Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

- Até onde eu saiba, eu não devo satisfação da minha vida, nem a você, nem a ninguém. O que eu sinto ou deixo de sentir em relação a algo ou alguém, diz respeito somente a mim, Senhor Uckermann. - Murmuro calma. Não sou de me exaltar facilmente. Nem me estresso com tão pouco.

Nick virou um "tão pouco" a partir do momento que ele perdeu minha confiança. Para mim, confiança uma vez quebrada, jamais poderá ser reconquistada.

  - Você me deve satisfação devido a nossa história. Devido a tudo que vivemos. Você me deve isso, Dulce. - Ele diz exasperado.

- Nicolas, eu não te devo nada. O que vivemos no passado, não te dá o direito de saber o que vivo no presente e, nem o que pretendo para o futuro. - Minha voz é mansa, tranquila e, isso parece deixar ele mais puto ainda.

- Dá sim, Dulce Maria. - Ele só me chamava assim quando estava com raiva de mim. - Você me deve essa resposta em consideração a nossa história.

- Você teve consideração pela a nossa história quando você estava me traindo com a minha prima? - Arqueio uma sobrancelha em um gesto interrogativo. Ele olha para o chão parecendo triste, arrependido. - Se você não teve consideração pela a nossa história quando estávamos juntos. Por que você me cobra consideração depois de mais de seis anos que estamos separados? - Questiono indiferente.

- Isso não vem ao caso, Dul. Isso ficou no passado. - Nick murmura mais calmo. Ainda olhando para baixo.

- Você tem razão. Isso é passado, assim como a nossa história, Nicolas. - Ele volta a me olhar.

- Mas se você me desse outra chance poderia ser presente e futuro. - Murmura esperançoso com os olhos brilhando.

- Eu não posso te dar outra chance, Nicolas.

- Claro que pode. Você me perdoou. Perdão é o primeiro passo para o recomeço. - Diz convicto.

- Perdão é o primeiro passo para você seguir em frente sem o peso na consciência te ter magoado alguém. Você tem o meu perdão, mas você não tem minha confiança. Uma relação sem confiança, não vinga. Não importa qual seja; amor, amizade, família. - Digo olhando em seus olhos, transmitido toda a verdade nas palavras ditas.

- Para o amor não há obstáculos, Dul. Iremos superar tudo juntos. - Murmura com esperança.

- Esse é outro problema; eu não te amo. - Murmuro convicta e, o vejo ficar mais cabisbaixo.

- Você me amou uma vez, pode me amar de novo. Só me dê outra chance, Dul. - Murmura com um olhar triste.

- Hipoteticamente falando, como seria, se eu te desse outra chance? Como eu ficaria cada vez que você fosse trabalhar, cada vez que você fosse para uma reunião? Cada vez que você tivesse que trabalhar até tarde? Cada vez que você tivesse que ir em uma viagem a negócios em outro cidade? Cada vez que você fosse jogar com seus amigos? Como eu me sentiria se depois do jogo com seus amigos você fosse beber um pouco com eles? Como eu ficaria cada vez que você fosse para à academia? Cada vez que passasse uma mulher bonita ao seu lado na rua? - Pergunto e ele me olha como se não entendesse meu ponto de vista.

- O que você quer dizer com isso? - Murmura e franze o cenho.

- Quero dizer que em todas essas situações eu desconfiaria de você. Estaria pensando que você está me traindo. Eu não me sujeitaria em viver uma relação cheia de desconfiança. Uma relação onde na há confiança, não habita felicidade. Ambos seríamos infelizes, minha psicose afetaria direitamente a mim e, a você. - Murmuro sempre olhando nos olhos dele.

- Se é esse é problema, você trabalha comigo, viaja comigo, vai ao jogo comigo, se eu sair para beber com meus amigos, você vai conosco. Se você quiser, eu até paro de jogar e sair para beber com eles. Academia eu tenho em casa. Jamais olharia para outra mulher. Só sairia de casa com você ao meu lado. A única mulher que me importa é você.

Meu Deus! Como alguém se sujeitaria a isso? Como alguém pode supor viver em uma relação dessa? Viver não, sobreviver.

- Se você quer viver em uma relação fracassada, onde você é infeliz. Pode continuar com a Eva. Ela sim está disposta a receber migalhas. Eu sei o meu valor e, eu não aceito menos do eu mereço. - Murmuro convicta.

- Eu jamais seria infeliz com você, Dul. - Nick murmura e me olha nos olhos passando verdade em suas palavras.

- Mas eu seria infeliz. Não sou altruísta o bastante para sacrificar a minha felicidade pela a sua.

- Eu te faria a mulher mais feliz muito se você voltasse para mim. Se você não confia em mim, confie um pouco no seu taco. - Quase tenho vontade de rir da cara de pau dele.

- Eu confio bastante no meu taco. Eu não confio é em você. - Digo convicta.

- E no Christopher você confia? - Ele me pergunta e, eu me pergunto: eu confio no Christopher?