Fanfics Brasil - Minerva Poison - Drarry

Fanfic: Poison - Drarry | Tema: Harry e Draco


Capítulo: Minerva

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Harry está pronto.


Mapa do maroto e varinha em mãos e a capa de invisibilidade nas costas e então ele se dirigiu a sala de astronomia. Os corredores desertos e quase silenciosos. O único som presente era das batidas aceleradas do coração de Harry. O garoto não entendia o motivo de tal sensação, não era a primeira e provavelmente nem a última vez que infringia uma regra.


Harry tirou a capa, guardou o mapa e abriu a porta da sala de astronomia, a única fonte de luz que havia ali era a da lua cheia. Harry viu a silhueta de Draco e o reflexo prateado de seus cabelos, o mesmo que quando ouvirá o ranger da porta, se virou para observar enfim quem era que lhe mandara o bilhete


-O que faz aqui, cicatriz? - rosnou Draco observando a silhueta Harry de longe - vá embora


-Não vou não, Malfoy - respondeu o garoto moreno, se aproximando mais do loiro - eu te mandei o bilhete...


-O que? - interrompeu - você está me zuando, Potter? - sua voz saiu mais arrastada do que normalmente e então Harry deduziu que Draco se enraiveceu


-Olhe, tenha paciência Malfoy, eu só preciso falar com você - continuou o garoto Harry chegando ao parapeito para observar o céu e os campos do castelo e da floresta proibida


-Falar o que? Eu não quero sair com você Potter, você me da nojo - disse Malfoy e se aproximou ficando ao lado de Potter no parapeito. Harry, ao ouvir que enojava Draco, revirou os olhos


-Snape quer que vc me ajude em poções


-Snape? O que? Sério? - riu debochado - o Santo Potter está me pedindo ajuda? - sua risada ecoou por toda sala, Harry por um estante pensou que aquele som poderia acordar todos no castelo


- É...


-Eu não posso acreditar nisso, é sério? Devo estar sonhando - continuou Draco a rir, porém desta vez, mais baixo


- quem dera fosse apenas um sonho... - resmungou o moreno, apoiando suas mãos abaixo do queixo, suspirando pesadamente


-vamos fazer assim cicatriz, eu te ajudo e você fica me devendo... vai ter que me servir, igual a um elfo doméstico - disse ele, sorridente


-O que? Não, sem chance


-Então tá, fica sem aprender poções - provocou o loiro vendo o outro se render rapidamente. Harry se lembrou de que ficaria suspenso se não conseguisse a ajuda do "Maldito Malfoy"


-tá bom Malfoy - sussurrou, se arrependendo no segundo seguinte. Isso é a pior humilhação do mundo


-Ótimo então, testa rachada. Mas eu não quero que ninguém saiba que eu estou confraternizando com o inimigo, então, faça o fazer de não contar a ninguém


Harry pensou por um momento em contar que Mione, Rony e Neville já sabiam mas preferiu deixar isto para lá, pois também não gostaria que a notícia se abrangesse, não queria que a humilhação ficasse pior


-A gente se vê amanhã no mesmo horário e no mesmo lugar, trata seus livros de po... -estava dizendo Draco, antes de ser interrompido por um miado arrastado - merda...


Harry correu de onde estava para a porta, não para fugir mas para pegar sua capa, ao voltar, tentou estender sobre ele e Draco, porém, Draco era um pouco mais alto que Harry e isso impossibilitou de cobrir ambos


-Vamos nos sentar ali, Potter - sussurrou Draco, se encostando na parede e escorregando por ela, Harry se sentou ao seu lado e estendeu a capa


Os passos arrastados de Argo Filch foram se aproximando a sala de astronomia, acompanhado por Madame Nor-r-ra.


Os gatos vermelhos e ferozes da gata varreram toda a sala a procura de algum intruso


-Parece vazia, madame - disse o homem antes de sair e trancar a porta da sala


Os meninos, apreensivos, se desvincularam da capa e olharam assustados para a porta e depois para o rosto do outro


-O que faremos agora? Maldito Potter, isso é tudo culpa sua - resmungou Malfoy apertando os punhos e se levantando


-Minha, Malfoy? Não fui buscar o Filch na sala dele e trouxe aqui - suspirou alto - vamos esperar amanhecer, eu não quero brigar com você


-Que se foda - Draco virou-se de costas e cruzou seus braços


O silêncio prevaleceu na sala, nenhum dos garotos simpatizavam com o outro e ficar preso em uma sala escura e fria não era uma ideia agradável para ambos


-A gente poderia conversar, pra passar o tempo mais rápido... - Sugeriu Harry um pouco inseguro


Draco, mesmo não gostando da ideia, estava com tanto tédio que chegava a ser indescritível. E então por isso, ele aceitou e se sentou ao lado de Harry


-Então, testa-rachada - começou - o que você faz nos finais de semana?


Harry pensou um pouco antes de responder, lembrou de seus finais de semana


-Normalmente eu aproveito pra não fazer nada, mas às vezes nós vamos para Hogsmeade


-Nossa, que chatice - debochou Draco - deve ser um tédio ser 
grifinorio


-E o que você faz, Malfoy?


-às vezes vou pra Hogsmeade também, ou fico aperfeiçoando poções


-Chatice, é uma chatice ser da sonserina - retribuiu Harry rindo e Draco sem perceber, gargalhou também


-Os sonserinos são os melhores, Potter - Draco alisou seus cabelos louros ainda rindo um pouco, afinal, Harry não era tão patético assim


-até parece, sabia que o chapéu ia me colocar na sonserina mas eu implorei para não ir - Draco olhou para Harry de uma forma nunca antes, era como "como-assim-você-ia-ser-um-sonserino?"


-não sei se eu te odeio mais ou menos depois de saber disso - debochou


-Por que? - riu - eu nem sequer acredito que você esteja me odiando agora, talvez só com o nojinho típico de um Malfoy


Draco riu alto, Harry acabara de o descrever muito bem. Talvez se aquela conversa tivesse acontecido em outro momento, ambos já estariam caindo no soco e não em risadas gostosas


-Oras, você ia andar com sonserinos e não com um pobretão e uma sangue-ruim - Draco despejou as palavras e Harry o encarou de modo mortífero, odiava quando Mafoy humilhava seus amigo


-Não me arrependo nem um pouco de ter negado sua amizade no primeiro dia - rosnou Harry, se vingando por Draco ter citado a situação financeira de Rony e o sangue de Mione, mas Draco não pareceu ofendido


-Como foi o natal em família, Potter? sua mãe lhe deu meias novas? - toda vez em que Draco usava essa piada sem graça, Harry se esforçava ao máximo para não se importar


-Seus pais chamaram Voldemort para comemorar o natal com vocês? Alias, seu pai contínua babando no ovo de Voldemort? - Harry aumentou um pouco o tom de voz, deixando transparecer sua ira


Draco não piscou, apenas encarou o garoto a sua frente, assimilando o nome que ouvira duas vezes


-Ora Potter, você deve se achar muito corajoso por dizer o nome dele, mas isso não passa de tolice - Draco apontou seu dedo indicador magro para o peito de Harry - Você. É. Patético. Me da nojo


-Eu sou patético? Olhe quem está falando - Debochou, e era em momentos como esse em que a diferença de altura era uma baita desvantagem a Harry - Você se acha só porque seu papai é um puxa-saco do Voldemort, e sim, eu digo a porra do nome dele, eu não sou patético o suficiente para ter medo de um nome.


-Seu... filho da puta mestiça


Harry não quis ouvir, só queria explodir sua raiva e foi isso que aconteceu.


Harry socou o rosto de Draco e o loiro o acertou no estômago. Um estava empurrando o outro, socando. As costas de Harry doíam por cada impacto na parede e Draco parecia não ligar para o fato de estar quase entrando dentro do corpo do outro, nenhum deles parecia ligar para a aproximação.


Porém, em um súbito momento em que a raiva deixou de ser o centro das atenções e passou a ser a cor dos olhos um do outro


O verde se encontrou com o cinza. A esmeralda se afundou e se perdeu no mar frio cinzento.


Os dedos fortes de Harry estavam agarradas a gola de Draco e o outro, apertava sem dó seu quadril contra a parede


Sem perceber como e porque, os garotos aproximaram seus rostos um pouco mais...


-MENINOS!? O que é que estão fazendo aqui? - Berrou Minerva a porta, atras dela, podiam ser encontrados olhares curiosos de Pansy Parkinson, Theodoro Nott, Hermione Granger e Ronald Weasley


Os garotos se soltaram rapidamente olhando assustados para seus amigos e para a professora, que ainda vestia suas roupas de dormir e uma rede nos cabelos


-Me acompanhem a sala do diretor... - disse ela um pouco chocada e logo se virou para olhar os alunos que estavam na porta - E vocês, voltem aos seus dormitórios...



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Autor(a): annewinchester01

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-O que disse que aconteceu, Professora Minerva? - perguntou Dumbledore com suas roupas de dormir, ajustando seus óculos meia-lua -Os dois estavam berrando na sala de astronomia depois do toque de recolher e ainda por cima estavam quase... quase... tendo relações proibidas... Os meninos nervosos, sentados no sofazinho cor de abóbora de Dumbledore, os olhos de ambos presos n ...


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