Fanfic: Em uma galáxia (não) tão distante... | Tema: Star Wars, Universo Alternativo, Non Sense,
A cadeira range ao meu peso. Ajeito os pés nas pernas do assento e estalo os dedos das mãos. Música de fundo para a escrita e a caneca de café fumegante. Celular desligado. Ninguém em casa. Perfeito! Muito bem... vamos começar mais uma história sobre Star Wars!
Após seu embate com Kylo Ren, Rey partira ao encontro do jedi lendário Luke Skywalker, a fim de começar seu treinamento na Força. Entretanto, Kylo Ren não lhe saía da mente e ela não sabia o que sentia por ele...
- Ah, não! De novo... não. Outro romance com ele, enlouqueço!
Rey e Kylo se postam em pé, ao meu lado, olhando o monitor do meu notebook.
- Que isso, Rey? – pergunto, surpresa – Não quer eu escreva outra história sobre vocês dois?
- Ela se cansou de mim. – adianta-se Kylo, dando os ombros, magoado.
- Você é muito complicado. Ora a luz, ora as sombras... me ama, me odeia. Sinceramente... isso cansa. A terapia não está funcionando? Está tomando seus remédios? E anda não terminando o que começa...
- Rey, foi só uma vez... eu termino o que começo... na maioria das vezes.
- Ah, tá... você começa e não termina na maioria das vezes.
- Amor, está me envergonhando! Muita pressão no trabalho! Tem muita cobrança encima de mim. Destruir a galáxia não é fácil e ainda o Líder Supremo não é um chefe compreensivo. E você é muito agressiva comigo... Você não me compreende! Estou muito estressado!
- Não dê um de seus ataques, não quebre tudo ao redor. A casa dela – aponta para mim – não está no orçamento do filme!
Abraço meu notebook, protegendo-o.
- Ela não tem paciência comigo, escritora. Como posso ter uma mulher assim do meu lado? Da próxima vez, marco uma sessão de casal com minha psicóloga.
- Não ouse...
- Mas amor, temos que discutir a relação. Faz tempo que não quer ler meus pensamentos...! Você me abandonou naquela floresta gelada. Isso não se faz. Você me traumatizou. E agora... agora não assume suas responsabilidades e não cuida de mim.
- Opa! Espere aí... Está querendo me culpar dos seus problemas? Você está exigindo que eu aguente seus chiliques e sua indecisão? Fui abandonada quando criança; não tenho memória de quem sou e do que estou fazendo naquele planeta cheio de areia e sem nenhuma praia; e meu pai pode ser o seu pai, pode ser seu tio ou qualquer um na galáxia. Encontro um doido – aponta para ele – que tem obsessão por mim e nem sei o porquê...
- Eu também não sei por quê. O roteirista bloqueou a razão. Minha terapeuta acredita que isso pode ser um trauma futuro para os próximos filmes. Ah... deve ser a atração da sua luz, querida.
- ... e ainda sou criticada por ser Mary Sue. Eu que tinha tudo para dar ataques e sou uma das mais equilibradas na história.
- É nisso que dá amar uma mulher por tanto tempo... – bufa Kylo – Não compreende meus sentimentos e sacrifícios. Não sabe o que passei na minha infância.
Rey rola os olhos para cima.
- Até alguém do Lado Luminoso perde a paciência... E o pior que não posso nem ir para o Lado Sombrio para ficar longe porque você não se decide em qual time vai jogar.
- Vou te seguir por onde for, meu bem
Rey se vira para mim, enquanto aponta para Kylo.
- Stalker! Livre-me dele. – e indica o notebook.
- Não posso. – respondo, coçando a cabeça – Os filmes vão até 2019.Terão que se aguentar no cinema, na televisão, nos livros e nas fanfics. Como posso matar um dos protagonistas, a não ser no fim da minha história? Sairei da linha mestra. Tenha calma, Rey. Respire... apenas respire...
- Ainda não comecei o treinamento jedi. Isso não vai colar.
- Ela não quer mais ser minha namorada. – cortou Kylo, emburrado – Não quer mais viver histórias de amor comigo. Ela não me ama mais.
- Já vivemos centenas de histórias de amor em toda a mídia. Você me ama e me odeia. Eu não sei o que sinto por você. Descubro que gosto de você. Salvo você do Lado Sombrio. Vivemos felizes para sempre até a próxima trilogia. Não basta?
- Nunca será o bastante estar com você.
Rey enterra o rosto nas mãos, balançando a cabeça.
- Compreende agora, escritora?
- Está bem, está bem... – deleto o texto no computador – Mas vocês dois tem que se relacionar de alguma forma, não tem jeito. Que tal... irmãos? São raras as histórias. Não tem desgaste. Amor fraterno.
- Ele, meu irmão mais velho...? Não faça isso comigo... Imagine as cenas de flash back! A onda de fanfics de nossa vida juntos! Se ele é assim adulto, imagina quando adolescente?! Não, não... está piorando! Só falta você dizer que foi ele quem me abandonou em Jakku.
- Terá que continuar a me salvar do Lado Sombrio. – Kylo ri – Você não vai se livrar de mim. Desista, catatora.
- Monstro.
Um faz careta para o outro.
Rey me encara com uma sobrancelha levantada.
- É o melhor que pode fazer?
- Não terá que beijar Kylo e nem sofrer com “o que sinto por ele? Ele é meu inimigo, não posso amá-lo”. Já é uma vantagem. Aproveite.
- Você está sem inspiração? Deu branco artístico? Não me faça sofrer pela sua falta de imaginação.
- Ai, ai. Primos. Apenas primos. Primos-irmãos. Está satisfeita?
- Deixa margem para vários finais... corro o risco de ficar com ele no final. Aqui não é o Estados Unidos!
Começo a bater o pé, impacientemente.
- Como vocês estão agindo como inimigos...
- Eu, não! É ela quem não me quer. Estou disposto a relevar. Quem ama, não precisa pedir perdão.
Franzo a testa para Kylo e ele se cala, constrangido.
- ... serão inimigos e só. E pronto.
- Impossível! – grita ele, alegre - Existe alguma ligação entre nós. Está nas entrelinhas do roteiro. Isso não é possível retirar. Não viu meu olhar para ela no interrogatório? Custou muito fazer aquela expressão, sabia? Tive que conter todo o sentimento que nascia... E quando a carreguei para a nave, nos meus braços? Cena clássica. Gravada no meu coração. Não me esquecerei nunca. Você estava linda, amor.
Rey põe as duas mãos nos meus ombros, encarando-me.
- Eu juro... cometo harakiri com meu sabre de luz!
- Um momento... o sabre não é seu. É do meu avô e, consequentemente, meu. Ele é meu de direito.
- E ele é meu de fato. Nem o sabre não te quis. Até o sabre quer ficar longe de você. Quer entrar em uma briga jurídica para ter a guarda dele? Tenho provas cinematográficas que o sabre me escolheu.
- E eu tenho Maz Kanata que já deu testemunho no filme que o sabre é meu. – chega-se a ela, sorrindo – Mas aceito negociar.
- Guarda compartilhada?
- Não, não. Guarda exclusiva para mim, com direitos a visitas semanais para ver o sabre azul.
- Você já tem um vermelho em forma de espada. Quer outro? Egoísta... depois diz que me ama.
- Confesse, Rey... não consegue ficar longe de mim. O sabre é uma desculpa. Quer ser da família! Irmão, primo... ou até casados. Não precisa ser difícil. É o nosso... destino!
Puxo uma cadeira para ela e outra para ele, distantes um do outro.
- Sentem-se, os dois. E calados. Ah, não falem! Calados...! Já me decidi e não terão voz de voto. Você – aponto para Kylo – A ligação que tem com ela é porque Rey é uma aluna na antiga escola jedi, uma companheira. Como era mais velho, acabou ensinando os caminhos da Força para ela. Amigos. Só amigos. Amigos do passado. E nada de transformar essa amizade em amor, entendeu?
- Mas é uma friendzone... ? Não, não... friendzone é a morte!
- Kylo...! Amigos, apenas amigos. Se reclamar mais, baixo o nível de relacionamento para conhecidos e olhe lá!
- Ah, mas não pode! Professor e aluna, você mesmo disse, escritora – vira-se para Rey, vitorioso – Eu lhe disse que você precisava de um professor.
Rey leva a mão à testa, impaciente. Já ia falar quando eu a interrompo.
- E você, dona irritadinha. Ah, calada! Nem mais uma palavra... Compaixão com ele, entendeu? Você é do Lado Luminoso. Tem que ter compaixão em você, criatura! Se não por ele, por mim! Facilite minha vida!
- Você apelou – suspira – Está bem, está bem... mas olhe lá o que vai digitar aí.
Suspiro. Finalmente... Abro novamente o notebook e começo a digitar furiosamente, olhando de soslaio para os dois quietos em suas cadeiras. Kylo passa seus olhos pelo teto e por toda a minha sala, distraído, enquanto Rey franze a testa e olha-me desconfiada.
- Está aprontando alguma para mim, escritora?
- Você precisa de algum romance. Estou criando um.
- Eu preciso? Preciso é de paz para poder lutar com Snoke no episódio IX. O que você...
- Oi, Rey!
- Finn!
Do meu lado esquerdo, Finn. Ele se apoia no meu ombro, vendo os caracteres saltarem da tela.
- Hum... hum...! Aí! Estou gostando! Rey, teremos uma chance! Valeu, escritora. – e me cumprimenta, pegando minha mão e batendo nela.
- Esperem vocês dois... Estão arrumando minha vida sem me consultar?!
- Se ela não fica comigo, não fica com esse traidor!
- Calma lá, grandão! Você é um gigante mas é um só. Além do mais, estou com reforços nas costas e nos braços. Implantaram um equipamento maneiro em mim... Não tenho a Força, mas esses braços...
- Você só será biônico no episódio VIII, Finn. – fala Rey, cansada.
- Vixi! Tem um sabre sobrando aí, Rey? Depois da surra que ele me deu, fiz aulas de esgrima. Vem, grandão. Te enfrento mesmo assim.
- Finn, pare. A gente não tem nada.
- Como não? E o clima quando nos encontramos, hum , hum? E quando te salvei na Starkiller? Não me diga que aquele abraço foi de amigo. Existe uma tensão sexual entre nós.
- Para você ver. – diz ela, dirigindo-se a mim – Penso que ele quer me salvar sem nenhum interesse, dou um abraço de gratidão e ele já pensa que é algo a mais. – e para Finn – Amigos, Finn... amigos! Por que os homens acham que um carinho já é algo a mais?
- Mas já é uma base para ficarmos juntos... Só precisamos de mais tempo. No episódio VII, só nos deram alguns momentos juntos. Ah, Rey, me dê uma chance... umazinha, pequenininha só.
- Não sei, Finn... não quero te magoar. Você parece ser um cara legal, abandonou a Primeira Ordem... Talvez...
- Talvez é sim. Vamos, Rey, fazemos um bom casal. Os fãs não escreveram muito entre nós. Deixe esse grandão das sombras e venha para a luz de Finn.
Rey abre a boca e a fecha, estupetada.
- Eu mereço...
Apago todo o escrito, enervada. Minha pequena sala já estava ficando cheia com os visitantes.
- Você vai ficar sozinha, totalmente sozinha, Rey. Satisfeita? Kylo, você também. Finn, tem a Rose aparecendo. Pode ser que vocês formem o casal da nova trilogia. Topas?
- Eu nem conheço...ainda. E a Rey... nós passamos tanta coisa juntos...
- Vai por mim. – bufa Kylo – Não se apaixone por ela. Ela seduz com esse jeitinho... Veja como estou! Acabado... totalmente acabado... Ela me deixou marcas aqui. – pousou a mão no coração.
- Não, eu deixei no seu rosto mesmo... e nem assim me deixa em paz.
- Finn, a moça não te quer. Deixe para lá. A gente pode sair e arrumar garotas. O uniforme da Resistência faz sucesso. Te arrumo um.
E Poe se junta ao grupo, aumentando a pequena multidão e diminuindo o espaço ínfimo da minha sala já minúscula.
- Poe! E aí, cara! Ainda estou com tua jaqueta. Não quer de volta, não é? Já é minha marca registrada.
- Você fica bem com ela, amigo. – e dá uns tapinhas no ombro de Finn.
- Esse aí nem conheço, só de vista. – Rey põe a mão na cintura – Não vai se juntar ao grupo de meus pretendentes, espero!
- Mais outro? – irrita-se Kylo - Vou ter esganá-los com a Força ao mesmo tempo? Isso não estava no treinamento, módulo 1. Tenho que voltar para Snoke para completar meu treinamento.
- Não, gata. – Poe sorri, charmoso - Você é muito lindinha, mas... não, obrigado. Paixão de amigo meu é homem.
- Pelas areias de Jakku! Rapaz, você deveria ter morrido no filme. Estava no script original. Te deixaram vivo porque algum diretor achou que você faria sucesso com a plateia feminina... não comigo! E aí chega todo cheio de si?
- Não apareci muito no filme e nem sei direito quem você é, gata. Alguns escrevem que podemos ser irmãos. Talvez por aí... mas shipar a nós dois...?
- Seria algo diferente... – digo eu, pensativa – Meio forçado, talvez... teria que criar várias situações... hum... mas Rey já está em Archo-To...
- Não, escritora! Vai magoar o meu amigo Finn? Não faça isso. Ele já levou um chega para lá dela... Não, Finn, não chore! Meu amigo...
- Escritora, não! Deixe-me ter meu treinamento em paz. O amante latino-americano e eu não temos nenhuma liga. Alías... eu não tenho liga com ninguém nesta sala! Let me alone, please.
- Tem comigo! O nosso passado ainda não revelado não conta? As centenas de histórias feitas pelos fãs, você joga no lixo? – se interpõe Kylo - Você é uma mulher cruel. E você, piloto, veja como fala com o amor de minha vida.
- Aí, vilão... Não esqueci ainda a sessão de tortura, não. Você pode ter uma tendência sado-masoquista com aquela cadeira de tortura ... essas roupas pretas de couro... mas minha wibe é outra. Mas quanto à sua namorada... fique com ela. Pelo temperamento da moça, você já tem o castigo que merece. Finn, largue dela... sem futuro. Não alimente essa paixão.
Não aguento! Enterro minha cabeça no notebook e bato minha cabeça no teclado várias vezes. Não!! Quebrar o teclado! Custa mais de duzentos reais o conserto! Por Obi-Wan-Kenobi, o que falta mais acontecer?
- Ah! Eles nem tem dois anos de convívio e já estão assim. Crianças... não sabem o que estar quarenta anos juntos.
- Eles não sabem o que esperam, alteza. O casamento é longo... longo... muito longo. Estou com um mau pressentimento. Essa nova geração vai aguentar a passagem do bastão?
- Precisam ficar calmos. Paciência...Respirem... apenas, respirem.
Leia, Han e Luke sentados, ou melhor, encolhidos e encaixados no meu sofá pequeno, com um grande balde de pipocas passando um para o outro.
- Uma ajudinha, por favor. – suplico – Vocês são mais experientes. Conseguiram sobreviver durante quarenta anos sem chiliques. Ensinem para eles!
Os três riem juntos.
- Ela não sabe de nada, não é, rapazes?
- Nem que reformassem a Falcon Millenium e deixassem minha nave brilhando, escritora. Já morri no episódio VII. Estou aposentado.
- Mas usam a Força para te ressuscitar Han. – Luke pega o balde de pipoca – Você sempre volta... nem que seja como fantasma da Força. Você está mais vivo do que todos nós, amigo. As fanfics te adoram. Seja paciente com essa pobre mulher.
- Bonzinho até aqui, Luke? Meu irmão, relaxe...
- Fazer o quê? Incorporei o personagem.
- Rey, minha filha. – fala Leia – É você que tem colocar esse grupo de homens na linha. Eu tive que fazer isso com esses dois. – aponta para Han e Luke – Se não pegar as rédeas, teu grupo vai te enlouquecer.
Rey se levanta e caminha até eles.
- Leia, você pode ser minha mãe ou tia. Han, pode ser meu pai ou tio. Luke pode ser meu pai ou tio. Ótimo! Tenho uma suposta mãe e dois supostos e prováveis pais. Uma família moderna que provavelmente me abandonou. Estão me devendo duas décadas de cuidado. Se derem um jeito naquele trio, nossa dívida estará quitada. Não me revoltarei, não irei para o Lado Sombrio, não tentarei matar nenhum de vocês. E nem farei o pior: cobrar a pensão alimentícia retroativos a vinte anos.
Os três se entreolham e caem em gargalhadas.
- Moça – começa Han – pode nos processar. Se aguentamos quarenta anos nessa vida, com os fãs e os escritores, sobrevivemos a tudo!
- Não ouse manchar o legado de mulher forte que foi passado para você. – completa Leia – Eu sustentei o posto durante todo o tempo. Fui ícone e musa do movimento feminista nos anos 80. E ainda tive que colocar aquela tanga no fim da trilogia depois de passar fome dos diabos para entrar naquelas armações de ferro. Se eu consegui, você consegue. Você é mulher do século XXI, empoderada. Não me envergonhe.
- Você será a última jedi. – conclui Luke – Como vai ser uma jedi se não dá conta de três marmanjos? A Força está contigo. Espero que esteja! Levantou aquelas pedrinhas no trailer... estou com esperança em você. Não me decepcione. Preciso me aposentar também. Talvez eu morra no episódio VIII... não, acho que não. – Han e Leia abanam a cabeça negativamente – É, vocês têm razão. Acho que vou até o episódio IX... mas de lá, não passo. Então, Rey, a bola está contigo.
- Vou tentar...
- Não existe tentativa. Faça ou não faça. Melhor ouvir isso de mim do que do Yoda.
Então, todos ficam em silêncio e se voltam para mim, esperando o que eu iria fazer. Afinal, meus dedos se encontram pousados nas teclas.
- Vocês três não vão me ajudar? – pergunto, em uma última súplica.
- Viemos só assistir. – diz Han.
- Aguardando o show. – soma Leia.
- Quer pipoca? – oferece Luke.
Viro-me para a nova geração.
- Vocês podem chegar em um acordo?
- Eu já disse que quero ficar sozinha!
- Não me separe do meu grande amor!
- Nunca tive chance com ela... #friendzoneéofinn
- Só vim ver meu amigo Finn e dar um alô à minha jaqueta.
- Não me deixarão escrever o que quero, não é? E nem irão embora...
Todos balançam a cabeça ao mesmo tempo, como uma dança ensaiada.
Respiro fundo, aperto os olhos, tomo um gole de café já frio.
- Muito bem... eu dei uma chance para vocês. Não me deixaram escolha.
E o som do teclar enche a sala minúscula com a pequena multidão. Os murmúrios de todos eles nos meus ouvidos. Tampo a visão deles para com o monitor e continuo digitando.
Fecho o computador. Levanto-me e encaro todas as personagens.
- Está chegando o mais aterrorizador, o mais temível, o maior horror de toda a Star Wars...
- Darth Vader?
- O Imperador?
- Snoke?
- Os Ewoks?
Um vulto junto à janela. Todos se viram para ele e gritam, horrorizados, perseguidos pelo maior pesadelo de toda Star Wars.
- JAR JAR!!!
Em um segundo, minha sala fica vazia.
Enfim... paz.
E recomeço a escrever a história.
Autor(a): ninlil
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