Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Já faz seis dias desde que sair da casa da minha tia Elza e, desde então, minha tia e Eva não me deixa em paz.

Elas estão sempre me ligando,  me enviando mensagem, me fazendo diversos tipos de ameaça. Seja no telefone da empresa ou no pessoal.

As ameaças são: "fique longe do Nick" "vamos transformar sua vida em um inferno" "você vai se arrepender de ter voltado para Nova York" "você vai preferi nunca ter nascido" etc...

Eu bloqueio o número delas no meu telefone da empresa, no email da empresa e, no meu email pessoal. Troquei o numero do meu celular. Elas às vezes dão um jeito de ligar para empresa, mas eu desligo na hora que escuto a voz delas.

Se elas pensam que eu sou uma garota besta e indefesa, elas estão redondamente enganadas. Não sou nenhuma mocinha que se abate em meio à uma ameaça, eu analiso a situação e monto meu contra ataque.

Mudando de assunto; minha relação com Christopher está cada dia melhor. Amanhã é a nossa viagem para Cancun e, eu não poderia estar mais feliz. E ele também. Está super ansioso.

Já deixamos tudo pronto para a viagem. Amanhã depois do almoço embarcaremos.

Ouço batidas na minha porta me tirado dos meus devaneios.

- Entre. - Murmuro alto o suficiente para a pessoa atrás da porta ouvir.

Christopher abre a porta e entra, mais lindo que nunca. Com um sorriso encantador. Com um terno de três peças azul marinho e uma camisa social preta, ele está sem gravata e o cabelo levemente bagunçado. Que homem gostoso esse meu.

- Bom dia, meu anjo. - Ele murmura sorrindo e eu rodeio a mesa para ir até ele.

- Bom dia, meu bem querer. - Murmuro e dou um selinho nele.

Christopher enlaça minha cintura com uma mão e sua outra mão vai para à minha nuca. Eu cruzo meus braços no pescoço dele e, ele intensifica o beijo.

Sua língua pede passagem e eu dou de bom grado. Nossas línguas se encontram e dançam uma dançam quente e sensual.

Sinto a ereção dele se formando na minha barriga. Fico de ponta de pé procurando mais contado com a ereção dele.

Christopher me levanta levemente e curva um pouco os joelhos dele, para nossos sexos se encontrarem. Ele moe sua ereção em minha pélvis e, eu solto um gemido baixinho contra a boca dele.

Resolvo parar o beijo por falta de ar e, para não acabarmos transando na minha sala. Dou um selinho nele e me afasto, Christopher resmuga frustado.

- Porra mulher! Você não pode me deixar assim. - Aponta para sua ereção que está pra lá de visível.

- Não só posso, como vou. - Dou um sorriso malicioso e, olho pro relógio. - Você tem uma reunião em 20 minutos, meu bem. Não pode se atrasar.

Christopher se aproxima e enlaça minha cintura beija meu pescoço e sussurra na minha orelha.

- Só uma rapidinha, amor. - Ele morde o lóbulo da minha orelha e chupa. Solto um gemido baixinho.

- Depois da reunião eu penso no seu caso. - sussurro e, mordo levemente o pescoço dele.

- Porra, Dul! A reunião vai demorar pelo menos umas três horas. Você não pode fazer isso comigo. Não vou aguentar ficar três horas na companhia de um monte de velho, enquanto podia estar fodendo você. Vou cancelar a merda dessa reunião se você não quiser fazer uma rapidinha comigo. - Ele murmura exasperado, passando a mão na nuca.

- Faça isso. Cancele a reunião que você vai passar uma semana sem me tocar. - Murmuro séria e arqueio uma sobrancelha em desafio. Ele me olha assustado.

- Você não faria isso. - murmura em desafio.

- Você sabe que eu faria. - Digo convicta.

- Você não aguentaria ficar uma semana sem mim. Assim como eu não aguento ficar nem um dia sem ter você. - Diz convicto.

- Meu vibrador me ajudaria. - Agora ele me olha com desespero.

- Vibrador porra nenhuma! Você nunca mais vai usar aquilo. Você tem a mim, não precisa de mais nada para te satisfazer além de mim. Só eu posso te dar prazer. Seu prazer é meu e, meu prazer é seu, Dul. - murmura em desespero.

- A escolha é sua, vai ou não para reunião? - pergunto séria.

- Você pedindo assim. Desse jeitinho todo carinhoso é claro que eu vou. - ele murmura e me abraça mais forte.

Meu telefone toca e é secretária de Christopher avisando que a Anahí chegou para a reunião. Ela vai ser aprestada aos inventores do novo hotel, como a garota propaganda.

- Anahí chegou. Está te esperando lá fora. - Murmuro e ele assente.

- Você não quer mesmo que eu cancele a reunião. Ainda dá tempo. - Ele murmura em súplica.

- Não. Vai lá, que a noite eu te recompenso. - Dou um selinho nele.

- Eu vou cobrar. - Ele beija minha testa. - Quero que você participe da reunião, vai fazer umas anotações importantes e me dá o prazer de pelo menos te olhar.

- Ok. Chego lá em uns 10 minutos, vou só ajeitar alguns papéis para levar. - Ele me beija e sai.

Ajeito os papéis e saio da minha sala para ir para sala de reunião. Assim quando abro minha porta dou de cara com minha tia Elza e, com a minha prima Eva. Elas me olham e sorriem, eu apenas reviro os olhos.

- Advinha o que viemos fazer aqui, priminha querida. - Eva murmura cheia de si.

- Tenho muito trabalho a fazer. Não tenho tempo para brincar de adivinhação, querida. - murmuro sorrindo.

- Deveria ter já que envolve justamente seu trabalho. - Minha tia diz sorrindo cinicamente.

- Viemos falar com Christopher e, pedir sua demissão. - Eva murmura toda contente.

Tenho vontade de rir da cara delas. Mas me contenho.

- Sério? - Finjo espanto. - Creio que ele está na sala de reunião agora. Estou indo lá agora, se quiserem me acompanhar. - dou de ombro e elas me olham com raiva.

- Vamos. Vou adorar te ver sendo demitida. Afinal Christopher gosta muito de mim. Ele não vai me negar esse pedido. - Eva murmura com um tom de segundas intenções. Será que ela já ficou com Christopher? Não duvido nada dela. Mas Christopher não ficaria com a mulher do irmão dele.

Começo a caminhar rumo à sala de reunião e elas me seguem.

- Claro que ele não vai te negar isso, minha filha querida. A família Uckermann inteira te ama. - tia Elza murmura em tom de provocação.

- Sim, mamãe, sou muito querida por todos da família Uckermann. Só falta a minha queria prima Dulce Maria nos deixar em paz, para a minha felicidade ser completa. Mas ela não entende que meu Nick não quer mais nada com ela. Que meu marido esqueceu ela, há muito tempo. - Eva murmura em um tom de deboche.

- Se nem você foi capaz de me esquecer, Eva. Imagina o Nick. - Murmuro convicta. Eva me fuzila com os olhos e eu dou de ombro.

- SUA VAGABUNDA. - Eva grita com raiva.

- Se a vagabunda aqui - aponto para mim - piscar para o seu marido você fica solteira, prima. - Murmuro com o sorriso debochado e as duas ficam com mais ódio, ainda.

- Você não sabe com quem está mexendo. - É Eva quem fala.

- Não sabe mesmo. Pede proteção à Deus. Porque só ele pode te salvar de nós. - Tia Elza murmura com ódio.

- Todo noite eu me ajoelho e peço à Deus que proteja minhas costas, porque o que vier de frente eu derrubo. - Murmuro com convicção e, as duas me olham espantada.

- Vamos ver quem derruba quem. - minha tia diz.

- Veremos. - digo convicta.

Chegamos na porta da sala de reunião e escutamos uns gemidos. Paramos uns segundos e escutamos vozes ofegantes.

- M-mais forte. - é uma mulher quem fala.

- Assim, safada?  - Agora é o homem.

Eva abre a porta bruscamente.

Vejo ela deitada na mesa da salão de reunião, com o vestido levantado até a cintura e, ele no meio das pernas dela com a calça abaixando até o joelho. A cena me dá nojo.