Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Anahí se vira e, olha para mim. Percebo que ela está chorando. Seu nariz está vermelho, os olhos também. Algumas poucas lágrimas descem sobre sua face. Um soluço baixinho saindo da boca dela. Ela tenta enxugar as lágrimas e vira rapidamente de costas, tentando esconder seu estado. Ela parece triste, abalada e, com raiva ao mesmo tempo.

Mudo o foco da minha atenção para Christopher. Ele parece estar com medo da minha reação. Não sei porquê. Não temos nada. Ele não me deve explicação.

- Não estou pensando nada, Senhor Uckermann. Só vim aqui para pedir para sair mais cedo, pois estou com enxaqueca. - Ele rapidamente vem em minha direção.

- Está tudo bem, anjo? - Pergunta visivelmente preocupado.

- Está sim. - Digo com uma mão na testa, fazendo uma expressão de dor.

- Vamos ao hospital. - fala e pega o paletó que estava no encosto da cadeira. Ele começo a vestir o mesmo.

- Não é necessário. Vou ficar bem. Só preciso ir para casa, tomar um remédio, um banho e dormir um pouco. - Digo dando de ombro para sua reação extremamente preocupada.

- Tem certeza, meu anjo? - ele pegunta e eu concordo com a cabeça que sim. - Eu vou com você para à sua casa, então. Não quero você neste estado sozinha. - Eu o olho e franzo o cenho de forma interrogativa.

Eu que estou com dor de cabeca e, é a cabeça dele que parece estar afetada.

- Realmente não é necessário, Senhor Uckermann. Posso me virar muito bem sozinha. - Murmuro convicta.

- Tudo bem, então. Mas você vai para casa com meu motorista. - Diz com convicção.

- Eu vim de carro. Posso muito bem dirigir. - Dou de ombro.

- Não é um caso aberto a discussão, Dulce. Você não vai dirigir com dor de cabeca. - ele pega o telefone do bolso do paletó e disca um número. - Alfonso - Christopher fala o nome do que penso ser o motorista dele e, Anahí vira bruscamente com cara de incredulidade e chateação, Christopher dá de ombro para a expressão dela e continua: - quero que você leve a Senhorita Savinón para à casa dela, no carro dela. Deixe o carro lá e volte de táxi. - ela pausa dois segundos. - Obrigado. - Desliga o telefone e o coloca em cima da mesa.

Falando na mesa. Ele parece que já trocou de mesa, mesmo essa sendo muito parecida com a outra mesa, essa não está com o buraco que o soco dele tinha feito.

- Não acredito que esse cara ainda trabalha para você! Como você consegue? Ele é tão insuportável. - É Anahí quem fala.

- Alfonso é meu melhor amigo desde sempre e, você é a única pessoa que acha ele insuportável.

- Então eu sou a única que enxerga a verdade. Ele é insuportável, só não vê quem não quer - Anahí murmura e seu choro se foi à essa altura. Agora só ficou a nítida chateação no rosto dela.

- Não entendo o que vocês dois tem um contra o outro. Vivem em pé de guerra. Parece cão e gato. - Christopher murmura pensativo, com uma mão no queixo olhando para o nada. - Se não houvesse tanto ódio mútuo, eu diria que teria muito amor recíproco.  - Ele parece querer rir da cara dela.

Anahí o olha incrédula.

- O quê? Você tá muito louco! Eu com aquelezinho lá? Never. Nem nos melhores sonhos dele.

- Never say never. (Nunca diga nunca) - É Christopher quem fala.

- Você é ridículo. Tenho mais o que fazer do que ouvir asneiras. Bye, bye. - Ela diz pegando a bolds da cadeira e saindo da sala.

Christopher vem em minha direção me abraça e, me beija na testa. Eu me afasto do abraço dele e, ele coloca as duas mão em meu rosto.

- Você está bem, mesmo? Tem certeza que não quer ir ao hospital? - Pergunta preocupado.

- Estou bem. Já resolvi algumas pendências, o resto eu faço em casa e, te envio por email, ainda hoje.

- Você vai para casa descansar. Não vai fazer esforço algum. - diz acariciando meu rosto.

- Vou indo, então. Até a amanhã. - Murmuro e saio do seu toque.

- Até, meu anjo. - beija meu rosto.

Saio da sala dele e, vou para à minha. Pego minha bolsa e, meu notebook. Entro no elevador, quando saio escuto meu celular tocando na bolsa. Pego o celular e reviro os olhos ao ver de quem se trata.

Deslizo o dedo na tela para atender a ligação.

- Olá, tia. - murmuro já sabendo que vem mais problema por aí.