Fanfic: Ariela | Tema: Lésbico

Estar com a Luiza definitivamente havia se tornado um dos meus programas favoritos since ver, assim. Ela me trazia sensações e sentimentos até então pouco expressados e desenvolvidos aqui dentro. Logo após nosso sexo incrível, dormimos nuas uma grudada na outra. Acordei e já estava de noite, apenas a luz da noite entrava pela janela do quarto. Olhei pra aquela mulher deitada ao meu lado e mal pude crer nos meus olhos. A Luiza é linda. Meus sentidos ficavam todos alterados perto dela. Eu era louca por aquela mulher. Tinha vontade de fodê-la com força e de guardar ela no meu abraço ao mesmo tempo.

Quando dizem que a vida não se importa com os planos que fazemos, é pura verdade. No fundo não sabemos nem de longe o que é bom e ruim, quem dirá o que queremos ou não. Me apaixonar por ela foi uma surpresa. Uma surpresa da vida. Peguei minha calcinha, coloquei uma camiseta larga e fui até a sacada do quarto olhar a noite. O céu aqui da minha cidade é lindo. A noite estava clara e o céu pintado de estrelas ~caralho até o jeito da gente reparar nas coisas fica mais profundo quando estamos apaixonadas~ Sim. Estou apaixonada. O medo e a ansiedade percorreram pelas minhas veias acertando em cheio meu coração e me trazendo uma falta de ar surreal. Parafraseando Paulinho Moska a paixão te faz parecer um ser ridículo e você nem se importar com isso. A gente não raciocina direito. Preciso trabalhar isso dentro de mim e ir com calma, mesmo desejando essa mulher mais do que tudo. A intensidade muitas vezes cega a gente. E eu sou assim, eu me entrego, mas ao mesmo tempo meus pés estão no chão. 

-Oi paixão. Luiza chegou por trás de mim me abraçando. E afundando seu rosto no meu pescoço.

-Você quer me enlouquecer, né Luiza? Disse isso me virando pra ela. A beijei com todo meu sentimento. Nosso corpo, nossa respiração, nosso toque estava emitindo os nossos sinais. 

-Me desculpa. Luiza disse isso terminando de me beijar e me abraçando com força. 

-O que houve, baby? Por que está chorando? Peguei em seu rosto e beijei suas lágrimas. 

-Eu não sabia como fazer isso, não sabia como fazer você ser minha. Quis me afastar, quis te machucar com a minha indiferença, mas a verdade é que eu não consigo mais ficar um dia sem pensar em você e desejar você pra mim. 

-Está tudo bem, meu amor. Eu já era sua. Aqui tudo já era seu desde o dia em que te vi. Algo aqui mudou desde o primeiro dia. E era você. Eu estou aqui e você não está mais sozinha. Envolvi Luiza em meus braços e a abracei bem forte. 

Ela começou a me beijar com urgência e com muita paixão. Ela me tira a porra do ar e eu fico sem chão. Continuou me beijando e pegou na minha mão

 - Faz amor comigo. Disse isso com o rosto colado no meu e sua respiração ofegante na minha boca. Ela me puxou até a cama e deitou em cima de mim. Sua boca colada na minha. Nosso beijo era delicioso e cheio de sentimentos. Suas mãos percorriam o meu rosto e corpo. Luiza parecia estar encantada pela sua nova experiência, me analisou por cada centímetro do meu corpo e me beijou inteira. Me olhava e sua expressão era inebriante. Era como se meu cérebro estivesse sem ar. Ela acariciou meu sexo e me olhou nos olhos. Ela sabia o que causava em mim. Era notável. Chegou bem próxima do meu rosto e enquanto me olhava me penetrou um dedo o que me fez gemer em seu rosto. 

-Eu quero você só pra mim. Disse ela beijando meus lábios em uma respiração profunda.

-E eu quero ser sua. Essas palavras saíram da minha boca com uma naturalidade espantosa. Era fato! Eu queria ser dela. Apesar de todos os medos, minha vontade de tê-la e de ser dela era maior.

Ela se sentou em meu sexo se esfregando devagar em mim e grudou suas mãos nas minhas. Seus olhos estavam tão lindos e profundos, nossos corpos, nossas expressões nos denunciavam. Estávamos completamente entregues àquele sentimento. Ela se esfregava com jeito sobre meu sexo aumentando gradativamente a velocidade a medida que nossa excitação ficava mais urgente. Ela acariciou meus seios e posicionou seu rosto no meio deles e os beijou, um por vez. Percorreu seus lábios e beijos pela minha nuca, orelha, olhos e veio descendo pela minha barriga, beijou minha costela e a lateral do meu corpo enquanto suas mãos ainda me acariciavam. Desceu até o meu sexo e deu leves beijos nele, por toda a sua extensão, beijou por fora e me lambia bem de leve. Quando ela percebeu o quanto eu estava excitada e molhada me olhou atentamente e sua expressão era de puro desejo e tesão. -Me fode, Lu. Me fode com força. Eu disse com a voz presa e rouca de tão sem ar que eu estava. Ela enfiou dois dedos em mim e chupou meu clitóris. Me chupou toda a boceta com tanta vontade quanto estocava seus dedos em mim. Eu segurava seus cabelos e ditava o movimento das minhas reboladas em seus rosto. -Me deixa sentir você, também. Pedi pra ela que se levantou e beijou meus lábios com a boca escorregadia e cheia do meu gozo. Ela se encaixou em um 69 perfeito, nos lambemos, nos chupamos e nos metemos ao mesmo tempo. Gozamos juntas uma na boca da outra. Luiza soltou todo seu corpo exausto em cima do meu e ficamos abraçadas por uns instantes. 

-To com medo de acordar desse sonho. Disse ela. 

-Vai ter que aguentar a Ariela apaixonada agora, Lu. Eu disse brincando com ela.

-Você... tá... apaixonada por mim? Disse com a voz trêmula. 

-Acho que é notável, né Luiza. 

-Eu to completamente apaixonada por você, Ari. Completamente. Disse me apertando mais perto de si. 

-Quer comer alguma coisa? Eu perguntei a ela. 

-Adoraria. Disse lambendo os lábios e me encarando.

-Você tá querendo acabar comigo, guria. Pra uma hétero você gosta demais de boceta. Eu disse em tom de brincadeira

Ela agarrou meu sexo e disse em tom de ameaça -Eu gosto da SUA BOCETA. E ela é minha, tá entendendo? 

-To sim, claro que to. Disse como se estivesse me sentindo ameaçada por ela. Rimos.

-Posso passar a noite com você? Disse com a boca colada na minha orelha. Meus pêlos se arrepiaram.

-Claro que sim, paixão. Disse me retorcendo.

-Sebastian foi passar o final de semana na casa do pai. Sou toda sua.

-E é bom ser mesmo. Disse me posicionando em cima dela na cama. -Vou pedir comida pra gente. 

Pedi comida japonesa, porque de fato, eu gosto muito e a Luiza também. Entramos no banho enquanto a comida não chegava e mais uma vez nos entregamos uma a outra.

A comida chegou. Comemos e dormimos.