue, eu... Alfonso, isso é tão confuso! Eu juro que vou enlouquecer se pensar mais sobre isso.
─ Está com medo de ter entrado numa família de assassinos? ─ Ele riu debochado, analisando cada reação dela. Parecia realmente assustada contando a ele tudo o que havia acontecido, mas quando ele a provocava, como sempre, ela empinava aquele nariz para o mesmo.
─ Eu não... Eu só... Arg! Só me responde, tá legal?
─ Bom... ─ Ele suspirou, tranquilo. ─ Elias é sim assassino. Katrina também. ─ Maite estremeceu com a última. Não foi nem tanto por ela, mas ao lembrar que Serena esteve tão perto dela... céus, não queria nem pensar. ─ Christopher talvez seja também... não tenho muita certeza se ele é assassino ou é como eu... ─ Ele viu a ansiedade nos olhos dela para que ele dissesse o que ele era. ─ Prestador de contas, em suma. ─ Ele deu de ombros. Ela pareceu pensar com o cenho franzido.
─ Você mata quem te deve? ─ Indagou tentando entender e o viu negar.
─ Não exatamente. Eu e Christopher costumávamos prestar contas em nome do mundo ao nosso redor mesmo. ─ Contou e ela ergueu uma sobrancelha.
─ Conte-me mais sobre isso. ─ Disse parafraseando Alfonso e ele riu, tendo a certeza de que ela sequer notara que estava pegando aquele hábito dele.
─ Nós matamos quem mata inocentes, quem rouba os pobres e quem abusa de mulheres, crianças, você sabe... esses filhos da puta no geral. ─ Deu de ombros falando tranquilamente. O corpo de Maite se arrepiou e ele a viu estremecer, enquanto negava com a cabeça tentando espantar qualquer que fosse o pensamento que lhe assombrou.
─ Isso é bom... ─ ela falou e até a mesma ficou em dúvida se era uma afirmação ou uma pergunta. ─ Você é tipo Robin Hood? ─ indagou e ele riu gostosamente.
─ Christopher tá mais para Robin Hood. Christian também era mais pra Robin Hood. Digamos que eu sou um pouquinho mais vilão que isso. ─ Ele piscou e ela riu revirando os olhos. Era estranho, mas ali não sentia medo dele. Em seguida ela parou de rir e o mirou sério, como se só tivesse entendido o que ele falou naquele momento.
─ Christian? Ele era também? ─ indagou alarmada.
─ Oh, sim. Paul também, mas os dois pararam. Christopher parou por um tempo, não sei se volta... nem quando volta. ─ Contou.
─ Uau. ─ Ela disse e ficou quieta alguns instantes, o pensamento longe. Ele esperou, sentia que vinha mais perguntas ali. ─ Alfonso.
─ Pergunte. ─ disse bufando.
─ Vocês não fazem parte... digo... de uma... uma máfia não, né?
Ela indagou e Alfonso responderia prontamente se ela não estivesse olhando para ele naquele momento pela primeira vez na noite com tanto pavor. Os dois se olharam fixamente por alguns segundos. Ele suspirou.
─ Não.
─ Ah... nossa, ainda bem. Ainda bem... ─ ele engoliu a seco sem tirar os olhos dela quando a mesma falou aquilo claramente aliviada, a expressão de pânico se dissipando em seu rosto e ele lhe ergueu uma sobrancelha.
─ Por que isso? Digo, se fossemos, o que mudaria? ─ indagou e viu que seja lá o que fosse que tivesse passando na cabeça de Maite, era algo que a deixava realmente com medo e irritada.
─ Eu não seria capaz de perdoar Christian... ou de aturar você. ─ ela forçou o riso, mas estava realmente abalada só em pensar naquilo. ─ Eu odeio mafiosos. Mais do que odeio você, até. ─ Contou rindo e fazendo uma caretinha, que ele realmente riria se aquelas palavras não ficassem rodando em loop na sua cabeça.
─ Nos casaremos daqui a um mês, no máximo. ─ Ele mudou de assunto depois de um tempo com os dois em silêncio. Ela ficou totalmente séria com aquilo, às vezes realmente esquecia o motivo de estar ali.
─ Ok. ─ Disse apenas. Já que tinha que o fazer, quanto antes fosse... melhor. Assim o ano passaria mais rápido e ela estaria livre para ir embora. Sabe-se lá Deus para onde. Não demorou muito até que ela saísse dali, depois de recusar mais umas duas propostas dele de fazer sexo.
X-x-X
Tudo ocorreu calmo demais naquele dia e dois dias depois daquele, porém, já estamos nos familiarizando com a ideia de que com certeza depois de uma certa calmaria... sim, virá a tempestade.
─ Eu vou perguntar mais uma vez. ─ Alfonso falou em um tom ameaçadoramente perigoso e a fileira de empregadas engoliu a seco. ─ Onde. Está. O. Colar?
Havia algo que todas as empregadas que trabalhavam ali dentro sabiam: havia um colar que ficava no quarto de Alfonso. Esse colar tinha o formato de uma gota e era de ouro branco com diamantes e esmeralda. A dona do mesmo era Belinda e era a única lembrança que ele deixara dela naquela casa... ninguém poderia mexer nele, nem tocar, mal olhar para ele. E agora... ele havia sumido.
─ Senhor, se me permite...
─ Você vai dizer onde está o colar? Porque se não for dizer isso, eu sequer quero ouvir a voz de vocês. ─ Ele esbravejou.
─ Senhor, desculpa, mas... trabalhamos para o senhor há anos. Anos... a pessoa mais jovem sou eu e eu te juro que não foi eu quem peguei, pode investigar todas as minhas coisas, a minha casa, tudo... já estou aqui há cinco anos e isso nunca aconteceu, imagine com elas que são ainda mais antigas. ─ Alguém disse e verdade seja dita, ele sequer sabia o nome daquela mulher, mas o que ela falara tinha total sentido.
Porém se não foram elas que pegaram, com certeza não foi Serena, nem ele... só restava uma pessoa. E a fúria lhe tomou o corpo, a razão fugiu da sua mente e ele dispensou as empregadas. Então subiu rapidamente os degraus e foi até o quarto de Maite. Chegando lá ele abriu a porta com tanta força que o barulho da mesma batendo na parede assustou até quem estava lá embaixo. Maite que não estava se sentindo bem naquela manhã sentou-se na cama assustada, coçou os olhos e viu um Alfonso possuído de ódio atravessar o quarto, puxando as cortinas que lhe protegiam de toda a luz de Nova Iorque já que as paredes eram de vidro e Maite gemeu, a vista doendo.
─ Alfonso, que diabos...?!
Ela nem pode concluir a fala, pois ele simplesmente puxou todos os lençóis da cama no chão, depois puxou-a pelo braço quase que a jogando no chão para que ela saísse da frente e jogou todos os travesseiros quase que em cima dela.
─ Alfonso... Alfonso... ALFONSO, PARE!
Atordoada ela tentava contê-lo só com as palavras. Sua vista estava embaçada, não se atreveria a se aproximar daquele jeito. Ele sequer deu ouvido a mesma, foi até as cômodas da cama e abriu tudo, jogando as coisas no chão. Maite tinha os olhos arregalados. O barulho fez Maria e Roberta subirem, sem se conter de curiosidade e enquanto Maria parecia tão apavorada quando Maite, Roberta tinha uma expressão Serena.
─ Maria? O que houve? ─ Maite indagou angustiada mirando a senhora que negou com a cabeça, abaixando-a em seguida. Tinha vergonha de dizer o que ele estava procurando ali. Então Alfonso entrou no closet de Maite. Ela foi a única que teve coragem para segui-lo. ─ Alfonso, que raios você está procurando? Por favor, se acalme. ─ Pediu, a cabeça explodindo de dor.
Então ela viu ele sair derrubando tudo que tinha pela frente... inclusive perfumes, maquiagens, hidratantes... Estava realmente furioso e alarmada ela foi até ele.
─ PARA SEU IMBECIL! VOCÊ VAI TERMINAR SE CORTANDO, ALFONSO! ESTAMOS DESCALÇOS NA PORCARIA DESSE VIDRO!
Ela deu a volta no lugar que ele havia quebrado o vidro e tocou no braço dele, tentando pará-lo, mas foi quando aconteceu... Anahí havia arrumado aquele closet com tremendo amor, organização e carinho. E ela havia dito a Maite onde ficam as joias... na primeira gaveta, organizados por tamanho ou alguma coisa assim. O problema foi todo que ela teve coragem de segurá-lo bem na hora que ele foi abrir a gaveta das joias... e quando Alfonso a puxou a primeira coisa que ele viu brilhar ali foi o colar de gota da sua falecida noiva. Ele interpretou tudo errado e digamos que as coisas já não estavam muito a favor dela... Quando ele olhou para Maite usou um olhar de tanto ódio, ele sentia tanta raiva que estava cego.
─ Alfonso? O que houve? ─ O pior de tudo era que ela perguntava inocente, nunca sequer havia aberto aquela gaveta de joias para saber se aquele colar que ele olhara com fúria ela dela ou não.
─ COMO PODE SER TÃO SÍNICA? JÁ CHEGA, MAITE! EU JÁ PERDI TODA MINHA PACIÊNCIA COM VOCÊ!
A merda estava feita. A tempestade viera com tudo, restava saber as consequências que aquilo ia acarretar. Maite não entendeu os motivos que o levou a fazer o que ele fez em seguida, e não teve forças nenhuma para protestar quando ele fez. A cabeça da mesma rodou, os gritos dele tomaram conta da sua mente até o ponto em que ela não conseguia ouvir mais nada, o mundo ao seu redor parecia ter ficado em câmera lenta e por alguns momentos, ela pensou que ia desmaiar.
O inferno estava começando.
E por falar nisso... Houve uma pessoa que prometeu que ele começaria.