Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Olho em direção à porta e vejo a pescoço de pato. Mais conhecida como; Paola.

Ela parece estática por uns segundos. Mas logo em seguida volta a si e, me olha com ódio.

Continuo abraçada com Christopher. Eu até poderia me afastar dele, mas não adiantaria muito, já que Paola nos viu em uma situação pra lá de comprometedora.

Christopher não parece se importa com o fato dela ter nos visto. Os braços dele estão em volta da minha cintura.

- O que você quer, Paola? - Christopher questiona e revira os olhos.

- Vim te convidar para ir almoçar comigo. Mas para a minha surpresa você já tem sua comidinha do dia. - Paola murmura olhando com desprezo para mim.

- Mais respeito com a minha namorada, Paola. - Christopher troveja e, lança um olhar raivoso para a pescoço de pato.

- Namorada?! - Ela pergunta, nitidamente ela está supresa.

- Minha namorada. - Christopher diz, mais para si, do que para a Paola. Ele está com um sorriso bobo nos lábios.

Na verdade, não houve oficialmente um pedido de namoro e, eu pedi para irmos devagar. Então, tecnicamente não somos namorados. Mas não vou desmitir-lo na frente da pescoço de pato.

- Como você baixou de nível, Chris. Está namorando a ex do seu irmão, e pior; uma garota pobre, que trabalha como secretária. É obvio que ela só quer o seu dinheiro e, você idiota está caindo na lábia dessa aproveitadora. Tenho certeza que ela quis dar um golpe no seu irmão, como ela não conseguiu com o Nick, ela foi atrás de você. - o olhar dela se mantém com desprezo para comigo e, de incredulidade para Christopher.

Christopher se afasta de mim e se aproxima dela.

- Escuta aqui: EU NÃO ADMITO QUE VOCÊ E, NEM NINGUÉM VENHA À MINHA EMPRESA FALAR MAL DA MINHA MULHER. - Christopher grita, enfiando o dedo indicador no rosto dela.

A pescoço de pato parece horrorizada com a atitude de Christopher. Eu dou de ombro.

Eu não me importo com o que os outros pensam ou falam de mim. Eu sei quem eu sou, sei da minha capacidade e, sei do meu valor. Christopher também sabe.

Nada do que a Paola falou me atingiu. Ela só está recalcada e mal amada. Pessoas recalcadas, não merecem crédito.

- Amor, Relaxa. - Digo me aproximando deles e tocando no ombro de Christopher. Ele me olha e parece ficar calmo.

- Amor? - Ela desdenha do apelido carinhoso que eu usei para com Christopher. - Que ridículo, Christopher. Se deixando envolver por uma novinha interesseira, tanta mulher de verdade, como eu te querendo e, você perdendo tempo com uma prostituta encubada. - Ela diz com total desprezo para comigo.

- ESCUTA AQUI, SUA... - Christopher grita e cerra os punhos.

- Christopher. - Aperto minha mão no ombro dele. - Não perca seu tempo, meu amor. Deixa que ela fale o que quiser. Você sabe quem eu sou. Você me conhece. A opinião dela não é equivalente para mim. Quem tem boca fala o que quer. Se der ouvido a cachorra, começa a ladainha. Deixe que ela lata sozinha. - Murmuro calma. Paola me olha perplexa.

- Eu sei, meu amor. Mas não admito que ninguém fale mal de você. - Ele fala exasperado. Eu acaricio seu rosto com o dorso da minha mão direita.

- É exatamente isso que ela é: ninguém. - Digo e, Christopher sorrir. Pega minha mão que está em seu rosto e a beija.

- A prostituta encubada até que tem um pouco de classe, mas não deixa de ser uma prostituta. - A pescoço de pato murmura com desdém.

- E o que você entende de classe? - Pergunto e arqueio uma sobrancelha de forma de interrogativa.

- Eu sou uma dama da sociedade. Sou uma socialite. Sou a classificação perfeita de ter classe. - Paola diz, cheia de si.

- Precisa ter muita classe para chamar uma desconhecida de prostituta. - Digo sorrindo cinicamente.

- Eu só disse a verdade. - A pescoço de pato murmura e, sorrir com deboche.

- Prostituta é você, Paola. Sei que você quer casar comigo pelo o meu dinheiro. - Christopher diz e, Paola finge indignação.

A pescoço de pato leva a mão ao peito e abre a boca em um perfeito O.

- Eu quero me casar com você porque eu te amo, Christopher. Eu já sou rica, não preciso do seu dinheiro. - Ela diz parecendo irritada.

- É rica, mas é não bilionária. E você sempre foi muito ambiciosa. Você sim, é uma prostituta encubada. - Christopher troveja e ela se espanta.

- Prostituta é essa puta, - ela diz e aponta para mim. - que você faz questão de chamar de namorada. - Paola murmura com raiva explícita no tom de voz.

- Posso até ser puta, mas não sou prostituta. Sou a puta dele. - Digo e aponto para Christopher. - Sou puta com ele, na cama dele, ou na minha. Sou puta dele no banheiro, no chão da sala, no sofá, na bancada da cozinha. Quando eu Christopher estamos transando eu sou realmente uma verdadeira puta. Mas quando não estamos, sou uma mulher que sabe se dar ao respeito. Não sou interesseira, sempre trabalhei e estudei muito para ter meu sustento. Nunca precisei de homem nenhum para me bancar. Eu quero Christopher como homem, como meu homem, não quero ele como banco. Eu tenho coragem para trabalhar, não preciso ser bonequinha de luxo de ninguém. - Murmuro calma.

- Belo discurso. Pena que suas palavras são tão falsas quanto você. - Paola murmura com desdém.

- Saia da minha sala. Saia da minha empresa. - Christopher murmura olhando ódio para a Paola. Ele está nitidamente tentando contendo a raiva.

- Você não vai ser feliz com ela. - Ela diz, parecendo estar triste.

- Eu já sou muito feliz com ela. - Christopher sorrir e olha para mim, com um certo brilho no olhar. - Dulce é a única mulher que tem a capacidade de me fazer feliz. - Ele me olha sorrindo feito um bobo e, eu sorrio, também.

- VOCÊ NÃO VAI FICAR COM ELA. VOCÊ VAI FICAR COMIGO. - A pescoço de pato grita, descompensada. E começa a chorar alto.

- É claro que eu vou ficar com a Dulce. E você não pode fazer nada contra isso. - Christopher murmura dando de ombro para o nítido desespero de Paola.

- Eu não posso fazer nada? - Ela murmura pensativa. Ela está tentando, enxugar as lágrimas, mas brotam mais e mais dos seus olhos.

- Não pode. Nem você e, ninguém. - Christopher diz com convicção.

- Veremos. - Ela diz entre lágrimas. Mas em um nítido tom de ameaça

- Disse um cego, em uma noite escura. - Christopher murmura com desdém.

O choro da pescoço de pato aumenta e ela começa a soluçar.

- VOCÊ ME PAGA, CHRISTOPHER UCKERMANN. - Ela grita em desespero.

Nick aparece na porta e entra na sala, ele franze o cenho, visivelmente desentendido.

- O que está acontecendo aqui? - Nick pergunta intercalando o olhar entre mim e Christopher. Em seguida, Nick direciona os olhos para a Paola. - Por que você está chorando, Paola?