Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

                Eva Uckermann

Chama a Ludmila que é hoje!!!

É hoje que eu bebo todas, pego todos, e arraso com a cara das inimigas.

Vesti um vestido brilhoso, curto, colado ao corpo, com um decote cavado até o umbigo, todo nú nas costas. Coloquei um salto 15 preto. Fiz uns cachos nas pontas do meu cabelo. Fiz uma maquiagem forte, sombra preta e batom vermelho.

Tutorial de como humilhar as inimigas com sua beleza: Se pareça comigo. Fim.

Porque se não for para humilhar as inimigas com minha beleza eu nem saio da minha mansão.

Inclusive, convidei a pescoço de pato para ir comigo à boate, porque quando você anda com uma amiga feia, você se torna mais bonita.

Só gosto de andar com gente feia, porque as bonitas são todas minhas inimigas. Mas é óbvio que eu sou muito mais bonita que as inimigas.

Combinei com a pescoço de pato de nos encontramos na frente da boate do Noah, hoje eu vou beber as custa dele e da Paola.

Claro que eu convidei minha amiga Paola porque ela é milionária, e eu vou me aproveitar dos benefícios da nossa amizade.

Chego na boate, estaciono minha Lamborghini e vou desfilando até à pescoço de pato. Sim, desfilando, porque eu não ando, eu desfilo.

Levanto o queixo, estufo o peito e empino a bunda. É claro, e evidente que todos os homens me olham, até mesmo os que estão acompanhados.

De longe eu vejo a pescoço de pato, ela está com um short vermelho curto, e body preto rendado, um salto alto vermelho. Ela está feia, como sempre. Os cabelos com os mesmo cachos horríveis. Ridícula!

Oi, pes... Paola querida. - sorrio, disfarçando o fato de quase ter chamado ela de pescoço de pato.

Observo a pescoço de pato de perto e ela está com muita maquiagem (eu também estou, mas eu posso porque sou linda) mas nem com muito reboco Paola fica bonita, só nascendo mil vezes, e olhe lá.

- Eva querida. - Ela me cumprimenta com um beijo de cada lado da bochecha.

- Você está linda. - Minto descaradamente.

- Você também está linda, amiga. - Idiota. Eu não "tô" eu sou linda.

Mexo na minha bolsa fingindo procurar algo.

- Droga! Que cabeça a minha! Esqueci minha carteira em casa, com meu dinheiro e meus cartões de créditos ilimitados. Você pode pagar minha entrada, amiga? - Dou um sorriso fingido.

- Eu também esqueci a minha carteira, amiga. - Ela sorri falsamente.

O quê? Essa idiota não trouxe dinheiro? Não sou obrigada a aguentar ela sem dinheiro.

- Sabe, quando eu estava olhando para você de longe eu cheguei à uma conclusão. - Murmuro sorrindo cinicamente.

- Qual? - Ela pergunta, e franze o cenho.

- De longe você é feia. - Digo, com um sorriso cínico sempre no rosto.

- E de perto? Sou linda? - A pescoço de pato questiona, parecendo interessado na minha resposta.

A pescoço de pato e o Nick nasceram um para o outro, dois lesados.

- De perto parece que você está de longe, sua ridícula. - Rosno entre os dentes, com raiva dela. - Se eu soubesse que você não ia trazer dinheiro, eu não tinha te convidado.

- Você só me convidou por causa do meu dinheiro? - Ela pergunta, incrédula.

- É óbvio, você acha o quê? Que eu iria querer andar com você? Passar vergonha andando com você sem ganhar nada em troca? Eu até gosto de andar com gente desprovida de beleza, mas andar com gente marmotosa é o cúmulo. - Trovejo, indignada.

- Como é? - Ela pergunta, me olhando com incredulidade.

- Você é ridícula, mexendo esse pescoço fica mais ridícula ainda. - Digo baixinho, porque algumas pessoas começam a olhar em nossa direção.

- E você com essa boca que parece que levou uma picada de um marimbondo, essa bunda mole, que é mais falsa que nota de 30.  Esse cabelo ridícula. Você pensa que é bonito, ser feia. - Ela diz, com raiva.

- Meu cabelo é melhor que o seu, cachinhos dourado na versão pato. - Debocho dela. - Quer saber, eu não vou perder meu tempo discutindo com você. Eu vou é curtir a noite, que eu ganho muito mais. - Murmuro, andando em direção à entrada.

- Eu vou também. - Ela me acompanha.

                          ***

Eu e a pescoço de pato passamos uns 10 minutos discutindo com os seguranças, até um deles ir chamar Noah.

Noah não quer me deixar entrar sem pagar, eu sei o quanto ele quer Dulce e usarei isso ao meu favor:

- Pois fique sabendo que você está fora do julgamento. - Digo, seria.

- É, você está fora do nosso grupo. - Paola diz, com uma sobrancelha arqueada em um desafio.

- O quê?! Não estou, não. Você não pode me tirar, Eva. - Ele diz convicto.

- Não só posso, como vou. Porque eu sou a dona da porra toda, sou a presidente do julgamento, a cabeça da equipe. Eu posso tudo, sabe por quê? - Eu pergunto, convicta.

- Por quê? - É a pescoço de pato quem pergunta.

- Porque no meu mundo eu sou sempre a protagonista. E vocês são meros coadjuvantes. - Trovejo, sorrindo cheia de mim.

- É, somos as protagonistas. - Paola repete novamente minha fala. Que garota irritante!

- Menos, Eva, bem menos. - Noah fala, olhando para mim e logo em seguida desviando o olhar para Paola. - E você, Paola, o pescoço é de pato e a fala de papagaio. - Noah debocha de Paola.

- E você o tamanho é de uma girafa, mas a mão é de vaca, seu pão duro. - Paola diz, nitidamente com raiva.

- Última chance: Qual sua decisão, Noah? - Pergunto.

- Tudo bem, Eva. Você pode entrar, só você, a pescoço de pato só entra se pagar. - Ele murmura, exasperado.

- A pescoço de pato vai entrar comigo. E vamos beber por sua conta, Noah. - Digo com a cabeça erguida, passando por ele sem esperar resposta. - Anda, pescoço de pato. - Chamo, e a ridícula da Paola me acompanha.

Entramos na boate e vamos até o bar, vou beber tudo que eu aguentar, só pra dar um prejuízo grande para o Noah. Peço minha bebida e a pescoço de pato pede a dela.

- Olha, Paola, se você não tiver dinheiro não vai mais andar comigo. Você já é feia, e marmotosa, e ainda sair sem dinheiro é o fim da picada. - Digo, com sinceridade.

- Falou a miss mundo, a neta da rainha Elizabeth II, a filha única do Bill Gates. - Ela gargalha debochando de mim.

- Sou melhor que você em tudo, patinho feio. - Paola fica calada. Ótimo, porque ela calada ainda está errada. - Isso aqui tá um tédio. - Digo, e vejo Noah sentado em uma mesa, em uma conversa animada com uma mulher. - Vamos nos divertir. - Sorriso maliciosa.

- Vamos. - Paola se prontifica. - Vamos dançar? - Ela pergunta

- Vamos acabar com o esquema do Noah. - Digo, apontado na direção dele.