Fanfic: Ariela | Tema: Lésbico

Cheguei em casa e ajudei minha mãe com o almoço. Nossos domingos eram deliciosos, fazíamos o almoço juntas, tipo uma tradição de nossa família. Mas agora tudo o que eu conseguia pensar era em como eu gostaria que Ariela fizesse parte disso. Será que minha mãe aceitaria tudo numa boa? Não tenho nem ideia. Acho que ela preferiria que eu tivesse outro filho a namorar uma mulher. Bom, vou deixar pra me preocupar com isso mais pra frente.

-Animada para a sua viagem com o Fábio? Perguntou minha mãe com uma alegria desnecessária.

-Estou animada sim, mãe. Pena que é bom o Fábio. Disse com um ar de deboche.

-Você deveria dar uma nova chance a ele, afinal ele é o pai do Sebastian.

-MÃE! Para com isso. Você sabe tudo o que passei com ele. Agora eu tenho minhas concepções, não preciso dele pra ser feliz. Sou feliz por mim mesma. E me amo o suficiente pra não querer um amor como o dele em troca. Disse bem irritada.

-Ta bem, ta bem. Parei. Disse minha mãe revirando os olhos.

Minha vontade era de ter dito que seria maravilhoso se pudesse fazer essa viagem com a minha Ari. Imaginar eu e a Ari num lugar desconhecido, com paisagens e sensações até então novas, seria incrível. Me imaginar com ela era maravilhoso.

Um breve pensamento de como eu contaria a ela tudo isso passou pela minha cabeça e senti meu estômago embrulhar e meus olhos marejarem. Dei um suspiro e deixei pra pensar sobre isso após o almoço. Fizemos um salmão delicioso a base de tangerinas e saladas. Era nosso almoço preferido do domingo.

Almocei e fui me deitar um pouco. Eu não tirava ela da minha cabeça. Tudo o que ela me faz sentir, seu toque, seu beijo, seu cheiro, seu gosto, seus olhos, tudo naquela mulher me chama atenção.

✉️Já levantou da cama, preguiçosa?

✉️Oi, Lu. Já sim. Vim almoçar no shopping com uma amiga, baby.

Meu rosto esquentou de uma maneira surpreendente. Eu estava ardendo de ciúmes. ~COMO ASSIM? QUE AMIGA? POR QUE NÃO ME AVISOU?~

✉️Hmmm, bom almoço pra vocês então. Só não esquece do teu compromisso comigo.

✉️Jamais me esqueceria ❤️.

Ela não deu a mínima pro meu ciúmes! Eu estava com bastante raiva. Mas também não posso me permitir isso. Preciso pensar em tudo o que vou falar pra ela hoje. Adormeci. Acordei com o despertador me avisando que já era hora. Tomei um banho e me arrumei. Coloquei um vestidinho azul marinho e meu nikezinho branco.

✉️Estou passando aí, paixão.

✉️Pode vir, estou terminando de me arrumar.

Crise de ansiedade a mil. Cheguei na casa dela, toquei o interfone e ela rapidamente abriu o portão pra eu entrar. Ela gritou do quarto -Pode ficar à vontade, Lu, só vou colocar a roupa.

Eu fui em direção ao seu quarto e tive a impressão que estava alucinando com aquela imagem. Ela estava numa lingerie preta procurando alguma roupa em seu guarda-roupa roupa e eu me excitei no mesmo minuto. Olhei pra ela com vontade de devorá-la, minha respiração descompassou, minha boca salivou. Fui andando em sua direção e a empurrei contra o guarda-roupa, com as minhas mãos tateei seus seios que estavam deliciosos naquele sutiã.

-Meu Deus, Ariela. Eu vou sentir tanta falta de você.

-Como assim, Lu? Ela me perguntou e eu disfarcei.

-Nada, meu amor. Disse beijando sua boca com toda a minha excitação. Ela passou suas mãos pelo meu vestido e me levantou para encaixar em seu colo me virando contra o guarda-roupa, com um braço me segurava e com o outro magicamente conseguiu colocar um dedo em minha abertura completamente molhada. Eu gemi em seus lábios. E a apertei contra mim.

-Nós vamos perder nossas reservas. Ela me disse me trazendo de volta à realidade.

-Daqui a pouco a gente continua. Disse beijando-a e deixando claro que eu precisava dela.

-Aguenta só mais um pouquinho. Ela me disse retirando seu dedo de dentro de mim. Me fazendo gemer mais uma vez.

-Coloca sua roupa agora ou eu desisto desse jantar, Ariela.

Ela colocou sua roupa me provocando o tempo todo. Ela estava linda. Uma calça jeans colocada em seu corpo gostoso e uma camisa também jeans deixando-a deliciosa. Nem acredito que ela era minha. Abri a porta do carro pra ela e a beijei.

Chegamos ao restaurante e pedimos nosso jantar e dois bellinis. Brindamos e bebemos.

-Ari, eu te trouxe aqui hoje porque tenho algo muito importante pra falar com você. Primeiro eu quero que você entenda e saiba o quanto eu gosto de você e o quanto eu te respeito. Eu não imaginei sentir isso nunca por você, mas aconteceu e eu estou grata por isso. Há alguns meses atrás, o Fábio, pai do Sebastian me propôs uma viagem pra irmos à Europa, pois era algo que sempre falávamos enquanto mais jovens. E essa viagem está chegando, é daqui 15 dias e eu preciso te dizer que eu não sei mais se vou. Eu quero muito decidir isso com você.

Eu vi sua expressão mudar a medida que minhas palavras foram pronunciadas.

-Lu, eu jamais pediria pra você não ir. Você precisa ir. É uma viagem incrível. Jamais tiraria isso de você. Ela disse isso com calma, mas sabia que tinha doído.

-Eu queria que fosse com você. Disse pegando suas mãos.

-Só que não é, Lu. Mas não tem problema, paixão. Eu estou feliz por você. Nós não temos nada. A gente só se gosta.

-É, Ari. A gente SÓ se gosta. Você é impressionante, Ariela. Eu to aqui pensando mais em você do que em mim e você me manda uma dessas. Francamente. Estava desapontada com a reação dela, mas o que mais doeu é que ela tinha razão.

-Eu só estou sendo racional, Luiza. Isso é algo que não posso mudar, então não vou lutar contra isso. Eu GOSTO de você. Mas não mando em você. Você é livre. E a sua felicidade é importante pra mim. Quantos dias você vai ficar fora? Ela disse essas palavras com os olhos cheios de água.

-20 dias. Respondi.

-Uau. Bastante hein, Lu.

-Um pouquinho. Mas prometo falar com você todo dia. Vamos embora?

-Vamos.

Pedi a conta e fomos até o carro. Entramos no carro e a beijei. Dirigi até a sua casa e não tirei minha mão de suas pernas. Ela por sua vez ficou fazendo carinho na minha mão. Com o olhar vago, observando a cidade passando pelo vidro do carro.

Chegamos em sua casa e entramos. Coloquei minha bolsa em cima do sofá e coloquei Ariela sentada. Me sentei em seu colo e beijei seu rosto, seu pescoço, seus lábios.

-Ari, posso te perguntar uma coisa?

-Claro que pode, Lu.

-Com quem você foi almoçar hoje? Perguntei olhando fixamente em seus olhos. Ela sorriu como se não estivesse acreditando no meu ciúmes.

-Com uma amiga da faculdade, Lu. Ela é hétero, ta?

-Ai Ariela. Como se isso impedisse ela de querer ficar com você né. Ela deu em cima de você?

-Não que eu tenha notado. Ela me respondeu muito vaga.

-Ela alguma vez já deu em cima de você? Perguntei insistindo no assunto.

-Já sim. Mas eu não a vejo dessa forma.

-Você é realmente inacreditável, Ariela. Por que você saiu com ela? Eu só não bastei pra você não? Espera eu ir embora pelo menos. Porra meo, eu tinha acabado de sair da sua casa, Ariela. Disse isso nervosa me levantando do seu colo.

-Luiza. Para com isso vai. Ela é só uma amiga. E mesmo se não fosse. Eu não preciso mentir. A gente não tem NADA, ta entendendo? Eu gosto de você! E jamais mentiria pra você. Peguei-a pelo braço e a puxei pra perto de mim. -Eu não saberia ser de mais ninguém nesse momento. Ela me encarou e seus olhos marejaram.

Eu não aguentei ver ela daquele jeito. Eu sei que ela estava se fazendo de forte, mas ela era um bebê perdido e assustado. Beijei sua boca com força e joguei meu corpo em cima dela.

-Você é minha Ari. Eu quero você. Não quero ser de mais ninguém. Não quero você com nenhuma vagabunda. Ta me entendendo?

Senti urgência em tirar a roupa dela. E fazer amor com ela. Trepar com aquela mulher que era minha. Tirei sua camisa e ela a minha. Nós queríamos a mesma coisa. Queríamos foder. Senti isso pelo seu olhar e respiração. Ela tirou minha calça e eu tirei a dela. Voltei a sentar em seu colo no sofá. Sua lingerie estava me matando de tesão. Aquela combinação com aquele corpo gostoso, deveria ser proibido de tão maravilhoso que era. Coloquei ela sentada na ponta do sofá e me ajoelhei em sua frente. Por cima da calcinha mordi todo o seu sexo que já estava prontinho pra mim. Puxei sua calcinha de lado com as mãos e lambi toda a sua extensão, ela estava encharcada e eu só queria me alimentar daquele gozo todo.

Suas mãos passeavam pelos meus cabelos me puxando levemente de encontro ao seu sexo.

Nos levantamos e ela me empurrou contra a parede. Estávamos nos comendo ao mesmo tempo, seus dedos em mim e meus dedos nela, ali em pé apoiadas na parede. Seus gemidos em minha boca me deixavam maluca de tesão. Gozamos ali em pé uma na mão da outra entre gemidos entre nossas bocas. Estávamos suadas. Ela pegou minha mão e me colocou deitada no sofá. Beijou meus seios e os lambeu. Enfiou em sua boca e mordeu meus mamilos que já estava explodindo de duros. Estocou um dedo na minha abertura molhada enquanto eu gemia por suas mordidas em meu mamilo e eu me entreguei a ela. Ela começou a me foder bem devagar, passou seu dedos por toda a extensão do meu sexo molhado e quando eu menos esperava, seus dedos estavam acariciando meu ânus, o que me fez arder de tesão por ela. Eu faria qualquer coisa com ela, eu deixaria ela me foder de qualquer jeito. Eu era dela.

-Eu sou louca por você. Ariela disse me olhando nos olhos e me acariciando lá embaixo.

-Eu quero tudo com você. Eu estava louca de tesão. Senti um de seus dedos penetrar minha vagina com tanta vontade que eu já estava quase gozando novamente. Ela desceu até meu sexo e me chupou com força e senti seu dedo acariciar minha bunda e ânus novamente o que me fez gritar seu nome em um orgasmo delicioso e desorientador. Ela insistiu na chupada e me fez gozar novamente em sua boca.

-Minha safada gostosa. Beijou intensamente meus lábios. Ficamos ali abraçadas vendo o tempo passar por nós. Sem nos importarmos com o depois. Apenas com aquele momento em que pertencíamos ao mesmo sentimento.