Fanfic: Scars: Caminhos do Coração. | Tema: Drama, Romance, Hot (+18)

Depois de todos comerem e brincarem entre si, Serena, Lucca e Noah acabaram dormindo e depois de colocar o último bebê deitado ao lado da cama deles, Alfonso se jogou ao lado de Maite, que também estava exausta. Os dois viraram juntos a cabeça para se olharem. O fogo imediatamente subiu pelo corpo de ambas e ela engoliu a seco, o poder que aquele homem tinha sobre o seu corpo chegava a lhe deixar desorientada.

— Você não acha que apenas com dois dias ao nosso lado eles estão bem melhores? — Ela indagou baixinho a ele, que assentiu e se virou de lado, colocando uma mão sobre a cintura dela e a puxando para ele em dois tempos.

— Acho. — Sussurrou no ouvido dela, passando a língua e dando leve mordidinhas no lóbulo da orelha da mesma que estremeceu, fechando os olhos e passando um braço em volta do pescoço dele. — Eles já perceberam que não vamos fazer mal nenhum a eles e que os amamos. Crianças sentem essas coisas. — Falou e uma mão já estava na cocha de Maite, puxando-a para cima e fazendo a perna dela ficar sobre ele.

— Você os ama? — Ela indagou, os olhos brilhando de desejo e algo a mais... que nenhum saberia explicar o que era. Alfonso assentiu prontamente.

— Amo. — Ele afirmou, certo daquilo. — O amor simplesmente nasceu quando eu pus meus olhos nele e os peguei no colo. A pureza da criança reflete no amor que sentimos por ela. — Ele afirmou olhando nos olhos dela, cessando os movimentos que antes fazia para provoca-la.

— Escute. — Maite pediu ficando rapidamente séria e ele franziu levemente o cenho, esperando. — Caso alguma coisa aconteça comigo, enquanto eu estiver com você ou quando eu não mais estiver com você, por favor, cuide deles. — Ela pediu de um jeito tão sincero que o coração dele acelerou, imaginando que diabos poderia acontecer com ela e se descobrindo atormentado com a ideia dela simplesmente deixá-los.

— Por que algo aconteceria com você? Não diga besteiras!

— Alfonso, estamos falando dos Gutierrez. — Ela disse. — Eu fecho meus olhos e William está lá, me olhando e dizendo sem precisar nem abrir a boca que ele ainda vem atrás de mim. — Ela suspirou, um nó se formando na garganta. — E eu sei que ele vem. — Afirmou e Alfonso suspirou. No fundo, sabia que ele iria também.

— E estaremos prontos quando ele vier. — Respondeu, olhando no fundo dos olhos dela que assentiu, mas ainda assim seu coração ficava muito apertado quando pensava naquilo, como se algo de ruim fosse acontecer.

— Você me promete? — Ela mordeu levemente o lábio inferior.

— Eu te prometo. — Disse beijando a testa dela em um beijo estalado e ela riu, empurrando-o levemente para o lado, pra ele encostar as costas no colchão e então virou por cima dele, uma perna de cada lado do seu corpo, tirando a camisola que vestia e ficando apenas de calcinha no colo dele que ficou duro de imediato. — Hum... Safada! — Acusou e ela riu, tombando a cabeça para o lado, olhando pra ele com uma admiração.

— Estou com saudade.  — Fez um biquinho manhoso, enquanto mexia-se para frente e para trás sobre a intimidade de Alfonso, que latejava pra ela. 

— Hum... Eu também.  — Falou, já acariciando os seios delas delicadamente, que arquejou, rendida ao toque dele como sempre. — Ah, Maite... Você é tão minha. — A voz era rouca de desejo e ela sorriu, inclinando o corpo pra frente.

— Sou sim. 

Sussurrou antes de beijá-lo e uma mão dele foi diretamente na nuca dela, puxando-a para si e aprofundando ainda mais o beijo cheio de fogo deles. Maite teve tempo de sorrir entre o beijo, tudo era tão bom entre ela e Alfonso!  Seu corpo se ascendeu ainda mais quando ele levou uma mão até a calcinha dela, puxando-a para baixo. 

— Vou virar você pra mim. — Ele falou afastando os lábios dos dois e ela assentiu. Em dois tempos, já estava sob ele, que tirou sua calcinha devagar, passando os dedos levemente sobre as pernas de Maite que estremecia de prazer. Ele riu e se aproximou dela, abrindo ainda mais as pernas da mesma  e passando os dedos levemente na sua intimidade. 

— Poncho... — Implorou e ele riu ainda mais,, tirando os dedos de lá e puxando sua camisa, ela olhou atenta, sempre se perdendo no belo corpo que ele possuía.  — A calça também. — Pediu mordendo o lábio e ele tirou, ficando apenas de cueca. 

—Minha... — Sussurrou novamente e então levou os lábios até a intimidade dela, já molhada e Maite arqueou, se controlando para não gritar ou gemer alto ali pelos filhos que dormiam ao lado.  Que Deus a perdoasse, mas tinha tanta saudade de Alfonso que não conseguiria se controlar naquela noite também.

O oral não demorou muito, pela ansiedade que os dois tinham em Alfonso estar dentro dela, porém foi o suficiente para lubrificar ao máximo a mesma e para levá-la as alturas. Ele sabia bem o que ela gostava e sempre a satisfazia na cama. Então, tirou sua cueca e se posicionou na entrada dela. 

— Caso doa...

— Shh... — Ela acariciou o rosto dele. — Só vá. Por Deus! — Ele riu do desespero dela e assentiu, penetrando-a.

Maite fechou os olhos, o rosto demonstrando o mais puro prazer que sentia com aquilo. Não doía, muito pelo contrário, cada vez mais ficava bom, delicioso. 

— Ah, Poncho... — Gemeu baixinho, agarrando-se a ele, apertando-o. — Vai, por favor. 

Era tudo que ele precisava pra ir no ritmo que ele gostava. Rápido, forte, fundo.  Maite teve que morder com força o lábio inferior para não gritar. Céus, como era bom! Os dois respiravam forte, juntos, e ela, se deliciando do prazer que ele lhe oferecia, enroscou as pernas nas costas do mesmo, que olhou-a e riu. 

— Safada...

— Sua... — Sussurrou atordoada. — Não para. 

Certamente ele não pararia. A saudade, junto as respirações ofegantes, aos gemidos baixinhos, contidos, desestruturavam os dois que só queriam mais e mais.  Maite sentiu seu corpo formigar, ela agarrou-se a Alfonso, apertando-o com força e ele percebeu. O prazer tomava conta do seu corpo, ela estava corada, agoniada para gritar, gemer alto, demonstrar a ele tudo que o mesmo estava lhe causando. 

— Goza, amor. — Ah, aquilo era o seu fim. A voz dele no ouvido só lhe enlouquecia ainda mais. 

— Céus... 

— Goza pra mim, vai. Goza no meu pau todinho. 

— Ah, Alfonso! 

Então o gozo feio com força e ela  pressionou  seu corpo ainda mais no dele, que não aguentou a ela gemendo baixinho no seu ouvido e apertando-o para que ele tivesse uma noção do tamanho prazer que ela sentia.  Quando ela pensou ter chegado ao fim e quando Alfonso estava prestes a gozar, ela sentiu mais uma vez a onda invadir seu corpo e se desmanchou nos braços dele.

— Oh meu Deus!

Ele entendeu. Aquilo só o motivou a continuar, ainda mais fundo, se deliciando nela. Ele estava prestes a explodir de prazer, mas queria que Maite fosse até o fim  com seus orgamos múltiplos. Então veio mais um orgasmo, ele mordeu com força os lábios, sentindo-a se derramar no pau dele. Então eles se olharam e ela assentiu, o rosto suado, corada, o cansaço notável ali. Então ele gozou com força dentro dela, que ao sentí-lo quentinho dentro de si, ainad sem cessar os movimentos, gozou pela terceira vez, o corpo se convulcionando em prazer. Ele preciou tapar a boca dela com um beijo daquela vez, ou ela gritaria. 

— Mú-múltiplos. — Ela sussurrou, quando as bocas se afastaram e ele riu, ambas acabados de cansados.

— Nunca tinha tido? — Ela negou. — Bom saber.  — Ele beijou a testa dela e saiu de dentro da mesma com cuidado, jogando o corpo para o lado, exausto. 

— Temos que nos lavar.  — Ela lamentou, a voz manhosa de tanto sono que sentia. Se o corpo já morgava com um orgasmo, quem dirá com três seguidos. 

Porém, segundos depois, ela apagou do lado dele, que sorriu de lado e depois de recuperar as forças, pegou-a no colo e foi com ela até a banheira do quarto de hotel. Ela despertou, apenas para se acomodar no peito dele, de lá de dentro, e continuar dormindo ali. Alfonso acariciava seus cabelos, e terminou cochilando ali também, mesmo no desconfortável, uma vez que ele estava apoiado na banheira e Maite em sua frente, apoiada no peito dele. O que havia de mal naquilo também?! Logo os dois estariam recuperados e sairiam dali, afinal, estavam no paraíso e lá, tinham todo o tempo do mundo.