Fanfic: Soldier | Tema: A Elite
-Sente aqui, Morgana - convidou Jim, apontou para seu colo. Ele estava sentado na banheira grande que está em nosso banheiro. Ele parece estar nu (mas é claro). Caminhei até perto da banheira prendendo meus cabelos em um coque e logo levantando meu vestido de seda rosa, não havia mais nenhuma peça de roupa me impedindo, então adentrei na água morna.
Ajeitei meu corpo sobre sua coxa, ele encostou minhas costas em seu peitoral firme. Pude sentir sua respiração pesada em seu pescoço, me causando arrepio nos pelos da nuca. Quando Jim recuperou minha atenção, percebi que ele está a segurar uma esponja macia com sabão que o mesmo apertava sobre seus dedos, fazendo um pouco do líquido espumante escorrer na banheira e se misturar com a água...
-Posso, baby? - ele então sussurrou perto de meu ouvido me fazendo sentir arrepios pelo seu corpo
Assenti positivamente com a cabeça, mesmo não sabendo o que viria depois.
Então, no segundo seguinte as mãos grandes e grossas de James Moriarty acariciara a palma das mãos de Morgana, massageando a região.
Logo ele buscou pela esponja com sabão e passou meu ombro, onde havia uma cicatriz da bala que me perfurara... ele foi descendo pelo meu braço e voltando ao ombro, passando pela minha nuca até chegar no outro ombro e descendo pelo outro braço, subindo até a clavícula. Ele mergulhou a esponja na água e torceu sobre meus peitos, eram médios, porém firmes.
A esponja tocou meu seio esquerdo, apertando de modo forte e um pouco bruto me fazendo arfar. Eu não ousaria levantar meu rosto para encara-lo, eu não queria ficar envergonhada, afinal, aquilo nunca teria me acontecido antes, não que eu me lembre.
Jim começou a massagear meu outro seio, enquanto sua mão vaga acariciava o esquerdo. Ele desceu a esponja para a minha barriga. Por um momento, esperei ele descer até a minha virilha, mas ele não desceu...
-Chupe isto - ele tirou a mão do meu seio e levou dois dedos até os meus lábios, segurei suas mão, controlando o movimento de sucção antes de engolir os dedos do rapaz.
Nunca passou pela minha cabeça fazer esse tipo de coisa, principalmente com ele, o cara que ela queria matar por mentir, o cara que fazia sua virilha formigar de modo esquisito quando era sarcástico com ar de poderoso. Como se tudo estivesse ao seu controle. Quando eu estou com ele, sinto que sou capaz de tudo, até das coisas mais impossíveis que você possa imaginar.
Moriarty é, a definição de homem quase perfeito, ao meu ver. Talvez, só talvez, ele teria mentindo para protege-me de alguma forma. Mas eu não quero acreditar nessa hipótese, por que eu ainda quero arrebentar seu rosto com socos e pontapés, quero sentir o sangue dele em meus punhos, até ele não aguentar mais e implorar para eu parar, e eu só quero parar quando ele estiver morto. Não me julgue, querida mente, turbulenta.
Mas enquanto isso.
Eu chupo os dedos dele com movimentos rápidos. Os dedos eram grandes e grossos, chegava a tocar minha garganta... Logo, ele os tirou de minha boca, eu fiz biquinho por impulso... vi ele escorregar os dedos babados pela minha virilha.
Acariciou o meu clítoris lentamente, aquilo é tão bom... Devagar, ele adentrou um dedo dentro de minha buceta apertada, pude sentir meu interior se apertar ao redor de seu dedo. Jim começou a estocar seus dedos, me fazendo soltar alguns gemidos.
Não demorou até ele enfiar-me o segundo dedo, me alargando. Senti sua outra mão rodear meus cabelos, puxando-os para si. Jim mordia e chupava minha nuca, às vezes descia para meu ombro. Puxando minha cabeça para trás, deixando meu pescoço exposto, pronto para ser marcado.
Aquilo está sendo uma tortura boa para mim. Eu não consigo controlar meu gemidos. Eu chamo o nome de Jim. Eu o clamo. Eu o desejo. Quero que ele me faça mulher.
Ele estocou fundo e forte várias vezes acertando meu ponto de prazer, minhas pernas tremiam ao seu toque. Eu sento que estou quase chegando ao ápice...
-J-Jim... eu tô quas-se - tentei aviso-lo mas logo gozei em seus dedos, sentindo meu corpo pesar...
Os dedos me esvaziaram, e a mão que estava prendida em seus cabelos, agora estava livre e Jim Moriarty agora parecia estático. Levantei os olhos para encara-li pela primeira vez desde que entrei na banheiro e sua feição era de medo, angústia e dor.
-Por que você não me contou, Morgana?
-Contei o que? - perguntei tentando entender aquilo tudo...
-Olhe...
Ele disse e eu olhei para frente. Nosso corpo nadava em uma banheira vermelha, é sangue. Jim levantou os dedos que antes estivera dentro de mim e eles estavam ensanguentados...
-Eu não sabia que você estava grávida.
Só pode ser uma piada
-Mas Jim, eu não estou grávida...
Ele pareceu não me ouvir, seus olhos estão presos na porta do banheiro, estáticos.
-Como ele pode sobreviver depois do tratamento que você recebeu? Depois de tanto veneno depositado em seu corpo... Como ele pode?
-Moriarty, eu não sei do que você está falando.
-Guilherme é o pai disto?
-Guilherme? Mas o que ele tem haver com tudo isso?
Eu não estou aguentando, meus olhos estão quase desabando em lágrimas...
-Ele era seu antigo namorado, não é?
-Desculpe, eu não me lembro ainda. - eu sussurrei, fechando meus olhos, tentando lembrar pelo menos de um segundo de meu passado que pudesse me ajudar a entender isso tudo
-Está tudo aqui dentro... -ele apontou para a minha cabeça.
Senti ele se levantar da banheira, atras de mim, ele pegou uma toalha branca e a enrolou em sua cintura, saindo pela porta do banheiro. Eu bufei apertando meus dedos ao redor da banheira.
-o que está acontecendo? Merda... - fechei meus olhos tentando me acalmar... Senti uma força sobre a minha cabeça, tentando me afundar e o fundo, tão distante, um choro de bebê... Eu me contorço, me debato, tento gritar, tento abrir meus olhos, mas sinto que a força está conseguindo me afundar. Devo aceitar a minha morte e deixar que ele/a me afunde?
-Mama...
A voz doce disse, e logo uma risadinha de bebê foi ouvida. Se eu não estivesse quase morrendo, teria adorado ouvir isso.
Senti uma mão grande e forte apertar minha barriga, espremendo-a. A dor era insuportável, pois por dentro também sentia uma mão esmagando e espremendo seus órgãos.
Por que eu estou sendo torturada dessa maneira? O que foi que eu fiz? Como posso estar sendo "julgada" de certa forma, se não me lembro do erro que fiz?
Estou atordoada, minha cabeça dói e quando abro os olhos vejo e percebo que apenas os acontecimentos com Solange e o cientista foram reais. Graças aos céus, o que eu tive com Moriarty fora apenas e felizmente um sonho, um triste e melancólico sonho...
Estou sozinha no quarto do grupo, me perguntando aonde devem estar o pessoal, me pergunto também por quantas horas eu dormi e também se já passou da hora do almoço. Estou morrendo de fome...
—
-Vocês são o futuro do mundo, eu acredito em vocês e graças a vocês, nós iremos vencer a guerra
QUE GUERRA?
Bom, antes que você não entenda, esse que está falando é Harry Greenwood, ele é o homem mais bonito e que eu já vi. Seus olhos cinzentos e opacos revelam ser uma pessoa confusa e triste, talvez perigosa.
Ele não demorou muito seu discurso de motivação e logo nos já estávamos comendo, pelo graça divina.
Descobri que estive cinco dias desacordada, dá pra acreditar? Ainda por cima tive um sonho horrível. Nem se quer consigo encarar Moriarty de longe, de longe por que ele não está sentando conosco como os demais. Ele está conversando com Harry e A Mulher já faz horas...
As pessoas daqui parecem assustadas, principalmente um garotinho que chegou aqui hoje (eu acho), ele está sozinho e parece triste.
-Por que tem um garotinho aqui? -perguntei antes de bebericar um pouco de café
-não sabia que eles também estão pegando crianças - Guilherme respondeu sem olhar-me, ele parecia que não comia a anos
-que estranho Mor - disse Solange acariciando os próprios cabelos, ela me encarava com seus olhos de amêndoas. Não sei se posso chamá-la de amiga... POR QUE EU TENHO QUE SER TÃO CONFUSA? Aff
-Hey, garota?
Olhei de que direção vinha a voz e a mesma vinha da mesa ao lado. Os cinco garotos sentados ali que eram o dobro de cada um de nós. Mas isso não me amedrontou
-o que você quer? - respondi seca, esses garotos são tão babacas
-é verdade que você desmaiou? Que passou cinco dias desmaiada? - seu tom de deboche me irritou, mas eu não podia fazer nada... Pude ver o garoto na ponta da mesa imitar um desmaio, desprezível
-Eu sugiro que vocês calem a boca e me deixem em paz ou vocês irão desmaiar de um jeito pior que eu - cuspi as palavras e pude ouvir eles rirem, porem, não falaram nada. Merda
Tentei esquecer os babacas e me levantei, indo em direção ao garotinho, me aproximei tímida, não sabia o que fazer...
-Hey
Ele me olhou, analisando meus olhos. Uma coisa que me chamou atenção no físico do garoto, são seus cabelos cor de fogo vibrante e seus olhos eram azuis igual ao mar. Que lindo
-Oi - ele respondeu tímido, voltando a olhar para a torrada com geleia em sua mesa. Me sentei a sua frente, sorrindo sem mostrar os dentes, queria parecer simpática
-qual seu nome, novato?
-Julian, Julian Daddario. E você?
-Morgana Ali - sorri tentando transmitir algo bom e confiável ao garoto
-Por que você está falando comigo? - ele perguntou tímido
-Por que eu não estaria falando com você?
Seus olhos saíram dos meus olhos e olhavam acima de mim, seus lábios tremeram antes dele dizer algo
-Santo Death Vader... - ele disse e eu não compreendi, virei lentamente meu pescoço e fui subindo o rosto... SANTO DEATH VADER, Harry Greenwood nos encarava sério, olhei rapidamente para Julian e ele parecia assustado e com medo de Harry
-Bom dia senhorita Morgana, como vai?
-B-bem - seus olhos cinzentos pareciam me perfurar, que medo
-Soube que a senhorita tem mostrado um ótimo desempenho. Logo já estará nas ruas - ele sorriu, como se ser ladra de alguém fosse a melhor coisa do mundo
-Ah sim, obrigada - forcei um sorriso
-Devo avisa-lá para se preparar para o baile de outono, está perto. Logo avisei a todos
Se você não avisou ninguém, por que tá me falando???????
-ok - respondi e logo vi ele olhar para os lados e saiu. Voltei meu olhar para Julian que está a respirar de modo acelerado.
-Está tudo bem? - perguntei a Julian, o olhar dele estava preso às costas de Harry antes de se virar para mim e chacoalhar a cabeça positivamente.
•••
São 4 da manhã e eu estou olhando para a cama acima da minha. Não tenho nada para fazer, eu acho arriscado sair agora com o Harry aqui... eu não gosto daqui, tudo parece meio podre.
-Morgana?
Ouvi um sussurro vindo da cama de Guilherme, sorri ao pensar que ele gostaria de conversar comigo mesmo meus papos sendo estranhos.
-Hum? - resmunguei
Vi ele se levantar de sua cama e se sentar na beira da minha, me sentei também, encarando seus olhos de cor indefinida
-Como você está? - Gui me perguntou sorrindo de leve
-acho que bem e você?
-Bem
Eu não sei o que falar, pela primeira vez na vida. E me parece que ele também não sabia, mas não estava um clima desconfortável, ele me olha enquanto eu o olho e às vezes, involuntariamente, eu soltando alguns sorrisos bobos.
-Tenho medo de como deve ser lá fora, o mundo - sua voz saiu como um sussurro como se ele quisesse que apenas eu ouvisse seu medo
-Eu tenho curiosidade, quero que chegue logo, não aguento mais ficar trancada aqui... - Suspirei fundo e senti seus braços me abraçaram, suas mãos acariciaram meus cabelos e minhas costas e eu pude ouvir seus batimentos cardíacos acelerados, parecendo uma fanfarra de carnaval...
Gui me soltou de seus braços veiudos e me encarou, nossos rostos estão perto demais, sinto sua respiração meu em rosto. Não posso me obrigar a sair dali quando minha vontade é de ficar e experimentar o máximo que eu posso...
Seus lábios macios roçaram os meus, começando um beijo doce e calmo.
Autor(a): annewinchester01
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Sim, eu beijei Guilherme e quando nós paramos e nos encaramos percebemos que aquilo havia sido estranho, mas eu não me sinto mal, nem bem. NORMAL. Ele ja deve estar dormindo, já eu não consigo pregar os olhos, talvez eu tenha dormido demais e agora o sono não vem. Acho que irei para a superfície, se alguém me ver, digo que so ...
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