Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

- Exame de sangue do Nick?! Como assim?! - Questiona se fazendo de desentendida. - Meu Deus!!! - Finge negação, levando uma mão ao coração. -  Nick está com alguma doença?! - Eva pergunta, fingindo preocupação.

Christopher que, ainda está abraçado a mim, observa a péssima atuação de Eva, com um sorriso debochado brincando nos lábios dele. Eu faço o mesmo que meu namorado, sorrio, debochado da ceninha ridícula dela.

- Sim, ele está. - Digo, Christopher franze o cenho em desentendimento.

Não posso ver as expressões facial de Eva, pois o óculos e a
echarpe não permitem.

- É grave? - Eva pergunta rápido, agora sim, o tom de voz dela fica realmente preocupado.

Eva falou tão rápido que a baba dela escorreu em maior quantidade e, Christopher estreitou os olhos na direção da echarpe molhada.

Eva percebendo nosso olhar direcionado aos lábios dela coberto pela a echarpe, leva uma mão à boca por de baixo da echarpe e enxugar os cantos da boca dela.

Se antes eu tinha dúvidas, agora eu não tenho mais: Eva está babando.

- Depende muito da pessoa, mas conhecendo o Nick tenho certeza que a dele é bastante grave. - Murmuro, seria.

Christopher olha para mim e, arqueia uma sobrancelha de forma interrogativa. Eva assume uma postura tensa.

- Que doença é essa? - Eva questiona, parecendo realmente preocupada.

- A doença da Maria. - Falo, seria.

Christopher me olha com o cenho franzido.

-  Nunca ouvir falar dessa doença. É nova? - Eva, pergunta.

- É bem antiga, na verdade. - Digo, dando de ombro.

- Que doença é essa? - Eva questiona.

- A doença da Maria, já disse. - Murmuro, já impaciente.

- Realmente não estou entendo! Doença da Maria? Que Maria? - Eva pergunta, também impaciente.

- Maria vai com as outras. - Digo, e um sorriso debochado nasce em meus lábios.

Christopher dá uma gargalhada gostosa, jogando a cabeça para trás.

Eva cerra um dos punhos, tenho certeza que por trás do óculos, há um olhar fulminante direcionados à mim.

- Você não tem vergonha na cara de brincar com coisa séria? - Eva troveja, com um tom de voz um pouco mais alto que o normal.

- E você não tem vergonha de manipular as pessoas para tentar curar seu ego inflado? - Pergunto, e Eva dá de ombro.

- Não sei do que você está falando. - Eva murmura, com desdém.

- Mas eu sei e, o resultado do exame vai comprovar. - Christopher fala.

- Um casal de loucos! A vida une os piores sinônimos em cada rebanho. - Eva fala debochada, noto um pequeno sorriso por trás da echarpe e, novamente a baba descendo pelo os cantos da boca dela.

- Que estranho! - Digo, olhando ao redor, fingindo procurar algo.

- O quê? - Eva, pergunta.

- Não estou vendo nenhuma cobra ao seu lado. - falo, debochando dela. - Deve ser porque cobra não vive muito, afinal é uma engolindo a outra. - Sorrio, cinicamente.

- Olha aqui... - Eva fala, mas é interrompida por alguém gritando o nome dela.

- Eva, amiga!!! - Olho para trás e vejo Paola, vulgo pescoço de pato, vindo em nossa direção.

Paola está bonita, como sempre, de calça jeans escura, uma blusa branca social, calçando um par de sapatos também da cor branca, uma bolsa vermelha, cabelo solto, e um óculos escuro grande.

Christopher olha para trás e revira os olhos, ao ver Paola.

Paola olha para Christopher e sorrir sem mostrar os dentes, mas o sorriso morre ao olhar para mim. Eu volto a olhar para Eva, sorrindo para ela.

- E não é que você achou seu rebanho, ou melhor; seu ninho. - Digo e Eva dá de ombro.

A pescoço de pato se aproxima e fica ao lado de Eva.

- Benzinho! - Paola fala, com uma voz enjoado, olhando para Christopher.

- Menos, Paola. Bem menos. - Christopher diz, revirando os olhos.

- Quanto tempo Paola! - Eva murmura.

- Tá louca, amiga? Nós nos vimos ont... - Paola fala, mas é interrompida rapidamente.

- Nós nos vimos na empresa, já faz alguns dias. - Eva fala, apressada.

- Eva, você deve está com problema de amnésia, aproveita que você está no hospital e faz uma consulta, isso é coisa seria. - Paola murmura, parecendo preocupada.

Paola, Eva e Nick. Não preciso nem procurar para saber que nesse mato tem cachorro.

Contando ainda com a tia Elza.

- Não estou com amnésia. Minha memória está ótima. - Eva, murmura, apertando mais a echarpe.

- Ou você está usando drogas? - Paola pergunta, parecendo perplexa. - Meu Deus, Eva!!! E você ainda tem coragem de dizer que é o coitado do Nick que está usando drogas. - Paola balança a cabeça em negação. - Como você pôde levantar um falso desses ao Nick, quando é você que está usando essas porcaria? Ridículo isso da sua parte, Eva. Eu esperava mais de você. - a pescoço de pato murmura, em um tom nítido de desprezo.

Noto que a pescoço de pato é um tanto quanto burra.

- Eu não esperava menos que isso de você, pescoço de pato. - Eva murmura com desdém.

Christopher segura o riso.

Paola começa a mexer o pescoço um pouco mais rápido, ela tem essa mania estranha.

- Esperava o que de mim, bunda de pano? - Paola pergunta, colocando uma mão na cintura, mexendo o pescoço.

Quê?! Bunda de pano?!

Christopher começa a rir alto, eu dou um beliscão nele, e ele pára de rir e olhar para mim. Eu lanço um olhar de reprovação e, ele assente, tentando segurar o riso.

Não sou fã de nenhuma das duas, mas não gosto de rir dos defeitos de ninguém, eu tenho os meus, respeito e aceito os dos outros.

- Até município tem limite e sua burrice não, pescoço de pato. - Eva fala, parecendo com raiva.

- Eu não conheço nenhum município. Quem é esse? O quê que eu tenho a ver como ele?  - Paola questiona, parecendo seria.

Christopher dá uma gargalhada, até eu estou com vontade de rir também.

- É mais fácil o cartão de crédito do Christopher passar a ter limite do que sua burrice, Paola. - Eva fala, com desdém.

- Eu não tenho cartão de crédito, só tenho de débito. - Christopher fala, e me olha, eu reviro os olhos. Christopher desce a mão que estava na minha cintura para à minha bunda, e belisca uma das bochechas. - Gosta de revirar os olhos, não é? - Christopher pergunta, em um sussurro ao pé do meu ouvido.

- Adora! Principalmente quando seu pau tá dentro de mim e, eu estou preste a gozar. - Sussurro baixo só para que ele ouça.

Pescoço de pano e bunda de pano estão ocupadas discutindo entre si.

- Pois não revire os olhos para mim quando não estivermos fodendo, ou vou te dar um castigo na próxima. - Ele sussurra e morde o lóbulo da minha orelha.

- E que castigo seria esse? - Pergunto maliciosa.

- Faça de novo que você saberá. - Christopher sussurra e eu reviro os olhos, desafiando ele.

- Hoje quando nós dois tivermos transado, quando você for virar os olhos, preste a gozar, eu vou parar, e não vou te deixar gozar. - Ele sussurra e morde o chupa o lóbulo da minha orelha.

- Nada que um vibrador não resolva. - Digo, provocando ele.

- Vibrador de cu é rola. - Ele fala, com raiva.

- Boa ideia. - Digo, ele estreita os olhos e depois sorrir cheio de malícia.

Observo Paola e Eva quase brigando, e as enfermeiras e alguns pacientes olhando para elas.

- CALA A BOCA, PESCOÇO DE PATO. - Eva grita e o povo olha sem entender nada.

- PELO MENOS NUNCA USEI BUNDEX, BUNDA DE PANO. - Paola grita tão alto quanto Eva, e todo mundo que ouviu começa a rir.

Vejo algumas pessoas olhando para à bunda de Eva, e dando gargalhada.

Menos eu que, não vou rir da desgraça alheia. Mas que dá vontade, dá vontade.

Não consego me controlar e,  começo a rir também, isso aumentou a raiva de Eva.

- EU NUNCA FIZ ISSO. - Eva grita.

- Vamos no quarto do Nick, para abrir o resultado do exame na frente dele. - Digo, olhando para Christopher, Eva olha para nós, parecendo confiante demais.

Começamos a caminha e as duas loucas nos acompanha. Chegamos lá e Nick está deitado assistindo o desenho do Bob esponja e rindo sozinho.

- O que vocês estão fazendo aqui? - Nick pergunta.

- Viemos receber o resultado do seu exame de sangue. - Christopher fala.

- E qual foi o resultado? - Eva pergunta, confiante.

Christopher sorrir, abre o envelope e lê o resultado:

- Positivo. - Christopher fala, e Eva assume uma postura assustada.