Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

           Dulce Maria

Estava organizando tudo para a viagem a negócios que eu e Christopher faremos daqui a 6 dias. Quando escuto batidas na porta da minha sala.

- Pode entrar. - Falo alto, o suficiente para a pessoa do outro lado da porta ouvir.

Nick abre a porta. Ele entra e fecha a porta atrás de si. Olho para ele e me pergunto: que porra é essa?

Ele está com a boca e o nariz sagrando. Lábios inchados e, o nariz dele parece está quebrado. Tem mancha de sangue no colarinho e na manga da blusa e, na mão direita também. O pescoço dele está vermelho. A respiração dele está desregular. Acho que alguém andou apanhando.

- Deseja alguma coisa, Senhor Uckermann? - Murmuro de forma profissional e, observo Nick se sentar no sofá que tem na minha sala.

- Desejo que você cuide dos meus machucados. Olha o que Christopher fez comigo, Dulce. - Diz e aponta para o rosto dele, se fazendo de vítima, coisa que eu sei muito bem que ele não é.

Nick me olha com cara de cachorro sem dono. Reviro os olhos com a cena patética que ele está fazendo.

- Eu sou assistente pessoal do seu irmão, eu não sou enfermeira, não sou médica, nem nada do tipo. Se precisa de alguém para cuidar dos seus machucados vá ao hospital, Senhor Uckermann. Agora se o Senhor puder me dar licença. Eu preciso voltar aos meus afazeres - Murmuro dando de ombro.

Volto minha atenção para a tela do computador, continuando a resolver as coisas para a viagem. Faço a egípcia para ver se ele se manca e sai da sala, mas ele continua lá.

Nick sabe muito bem que eu não sou a pessoa adequada para cuidar dos machucados dele. Ele veio até aqui com o propósito de me jogar contra Christopher. Tenho plena consciência das artimanhas dele.

- Você sabe que Christopher me bateu por sua causa? - Murmura procurando meu olhar. Mas, ele não encontra, pois, meus olhos continuam vidrados na tela do computador.

- É lastimável. Mas não posso fazer nada a respeito. Só o que posso fazer é desejar melhoras para o Senhor. - Murmuro dando de ombro, sem nem me preocupar em olhar para ele.

- Você pode sim fazer algo, Dulce. Você é a única pessoa que poderá fazer algo a respeito. Sabe o quê que você tem que fazer? - Ele questiona, mas não obtém minha resposta. Pois, eu não estou nenhum pouco interessada em prolongar essa conversação.

Nick ao perceber que não vai obter resposta alguma da minha parte e, entende que está sendo ignorando, ele se aproxima e senta na cadeira a minha frente. Ele coloca a mão sobre a minha que está no mouse, então, eu me lembro que ele é bem insistente quando quer ser. Tiro minha atenção da tela do computador e olho para. Tiro as mãos dele das minhas e pergunto:

- O que você quer, Nicolas? - Faço cara de tédio. - Eu não estou nenhum pouco afim de perder meu tempo conversando assuntos banais, que não são do meu interesse, ainda por cima se a conversa for com você. - Murmuro e olho em seus olhos. Meu olhar e minha expressão facial deixa nítido meu desinteresse na conversa que ele almeja prosseguir.

- Você tem que se afastar dele, Dulce. Ele não está nada bem. Olha o que ele fez comigo que sou irmão dele. - murmura e aponta de novo para o seu rosto machucado. - Imagina o que ele será capaz de fazer com você.

- Sério, Nick? - Digo e reviro os olhos com tédio.

- Sério, Dulce. Você tem que acreditar em mim. O melhor que você pode fazer no momento é se afastar do Christopher.

- Bem que eu queria acreditar em você, Nicolas. Mas há algo que me impede. - Murmuro e meus olhos continua nos dele.

- O que, Dulce? O que te impede de acreditar em mim? Eu não tenho porque mentir para você. Você está vendo o estado que ele deixou meu rosto. - Ele fala apressado. - Mesmo você vendo com seus próprio olhos o que ele fez comigo, ainda há algo que te faz duvidar das minhas palavras? O que te faz duvidar de mim, Dulce? - Nick indaga perplexo

- Minha certidão nascimento. - Digo e dou de ombro.

- O que sua certidão de nascimento tem a ver com isso? - Nick pergunta e me olha. Sua expressão fácil está mais perplexa que a expressão de segundos atrás.

- Ela insiste em me mostrar que eu não nasci ontem. - Sorrio debochada. Ele me olha e arqueia uma sobrancelha de forma interrogativa. Eu continuo: - Eu não sou criança, Nicolas e, eu sei muito bem quando alguém tenta me manipular. E é notável que a sua intenção em vim até minha sala, foi justamente essa. Só te digo uma coisa: não perca seu tempo em tentativas falhas de me manipular. Eu não sou manipulável. Você não vai entrar na minha mente. Eu tenho opiniões formadas, não vai ser você, nem ninguém que vai mudar-las. Eu tenho certeza de que, se Christopher fez isso com você, - Digo e aponto para o rosto dele. - você fez por merecer. Só encontramos o que procuramos. - Ele me olha espantado, em uma falsa expressão de ofendido. - Agora que, você já viu que não vai consegui o seu real propósito para comigo, então, por favor, queira se retirar e me deixe continuar a trabalhar. 

- Por que você está defendendo ele? Você gosta dele? - Nick pergunta e vejo raiva em seu olhar.