Fanfic: Diário de um Lobo | Tema: Lobisomen, Romance, Suspense
" Não seria doce e muito menos arisco, apenas difícil de entender como essa jornada seria instável."
Cap 9: Lua de Sangue
- Eu espero que isso dê certo, lobisomem recém-despertos costumam ser bem violentos - encarei meus amigos que apenas sorriam enquanto eu imaginava o desespero que a Decker sentiria quando descobrisse o que esta por vir.
- Relaxa você sabe que eu e a Sofia somos mais que capacitados para lidar com situações como esta, esqueceu que nós dois sozinho conseguimos conter você um alfa? - Rom só faltou bater no peito orgulhoso pelo feito, eu devo admitir se tivéssemos uma força de elite com toda a certeza Romnie e Sofia seriam os capitães nunca vi lobisomens tão disciplinados quanto eles.
- Eu sei parceiro, apenas mantenham o foco, será que conseguem fazer isso? - fui encarado por ambos - Vocês sabem que é lua de sangue e geralmente não conseguem se controlar e sabem muito bem do que eu estou falando - observei a loira arquear a sobrancelha.
- Stefan se você está se referindo a sexo, fica tranquilo que eu e meu irmãozinho vamos segurar a onda, responsabilidades primeiro e diversão depois se esqueceu - piscou de forma sapeca enquanto eu apenas gargalhei, muitos achariam isso estranho pra não dizer nojento e inaceitável porém, entre a matilha dos lobos isso era considerado manter as tradições do passado, diferente de Rom e Sofia, no passado a ascensão dos lobisomens puros era algo difícil de construir, por isso várias linhagens foram formadas sobre o mesmo sangue, as vezes davam-se por casamentos entre primos, tios e irmãos porem hoje em dia isso é considerado um ato repugnante entre os humanos e a maioria dos lobos. Rom e Sofia possuem o mesmo sangue e isso não os impediu de se apaixonar e eu jamais os julgaria além de serem meus amigos e companheiros de batalha vivemos num mundo onde o certo e o errado depende da opinião e dos olhos de quem vê.
- Francamente Stefan quando foi que não soubemos separar? - Rom me fitou com seus olhos alarmados como se eu houvesse o insultado.
- Deixe disso meu amigo - coloquei a mão em seu ombro - Eu sei o quão discretos e sérios vocês são, chega até a ser chato. Agora pare de ser um pé no saco! - gargalhei o levando junto - Agora vamos eu preciso ver qual será a punição do meu detestável irmão - caminhamos de volta para a mansão e antes que pudéssemos entrar Sofia puxou o meu braço.
- Eu não sei o que você sente por essa garota, mas precisa contar a verdade para ela, melhor descobrir por você do que por outra pessoa ou durante a transformação - Sofia tinha razão eu precisava contar a verdade para a Decker mesmo correndo o risco dela não acreditar em mim.
- E farei Sofia, mas por hora verificarei qual será a punição do meu desagradável irmão, se você puder ficar com ela eu agradeço.
- Pode deixar ela deve esta cheia de perguntas para fazer, principalmente depois da cena de mais cedo - Sofia gargalhou e começou a subir as escadas enquanto eu segui pelo são da enorme construção, havia me esquecido de como essa lugar é enorme, ao longe pude ver o portão que dava para o subsolo da casa, a tão temida prisão dos lobisomens, desci as escadas com bastante calma e passível de culpa mesmo odiando aquele lugar os guardas do meu pai já estavam no portão e assim que viram fui levado até o fundo daquela prisão, meus olhos não demonstravam rancor e sim pena pelo estado que Miguel se encontrava, havia grilhões em volta dos seus pulsos, tornozelos, no pescoço e por fim em sua cintura, seu corpo estava parcialmente expostos e haviam enormes fissuras em seu peito que se estendiam até o fim do quadril marca que pareciam muito com um chicote e aço o sangue seco ao redor e as feridas abertas deixando claro que aquela sessão de tortura deveria ter começado a muito tempo.
- Olha só quem estava com saudade, Tefinho, não aguenta ficar longe de mim não é mesmo.
- Pelo visto você ainda tem forças pra falar, devem esta cuidando muito bem de você - ironizei e senti um pequeno rosnado de sua parte.
- Assim que eu sair daqui acertaremos as contas irmãozinho, primeiro eu vou te estraçalhar e depois tomar o que é meu por direito... - suas palavras carregadas de ódio não faziam a menor diferença na minha vida.
- Se sair Miguel, veja bem se.
- Silêncio! Você não cansam de me irritar! - meu pai franziu o cenho e nós encarou - Stefan o que você veio fazer aqui?
- Qual a decisão do conselho, o que vocês vão fazer com Miguel? - fui direto ao assunto detestava aquele lugar.
- Exílio, ele vai voltar para o sul - confesso que esperava bem mais do meu pai porem, Miguel possuía seu sangue e ele jamais mataria um filho.
- Você só pode esta brincando comigo? Seu velho desgraçado, eu prefiro ser morto do que exilado naquele inferno me ouviu!
- A sua opinião não interessa a ninguém meu filho! Agradeça pelo conselho ter poupado sua vida e para impedir que você se transforme e fuja essas correntes não são o único presentinho que receberá - os brutamontes que meu pai chama de amigos vieram carregando consigo uma maleta, abriram-na colocaram luvas e mascara antes de ejetarem uma substância cinza nas veias de Miguel, seu grito agonizante e estridente ecoou por todo aquele lugar.
- O que você fez comigo? - a respiração calma e sua voz suave indicavam que aquilo era perigoso.
- Eu me certifiquei de que você ficará no seu lugar. Por todo o seu sangue esta correndo cápsulas de nitrato de prata, queima, machuca, mas não mata agora experimente se transformar e elas estouram ai meu filho vai sair prata por todos os seus buracos além de te matar é claro. Mas sei que você consegue se controlar por isso vou deixá-lo aqui até amanhã e mandarei trazer roupas limpas e comida além de te dar um banho - aquilo era cruel até mesmo para o meu pai. Me retirei sem dizer uma palavra e fui seguido por ele, pude ouvir meu irmão esbravejar enquanto subia as escadas - Meu filho vamos ao escritório sim- sem muitas escolhas segui meu progenitor até o escritório, tudo ali tinha a cara do meu detestável irmão - Como a garota está?
- Bem.
- E você meu filho? Eu sei que não queria transformá-la mas...
- Foi necessário - completei sua frase- Eu estou bem meu pai não se preocupe.
- Ela já sabe Stefan?
- Não, vou me encarregar disso agora - destranquei a porta do escritório e passei pela porta antes de fechá-la meu pai fez questão de jogar mais palavras cruéis ao vento.
- Cuide para que a garota fique sob controle ou ela pode morrer...
Visão da Ella
Eu já estava a quatro horas naquele quarto, todos me tratavam bem e minhas refeições foram entregues com horário marcado deixando claro que eu poderia pedir qualquer coisa e ainda assim a confusão que se passava ao meu redor era grande demais para me fazer pensar m comida, tudo o que eu queria era ir pra casa. A tal garota chamada Sofia a mesma que me ajudou com o Stefan pela manhã estava aqui a algum tempo falando sobre assunto desconexos numa clara tentativa de me enrolar.
- Ella, você está bem quieta, não tem nada que queira saber?
- Eu só quero ir pra casa Sofia, estou cansada de tentar entender o que está acontecendo nesse lugar - as vezes minha franqueza me assusta.
- Eu creio que o Stefan deva te levar.
- E onde ele está?
- No momento, eu não faço ideia mas creio que com o meu irmão.
- Nossa vocês são bem complicados - me levantei e prendi os meus cabelos sendo encarada por ela enquanto caminhava até a porta - Diz pro Stefan que eu sei chegar em casa - ela respirou fundo mais não tentou me impedir e assim que eu abri a porta de cara com o Martinez.
- Onde você pensa que vai sozinha Ella? - se encostou de soslaio da porta
- Pra casa - a mão nervosa de Stefan indo de encontro ao seu rosto enquanto o mesmo me arrastava para dentro do quarto. - Hei! Me solta Stefan.
- Desculpe Ella, nós precisamos conversar – seu olhar sério passou por mim indo de encontro a sua amiga que respirou fundo antes de me desejar boa sorte e sair do quarto fechando a porta.
- Então diga, porque nós ainda estamos aqui? O que aconteceu com você? Que gritos foram aqueles no banheiro? - eu teria as minhas respostas de uma forma ou de outra.
- Se acalme garota, eu te respondo tudo mas por favor mantenha a calma!
- Ok, da forma que fala parece algo impossível de se acreditar!
- Ella – se sentou na cama – Você lembra de quando era criança, na verdade você tinha uns treze anos e estava acampando na floresta com os escoteiros? – que forma estranha de começar uma conversa, a expressão dele era bem seria, me aproximei e me sentei ao seu lado para escutá-lo com bastante atenção – Se lembra de ter ouvido mais de um uivo e no meio daqueles sons os seus amigos inclusive seu professor correr desesperadamente em direção a estrada…
- Eu me lembro de tudo isso Stefan mas aonde você quer chegar
- Me conte do que você se lembra Ella.
- Eu me lembro de correr e escutar um rosnado como se algo estivesse me perseguindo e então eu cai e cortei minha perna esquerda, comecei a me arrastar enquanto o rosnado se aproximava, lembro que gritei de medo e por um instante ouvi o animal chorar, foi ai que um lobo desmaiado foi arremessado ao meu lado e um uivo ecoou novamente pela floresta dessa vez de dor, não entendo muito bem da onde eu tirei forças e nem coragem para me aproximar daquilo que havia me protegido. Sua aparência era esguia e peluda e sua respiração pesada, tirei do meu bolso um lenço ao sentir cheiro de sangue e mesmo no escuro tentei ajudá-lo estendi minha mão com cuidado e antes que pudesse tocá-lo ele sumiu. Mas porque você me perguntou sobre isso Stefan? - eu estava cada vez mais confusa.
- E se eu te dissesse Ella que naquela noite quem te protegeu fui eu…
- Seria impossível, aquilo claramente não era humano.
- E o meu estado hoje pela manhã lhe pareceu normal?
- Sim.. quer dizer, não. Você estava dormindo tão profundo que parecia estar em transe e quando finalmente acordou foi como se não fosse você.
- Ella – ele segurou em minha mão – olhe em seu ombro direito – apenas retirei a jaqueta e puxei a camisa dando de cara com uma cicatriz recém-formada, como se um animal tivesse abocanhado o meu ombro, passe a mão sobre o local tentando entender como aquilo havia acontecido.
- O que é isso Stefan? Foi aquele monstro que fez isso não foi? Sabe-se la o que ele fez comigo enquanto eu estava dormindo – foi impossível conter as lágrimas que agora escapavam de meus olhos
- Não… ele não tocou em você, quem fez isso fui eu – meus olhos encontraram os seus e num misto de horror e confusão eu me afastei – Era a única forma de te salvar, Miguel te entupiu de veneno e eu fiz o que tinha que fazer!
- E o que você fez? - abracei meu corpo tentando recordar de algo mais a única coisa que vinha a minha mente eram enormes olhos vermelhos e caninos amarelos.
- Eu te transformei, te dei a minha maldição…
- Do que você está falando Stefan? Por acaso bebeu?
- Ella Decker a partir de agora você não é mais uma simples humana e sim uma lobisomem – por alguns minutos eu fiquei sem palavras e depois não consegui me conter e cair na gargalhada, aquilo só podia ser uma piada afinal ele estava falando de Licantropia algo que não passa de um mito – Não acredita não é mesmo? Então espere pela noite e verá, eu ficarei com você – cruzou os braços em volta do corpo e eu apenas me mantive séria.
- Ok Stefan, eu vou virar um ser comedor de carne humana com o corpo todo peludo e rosto desfigurado! - ironizei
- Sim – ele estava tão sério que por um minuto me ocorreu que aquilo devia ser uma brincadeira de mal gosto.
- Martinez você sabe que eu odeio esse tipo de brincadeira!
- Eu já falei Ella, mas tarde você vai acreditar em mim, faltam três horas para a lua de sangue até la vamos nós concentrar em outra coisa, como, por exemplo, suas perguntas – respirou fundo e se deitou na cama, foi impossível não lembrar da cena de mais cedo, seu corpo nu, totalmente nu e todo ensanguentado, seus olhos de coloração avermelhada… - Nós ainda estamos aqui porque o conselho está decidindo qual é o melhor procedimento a se tomar devido à bagunça que Miguel espalhou pela cidade, já o que aconteceu comigo é bem complicado, digamos que meu corpo e minha mente se desconectaram por um momento o que ocasionou o meu estado de transe e os gritos no banheiro eram a única forma de me tira-o de la – ouvi seu pequeno relato com atenção.
- Temos bastante tempo ainda me conte todos os detalhes…
- Ella, temos muita coisa pra fazer, três horas passam voando – se levantou e foi em direção a porta me chamando para segui-lo e assim eu fiz, descemos as escadas e demos uma volta pela mansão onde fui apresentada a maioria das pessoas com calma e depois seguimos para o enorme salão onde haviam várias mesas nós sentamos com os amigos de Stefan e comemos um delicioso lanche em meio a uma conversa descontraída totalmente alheia aos problemas e histórias que Stefan havia me contado.
- Eu não sabia que o Rom tinha uma irmã – sorri para Sofia a garota que possuía a minha idade e parecia ter bem menos devido aos seus olhos enormes que parecia com o brilho de um lago cristalino.
- É digamos que ele não gosta de sair por ai divulgando que é irmão dessa beldade – ela se levantou da mesa e deu uma volta jogando seus fios loiros de tamanho mediano para os lados, arrancando gargalhada dos homens a mesa, observei a cena com o máximo de atenção e aqueles três pareciam ter anos de amizade e uma cumplicidade mutua, assim que a mesma se sentou um homem grande e de fios negros e expressão suave se aproximou de nós parou ao lado dela e falou algo em seu ouvido que deixou seu irmão bem estressado, tanto que o mesmo se levantou e arrastou o homem pela gola da camisa o arremessando na parede, antes que o mesmo pudesse fazer algum movimento que iniciaria um luta o Martinez se levantou e parou no meio deles, falou alguma coisa que não consegui entender devido à distância – Rom é sempre assim, agora estão la discutindo o porque do meu adorado irmão não ter explicado que sou comprometida, idiotas… o meu único compromisso é com as minhas lâminas e comida é claro.
- Então você é comprometida? - perguntei
- Digamos que sou praticamente casada, já que nós moramos juntos a dois anos – foi ai que as coisas começaram a fazer sentido, num lampejo de memória eu me lembrei de ter visto os dois se beijarem mais cedo e foi impossível conter a minha cara de espanto – Não fique assim, nós somos apenas meio irmãos – piscou pra mim me tirando do transe e eu sacudi a cabeça enquanto os meninos voltaram pra mesa, Rom se sentou ao lado dela e passou seu ombro pelo pescoço a fim de demonstrar sua posse.
- Então quer dizer que você não tem compromisso com ninguém apenas com suas lâminas e comida? - como ele pode ter ouvido nossa conversa se estava a metros de distância? Aquilo me deixou perdida.
- Pelo que eu saiba, “ Sofia não está disponível, cai fora antes que eu quebre a sua cara’’ também não é uma boa resposta – ambos falavam com a certeza de ter escutado a conversa alheia.
- Eu apenas estava deixando claro que você é comprometida ou prefere sair por ai e se divertir com vários homens?
- Pessoal se acalmem não é hora pra ter uma dr, principalmente num salão repleto de pessoas que possam escutar o que vocês estão falando, cade a porra do bom senso de vocês? - essa fora a primeira vez que eu escutei o Martinez explodir e falar palavrão.
- Ok Tefinho… - Rom gargalhou levando sua irmã junto enquanto Stefan revirou os olhos e voltamos a conversar sobre assuntos aleatórios, depois seguimos para o jardim e conforme a noite ia aparecendo percebi que a casa foi ficando vazia, respirei aquele ar puro enquanto o vento gélido da noite beijava minha pele.
– Faltam cinco minutos para a lua de sangue aparecer.
- Nem me diga, eu e Kate contamos os dias para isso. Tínhamos planejado fazer um bando de guloseimas e subir a colina além de passar a noite assistindo ao evento – sorri ao pensar que provavelmente ela dormiria, minha amiga não ligava para essas coisas que julgava nerd mar sempre me acompanhou em tudo, assim que a lua surgiu no céu acompanhada das nuvens ao seu redor a parecia uma paisagem de um filme de terror devido aos barulhos estranhos que ecoaram a minha volta, observei Sofia e seu irmão se aproximarem de Stefan e todos me olharem apreensivos – O que foi gente? - eles não me responderam apenas olharam para o céu assim como eu e foi então que as nuvens que cobriam a lua sumiram e seu brilho intenso banhou meu corpo, um grunido se desprendeu da minha garganta e meu corpo se prostrou no chão a dor era excruciante como se meus ossos estivessem se quebrando, eu não conseguia ouvir nada ao meu redor apenas gritar – O que está acontecendo comigo? - berrei antes de perder totalmente a minha consciência.
Visão do Stefan
Ella estava prostrada no chão a dez minutos, a carne de suas costas já havia cedido e a forma de um lobisomem estava quase completa, Sofia e Rom também estavam transformados porém conscientes, Ella levantou como a besta que no momento estava transformada e veio pra cima de mim, seu rosnado agudo em meus ouvidos e eu apenas mostrei meus olhos vermelhos para ela e como qualquer outro ser da minha espécie se submeteu a eles, se afastou e sumiu no meio da floresta, Sofia e Rom apenas a seguiram e eu, bem… continuei expelindo o resto do veneno através do suor e por uma hora inteira fiquei naquele sistema que se assemelhava a uma febre intensa e ininterrupta, quando senti meu corpo fraquejar e meus olhos vermelhos dominarem, meu corpo arqueou e eu nunca fiquei tão feliz em sentir a dor atravessar cada nervo do meu ser e não importa por quantas transformações eu passe a dor sempre será a mesma, me levantei sentido o mundo mais vivo e a fome e a sede por carne fresca se fazerem presentes, uivei para a lua enquanto pensava o quanto a noite seria longa.
Autor(a): Queen The Vampire
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