Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

           Dulce Maria

Depois do sexo maravilhoso que eu Christopher fizemos, eu mandei ele ir dormir na casa dele. Ele relutou, mas acabou indo. Christophe ficou frustado e, aparentemente triste. Mas é assim que as coisas tem que serem.

Quero ir aos poucos, quero viver o momento. Só vou nos assumirmos, quando eu estiver certa da nossa relação, da nossa confiança um para com outro. Por enquanto eu vou colocar só um pé, para testar, quando tiver certeza da imensidão do nosso sentimento, mergulho de cabeça..

Um passo de cada vez.

Sei que quando nos assumirmos, vai haver muitas intrigas, muitas pessoas querendo destruir nossa relação. Por isso que a priore quero manter em sigilo.

O que ninguém sabe, ninguém estraga.

Quando eu ver que a nossa confiança um para com outro é forte o suficiente para superar as intrigas alheias, eu farei questão de assumir para o mundo que estou com ele.

Não porque eu quero vingança, ou porque quero mostrar ao Nick que superei a traição dele, ou porque quero mostrar a Eva que consegui coisa melhor que o Nick.

Quando chegar a hora, eu vou ter o prazer de dizer a todos que eu e Christopher estamos juntos, porque eu gosto dele. Porque eu quero poder fazer programas simples de casal com ele, como ir ao cinema, à praia, ao shopping. Quero ir em uma pracinha tomar um sorvete com ele, em uma tarde ensolarada de verão. Quero tomar um copo de chocolate quente com ele, em uma cafeteria, em uma manhã de inverno. Quero poder beijar Christopher onde e a hora que eu quiser. Andar de mãos dadas no meios da rua. Ir em uma balada, beber com ele e com meus amigos, quero conhecer os amigos dele, fazer parte do mundo dele. Quero tudo isso sem medo de acabar amanhã ou depois. Quero tudo isso com a certeza que isso irá se repetir pelo o resto das nossas vidas. Quero sem medo, sem receios, e isso só vamos conseguir quando nossa confiança um para com outro for maior que as intrigas.

Só amor não faz uma relação duradoura. Respeito, companheirismo, amizade e, confiança. Esse conjunto vai levar nossa relação longe. Longe onde muitos não tem persistência para chegar. Tão longe quanto o "para sempre" ou o para "o resto das nossas vidas".

Se depender dele, vai ser difícil manter nossa relação em segredo por muito tempo. Passei boa parte da manhã tentando trabalhar, enquanto ele tentava me beijar, me agarrar a todo custo. Mas eu fui fiel no meu propósito.

Christopher me disse que a noite, eu pagarei por cada beijo negado, cada ereção que ele tiver durante o dia. E eu não estou menos que ansiosa para pagar cada centavo e com juros.

Mas a ansiedade fica para depois desse almoço com a minha tia, agora estou apreensiva. Realmente não sei o que me espera, mas sei que não vou baixar a cabeça nem para ela e, nem para ninguém. Agora estou aqui, na porta da casa dela, esperando a empregada vir abrir a porta para mim.

Quando a porta se abre eu vejo nada mais e, nada menos que minha tia, com um sorriso para lá de falso estampando no rosto.

Se não fosse pela memória do meu pai, nem estaria tentando uma proximidade com ela. Sei que ela era uma megera, talvez continua a mesma. Mas ela é, infelizmente, um dos elo que tenho com meu pai.

Ela aparentemente continua a mesma. O mesmo corpo esguio, alta e magra, rosto sem rugas, o belíssimo cabelo loiro. Os azuis do olhos se destacando com o vestido azul que ela veste, um salto branco. Eva era a cópia dela. Mas agora Eva mudou muito. Tudo para tentar se parece um pouco mais comigo. Coitada.

- Dulce, minha querida, entre. - Ela murmura e, me dá passagem para eu entrar, ela ainda está com o pseudo sorriso em seu rosto.

- Olá, tia Elza. - Entro e ela me cumprimenta com um beijo de cada lado do rosto. Eu retribui o gesto.

- Sente-se. - Ela a ponta para o sofá e, eu me sento. - A mesa já está sendo posta, mas quero conversar com você antes do almoço. - ela murmura e se senta da forma mais elegante possível. Postura ereta, pernas cruzada. Assim como eu estou sentada.

- Já imagino qual seja o assunto em pauta, e, sinceramente não vim aqui para isso. Pensei em um recomeço para nós duas, em memória do meu pai. Mas se sua intenção é bater na mesma tecla, eu prefiro deixar como está e, me retirar agora mesmo da sua casa. - Murmuro convicta olhando nos os olhos delas.

Casa que por sinal está muito diferente de antes. Muito mais refina e chique.

- Também queria um recomeço para nós duas, querida. Em memória do meu amado irmão. Mas fica difícil recomeçar, quando você está tentando roubar o marido da minha menininha. - Ele murmura séria e seus olhos continua nos meus.

Minha vontade é de rir da cara dela. Mas me contenho.

- Sério mesmo que você acha que eu ainda tenho alguma intenção de voltar para o Nick, Tia Elza? Se eu quisesse ele, eu nem teria terminado com ele. Porque você e todos sabem que se eu não estou com ele é porque eu não quero. Se eu não queria o Nick antes, não vai ser depois de seis anos. Depois dele estar casado com a minha prima. Depois de eu ter ganhado mais experiência com a vida. Depois de eu ter vivido o suficiente para saber que pessoas como ele e Eva não merecem nem meu desprezo. Pois eles são insignificantes demais para ter qualquer tipo de sentimento ou reação da minha parte. Vim aqui porque pensei que você fosse ser diferente, que os anos tivessem melhorado a sua mente, mas agora eu vejo que você é tão insignificante quanto eles - Murmuro com desdém.

- Todos sabemos que seu plano é se infiltrar na empresa de Nick, para roubar ele de Eva. Você nunca superou o fato de ter sido trocada. O fato de ter sido traída. O fato da minha filha ser muito melhor que você. - Murmura cheia de si.

- Eu não fui trocada. Eu escolhi deixar ele. Eu não tenho porquê superar a traição. Eles que tem que superar e, tentarem ser alguém melhor. Eu não tenho que superar, porque a traição afetou mais à eles do que a mim. Olha como eu estou; - Digo e a ponto para o meu corpo inteiro. - Estou linda, plena e, muito feliz. Estou indo bem na minha vida profissional e pessoal. Tenho amigos maravilhosos, pessoas que me amam de verdade. Tenho um puta de um homem gostoso, lindo e maravilhoso ao meu lado, um homem que me ama. O que sua "menininha" tem? Um homem que ama outra, um casamento infeliz, um marido infiel que já pediu o divórcio. Se alguém tem que superar alguma coisa aqui, são vocês. Vocês tem que me superar e esquecer de mim. Eu já superei vocês faz muito tempo. E se sua filha for melhor que eu, e se para ser melhor eu preciso me igualar a ela, eu realmente prefiro ser a pior. - ela me olha estática, sem reação alguma. - Se tudo foi dito eu vou retirar. Não foi um prazer te rever, tia Elza. Tenha uma boa vida. - Murmuro e me a levantando do sofá e indo em direção à porta.

- Não pense que vai roubar o marido da minha filha. Se ousar tentar fazer isso, vai se ver comigo. E eu sou muito pior que a Eva. - Ele diz se levantando do sofá e me encarando. Ergo o queixo e empino o nariz.

- Não esperava menos de você, Tia querida. Piolho de cobra, filho de cobra é. - Digo sarcástica. Giro nos calcanhares para ir embora