Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

                   Dulce Maria

Saber que Christopher e Eva já tiveram um caso não me agrada, nenhum pouco. Mas sei que nós dois temos um passado.

Também não me agrada em nada que Christopher tenha omitido esse fato desagradável de mim. Porém entendo que ele não tinha obrigação nenhuma de me contar fatos que aconteceu há anos, quando não tínhamos nenhum um envolvimento.

O que ele viveu antes de mim, não me importa.

É direito dele resguardar o passado, contando que não atrapalhe o nosso futuro.

Para mim, o fato dele ter ficado com Eva não vai mudar em nada nossa relação.

Sei que Eva está desconfiada do meu envolvimento com Christopher. Ela jogou verde, para colher maduro.

Da minha parte não houve reação anormal, mas o nítido desespero explícito no rosto de Christopher e, o fato dele querer me dar explicação, deu força para a desconfiança dela.

Tia Elza que é louca, mas não é burra. Também desconfiou.

Nick deve está desconfiando também, mas ele não quer acreditar na desconfiança dele. Tem gente que só vê o que quer ver.

Nick só vai acreditar no meu relacionamento com Christopher, quando nosso relacionamento se tornar público. Quando isso acontecer a ficha de Nick vai cair.

Achei ridículo minha tia Elza ter preconceito com o segurança negro. Eu abomino gente preconceituosa.

Todos somos iguais, independente da cor, da opção sexual, da aparência. O que nos faz diferente uns dos outros é o caráter, uns tem, tia Elza e Eva não.

Elas sempre tiveram preconceitos com as adversidades. Mas tenho certeza que a vida se encarregará de mostrar a elas que o preconceito só faz mal de verdade ao preconceituoso.

Talvez o coitado do segurança não queira dar queixa contra a tia Elza, por a filha dela ser casada com uns dos donos da empresa que ele trabalha. Ele deve ter medo de perder o emprego.

Vou conversar com Christopher para ele conversar com o segurança e saber se ele quer prestar queixa. Se ele quiser, tenho certeza que Christopher dará total apoio a ele.

Os investidores olham a cena pasmos, ainda mais depois de dois, dos quatros inventores terem sido atacados por Eva com uma sapatada.

Christopher pede que os investidores esperem cinco minutos para começar a reunião. Para a sala ser arrumada. E eu peço licença a Christopher para ir ajudar Rebecca enquanto a reunião não começa.

Nick disse que Rebecca poderia ir embora depois que se recompô-se. Nick pareceu não se importar com o estado físico e emocional de Rebecca. Nick deu o dia de folga para Rebecca, mas tenho certeza que foi para se ver livre dela 

Christopher me dá licença e, eu e Rebecca caminhamos em direção ao banheiro. Rebecca só chora.

Chegando no banheiro eu pego um pano para limpar o nariz dela. Ela penteia o cabelo, coloca o blazer para cobrir o vestido rasgado. Ela continua chorando.

- Obrigada por ter me ajudado, você não tinha motivos para me ajudar, mas ainda assim me ajudou. - Ela murmura tentando enxugar as lágrimas.

- Não precisa me agradecer. Temos que ser solidários com o próximo. Independente de não apoiar você ter ficado com o marido da mulher que você chamava de amiga, eu não vou te julgar e te condena, não tenho esse direito. Mas algumas pessoas vão te julgar e, a vida vai te condenar. - Murmuro com seriedade.

- E quem é você para me julgar? Você tentou roubar o namorado da sua prima. - Olho sem entender e ela continua. - Eva me disse que você tentou roubar o Nick dela. - Rebecca diz desafiante.

- O quê? - pergunto e franzo o cenho de forma interrogativa.

- Eva me disse que ela e Nick namoraram por quatro anos. Quando seu pai morreu, você tentou seduzir Nick e roubar ele dela. Pois você estava sem dinheiro e Nick é bilionário. Ela disse que pegou vocês dois na cama e, terminou com ele. Mas ela voltou com ele, porque ela estava grávida. Ela teve que se casar com o Nick, por causa da gravidez. Logo após o casamento ela perdeu o filho. Ela culpa você e Nick por ter perdido o filho dela e por não poder mais engravidar. - Rebecca murmura séria.

Como Eva tem coragem de inventar algo assim? Ela tem muita coragem, mesmo, porque noção ela não tem nenhum pingo.

- Na verdade foi o contrário, eu namorei com o Nick por quatro anos, depois que minha mãe morreu fiquei com depressão. No dia que meu pai morreu, eu flagrei Nick e Eva na cama. Eu terminei com o Nick e, fui embora para fora do país. Dias depois tive notícias que Eva estava grávida e, que ela e Nick tinha se casado. - Murmuro e Rebecca me olha espantada.

- O quê? Sério? - Pergunta e eu maneio a cabeça em sinal positivo. - Eva me dizia que você sempre teve inveja dela. Porque ela namorava com o Nick. Que você sempre quis roubar ele dela. Eva disse que você colocou macumba em Nick para ele ficar com você. Eu te achava uma vadia, porque achava que você iria tirar Nick de mim. - Ela murmura séria.

- Eu não sou rival de vocês. Eu não quero mais nada com o Nick. - Digo com seriedade.

- Faz mais de seis meses que eu estou ficando com ele. E eu amo ele, demais. Ele também me ama. Ele nunca disse que me amava e, não demostra, mas eu sei que ele me ama do jeito dele, mas ele me ama. Ela vai se divorciar dela e, nós vamos nos casar. - Ela murmura cheia de esperança.

- Ele te disse isso? - Pergunto séria.

- Não, ele não me disse. - Ela murmura dando de ombro.

- E como você chegou a essa conclusão? - Questiono e franzo o cenho.

- Porque se ele vai se separar é para ficar comigo. É óbvio. Ele me ama. - Ela diz séria.

- Felicidades para vocês. Vou voltar para à sala de reunião. A reunião já deve ter começado. - Murmuro olhando para o meu relógio de pulso.

- Vou buscar minha bolsa, para ir para casa. - Murmura se olhando no espelho.

Saímos do banheiro, quando chegamos perto da mesa dela, damos de cara com Nick. Ele parecia estar esperando por ela.

- Que bom que você está aqui. Estou precisando tanto de você, meu amor. - Ela diz indo em direção à ele. Rebecca tenta abraçar o Nick, mas ele afasta ela pelo os ombro de forma brusca.

- Eu não sou seu amor, Rebecca. Quero que antes de sair, você passe no RH. - Ele murmura parecendo irritado.

- Para quê? - Ela pergunta apreensiva.

- Para assinar sua carta de demissão. - Ele murmura sério.