Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Já faz mais de uma hora que Christopher está em uma vídeo conferência com os investidores de Dubai.

Ele me pediu para ficar para fazer algumas anotações importantes. Ele não para de me lançar olhares e mais olhares. Puta merda! Ele fica sexy pra caralho quando está incorporado no modo "homem de negócios". Ele domina a reunião com seu jeito, sabe se impor usando apenas do artifício da palavra. Tão novo e, tão imponente. Tão cheio de si. Ele exala confiança. Ele age como se fosse o dono do mundo. Ele realmente sabe como comandar uma situação (ao menos as que envolvem negócios).

Ele dá a reunião por encerrada, se despede dos investidores e, volta sua atenção para mim. Olha para o relógio e, depois para mim.

- Dul, vou assinar alguns papéis, ver alguns e-mails. Mas nossa conversa continua na hora do almoço. Vamos almoçar juntos. - Não foi uma pergunta. Foi uma afirmação.

- Se a conversa for sobre trabalho, irei. Mas, se a intenção for direcionada a vida pessoal, não tenho porquê ir. - Sou firme, tanto quanto ele.

- Nós temos que conversar, Dulce. Não podemos ficar assim. - Há súplica em suas palavras.

- Da minha parte a conversa é dada por encerrada. Por mim, ficará como está. Nosso contato se resumirá apenas ao trabalho. Se quiser conversar comigo sobre trabalho, estarei a sua inteira disposição. Pois sou paga para isso. - Não desvio os olhos dos deles. Quero que ele veja que estou irredutível.

- Você acha que fugindo vamos resolver a situação que nos encontramos? Fugir não vai adiantar, só vai adiar. Mais dia, menos dia vamos ter que conversar e, o quanto antes melhor. - Pelo o visto ele não vai desistir tão fácil, para o azar dele; nem eu.

- Nós - aponto para mim e depois para ele - não temos nada para resolver. Se eu tivesse que discutir a relação com cada homem que eu fodo eu não teria tempo para trabalhar. - Ele cerra os punhos e, trava o maxilar. Estreita os olhos. Vejo que seus dedos começam a ficar brancos, quase sem sangue, de tanta força que ele usa para apertar as mãos.

- Eu não sou como os outros, eu significo mais para você do que uma simples transa de uma noite. - Ele dá um forte soco na mesa, vejo que o local da mesa que ele acertou o soco está quebrado. Olho sua mão direita e vejo sangue. Meu Deus! Parece que tem alguém bravo aqui. - PORRA! - Ele grita. - Que merda você pensa que tá fazendo? - Ele está exaltado. - Uma porra que eu sou igual esses caras de boate que você transa no dia e no outro dia nem lembra nome.

- Você tem razão, têm alguns que eu não lembro o nome no dia seguinte, outros eu nem pergunto o nome. Porém, você não foi diferente deles. - Minto. Mas transmito verdade nas minhas palavras. - A única diferença foi que já tivemos uma história. Mas ontem fiz sexo com você não pela a nossa história. Fiz pelo o mesmo motivo que faço sexo com os outros, fiz por prazer. Eu queria sexo e, você tava lá fácil a minha disposição. Eu só juntei o útil ao agradável.

  Ele joga as coisas que estão em sua mesa no chão e, vem em minha direção. Me segura pelo os ombros e me levanta da cadeira. Me agarra pela a cintura e tenta me beijar. Quando ele está prestes a me beijar tento dar um golpe nele, para afastar-lo de mim. Mas pelo a forma que ele se desvencilhou do golpe, vejo que ele continuar tento suas aulas de jujitsu.

- PORRA, MULHER! - Ele grita. - Você tá louca? - Murmura em agonia. A dor está visível em sua face. - Quer matar nossos sete filhos antes deles nascerem? - Reclama e senta no sofá.

  Quando ia responder que não sou nenhuma parideira para ter sete filhos a porta é aberta de supetão. Nick entra com um semblante de preocupado e, desconfiado. Olhando para a mesa, para as coisas no chão e a mão de Christofher sangrando ele pergunta:

- Algum problema aqui? - se aproxima, ficando ao meu lado.

Meu único pensamento é: vai dar merda.