Fanfic: Irmãos obsessivos vondy | Tema: Irmãos obsessivos

Lanço um olhar reprovando Christopher, ele suaviza os passos, mas continua a vir em minha direção e de Henry.

Retribuo ao abraço de Henry, mas não há malicia em nosso abraço, pelo menos não da minha parte, e da dele parece não haver também, só abraço de amigos.

Kelly revira os olhos com a cena. Christopher chega perto de nós, parecendo respirar fundo.

Me afasto de Henry, sorrindo educadamente para o mesmo.

Christopher se coloca ao meu lado, nitidamente ele está querendo marcar território.

- Sabia que iríamos nos encontrar de novo, mas não esperava que fosse tão rápido. - Henry diz, olhando para mim e, ignorando o fato de Christopher estar perto de nós.

- Digo o mesmo. - Digo, sorrindo, educada como sempre.

- O destino, às vezes, nos prega peça, meu filho. - Senhor Arno diz sorrindo.

- Acho que o destino está ao nosso favor, Dulce. - Henry fala.

Christopher ergue uma sombrancelhas de forma interrogativa.

- Eu concordo. Você deixou essa mulher escapar uma vez, não deixe ela ir de novo, meu filho. - Teodoro murmura.

- Eu não deixei, pai, ela foi porque quis, não poderia algemar ela não minha cama. - Henry fala em um tom malicioso, me lançando um olhar sugestivo.

Henry deve estar lembrando das vezes que me algemou na cama dele ou na minha, na de algum clube, não foram poucas.

Christopher chega mais perto de mim, querendo se fazer notar para Henry.

Temo que Christopher faça alguma besteira movido pelo o ciúme.

- Você deixou ela ir, meu filho. A única mulher que você arranjou que preste, uma menina nova, bonita, da sua idade. Dulce é uma menina para casar, não é essas mulheres que você costumava sair que são velhas demais para você. - Teodoro diz, fazendo Henry desviar o olhar para Kelly, o olhar dos parecendo triste.

Mas logo em seguida... Henry e Kelly, tentam disfarçar a tristeza dos olhos com um sorriso falso nos lábios.

Teodoro é hipócrita, já que a mulher dele, mãe de Henry, é mais nova que ele uns cinco ou seis anos.

Henry sempre baixa a cabeça para o pai dele, não é capaz de lutar pelo o que ele quer.

Todos em Londres sabe que Henry sempre gostou de mulheres mais velhas, mas Teodoro nunca aceitou as ficantes do filho, por isso, eu acho que, eu fui a única namorada que Henry assumiu.

- Senhor Arno, tenho certeza que eu não fui a única mulher que Henry namorou que era digna dele. - Digo.

Christopher continua ao meu lado, observando a cena que se desenrola na frente dele, com um semblante impossível.

- Claro que foi, de todas que saiu com Henry em tablóides, você foi a única que não beirava ou tinha 30 anos, menina Dulce. - Teodoro fala com convicção.

- Minha idade não faz de mim a mulher ideal para Henry, senhor Arno. O senhor mesmo é casado com uma mulher mais nova. - Digo, gesticulando com as mãos suspensas no ar.

- É diferente, eu sou homem, não fica feio para mim, mas um homem namorar com uma mulher mais velha é ridículo. - Teodoro fala.

Kelly franze o cenho, Henry balança a cabeça em negação.

- Ridículo mesmo é preconceito, seja ele qual for. - Digo, porque odeio preconceito e não sou abrigada a ficar calada.

- Menina Dulce, eu sei que você e meu filho se amam, vocês têm que ficarem juntos, volte para Londres conosco, e minha mulher cuida do casamento de vocês, eu compro uma mansão para vocês morarem com meus netos. - Teodoro fala, e eu tenho vontade de rir da ilusão criada por ele.

Christopher ergue uma sombrancelhas, dá um riso descrente, chega mais perto de mim e passa um braço ao redor da minha cintura.

- Creio que não vá ser possível Dulce casar com seu filho, Teodoro. - Christopher fala.

- E por que não? - Teodoro pegunta olhando para o braço de Christopher pousado em minha cintura.

- Porque ela não pode casar com seu filho, estando noiva de mim. - Christopher fala e, eu e os outros o olhamos.

- O quê?! - eles perguntam em couro.

- Isso mesmo. Eu e Dulce estamos noivos. - Christopher fala, cheio de si.