Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Nick tem o dom de me surpreender, sempre. Quando eu penso que ele não pode ser mais ridículo, ele vem e, me mostra que eu estava errada.

Tudo bem que Rebecca não é nenhuma uma santa, nem de longe. Mas ela deve precisar desse emprego.

Até há alguns minutos atrás ele estava transando com ela, e agora ele quer demitir-la. É o cúmulo do descaramento.

- Nick, você não pode fazer isso. Você sabe que eu tenho dois filhos para criar, sozinha. - Rebecca murmura em desespero. O choro dela aumentou.

- Senhor Uckermann para você, Senhorita Cabral. Não estou preocupado com a sua vida pessoal. Você vai receber o seu seguro desemprego. - Nick diz dando de ombro.

- Senhor Uckermann, o senhor sabe como é difícil arranjar emprego quando se é mulher e têm filhos. Não faça isso comigo. - Ela pede em súplica.

- Lhe darei uma ótima carta de recomendação. - Ele diz displicente com a situação dela.

Eu disse para Rebecca que as pessoas julgariam ela e, que a vida a condenaria. Mas, Nick não é ninguém para julgar-la e condenar-la.

É claro que ela não está certa em ficar com o marido da amiga dela (mesmo a amiga sendo a Eva). Mas se ela está errada, Nick está mais ainda. Pois ele que deve fidelidade ao seu casamento e, respeito a mulher dele.

Odeio injustiças. Ainda mais se vier de uma pessoa como Nick.

- Senhor Uckermann, e por que o Senhor vai demitir-la? - Pergunto arqueando uma sobrancelha de forma interrogativa.

- Por você, meu amor. - Ele diz com carinho.

- Quê? - Pergunto sem entender.

- Quando nós dois voltámos, não quero que você fique insegura. Eu fiquei com a Rebecca, porque estava com raiva de você. Mas nenhuma mulher vai tomar o seu lugar na minha vida e, nem no meu coração. - Nick murmura com um tom mais ameno possível.

Rebecca chora mais ainda, ouvindo essa declaração ridícula de Nick.

- Nós não vamos voltar. Não se iluda. Não demita Rebecca por causa de uma possibilidade ridícula e infundada que só existe na sua cabeça. Eu não vou voltar com você e, a cada atitude sua me dá mais certeza disso. - Murmuro olhando nos olhos dele, com convicção.

- Tá vendo, meu amor? Ela não te ama. Eu te amo. - Rebecca diz entre soluços. Parecendo está esperançosa.

- Cala a boca, Rebecca. Você não sabe de nada, Dulce me ama, sim. E quanto ao seu amor; eu dispenso. - Ele olha para Rebecca com ódio.

- Rebecca está certa. Eu não te amo. - Digo e Nick olha rapidamente para mim, com uma tristeza explícita nos olhos. - Eu amei muito aquele garoto que passou quatro maravilhosos anos ao meu lado. Mas sou incapaz de amar o homem que aquele garoto se tornou. Suas atitudes me deixa com a certeza que a cada dia você se torna uma pessoa pior. - Digo séria, com um certo pesar.

Rebecca me olha, parecendo surpreendida com minhas palavras. Nick me olha com tristeza.

- É claro que cada dia eu me torno alguém pior. É isso que sua ausência faz comigo, me tona alguém ruim. Traz à tona o pior de mim. Só serei alguém melhor quando você estiver novamente ao meu lado. - Ele murmura triste, mas com uma pontada de esperança.

- Nick, ser melhor por mim, não te faz alguém melhor. Te faz alienado a minha pessoa. Seja melhor por você, por querer ser digno. - Digo olhando nos olhos dele e, Nick fica pensativo.

- É isso que eu sou. Alienado a você. Alienado a esse amor imenso que sinto por você. Se eu não tiver você, não tenho porque tentar ser melhor. Você é a única pessoa no mundo que eu tenho a necessidade e vontade de agradar. - Nick diz com os olhos brilhando.

- Melhore suas táticas. Porque a cada dia que eu convivo um pouco que seja com você, mais você me desagrada. - Digo olhando nos olhos dele, para que ele veja a verdade das minhas palavras.

- Tudo bem. Rebecca não vai perder o emprego. - Nick diz e Rebecca sorrir enxugando as lagrimas. - Mas você vai trabalhar em uma filial. - Rebecca fica triste. - Seu salário continuará o mesmo. Não se preocupe.

- Mas eu quero ficar perto de você. - Ela murmura em súplica.

- Mas eu não quero ficar perto de você, Rebecca. Você só vai continuar empregada, graças à Dulce. É pegar ou largar. - Ele diz sério.

- Ok. Obrigada. - ela diz cabisbaixa.

- Pode tirar o dia de folga. Hoje vou ajeitar tudo para você começar a trabalhar em uma das minhas filiais. Você vai ter que mudar de cidade.

- Certo. Não tem mais nada que me prenda aqui, mesmo. - Ela murmura visivelmente triste.

- Agora some da minha frente. - Ele diz com desprezo para com Rebecca.

Rebecca pega a bolsa e sai cabisbaixa. Ela se despende e me agradece.

- Com licença. Vou voltar para à sala de reunião. - Digo e Nick segura meu braço levemente.

- Christopher chamou a secretária dele, para ajudar ele. - Ele diz e eu me desvencilho do toque dele.

- E você, o que faz aqui? - Pergunto franzino o cenho.

- Vim falar com a Rebecca, mas já estou voltando para a reunião. - Ele murmura dando de ombro.

- Ok. Com licença. - Digo e Nick assente.

- Toda. - Ele murmura sorrindo.

Giro nos calcanhares e vou para minha sala.

Duas horas depois Christopher me liga me pedindo para ir até à sala dele.

Bato na porta duas vezes e escuto  ele dizendo entre. Entro na sala e vejo Christopher encostado na mesa, com as pernas cruzadas de um jeito bem másculo. Que homem!!! O calor chega a subir.

Ele me vê e sorrir amplamente. Vou até ele. Christopher me abraça e me dá um beijo de leve.

- Você é louco. A porta está aberta. Se alguém nos vê. - Digo em um tom cauteloso.

Tento me desvencilhar do abraço de Christopher, mas ele me aperta mais. Christopher descansa a cabeça entre meu pescoço e meu ombro. Deixa uma mão na minha cintura e, leva a outra mão para minha nuca. Eu coloco um braço ao redor do pescoço dele e, outro ao redor da cintura de Christopher.

Christopher bota meu cabelo para trás. Ele coloca o nariz no meu pescoço e cheira meu pescoço. Passamos alguns segundos assim. Só aproveitando um ao outro.

- Estou contando os segundos para nossa viagem. Sei que é uma viagem de negócios, mas vamos aproveitar bastante. Já pensei nos lugares que eu quero te levar. Na praia, nos restaurantes. Você vai comer o melhor taco da sua vida inteira. - Ele diz divagando nos devaneios dele.

- Na verdade. Eu já tenho o melhor taco da minha vida inteira. - sorrio maliciosa e mordo o lábio inferior. Levo minha mão que estava na cintura dele, até o pênis de Christopher. Faço uma massagem de leve, sentindo-o ficar duro na minha mão. - E ele me como todas as as noites. - Digo e Christopher rosna de tesão. Ele dá um tapa forte na minha bunda, me fazendo dar um gritinho esganiçado de supresa e, de tesão.

- Safada. - Ele murmura entre os dentes e, me beija ferozmente.

A língua de Christopher massageia meus lábios pedindo passagem, que eu dou de imediato. Nossas línguas se encontram nos levando ao céu.

Um beijo ardente. Christopher moe a sua extensa ereção na minha pélvis e eu gemo manhosa, querendo muito mais.

Christopher aperta minha bunda e eu mordo de leve o lábio inferior dele, depois chupo.

Christopher geme e coloca as duas mãos na minha bunda, se esfregando de forma indecente em mim. O que me leva à loucura e me faz esquecer que estamos em local de trabalho. Até uma voz nos trazer de volta para a realidade.

- Mas o que significa isso? - Pergunta nitidamente com raiva.