Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Fuzilo Valentino com os olhos. Cerro os punhos, e travo o maxilar.

Dulce não parece ter sido atingida pelo o comentário de Valentino, ela parece estar impassível.

- Acho que tem alguém aqui querendo ter o CPF cancelado. - Rosno, olhando diretamente para Valentino.

- Como é? - Ele questiona, com o cenho franzido em forma de interrogação.

- Você quer morrer? Fica doente. Não me faz virar um assassino, seu merda. - Trovejo alto, chamando atenção de algumas pessoas que estão no restaurante.

Não me importo com isso, mas Dulce parece não gostar da atenção monopolizada para nós.

- Chris, mantenha a calma, meu amor. Estamos em público, no seu restaurante. Você como dono tem que dar exemplo para seus funcionários e hóspedes. - Dulce pede, sussurrando ao pé do meu ouvido.

- Deixa ele soltar a franga. Toda bicha é escandalosa e gosta de chamar atenção, Dulce. - Valentino diz, sorrindo debochado. Fazendo algumas pessoas ao nosso redor rirem de mim.

É deboche que ele quer? Então, toma:

- Agora eu entendi perfeitamente o porquê de você tá querendo chamar atenção desde que chegamos. Estou surpreendido, quer dizer: nem tanto, porque como todos podem ver; você tem todas as ferramentas. - Digo, sorrindo debochado. As pessoas que riram de mim, agora riem de Valentino.

O sorriso debochado de Valentino some, ele cerra os punhos em cima da mesa e me laça um olhar mortal.

Foda-se.

- O que você disse? - Ele questiona, com a voz carregada de ódio.

- Não sabia que dar o orifício anal estava fazendo mal para a audição sonora. - Murmuro, cheio de deboche. As pessoas dão gargalhadas dele.

- Me respeita. Eu sou homem, porra. - Ele troveja, cada palavra com uma raiva descomunal.

- É claro que você é homem. Sua opção sexual, não muda seu gênero. - Falo, ainda em um tom de deboche.

As pessoas ainda continua rindo dele.

- Eu gosto de mulher. Sou hetero. - Diz, parecendo convicto.

- Você gosta de mulher. Uma pergunta: elas gostam de você? - Digo, sorrindo cinicamente.

- Pelo menos a "sua mulher" parece ter gostado bastante de mim. - O babaca diz.

- Aquele ditado, né: "as aparências enganam.". Você é a prova viva desse ditado. Olhando assim; até parece que você gosta de mulher, mas é só conversar com você por alguns minutos e ver que você gosta de outra fruta. - Murmuro, com um sorriso debochado, sempre estampado em meu rosto.

Olho para a Dulce de soslaio e ela parecer se divertir com a cena que se desenrola.

- Quero ver você dizer que eu não gosto de mulher, depois que eu comer a sua. - Valentino murmura com convicção. Dulce revira os olhos.

- Você... - Tento dizer que ele está pedindo para morrer. Mas sou interrompido por Dulce.

Ela faz um gesto com a mão pedindo silêncio, e eu concedo.

Dulce olha direitamente para Valentino.

- Primeiramente: você não vai me comer, porque eu não sou comida. Ah não ser que você seja canibal. Segundo: Se dê ao respeito, respeite meu companheiro e me respeite; como mulher e como ser humano. Não é nem um pouco agradável ouvir alguém me tratar como um objeto sexual ou uma refeição. Eu sou um ser humano, e como todo, eu mereço respeito. Terceiro: se era para você fazer esse papelão, não deveria ter marcado a reunião. Se você queria paquerar, tivesse entrado em algum site, chat ou aplicativo de relacionamento. Quarto: Christopher é muito homem, ido e voltando. Já não posso dizer o mesmo de alguém que dá em cima de uma pessoa comprometida. - Dulce murmura, com seriedade. - Quinto: Nenhum outro homem é capaz de me proporcionar o orgasmos que meu namorado me dá. Sabe por quê? - Ela pergunta sorrindo sugestivamente. - Porque Christopher me fode como ninguém. - Ela sussurra, baixo o suficiente para que só eu e o babaca do Valentino ouça.

Porra!!! Estou de pau duro no meio de uma discussão. Essa mulher é uma feiticeira do meu caralho. Me fazer ter uma ereção, quando eu estou emputecido de raiva.

Coloco as duas mãos mãos no bolso do short, para tentar disfarçar minha ereção.

Dulce me olha de soslaio e percebe minha cara de desconforto, ela vira o rosto em minha direção e olha fixamente para mim. Eu olho para o volume no meu short e ela segue meu olhar, Dulce percebe minha ereção e me olha com o cenho franzido, em um gesto explícito de interrogação, eu dou de ombro.

Nossos olhares ficam presos um no outro, com promessas eróticas não ditas, mas que serão todas realizadas quando voltámos para o nosso quarto.

Eu e Dulce somos arrancados do nosso universo paralelo, com a voz do idiota do Valentino.

- Isso é porque você nunca experimentou o que é bom. Vem comigo para o meu quarto que eu te mostro, Dulce. - O babaca murmura, com um sorriso cheio de deboche.

- Engano seu, já experimentei o que é bom. Mas agora tenho o melhor. Depois que eu provei do melhor, o que "é bom" perdeu a graça. O bom não é suficiente para mim. - Dulce fala, com plena convicção.

Meu ego cresceu, junto com o meu pau, com essa declaração. Meu pau tá dolorido, de tão duro.

Essa mulher fode com meu sistema.

- Você se contenta com tão pouco. Uma mulher como você merece mais que um mauricinho desse. - Valentino diz, me olhado com desdém.

- Uma mulher como eu, sabe o que merece e o que não merece. Eu mereço um amor cheio de reciprocidade, e isso eu tenho com o meu namorado. E o que eu não mereço é alguém como você querendo dizer o que eu mereço ou não. - Dulce diz, dando de ombro.

- Vocês dois se merecem. Ela tinha razão, Christopher é um idiota e você é uma ridícula, Dulce. - Valentino nos dá as costas e vai embora.

Ela tinha razão? Ela quem? Como assim?

Dulce parece estar no mesmo dilema que eu. Quem foi que falou de nós dois para ele? Estou bastante intrigado.

Penso em ir atrás de respostas, mas Valentino já está longe.

Dulce está pensativo, parecendo saber de quem Valentino falava. Dulce balança a cabeça de um lado para o outro, tentando dissipar o que a mente dela sugeriu.

Espero nunca mais cruzar com o Valentino no meu caminho, para o bem dele. Pois minha mente já teve varias idéias sórdidas de como matar ela e esconder o corpo.

- Esse cara é louco. - Dulce fala, me tirando dos meus devaneios.

- Louco vai ser eu, quando matar ele. - Troveja, com ódio.

- Você não seria capaz de cometer tal ato. - Dulce não parece acreditar nas minhas palavras.

- Por você eu seria capaz de muito mais. - Falo, com plena convicção.

- Para que isso tudo, Christopher? Ele é só um idiota qualquer. - Ela diz dando de ombro.

- Um idiota que deu em cima da minha mulher. - Trovejo cada palavra.

- Isso tudo é tão ridículo. - Ela murmura, revirando os olhos

- Isso tudo é culpa sua. Você merece um castigo. - Digo sério.