Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

        Christopher Uckermann

- Como? - Pergunto, ainda perplexo com a afirmação de Eva.

- É verdade, Nick tomou o boa noite cinderela. - Eva responde dando de ombro.

- Como assim? Não estou entendo. - Paola pergunta, bufando.

- Nick está com problemas de ansiedade e insônia, por isso está tomando pequenas doses de boa noite cinderela. - Eva fala e Nick franze o cenho.

- Eu não est... - Nick é interrompido por Paola.

- Coitadinho, gente! Não fique triste, Nick. Vamos passar por isso juntos. Ansiedade é coisa séria, li isso em algum site. - Paola fala. - Ninguém solta a mão de ninguém.

- Mas para tomar isso não tem que ser prescrito por um médico, Eva? - Dulce pergunta.

- Não sei. Tenho um amigo farmacêutico, contei dos problemas de Nick e ele me indicou o boa noite cinderela. - Eva fala.

- Entendo. Aconselho que você procure um médico e faça um tratamento, irmão. - Digo, fingido que acreditei nas mentiras de Eva.

- Você vai se curar, Nick. - Paola fala.

- Obrigado, eu acho. - Nick fala, nitidamente desentendido.

Um enfermeiro, entra na sala, ele é negro, cabelo raspado no um, olhos castanho claro, um porte física aparentemente forte, mais baixo que eu poucos centímetro.

- Bom dia. - O enfermeiro nos cumprimenta.

- Bom dia. - Todos respondemos, menos Eva.

O enfermeiro olha para nós todos, sorrindo de forma gentil, mas quando os olhos dele param em Dulce, o sorriso gentil, vira malicioso.

Ele olha Dulce da cabeça aos pés, um olhar bastante demorado para o meu gosto, um olhar visivelmente desejoso.

Que filho de uma pu... pura senhora!!!

Dulce está sorrindo para o enfermeiro, um sorriso gentil e educado.

- Nossa!!! - O enfermeiro diz, em meio a um suspiro. - Qual seu nome, princesa? - Ele pergunta olhando para Dulce.

- O nome dela é: não te interessa, princeso - Digo, com um sorriso cínico brincando em meus lábios.

- Mentira! O nome dela não é esse. O nome dela é Dulce Maria, mas eu e Eva chamamos ela de Dulce Vadia. - Paola fala, mexendo o pescoço, como sempre.

- Belo nome, a dona, então... É maravilhosa. - O enfermeiro fala.

Dulce vai ter que andar de burca, não tem jeito.

É italiano tarado, enfermeiro safado, tudo dando em cima da minha mulher. Isso fode com a mente de um sujeito homem.

Estou me segurando, porque prometi à Dulce.

Respiro fundo, contando de um até dez mentalmente.

- Obrigada. - Dulce responde educadamente.

- Eu me chamo Rodrigo, prazer. - o enfermeiro diz. - Mas você pode me chamar de amor, Dulce. - Ele pisca um olho, tentendo ser galanteador.

Eu dou uma risada esganiçada.

- Cadê? - Pergunto, olhando para todos os lados, fingindo procurar algo.

- O quê?! - O babaca do enfermeiro pergunta, olhando para todos os lados também.

Paola e Nick também olham para todos os lados, ambos com o cenho franzido.

- A pessoa que perguntou seu nome. - Digo, e Rodrigo dá de ombro.

Dulce parece impaciente já.

Eu tento ser menos ciumento, mas aparece cada bacaca para me testar.

- O que você está fazendo aqui? - Nick, pergunta. - Veio me dar alta?

O enfermeiro olha para Nick.

- Sim, o médico já lhe deu alta. - O babaca diz e volta a olhar para Dulce. - Mas vendo uma deusa dessas eu é que vou acabar internado, meu coração não aguenta tamanha beleza.

Lanço um olhar fulminante para ele e passo um braço em volta da cintura de Dulce.

- Com certeza se você continuar olhando para essa deusa você vai acabar internado. Mas a culpa não vai ser do seu coração, vai ser minha, porque eu vou te quebrar na porrada, seu imbecil. 

Rodrigo me olha espantado.

Dulce me repreende com um olhar.

- Isso, Christopher! Bate nele. - É Nick quem fala.

- É, Christopher. Bate nesse mentiroso. Esse aproveitador safado. Esse enganador. - Eva fala, com a voz carregada de raiva.

- Como assim mentiroso? - Rodrigo pergunta.

- Você sabe do que eu estou falando, seu enfermeiro babaca! - Eva fala, em tom de ameaça.

- O que ele sabe? - Paola pergunta.

- Que ele é um grande mentiroso. - Eva rosna.

- E em que ele mentiu? - Pergunto, bastante interessado na resposta.

Eva assume uma postura tensa, mas não se deixa abalar por muito tempo.

- Que Dulce é bonita. - Eva responde.

Mas tenho certeza que a resposta certa é outra.

- Dulce não é bonita, ela é linda. - Nick fala com um brilho no olhar e um sorriso bobo nos lábios, eu fuzilo ele com os olhos. - Feia é você, Eva. Ainda mais agora que está bangue... - Nick é interrompido por Eva.

- Ninguém pediu sua opinião, Nick. - Eva fala rápido. - Queremos é que Christopher bata nesse enfermeiro de merda.

- Por que você quer que Christopher bata nele? Só porque ele é negro? - Paola pergunta. - Você tem que parar com isso, Eva, da próxima vez não vou mais te defender, se não fosse eu você é quem estaria na cama de um hospital.

- Se você tivesse apanhado mais um pouco você estaria dividindo um leito comigo. - Eva fala.

- Eu não apanhei, eu acabei com ela. - Paola fala, se achando.

- Do que vocês estão falando? - Dulce pergunta, com o cenho franzido.

- Eva e Paola apanharam sábado passado, as coitadas perderam até os dent... - Nick fala, mas é novamente interrompido por Eva.

- Ninguém está interessado neste assunto, Nick. - Eva murmura revirando os olhos.

- Christopher, estamos atrasados. Vamos. - Dulce fala, olhando para o relógio em seu pulso.

- Vamos, meu anjo. - Digo, deixando um beijo casto na têmpora dela. - Tchau para vocês. - Digo, pegando a mão de Dulce.

- Melhoras, Nick. - Dulce fala.

- Obrigado. Depois de te ver eu fiquei bem melhor, Dulce. Se você quiser pode ir me visitar lá em casa, Dulce. - Nick fala, sorrindo de orelha a orelha.

Dou uma gargalhada debochada.

- Tome bem muito boa noite cinderela, pra você dormir e sonhar bastante, porque isso só vai acontecer nos seus sonhos, irmãozinho. - Digo, e Dulce aperta minha mão com um pouco mais de força.

- Até mais, Nick. Adeus, Rodrigo. - Dulce diz.

- Até, Dulce. - Nick fala.

- Até a próxima, Dulce. - Rodrigo fala.

- Próxima é um caralho, seu babaca! - Rosno para o enfermeiro e Dulce sai me arrastando da sala.

- Meu Deus, Christopher! Você não consegue se controlar. É impossível sair com você para qualquer lugar que seja. - Dulce fala exasperada, enquando caminhamos para fora do hospital.

- Eu tentei, mas eles parecem que gostam de testar minha fé. - Falo, tentando manter a calma.

- Já conversamos sobre isso. Não sou mulher de ficar batendo na mesma tecla. - Dulce fala, aparentemente calma.

Meu celular começa a tocar e eu dou graças a Deus. Pelo menos vou conseguir adiar essa discussão.

Olho para a tela e vejo o nome da minh mãe.

- Oi, mãe. - Digo e, Dulce me olha.

- Olá, meu filho, como você está? - Pergunta.

- Estou ótimo, mãe, e a senhora como está?

- Estou muito preocupada com seu irmão, fiquei sabendo que aquelezinha está em Nova York, tome cuidado com Nick, não deixe àquela mulher chegar perto dele de novo. Ela só traz caos para nossa família. - Minha mãe fala, parecendo realmente preocupada.

- Que mulher? - Pergunto, já sabendo, mas temendo a resposta.

- Ora, que mulher? A tal de Dulce, é óbvio. Semana que vem estarei de volta à Nova York e, vou manter aquela oportunista bem longe da nossa família. - Minha mãe fala com veemência.