Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Rebecca está pálida, os olhos arregalados. Ela sorrir, tentando disfarçar que foi pega no flagra.

- Oh, querida. Você ouviu a conversa. - ela afirma. - não estava falando de você. Estava falando da Dulce do departamento do RH. - Dá um sorriso desconfiado.

Sério isso? Essa é a melhor desculpa que ela consegue dar? Está mais que nítido que ela se referia a mim.

- Oh, querida. - Desdenho da forma como ela se dirigiu a mim. - Eu tenho cara de bebê, mas eu não nasci ontem. - Sorrio sarcasticamente.

- Eu realmente não estava falando mal de você. Nem te conheço, por que falaria mal de você? - murmura visivelmente nervosa.

- Pode falar mal de mim à vontade. Eu não me importo que falem mal de mim. Eu sei o que sou. Sei quem eu sou. O que os outros falam ou deixam de falar de mim, não vai mudar minha essência. Pessoas que falam mal de mim pela as costas não me interessam. Se não tem coragem de falar na minha cara, não merece minha atenção. - Murmuro e Rebecca me olha com uma cara incrédula.

Ela olha dentro dos meus olhos e um sorriso cínico nasce nos lábios dela.

- Bem que Eva disse que você se acha. Que você se sente superior a tudo e a todos. Você não é melhor que ninguém. Você é igual ou pior a nós. - Murmura com cara de deboche.

- Posso ser pior que vocês duas, igual jamais. Pois, eu jamais falaria mal de alguém pela a costas. Meu negócio é cara a cara. Olho no olho. Se minha opinião não chegar ao remetente, não tem porquê eu dar-la. - Murmuro dando de ombro.

- Por isso perdeu seu homem para Eva. Nenhum homem aguenta ficar muito tempo com uma mulher sonsa como você. - murmura cheia de si.

- Se eu perdi, nunca foi meu. - Digo dando de ombro.

- Você perdeu. Aceita que dói menos, querido. - o sorriso de Rebecca se alarga.

- Eu não perdi, eu me livrei. Tenho que agradecer à minha prima depois. - Dou um sorriso.

- Você realmente se acha. Nem um par de chifre que você levou diminuiu seu ego.

- Para você ver que não me deixo abalar fácil. Se nem um par de chifre que me puseram, foi capaz de diminuir meu ego. Duas mulheres imaturas, fúteis e invejosas falando mal de mim, é que não vão me abalar mesmo. - Murmuro sorrindo.

- Se antes de te conhecer eu já falava mal de você, agora que te conheço é que vou fazer questão de falar mesmo. - murmura com um sorriso de deboche. Dou um sorriso mais debochado que o dela.

Ela quer ser debochada. Vamos de deboche, então.

Vou em direção à porta cantando:

- Fale bem ou fale mal. Mas fale de mim. Eu não tenho culpa se você não é feliz. Eu entendo as recalcadas que me ofendeu. Se eu fosse elas também queria ser eu. - Chego na porta e giro a maçaneta. Me viro para Rebecca e vejo sua cara de raiva. - Tchau, querida. Continuem aumentando meu IBOPE e fazendo muita propaganda minha. Até a próxima. - Pisco um olho para ela e meu sorriso de deboche aumenta - Ah! Se forem falar mal de mim de novo, me chamem. Sei coisas terríveis ao meu respeito. - Solto beijos no ar direcionado a ela.

Saio da sala e escuto o grito dela:

- Vadia!!! - Dou uma gargalhada.

Percebo que a dor de cabeça não passou. Sair para tomar um ar e melhorar da dor de cabeça e ela só aumenta. Vou na sala de Christopher pedir para sair mais cedo. Se eu continuar aqui daqui para o final do dia é riscado eu ir parar em um hospital. Não sei o que deu nas pessoas hoje. Tiraram o dia para me encher.

Chego na sala de Christopher tão afetada pela a dor de cabeça que entro sem bater na porta. Só quero ir para casa, tomar um remédio, um banho e dormir.

Assim que abro a porta vejo Christopher abraçado com Anahí. Ele está com uma mão alisando as costas dela e o outro braço em volta da cintura dela. Anahí está com o rosto enterrado no peito dele e as duas mãos cobrindo o rosto.

É claro que a cena não me agrada. Mas eu sei que eu e ele não temos nada.

Christopher me ver e fica branco. Ele se afasta um pouco de Anahí e diz:

- Dul, não é o que você está pensando.