Fanfic: Ariela | Tema: Lésbico

No outro dia por volta do horário do almoço, Ariela foi despertada por uma mensagem.
✉️ Adorei a noite, gostosa. No meio do ano volto pra te comer de novo. Isis
✉️ Mal posso esperar.

Aproveitando que já havia acordado, ligou pra Flávia para saber se gostaria de sair pra almoçar.
–E aí, vagabunda. Vamos almoçar em algum canto?
–Biiii, vem pro Bar da Madá. Ta rolando um sambinha, cervejinha e comidinhas.
–Beleza. Jaja apareço.

Banho tomado, escolhi uma calça jeans skinny clara toda rasgada na frente, uma regatinha branca e um chinelo de dedo também branco. Adorava o contraste do chinelo branco com as unhas pintadas de vermelho.
Cheguei no bar e realmente o clima estava incrível. Só tinha gente linda no lugar.
–Oii, Ari. Disse Flávia dando um beijo em meu rosto.
–Oi amiga. Tudo bem? Retribui o beijo.
–Oi sapatãooo. Disse Guto me abraçando com ternura.
–Gente, e esse lugar cheio de mulher gostosa? Falei em tom de brincadeira.
Fui até o bar buscar uma cerveja e logo me posiciono ao lado dos meus amigos.

–Pela pele coradinha da Ari, só posso deduzir que a noite passada foi boa. Ironizou a Flávia com um tom de voz que se eu não a conhecesse não notaria uma pontada de ciúmes.
–Realmente foi muito boa, mas nada especial. Respondi dando de ombros.

A verdade é que eu sempre fui apaixonada por mulheres e pela minha liberdade. Eu acredito no amor, no amor eterno nem tanto. Nunca ninguém fez meu coração congelar e nem nada. Nunca tive um relacionamento longo, mas sempre fui justa, aberta e nunca jurei amor eterno pra ninguém.

Só que a vida não está nem aí pros planos que a gente faz.

Eu confesso que por uma fração de segundo o meu olhar passou por ela e eu senti como se tudo de repente se movesse em câmera lenta. Era como uma visão, ela estava conversando com um cara e o seu sorriso era lindo. Seus olhos sorriam juro. Ela era magra, tinha os cabelos longos, loiros e lisos. Era realmente muito linda. Sua beleza me chamou a atenção, mas foi além disso. Algo nela atraia a minha atenção feito ímã.

O pôr do sol foi chegando e eu me despedi da Flávia e do Guto. Na manhã seguinte eu faria uma viagem de negócios à São Paulo.

Acomodei-me em minha poltrona e abri um laptop para trabalhar um pouco. As comissárias passaram oferecendo café, água, entre outras coisas. Recusei. Estava concentrada. Poucos minutos depois uma comissária retorna até minha poltrona.
–Tem certeza de que realmente não quer nada? Disse olhando fixamente nos meus olhos.
–Talvez mais tarde. Respondi com um sorriso malicioso e divertido.
Ela foi até o fundo do avião e voltou com um copinho de café . Nele estava escrito seu nome e seu telefone. ~Nana~
–Me liga à noite. Estarei de folga.
–Até mais tarde então. Respondi sorrindo e a olhando nos lábios e depois em seus olhos.

Cheguei no hotel e deitei por alguns instantes e subitamente a imagem da garota do domingo de sol me veio à cabeça. O seu sorriso não me saía do pensamento. Seus cabelos loiros reluzentes a luz do sol. QUEM SERIA AQUELA GAROTA? Adormeci pensando nela.

Desperto completamente desnorteada, era 20:00 horas. Tomo um banho e me arrumo, calça skinny, camiseta cinza escura, minha chelsea boot favorita preta de couro e um batom vermelho.
Pego o celular e lhe envio uma mensagem.
✉️ É a Ariela, do vôo mais cedo. O que tá afim de fazer?
✉️ Achei que ia ignorar minha cantada. Vou te levar em um restaurante japa, vamos?
✉️ Claro. Me passa o endereço que te encontro lá.

Chamei um Uber e em alguns minutos já estava lá. Acendi um cigarro enquanto a aguardava. Logo seu carro estacionou em frente ao restaurante e ela entregou a chave ao valet.
CA-RA-LHO. Foi a palavra que veio em minha cabeça assim que ela saiu do carro. Ela usava uma calça jeans clara colada em seu corpo, uma regatinha branca e um salto matador. Ela tinha uma bunda deliciosa.
Fomos acompanhadas até uma mesa extremamente reservada. Era uma salinha reservada com tatâmi e uma mesa baixa. Retiramos nossos sapatos e nos sentamos. Pedimos saquês, shimejis e atuns selados.
–E aí Nana. Adorei a sua abordagem. Bem sexy.
–Eu nunca havia feito isso antes. Mas eu estava te acompanhando desde a sala de embarque e precisei falar contigo se alguma forma.
Ela tinha um sotaque encantador. Nasceu e morou muito tempo do Rio Grande do Sul, mas agora morava em São Paulo.
–Que bom que você resolveu falar comigo. Nos olhamos e ao mesmo tempo aproximamos nossos rostos. Nos beijamos com o gosto do saquê. Que delícia.
Me posicionei sentada em seu colo voltada para ela e a beijei brutalmente. Suas mãos passeavam pela minha bunda e pernas. Puxei levemente seu cabelo deixando seu pescoço vulnerável e exposto. Beijei seu pescoço e sua nuca enquanto ela apertava e trazia meu corpo ainda mais próximo do seu. Senti um cheiro doce e ardente sair de seu pescoço e canelos. Ela tinha lindos cabelos pretos, uma pele clara, olhos negros e uma boca carnudinha. Lambi e mordi seus lábios, suguei sua língua deixando-a com a vontade de que aquele movimento estivesse sendo feito em outro lugar.
Dei uma leve reboladinha em seu colo.
Suas mãos era impiedosas, enfiou sua mão por baixo do meu sutiã e apertou meus mamilos com tanta força que me fez cerrar os dentes. Logo minha blusa e sutiã estavam no chão. Ela mordia com tanta força meus mamilos e sugava meus peitos com tanta vontade que eu estava entre a dor e o prazer, mas com certeza estava ficando louca de tesão.
Em um movimento rápido estávamos as duas em pé e eu a pressionava na parede da sala reservada. Meus peitos ardiam e latejavam e isso só me fazia desejar fodê-la com força.
–Vamos para o meu hotel agora. Eu disse em tom de ordem.