MENINAS, kkkkkkkkkkkkk, me divirto muito com vocês, sério! Melhores pessoas do mundo! Muito obrigada por todos os comentários e entendam eu não estar vindo postar... faculdade e trabalho durante a semana e TODO fim de semana eu e meus amigos da escola estamos fazendo algo juntos, cada fim de semana estou em uma casa diferente por isso não dá pra vim postar... prometo que quando os encontros forem aqui em casa encho vocês de posts, kkkkk! Enfim... vou postar dois capítulos hojeee!!! E tentar escrever um monte antes de dormir, prometo! Beijos
Alfonso era três vezes maior que Maite e infinitas vezes mais forte que ela. Quando ele a pegou pelos dois braços e a jogou na parede não imaginou que a pancada seria tão forte a ponto dela quase desmaiar ali; mas ele só estava começando... Alfonso já era revoltado por natureza, quando lhe tocavam na ferida então. E absurdamente tudo estava contra Maite: dias atrás ela estava no quarto dele; a joia de Belinda estava na gaveta do closet dela; quando ele foi abrir a gaveta ela segurou o seu braço e por último, mas não menos importante: ela já fora uma mendiga, portanto as impressões dele a respeito dela já estavam formadas.
Ele devia ter medido a força, devia ter prestado atenção no local, mas não prestou. Estava literalmente cego de raiva. A levantou do chão e virou-a no ar, sacudindo-a com força enquanto berrava com a mesma algo sobre ele ter tido razão o tempo todo; sobre ela ser alguém da pior espécie; algo sobre Katrina estar certa e sobre ele fazer a vida dela um inferno.
─ Alfonso, por-por favor... pare. ─ Ela suplicou em um sussurro, fraca.
─ CALE A BOCA, IMUNDA! ─ E a empurrou.
O problema todo foi aí.
Voltemos alguns minutos atrás... Alfonso jogou os perfumes no chão. Perfumes de vidro, que obviamente quebrados, portanto os cacos estavam espalhados ali. E foi onde Maite caiu. O grito que ela deu, fez Maria correr até o closet, exausta de ter medo de intervir.
─ Minha nossa senhora! ─ Maria gritou colocando as mãos na boca e arregalando os olhos. Porém foi o grito da mais profunda dor de Maite que acordou Alfonso para o mundo real.
As costas, braços e pior... a cabeça de Maite foram os locais que mais sofreram com aquilo. Os vidros cravaram ali e as lágrimas caíram dos seus olhos no mesmo momento. Ao ver as pontinhas de sangue começarem a surgir sob ela, Alfonso lembrou de Belinda... os vidros cravados em toda a extensão da sua pele... então flashes de Maite passou em sua mente, flashes bons... e em seguida o colar. Então o abraço que Maite lhe deu, ela cavalgando sobre ele, e acariciando seu rosto no primeiro sexo deles. Ele recuou. O que havia feito?
─ Ma-maria... Po-po-por favor... ─ Ela tentou levantar, mas o ato de apoiar qualquer parte do corpo no chão para tomar impulso a maltratou de tal forma que ela gritou de novo.
Maria correu até ela, mas que raios poderia fazer? Ela só gritou para Roberta que via a cena assustada ligasse para alguma ambulância e Alfonso não conseguia pronunciar nenhuma palavra. Por sorte, o andar dele era os últimos e logo embaixo moravam Paul e Candice que felizmente estavam em casa e ouviram a confusão, subindo alarmados para o andar do irmão para ver. Paul encontrou Roberta na escada, a mesma descia pálida, apavorada.
─ Que diabos...?
─ Alfonso... A Maite ela... Ela tá ferida... Eu... Oh meu Deus!
Bastou. Paul correu foi rapidamente procurar onde havia o caos e o encontrou no quarto que Maite ficava, entrando e indo rapidamente até o closet, onde viu a cena. Maite deitada no chão gemendo de dor e chorando, estava pálida, havia sangue... ela estava sobre cacos de vidros.
─ O que você fez? ─ Indagou em pura fúria e correu até Maite. ─ CANDICE, MANDE A SAMU DOS HERRERA VIR IMEDIATAMENTE! ─ Gritou sabendo que a mulher já estava se aproximando.
─ O que aconte-... OH MEU DEUS!
─ AGORA, CANDICE! LIGUE! ─ Gritou, desesperado. ─ Eu não acredito... Eu não acredito nisso, Alfonso.
─ Pa-Paul... ─ Maite chamou segurando a mão dele, tinha um vidro na palma da mão dela, que ele praguejou em ver, mas a segurou com delicadeza. ─ Ar-arde... perfu-fume.
─ Puta que pariu.
─ ELES ESTÃO SUBINDO, PAUL. MAI... Oh meu Deus, Mai! ─ Quando Candice se abaixou ao lado dela, já chorava.
─ Ela está, além do vidro, sobre perfume. ─ Ele grunhiu e mirou Alfonso com ódio. ─ VOCÊ TEM NOÇÃO DE QUANTA DOR E ARDÊNCIA ELA ESTÁ SENTINDO AGORA, ALFONSO? ELIAS TEM RAZÃO. VOCÊ É UM MONSTRO!
É... nada estava indo bem por ali.
X-x-X
Ao chegar no HHMS, Paul encaminhou Maite para uma tomografia computadorizada para ter certeza que não havia nenhum vidro grande que havia afetado seus ossos, nervo ou vasos sanguíneos. Feliz e milagrosamente nenhum havia afetado e o procedimento não deixaria de ser doloroso, mas seria mais rápido. A notícia se espalhou entre os irmãos que trataram de ocultar para Ruth e Elias o que havia acontecido, mas é claro que a bomba cairia para Alfonso. Candice foi quem começou. Assim que viu os médicos e Paul colocarem Maite de bruços em uma maca e a levarem dali, ela caminhou até o mesmo e lhe deu um soco no queixo. Resultado: Deslocara o pulso, mas não deixou de o atingir, então seu objetivo foi alcançado.
Alfonso não foi ao hospital. Ainda estava em estado de choque e sinceramente, o que ele faria lá? Todos iriam apedrejá-lo e com a mais pura razão... no fim das contas, ele ordenou que as empregadas limpassem toda a bagunça que ele mesmo fez e em seguida levou o colar de Belinda ao lugar de origem. Sentia raiva de Maite ainda, mas não era para as coisas terem tomado aquelas proporções... ele não queria feri-la daquele jeito, realmente não queria. Mas o fizera. E agora já estava feito, não tinha como voltar atrás.
─ Onde ele está? Eu juro por Deus, Candice, eu vou matar aquele homem! Eu vou acabar com a raça que ele acha que tem! Filho da puta, desgraçado... Onde está Maite? ─ O furacão Anahí chegou ali, possessa. Nate naquele momento estava com uma das médicas dali que Anahí conhecia e confiava. Então ela parou e mirou Candice, em seguida olhou para a sua mão. ─ ELE TE MACHUCOU TAMBÉM?
─ ANAHÍ, não, calma! Calma! ─ Candice falou vendo que as pessoas olharam para elas com os gritos. Sabiam bem quem eram. ─ Eu dei um soco na cara dele.
─ Oh! ─ A expressão de Anahí foi de real surpresa. Então ela riu. ─ Minha garota! ─ Piscou para ela. ─ Onde ela está, Candy?
─ Estão retirando os vidros, Annie. Só saberemos noticias depois, mas não atingiu nenhuma parte crucial do seu corpo. Por sorte... mas Paul falou sobre ter um cuidado a mais porque os vidros eram de perfume, então...
─ Oh meu Deus... pare, não fale. Isso realmente doeu.
─ Absurdamente.
─ Ele passou dos limites, Candice. Precisamos dar um gelo no Alfonso, ele precisa sentir. Isso foi um absurdo! E qual diabo foi o motivo?
─ As empregadas falaram de um colar. O colar de Belinda sumiu, apareceu no closet dela... ele quem encontrou, perdeu a cabeça e fez o que fez.
Anahí franziu o cenho. Sabia qual colar era, sabia da importância dele para Alfonso, sabia que ele já tinha uma má impressão de Maite por ela ter vindo da rua, mas sabia também pelo pouco tempo que conhecia Maite que ela jamais roubaria aquele colar. Jamais. E iria atrás da verdade daquela história muito, muito mal contada.
X-x-X
Alfonso estava na sala. Ele olhava de lá de cima do arranha-céu para a cidade de Nova Iorque através do vídeo que enfeitava a sala bonita dali. Toda vez que Alfonso sentia algum tipo de ressentimento que não queria sentir, ficava ali... apenas olhando tudo que basicamente se resumia a ele, quase tudo que olhava tinha seu sobrenome. Ele tinha um império, tinha um absurdo de dinheiro, tinha uma família grande... e não era feliz. Nenhum pouco sequer feliz. Foi pensando em Maite e na forma com que ela chegara e tornara sua vida mais interessante que ele ouviu o elevador apitar e em seguida passos duros e firmes de alguém chegando ali. Quando virou-se para trás só deu tempo de receber um murro muito bem dado de ninguém mais, ninguém menos que Jared Padalecki.
Aqui podemos ver que não é só Anahí que é um furação.