Fanfic: Sacrilégio | Tema: Anahi e Poncho

Eu não sabia o que fazer já fazia dois meses que Carlos não depositava a pensão, a creche de Miguel minha tia pagou porém eu estava ajudando ela com as encomendas, minha tia fazia bolos e doces pra festa, eu também tinha um dinheiro guardado que era das crianças não queria mecher, consegui fazer uma boa compra com o cartão de Carlos mas tentei usar novamente pra comprar fralda e ele não passou.
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Depois de que cheguei de São Paulo vi Poncho 3 vezes e todas essas vezes ele estava com a nova namorada, ele não perguntou nada sobre as gêmeas, nem mesmo quando minha tia apresentou as crianças a ele, a única coisa que ele quis saber se eu moraria com eles, aquilo me deu tanta raiva.
Eu evitava ir na minha tia, ela que vinha na minha casa, falava da minha mãe.
Descobri por ela que minha mãe estava morando com um velho na zona sul e que tinha adotado uma menina, eu fiquei tão triste, minha mãe nunca cuidou de mim agora estava cuidando de uma criança, minha tia percebeu que não gostei nada disso foi logo mudado de assunto Sábado seria aniversário da minha avó e toda a família se reuniria, e lógico que eu não vou.
Ruth: Giovanna você vai!
Anahi: Tia já disse que não, além do mas a senhora sabe que minha mãe não me suporta, e minha avó não vai gostar nada de saber que tenho três filhos sozinha!
Ruth:Você não vai poder esconder essas crianças pra sempre, e eu tenho conversado com sua mãe ela sente sua falta e tá muito mudada filha, eu gostaria muito de saber o motivo da briga de vocês, mas respeito a sua decisão!
Anahi: Tia eu agradeço sua compreensão, vou pensar.
Ruth: Eu não estou perguntando, você vai e ponto final!
Anahi: Tá bom tia!
Ruth: Seu pai não depositou o dinheiro?
Anahi: Não, eu preciso arrumar um trabalho.
Ruth: Filha você pode trabalhar comigo, eu estou realmente precisando de uma ajudante, May não está dando conta, estou com muita encomenda, logo logo vou abrir um buffet.
Anahi: Jura tia?
Ruth: Claro, eu não posso pagar muito agora, mas um salário mínimo eu posso, e a creche de Miguel deixa por minha conta
Anahi.
Anahi: Tia eu não sei nem como agradecer!
Ruth: Só quero que você tenha juízo!
Anahi: Pode deixar tia. A senhora está escondendo algo que foi que a senhora tem?
Ruth: Ah de você não dá pra esconder nada, a namorada de seu primo está morando lá em casa, está grávida!
Aquilo foi um choque, eu não acredito.
Anahi: Nossa tia, então o rolo é sério.
Ruth: Eu não sei o que deu em Poncho, sempre foi um menino responsável trabalhador, tudo bem que é um mulherengo, mas nunca imaginei que seria avó tão cedo. A mãe dela foi lá em casa disse que não queria que a filha saísse de casa, tenho certeza que ela só engravidou pra segurar meu menino, logo agora que ele está desempregado.

Minha tia sempre tratou Alfonso como um bebezinho, tanto é que ele aprontava um monte comigo e ela nem desconfiava. Depois disso eu mudei o assunto não estava interessada em saber nada sobre a vida dele, ele que se foda pra lá.
No outro dia levei Miguel pra creche e de lá fui pra casa da minha tia com as gêmeas, era sete horas da manhã, minha tia estava fazendo os bolos, May tomava café da manhã na cozinha, sentei do lado de May com as gêmeas no carrinho, me servi e dei uma bolacha a Alana, Sofia ainda estava dormindo.
Maitê: Mãe elas não parecem bonecas?
Ruth: São sim, minhas princesas! Anahi já falei com sua avó sobre as crianças, não quero que ela é nem meu pai tenha um susto sábado!
Anahi: Tia eu não vou, minha avó vai me matar!
Ruth: Já conversamos sobre isso. Sua avó não está com raiva pode ficar tranquila ela só quis saber porque você ainda não levou as crianças pra eles conhecer. Lógico que sábado seu avô vai te dar uma bronca, mas fica tranquila nada pior do que eu te dei.
Realmente no dia que cheguei de viagem a noite ela  foi no meu quarto, espero as crianças dormi, pra conversar comigo, ela quis saber tudo que aconteceu, eu não disse a verdade lógico, só disse que namorei um cara e depois que estava grávida ele deu no pé mas que tinha sido burro o suficiente pra da uma chance pra ele e engravidei pela segunda vez. Ela disse que estava decepcionada, e que eu não tinha idade pra ter filhos, que eu tinha que estar estudando, depois me obrigou a prometer que o ano que vem voltaria a estudar, eu desabafei com ela me sentia sozinha, nunca tive uma mãe pra cuidar de mim me dar concelhos, ela me deu um abraço tão gostoso que me fez chorar tudo que estava preso a meses, eu queria contar tudo que passei nas mãos de Carlos todos abuso os descaso que sofri da minha mãe, mas não tive coragem, senti vergonha, me sentia suja