Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Acabamos de comer uma deliciosa lagosta grelhada.

Christopher me olha, parecendo pensativo. Ele está com um olhar distante, olhando para o nada. Parece estar meio receoso, um tanto apreensivo, e me atrevo a dizer que tem um certo medo em seu olhar.

- E quanto a sobremesa? - Pergunto, tirando Christopher dos seus devaneios.

Ele me olha, e eu lanço um sorriso radiante em sua direção, no intuito de acalmar o que aflige ele.

Parece funcionar, já que ele solta um longo suspiro e sorrir para mim.

- Sobremesa só para meninas boas. Meninas más não merecem sobremesa. - Ele fala, me olhando com malícia.

- Eu sou uma menina boa. - Digo, e pisco os olhos fazendo carinha de menina obediente.

Tiro minha rasteirinha discretamente, ficando com o pé direito descalço.

- Você é uma menina má. - Ele diz, olhando em meus olhos.

- Vou te mostrar como sou uma boa menina, Daddy. - Murmura, passando a língua entre meus lábios, mordo meu lábio inferior. Vou subindo lentamente meu pé direito, pela a canela dele. Deslizo lentamente meu pé por sua coxa, até chegar no pênis dele. Massageio levemente o pau dele, com os dedos do pé. Imediatamente ele tem uma ereção monstruosa. Do jeitinho que eu gosto.

Christopher fecha os olhos, e joga a cabeça para trás. Ele ofega, visivelmente. A respiração dele fica pesada e ele dá um gemido muito másculo, que deixa minha calcinha inundada.

- Não faz isso comigo, anjo. Quando você age assim eu não consigo pensar direito. - Ele diz, em um lamento, tentando conter o tesão que se instalou nele.

- Para o que tenho em mente, não precisamos pensar, só fazer e sentir, Chris. - Sussurro, inclinando meu corpo, apoiando os dois cotovelos sobre mesa. Meu pé continua fazendo uma massagem no pau dele.

Os olhos de Christopher voam para o meu decote, a excitação dele aumenta. Ele lambe os lábios olhando meu decote.

Christopher parece querer ceder aos meus encantos. Mas segundos depois, ele respira fundo, passa a mão na nuca, e volta a si.

- Mas para o que eu tenho em mente; nós precisamos pensar e conversar, Dul. E para que isso aconteça, eu preciso que minha cabeça de cima esteja racionando e no controle da situação. Mas, você com esse bendito pé no meu pau, se torna impossível de pensar alguma coisa que não seja ter minha cabeça de baixo enterrado até o talo nessa sua boceta de mel. - Ele fala, tentando tirar o meu pé de cima do pênis dele. Mas eu não deixo.

- Você já colocou seus pés no paraíso? - Pergunto, maliciosa. Ele arqueia uma sobrancelha e sorrir, um sorriso que só levanta um canto da boca, um sorriso cafajeste.

- Nunca pisei no paraíso, mas já entrei e sair do meu paraíso, diversas vezes. - Ele diz, com um sorriso daqueles, que não deixa dúvidas que o paraíso que ele se refere é a minha perseguida.

- E eu estou agora com o pé no meu paraíso. Então, não ouse tentar tirar-lo, novamente. - Digo em um tom autoritário e, volto a massagear o pênis dele, parece que minha declaração deixou a ereção dele maior. Sorrio maliciosa.

- Porra, mulher! - Ele súplica em um gemido, com a voz mais rouca que o normal. - Não podemos fazer isso agora. - ele lamenta.

- E por que não? - Pergunto, continuando minha tortura.

- Por que temos que conversar, Dul. - Ele murmura, e eu tiro meu pé do pau dele.

- Sobre? - Pergunto, simplesmente.

- Sobre nós. - Ele diz, com cautela.

- O que tem "nós"? - Pergunto, mas já entendo onde ele quer chegar.

- Tem pouco " nós ". E eu quero mais... Muito mais. - Diz sério.

- Como assim? - Questiono calma.

- Dul, você me dá muito pouco de você. - Murmura com pesar.

- Você acha pouco o que eu te proporciono? - Pergunto com cautela.

- O que você me dá é muito pouco, pouco demais para aplacar minha saudade, para diminuir meus medos e minhas inseguranças. - Murmura, parecendo sincero.

- E o que você quer de mim? - Pergunto olhando nos olhos dele.

- Quero tudo, quero tudo e um pouco mais. Quero tudo de você, quero tudo com você. - Christopher fala com convicção.

- E na sua concepção, o que seria esse " tudo de mim"? - Pergunto franzino o cenho.

- Seria chegar cansado do trabalho e ter você, uma banheira, um bom jantar e um vinho para relaxar. Assistir um filme, entre beijos, e carícias, agarradinho em você, de baixo do edredom. Seria, dormir contigo de conchinha, fazendo carinho em você, depois de uma maratona de sexo intenso. Ir deitar satisfeito, porque seu rosto foi o último que eu vi, antes de fechar os olhos e dormir, o rosto da pessoa mais importante da minha vida. Dormir com a certeza de que quando eu acordar você vai estar do meu lado. Saber que seu rosto vai ser a minha primeira visão quando abrir os olhos. Quero velar teu sono, te acordar com carícias, ter um sexo matinal gostoso, na nossa cama. Depois fazermos sexo no banheiro, enquanto tomamos banho para ir ao trabalho. Eu te ajudando a subir o zíper do vestido, você me ajudando com o nó da gravata. Irmos juntos para o trabalho. Passar sempre que puder na sua sala, só pra te dar um beijo e dizer que estou com saudades. Passar o dia pensando em algo para fazermos a noite, para sair um pouco da monotonia. Ou continuarmos na monotonia, não importa, o que importa é ficamos juntos no fim do dia. - Ele murmura, olhando dentro dos meus olhos, com um brilho intensa.

Fico sem palavras. Isso que ele quer é praticamente um casamento.

- Não sei o que dizer, Christopher. Eu preciso pensar. - Digo, fingindo uma falsa calmaria.

- Você pode pensar enquanto estamos sobrevoando a praia. - Ele diz, dando de ombro.

Ele se levanta, rodeia a mesa e vem até mim. Christopher estende a mão,. Pego a mão dele, ele entrelaça nossas mãos e me dirige até o helicóptero.

- Quando você aprendeu a pilotar? - Pergunto impressionada. Não tenho medo. Confio em Christopher, sei que ele jamais colocaria minha vida em risco.

- Há seis anos atrás, precisava de algo para distrair minha mente, depois que você se foi. Também sei pilotar a avião. - murmura, dando de ombro.

- E por que escolheu avião e helicóptero para ser sua distração? - Pergunto franzino o cenho.

- Por que era o mais próximo do céu que eu poderia chegar. E sem você minha vida estava um inferno. Você é a única pessoa que me leva ao céu, sem eu ter que tirar os pés do chão. E quando você não está por perto, eu sobrevivo em um inferno, Dul. Por isso não vou te deixar escapar, de novo. Você é minha, eu não te largo mais. - Diz com um tom tristonho, mas determinado.

Nos ajeitamos e começamos a sobrevoar.

- E eu não quero que você me largue. - Digo, convicta.

Ele escutou, porque temos um microfone e um fone de ouvido que nos conecta.

Sobrevoamos cerca de cinco minutos. Varias luzes vermelhas ns areia da praia, me chamam atenção.

Christopher desce um pouco o helicóptero e eu vejo que, as luzes formam uma frase.

Fico emocionada com a frase que leio:

Quer namorar comigo?

- Chris... - Sussuso com o coração a mil.

Ele me olha de soslaio. Aterrizamos perto de onde tem as luzes que formam o pedido. Tem um lugar específico para aterrizagem de helicóptero.

Descemos e vamos em direção as luzes que estão no chão. Perto delas tem uma fogueira, dois travesseiros e um pano no chão, e um edredom.

Christopher me olha e sorrir lindamente.

- Dulce Maria, aceita namorar comigo? - Ele pergunta tirando uma caixinha preta, pequena, do seu bolso, quando ele abre vejo um anel.