Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Gagga

Como se não bastasse a louca da Eva, agora ainda tenho que aturar a pescoço de pato.

Na hora que as coisas estavam esquentando entre mim e Bianca essas loucas aparecem.

Bufo, frustando e irritado.

- Você disse à elas que eu estava aqui, Lobão? - Pergunto, em um tom de irritação.

- Não, senhor. A senhorita Eva disse que sabe que o Senhor está aqui todos os sábados. - Lobão diz, com firmeza, olhando para mim, mas notei que de vez enquanto ele olha de soslaio para à irmã de Bianca. - Elas deixaram bem claro que não saem enquanto não falar com o senhor. - Lobão acrescenta.

Vou logo despachar aquelas duas loucas. Porque conheço Eva há bastante tempo, e sei que para fazer barraco é ela e cace outra. Outra que pelo o visto ela achou, a tal Paola.

- Com licença, meninas. Tenho que resolver um problema, mas volto em um minuto. - Digo, sorrindo para todas, e parando meu olhar em Bianca.

As amigas de Bianca assentem, já a irmã de Bianca me olha com um sorriso sarcástico estampando em seu rosto.

A expressão de Bianca é de desagrado e irritação. Talvez pense que Eva seja minha namorada ou algo do tipo.

Eva já foi "algo do tipo" para mim. Mas depois que conheci Dulce, ela deixou de ser.

- Vai lá, que seu "problema" te espera. Aproveita e leva o Cachorrinho. - É a irmã de Bianca quem fala, com um sorriso de deboche brincando em seus lábios, o olhar dela intercala entre mim e Lobão.

Lobão trava o maxilar e estreita os olhos na direção da morena de cabelo curto.

Bianca e companhia observa com total atenção a cena que desenrola em nossa frente.

- Eu já falei que meu apelido é L.O.B.Ã.O, menina abusada. - Ele rosna entre os dentes, ele está nitidamente com irritado.

A morena de cabelo curto estala a língua, parecendo ou fingindo lembrar de algo.

- Ah, que cabeça a minha! - A irmã de Bianca murmura, levando uma das mãos à sua testa. - Perdoe-me pelo o meu ledo engano. Todavia não me culpe, por favor. É que Cachorrinho é muito parecido com Lobinho. - Ela diz, é nítido que ela está debochando do Lobão.

Lobão parece muito irritado, muito mesmo, como nunca vi antes. Ele não é o tipo de cara que se irrita fácil, o que é estranho essa moça desestabilizar tanto ele.

Lobão é o cara mais calmo que conheço, mas quando tem que agir, ele age friamente, nunca vi ele perder tempo batendo boca com ninguém.

- Garota petulante, você tem muita sorte de ser mulher. - Lobão diz, cerrando os punhos.

A morena de cabelo curto, cruza as pernas e espalma uma das mãos em uma de suas coxas torneadas e bronzeadas, amostra pelo o short curto que ela usa, e com a outra mão ela pega seu copo e leva o mesmo até à boca, sorvendo a bebida, quando termina de beber o líquido ela passa a língua entre os lábios já molhados. Lobão segue todos os movimentos dela, parecendo vidrado. Talvez eu possa está ligeiramente enganado, mas além de irritação eu vejo desejo nos olhos dele.

A irmã de Bianca olha para o Lobão de cima abaixo, quem vê pensa que o olhar dela é de desdém, mas eu digo que tem um pouco, ou muito de cobiça e desejo.

- Você é igual chihuahua, late muito e no fim é inofensivo, cachorrinho. Ops: Lobinho. - A morena de cabelo curto, vulgo irmã de Bianca, que eu não sei o nome, troveja com um tom de cinismo.

Não sei o que aconteceu entre esses dois, mas todo mundo sabe que onde tem ódio tem amor.

- Dizem que onde tem fumaça, tem fogo. Acho que você tá afim de mim, e fica querendo chamar minha atenção. Só um aviso: você está fazendo da maneira errado, garotinha pedante. - Lobão fala, sorrindo clinicamente.

- Engano seu, Lobinho. Aqui não há fogo, eu estou mais para terremoto, e se eu quiser eu abalo toda sua estrutura. - A morena de cabelo curto murmura, sorrindo de forma cínica, e com convicção na voz.

Só digo uma coisa: Quem fala assim não é gago.

Lobão joga a cabeça para trás e gargalha, uma gargalhada de deboche.

- Desce do salto, garota mimada. Você não está com essa bola toda, criança. - Lobão troveja, olhando para à irmã de Bianca com desdém.

- Se você soubesse o que a criança aqui - ela aponta para si mesma - é capaz de fazer, você não diria isso. - A irmã de Bianca fala, com plena convicção.

Lobão parece ter levado isso como um desafio. Pois olha no fundo dos olhos dela procurando verdade.

- Vamos, Lobão. - Digo, querendo acabar com essa discussão, antes que eles trepem na mesa ou no sofá.

Começo a andar em direção a entrada e Lobão me segue.

Chego na portaria e escuto os gritos de Eva e Paola.

- Me deixa entrar, eu sou sócia daqui. - Paola grita.

- Eu vou demitir vocês, seus imprestáveis. - Agora é Eva quem grita.

As duas estão de quatro no chão, querendo passar por de baixo das pernas dos segurança, óbvio que em vão, os seguranças fecham as pernas e elas tentam se desvencilhar, mas falham de novo.

- Ora, ora, se não é a dupla dinâmica; a Pescoço De Pato e a Bunda De Pano. A que devo a honra? - Digo rindo por dentro delas.

Ambas se levantam e limpam os joelhos e tentam ajeitar a roupa.

- Pescoço de pato é sua vó, seu babaca. - Paola diz, irritada com o apelido.

Já Eva faz a egípcia e finge que não foi ela a quem eu chamei de bunda de pano.

- Noah, querido, que bom que você veio liberar nossa entrada. - Eva murmura, com um sorriso falso.

- Eu não vim liberar entrada de ninguém, se quiseren entrar que paguem. Se não quiserem vão para casa. - Digo exasperado.

- Não vai nos deixar entrar, seu mão de vaca? - Paola grita para todos da fila ouvir.

- Tem certeza, Noah? - Eva questiona, mas parece uma ameaça.

- Tenho. - Respondo convicto.

Eva chega bem perto de mim e sussurra ao pé do meu ouvido.

- Pois fique sabendo que você está fora do julgamento. - Ela fala, parecendo séria.