Oiee!! Ainda não voltei com as postagens frequentes, meninas! Mas vim liberar esse capítulo, porque tô conseguindo escrever mais ultimamente... espero que gostem, MUITO obrigada por todo apoio e comentários lindos que deixam aqui! Obrigada mesmo! Volto logo
William Levy e Elizabeth Gutierrez foram presos no exato momento em que a audiência terminou. Logo, a guarda dos gêmeos Lucca e Noah foram imediatamente para Maite e Alfonso. Choque, tristeza, raiva... ninguém soube dizer qual sentimento dominava mais aquele lugar. Christopher teve tempo de falar com Alfonso e Jared que estava de volta ao serviço pessoal e secreto que eles tinham com o único intuito de acabar com a vida de William assim que ele saísse da prisão, e tudo infelizmente indicaria que seria em breve... William também era da máfia. Tudo para ele era mais simples. Anahí, Candice, Dulce e Nina estavam minimamente abaladas com aquilo e sequer tiveram coragem de chegar em Maite, pois desabariam muito antes dela se tentassem dizer algo, consolá-la de alguma forma. Jared tratou de levar Anahí dali, assim como Christopher de levar Dulce, já Candice e Nina se viraram juntas, essas a propósito iriam almoçar juntas naquele dia, Candice havia chamado a morena para uma conversa séria e agora elas tinham, definitivamente, muito assunto para tratar e para se recuperar. Alfonso só conseguiu deixar sua raiva absurda de lado quando focalizou em Maite e viu que a mesma estava simplesmente paralisada, o rosto molhado de lágrimas, a expressão fria que não escondia a dor que ela sentia. Também estava pálida, branca feito papel e ele teve certeza de que ela não havia se levantado daquela cadeira de depoimento ainda, pois não tinha forças para isso. Afrouxando os pulsos que ele apertava com fúria, ele se levantou da cadeira e deu tempo de sussurrar um “esse foi o seu fim” para William que era levado para os policiais, antes de ir até ela.
Alfonso não disse nada. Maite tampouco. Ele parou na frente dela e ela apenas ergueu o olhar na direção dele, os olhos marejaram naquele exato momento e ele deu um suspiro contido.
─ Nós vencemos... ─ sussurrou, a voz fraca.
─ Eles são nossos. ─ ele confirmou.
─ Obrigada, Alfonso. ─ sussurrou de novo, voltando aos prantos, enquanto cobria o rosto com as mãos. Não conseguia definir tudo o que sentia... era dor, alívio, desespero, mágoa, pavor... tudo ao mesmo tempo.
─ Ei, ei. ─ ele pôs a mão no cabelo dela, afagando-o. ─ Vai ficar tudo bem agora. Vamos para casa... cuidarei para que amanhã mesmo eles já estejam conosco. ─ tranquilizou, beijando a cabeça dela que só conseguiu assentir.
Alfonso cuidou de todo o processo chato depois da audiência, enquanto Maite o esperava no carro, deixada lá pelo mesmo que estava sendo absurdamente atencioso com a mesma. Quando ele terminou e voltou ao carro, não disse nada, apenas dirigiu até o arranha-céu que Maite estranhamente estava satisfeita e se repreendia por realmente estar chamando aquele lugar de lar. Não podia fazer aquilo. Em um ano... nada daquilo seria dela, aquelas pessoas não fariam mais parte da sua vida. Alfonso não tinha palavras que pudesse usar para Maite, a mesma tampouco, só conseguia chorar silenciosamente e desejava que a paz depois daquela imensa tempestade passasse logo. Em breve passaria...
O que Alfonso não conseguiu dizer em palavras, representou em ações. Assim que o elevador abriu no segundo andar do seu tríplex, ele pegou Maite no colo sem aviso prévio e a levou até o seu quarto, colocando-a na cama e tirando suas botas, vendo a mesma se encolher ali e assim ficar. Então ele foi até o seu banheiro e ligou a banheira no morno, ativando a hidromassagem e voltando para o quarto.
─ Como está se sentindo? ─ ele indagou sentando ao lado dela e acariciando seu rosto.
─ Péssima... ─ ela disse com a voz quase inaudível, mas não chorava mais, só tinha o rosto inchado, o nariz e olhos vermelhos. Então se sentou também e ficou bem juntinho dele, frente a frente. ─ Eu não consegui te contar antes... eu sinto muito, Alfonso. Mas a única forma de eu conseguir falar sobre isso era sendo obrigada a isso. Conseguir a guarda deles foi a única coisa que me fez conseguir falar e eu juro que nada era mentira, juro que...
─ Ei, você não precisa mais se explicar, Mai. ─ ele acariciou o rosto dela. ─ Por Deus, eu que tenho que sentir muito, eu... raios, eu julguei você muito mal e em relação aos meninos... você não teve culpa. Não teve! ─ disse, sem cessar o carinho. Quando viu os olhos dela marejarem, seu coração se apertou. ─ Não... chega de chorar. Já acabou, vencemos, e agora... agora eu vou cuidar de você. ─ Afirmou e beijou a testa dela que fechou os olhos com o carinho. ─ Vou sim.
Maite se arrepiou assim que as mãos dele passaram por dentro da sua blusa, acariciando sua pele devagar e em seguida puxando a bata dela para cima, tirando-a. Mais uma vez acariciou seu rosto, beijando sua bochecha, em seguida a outra, depois o queixo, o nariz... e sorriu de leve para ela, que se derreteu no processo. Alfonso se levantou e ofereceu a mão para a morena, que a segurou se levantando.
─ Tire a calça e vá para o banheiro. Vamos tomar banho juntos hoje... ─ disse e ela assentiu, tudo que precisava era de um banho naquele momento, com Alfonso então...
Quando Maite chegou no banheiro, já encontrou o outro dentro da água e o local parecia realmente acolhedor. Ela estava de lingerie, mas ele nem precisou dizer nada, ou pedir nada, porque a mesma tirou a calcinha e o sutiã por conta própria e Alfonso teve que se controlar no momento para não “ataca-la” de desejo ali mesmo, não estava pensando no sexo quando fez ela ir até lá... estava pensando em fazê-la bem, de alguma forma. Pensava em realmente cuidar dela... teriam uma trégua, por uma noite pelo menos. Ele a chamou com a mão e prontamente ela entrou na banheira, indo até ele e o mesmo não esperava que ela fosse diretamente em busca dos seus lábios, mas ela o fez.
Maite o beijou delicadamente. Ele a recebeu prontamente, segurando seu rosto e acariciando seus cabelos com uma das mãos. Ela apoiou uma mão no peito dele e assim que o mesmo estremeceu, ela fez menção de tirar a mão, porém foi o próprio que a deteve, com uma mão sobre a dela. Ela abriu os olhos e afastou os lábios dos dois, ele abriu os dele em seguida.
─ Hoje... podemos tentar vencer esses medos. ─ ele falou, a voz rouca e ela lhe sorriu docemente. ─ Agora eu realmente vou cuidar de você. ─ concluiu, antes de puxá-la para si, fazendo a mesma virar de costas para ele e sentar na sua frente, de forma que suas costas encontraram o peitoral dele.
As carícias começaram por toda a extensão do corpo de Maite, e ela apenas descansou a cabeça entre o pescoço e o ombro do mesmo, os olhos fechados, apenas sentindo o carinho e deixando se levar pela paz que estranhamente aquele homem lhe dava. Em determinado momento, ela mergulhou com o corpo para trás, a fim de molhar os cabelos e sorriu sozinha quando viu Alfonso se mexer, pegando algo e em seguida sentiu o shampoo que ele passava nos cabelos dela, tão delicadamente que nem parecia ele. Mas realmente era. E o mesmo Alfonso grosseiro, arrogante, egoísta e esnobe que ela conhecera, estava lavando seus cabelos e idolatrando toda a extensão do seu corpo naquele momento. O banho demorou... ele repetiu o ato com o condicionador e ainda a ensaboou. Quando terminou e realmente fez menção de sair dali ela negou e o manteve no local, de frente para ele.
─ Minha vez...
E a noite só estava começando...