Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

              Paola Alencar

Hoje, pelo o período da tarde, eu recebi uma caixa com um telefone, da marca motorola, do display azul, o celular é bem antigo (eu nem sabia que esses tipos de celulares existiam, ainda). Recebi junto com o celular, um convite, sem remetente, com os seguintes dizeres:

Senhorita Alencar, convoco a vossa senhoria para o grande julgamento.

P.S. As condenadas serão enviadas para esse celular.

Assim que terminei de ler o cartão, recebi uma mensagem no celular que me fora enviado. Na mensagem dizia que iria enviar as condenadas por cinco mensagens, cada mensagem seria enviada de uma e uma hora, a última seria, quando estivesse na hora do encontro. A ultima mensagem foi enviada às 21:00 horas.

A última mensagem enviada, dizia o seguinte:

Senha: Vitória na guerra, irmão.

Achei super estranho, isso tudo. Mas me arrumei, fiquei linda e bela e, fui para o local indicado. Não sei se estou indo ao encontro de um serial killer, mas se for para morrer que seja linda e bela.

Viver sem o meu Chris, não faz muito sentido mesmo. Por causa daquela prostituta, perdi meu homem. E junto com Chris se foi a chance da empresa do meu pai não falir.

Já que meu digníssimo pai investiu todo o capital da nossa empresa, no novo hotel da família Uckermann. Agora estamos pobres, pelo menos até o hotel ser inaugurado e começar a render dinheiro.

Papai tem uma revista de moda, dava muito dinheiro, mas de uns tempos para cá, a internet vem tomando nosso lugar. Ninguém quer mais comprar revistas.

Papai iria se aproveitar do meu casamento com Christopher para pegar dinheiro "emprestado", para abrir uma revista eletrônica, ou até mudar o ramo da nossa empresa, para algo que rendesse dinheiro.

Por isso papai investiu no novo hotel dos Uckermann, para me manter perto de Christopher. O plano era: eu e Christopher nos acertamos, eu engravidar, e ele se casar comigo.

Mas agora tenho primeiro, que tirar a prostituta mirim do meu caminho.

Eu sempre soube que o Chris sentia algo por aquela vadia. Sempre notei os olhares dele para ela, e os olhares dela para ele.

Sabia que o fato dele querer ficar o mais longe possível dela, quando ela namorava com o trouxa do Nick, tinha um motivo.

Talvez, Chris tenha mantido distância daquela cadela, para não cair em tentação.

Mas depois que ela levou chifre e terminou com o Nick, o idiota do Christopher foi correndo atrás dela.

Mas isso não vai ficar assim, vou separar eles dois, e vou me casar com Christopher, meu primeiro e único amor.

Não importa o preço que vou ter que pagar para que isso aconteça. Passarei por cima de qualquer pessoa, para ficar com ele.

Inclusive, pesquisei no google sobre feiticeiras, vi alguns anúncios que diziam: "Trago a pessoa amada em sete dias.".

Mas custa muito caro, mas vou pagar com resto das minhas economias. Vou fazer mandinga, macumba, feitiçaria, chá de calcinha, coloco até o nome daquela vadia na boca do sapo. Mas vou ter meu homem de volta .

Ontem eu até coloquei oferenda, um frango, com farofa, em uma encruzilhada. Na hora que eu estava colocando a oferenda, vi outra mulher colocado também, ela estava encapuzada, mas tive uma leve impressão que fosse a mulher do Nick, a tal de Eva.

Quando fui tentar chega perto da mulher, ela saiu correndo.

Talvez fosse Eva, querendo reconquistar o Nick, já que a vadia da Dulce, também tem o amor de Nick.

Não sei se era Eva, mas se for, tomara que a mandinga dela, não dê certa e a Dulce volte pro Nick.

Pelo menos assim, meu Chris fica livre e volta pra mim.

Eu até tentei ajudar Nick, para voltar com a vadia da Dulce Maria. Mas Nick é muito lesado.

Nick não teve nenhuma uma ideia para reconquistar a Dulce Vadia Savinón.

Eu tive uma ideia para separar ela do meu Chris. A ideia era; Nick beijar a Dulce, para o Chris ver. Mas o Nick é tão lerdo, que até agora não fez o que eu mandei. E para piorar; a vadia foi viajar "à negócios" com o Chris. Eles foram para Cancun.

Todo mundo sabe "o negócio" que eles foram fazer. Deve tá comendo aquela rapariga na praia, tomara que entre bem muita areia no cu daquela vadia.

Tomara que a Dulce Vadia Savinón, vá dar um mergulho no mar, e Iemanjá, pense que ela é uma oferenda e, leve ela para bem longe de nós, para às profundezas do mar. Lugar de piranha é na agua, mesmo.

Sei que piranha normal vive em água doce. Mas, como Dulce é uma piranha diferenciada, ela se acomoda em qualquer lugar.

Pensando bem; acho que vou procurar alguém envolvido com tráfico humano, e vou pagar pra levarem ela, para outro continente. Para ela ser prostituta, bem longe do meu Chris.

Saio dos meus devaneios quando chego no local indicado, desço da minha Ferrari, e vejo dois seguranças no portão. Um moreno forte, simpático. E um moreno mais forte ainda, com cara de mal, todo tatuado, cabelo no cumprimento do ombro, com um coque samurai.

- Boa noite, Senhorita. - Diz, o moreno simpático, sorrindo de orelha à orelha.

- Boa noite. - Respondo de nariz empinado.

- Qual é a senha? - O tatuado gostosão questiona.

- Vitória na guerra, irmão. - Digo, revirando os olhos, com tédio.

- Chave do carro. - O cara de mau, pede, estendendo a mão. Entrego a chave e, ele sai em direção ao meu carro.

- Pode entrar. - É o moreno simpático quem fala.

Eles abrem o portão e eu entro, sem dizer nada.

Chegando dentro do local, vejo um corredor imenso. Caminho até chegar onde têm duas seguranças.

Elas me revista, revista minha bolsa, me faz tirar o sapato. E passam um detector de metal em mim.

Onde eu fui me meter?

Depois de ser revistada, eu caminho mais um pouco, e vejo uma porta com uma placa, escrito: "Entre".

Entro e vejo tudo escuro. A porta se fecha sozinha. Escuto algumas vozes, mas não consigo ver ninguém.

- Quem tá aí? - Pergunto, com um tom de receio, na voz.

- Mas o que significa isso? - Escuto a voz de outra mulher.

- Que merda é essa? - É a voz de um homem.

- Que brincadeira é essa, porra? - É outro homem quem fala. Essa voz é familiar.

- Silêncio no tribunal. - Uma mulher fala e bate o martelo, em algo que eu creio ser uma mesa de madeira.

- O que está acontecendo aqui? - A voz do homem estronda na sala. Parece a voz de Nick.

Uma luz se acende no meio do palco, e vejo Eva, com uma roupa de juíza, e um martelo na mão. Ela está atrás de uma mesa, que parece aquelas de tribunais.

- Sejam todos bem vindos ao grande julgamento. - Eva diz, sorrindo, com um olhar macabro.