Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Mesmo com cara de assustado, Noah me olhava com um brilho no olhar. E eu não gostava nada disso.
- Claro, vamos sim, meu anjo. Que tal irmos para minha casa ou para sua, para conversamos melhor. - Me olhava cheio de expectativas.
- Não. Prefiro conversar aqui. O que eu tenho para te falar vai ser breve.
- Sou todo ouvidos, meu anjo. - Ele dá um meio sorriso. Tipo aquele que diz: sou cafajeste.
- Eu não sei quais sao suas expectativas perante a minha pessoa. Mas... - Noah faz um gesto com a mão pedindo para falar.
- São as melhores, eu realmente estou interessado em você. - Vejo sinceridade em seus olhos. Chegou a hora de acabar com essas ilusões dele.
- Vou ser bem clara e direta; eu não quero nada sério com ninguém. Quero que você pare de se iludir, pare de achar que pode demitir um funcionário seu só porque você acha que seu funcionário pode estar me paquerando. E principalmente pare de mandar flores para meu trabalho, você me prejudicou hoje.
- Me desculpe. Não foi minha intenção lhe prejudicar. - Noah coloca a mão sobre a minha que está em cima da mesa. - Eu só te peço uma oportunidade, Dulce.
- Noah, eu não estou de relacionamento no momento. Sinto muito te decepcionar. Mas é melhor que te iludir. Não gosto de magoar ninguém, mas magoa maior seria eu te dar esperanças e, depois de dar um pé na bunda.
- Vamos pelo menos tentar. Não vamos saber se pode dar certo se pelo menos não tentarmos, Dulce. - Noah murmurra com um tom de súplica.
- Não vai dar. Te garanto que estou te fazendo um bem para você não aceitando sua proposta. No momento não procuro nada sério. Só quero relações casuais.
- Tudo bem para mim. Podemos começar assim. Podemos ser "amigos de foda". Só sexo casual. Quem sabe com o passar do tempo, você passe a gostar mais de mim.
Fico em silêncio por alguns segundos pensando se daria certo isso. Noah espera aflito minha resposta.
- Melhor não. Não posso me envolver com você sabendo que nutre sentimentos por mim. E também tem outro alguém mexendo comigo. Tenho primeiro que resolver o que estou sentindo. Não vou te usar enquanto coloco meus sentimentos em ordem.
- Dulce, pode me usar. Eu não me importo. Porque eu sei que sou capaz de te conquistar. - Ele fala com convicção.
Mal sabe ele que diversos homens passaram na minha durante esses seis anos e nenhum foi capaz de me fazer esquecer de Christopher.
- Eu não vou fazer isso com você. Você merece mais do que alguém pela a metade.
Como ele pode querer ser usado? Ele não tem amor próprio?
- Eu sei o que eu mereço, o que eu mereço, e eu sei o que eu quero ter. E eu quero ter você. - Ele fala com convicção.
- Nem sempre temos o queremos. E nem sempre o que queremos é o certo a se ter.
- Eu não tô nem aí. Eu quero você e eu vou ter.
Ele está começando a me assustar. Mas não vou deixar ele ver fraqueza em mim.
- Você não pode ter algo ou alguém só porque quer. - Olho no fundo do seus olhos para ele ver que não tenho medo.
- Eu posso e eu vou ter.
- Tenta a sorte. - Murmurro e lhe lanço um olhar desafiador.
- Você vai ser minha, Dulce. Por bem ou por mal. Custe o que custar mais você vai ser minha, só minha.
Ele estar diferente. Vejo muito mais que ameaça na voz dele. Vejo certa. Seu olhar não deixa dúvidas do que ele fará para me ter. Mas não vou dar o braço a torcer.
- Você é louco. Se eu já não te daria uma oportunidade antes, agora é que não vou dar mesmo. - Pego minha bolsa e me levanto para sair. - Passe bem. - Giro nos calcanhares e ele segura meu braço esquerdo e me vira de frente para ele.
- Me desculpa. Me desculpa. Não era isso que eu queria falar. É que eu gosto tanto de você. Se você me desse uma chance. Eu te mostraria como posso te fazer a mulher mais feliz do mundo, Dulce. Se permita. Nos dê essa chance, você não vai se arrepender, isso eu te garanto. Vamos sair para jantar e conversar melhor amanhã?
Oi? Esse cara é bipolar. Eu, hein. Quero distância de gente assim. Já me envolvi com um e não foi nada legal.
- Despeço. Passe bem, e até mais. Boa noite.
Dou-lhe as costas sem esperar resposta. Esse cara não é normal. Tenho sorte para esse tipo de homem. Deus me defenderay.
Volto a pé para à empresa, para pegar meu carro. Quando estou no estacionamento vejo Christopher saindo do elevador com uma modelo capa de revista. Uma tal de Anahí. Loira. Dos olhos azuis, alta magra. Sei que não deveria, mas estou com ciúmes. Ele abre a porta do carro e ela entra. Ele me ver e vem falar comigo.
- Oi, Dulce. - Fala todo sorridente. Cachorro.
- Oi. - Respondo educadamente, nem fodendo que demonstrar que estou com ciúmes a ele.
- Estou indo jantar com Anahí, ela pode ser a nova garota propagada para o hotel que vamos inaugurar. Se você quiser vir com a gente. - Ele fala como se estivesse me dando explicações. Como se eu não tivesse visto nas revistas ele pagando de casal com ela.
- Não, obrigada. Boa noite e até amanhã. - Murmurro de forma educada.

 Dou-lhe as costas e ele me puxa de encontro ao seu corpo. Beija o canto da minha boca e fala perto do meu ouvido. - Boa noite. - Me fazendo arrepiar toda. Ele me olhar com um sorriso safado nos lábios. Ele quer me provocar, não é? Vamos ver quem provoca mais.
Chego bem próximo a boca dele. Quase encostando meus lábios nos dele. Ambos estamos com a respiração pesada. Desvio o meu rosto e fico de ponta de pé para alcançar sua orelha e digo: - A noite poderia estar bem melhor. - Mordo o lóbulo da sua orelha. Desço mais o pouco meu rosto e beijo o pescoço de Christopher, sinto o corpo dele estremecer.