Fanfics Brasil - Apocalipse Deadland

Fanfic: Deadland | Tema: Originals, The Walking Dead


Capítulo: Apocalipse

488 visualizações Denunciar


   Mais um dia de trabalho em meu escritório e minha mente iria caminhar à completa exaustão. Estava em meu computador - assim como todos os outros -trabalhando. Anestesiado pelo estresse do dia a dia, com um relatório em mãos. Estar preso em um escritório com toda aquela barulheira e correria dos funcionários era aprisionante. Como eu, todos desejavam por umas férias adiantadas. Estar à mil realizando mais de uma tarefa com certeza não era o ideal para se passar o dia. O intervalo de almoço me dava a sensação de poder respirar finalmente o ar puro, o não-fabricado por uma empresa de ar condicionados. Mesmo que este puro ar fosse acompanhado de uma leve dose de fumaças, provenientes de uma combustão interna do motor de carros.


   Me sentia bem por poder escapar - nem que fosse um pouco - daquela prisão, e também do meu chefe. Desci as escadas assim como todos para o restaurante mais próximo. Enquanto descíamos, um colega de trabalho perguntou: "Ei, Lucas. Sabe das notícias?" - Fiquei curioso: "Notícias? Não, Brent... Quais?" - Tudo que ele me respondeu foi para eu ter cuidado pelas ruas caso visse algo estranho. Fiquei meio confuso quanto àquilo... Quando finalmente cheguei ao lugar, uma notícia de última hora aparece na TV. Com uma  repórter nervosa ao falar. Só consegui entender algumas palavras do que foi dito, já que o barulho de conversas aleatórias no restaurante era alto demais. "Boa tarde... Sou Irine Hauss... Vírus... todos... contagioso... proteger...” - O resto de sua fala afundou-se nas conversas das várias pessoas no local.


   Estranhei um pronunciamento como aquele, que, surpreendentemente, senti ter sido o único do lugar a ter prestado a mínima atenção. Eu almocei pensando naquilo... "Um vírus?" - Refleti. Pela gravidade das palavras, era contagioso. Talvez uma virose que ocasionasse alguma febre? Voltei ao escritório depois do fim do almoço com o aquilo emmente, fazendo com que me desligasse uma série de vezes do trabalho. Recebendo puxões de orelha de meu chefe. Depois do trabalho ter terminado, desci a garagem do prédio, peguei meu carro e me dirigi à saída. Tendo que enfrentar o congestionamento do horário de pico recheado por uma série de buzinas. Meia hora depois do show de buzinas diário, cheguei em meu lar. Estava morto de cansado. Com um salto em minha cama, adormeci. Acordei no horário usual: 6 horas. Mas notei que havia algo estranho... O dia se mostrava esquisito. Não havia muitos carros nas ruas, o carteiro não passou como de costume e, para completar, um enorme silêncio se apresentava. Já vestido com minha roupa de trabalho, desci as escadas e fui à padaria comprar alguns pães para o desjejum. E, enquanto caminhava, passei os olhos pela solitária rua. Esta tinha postes quebrados e pequenas marcas  no chão do que me pareceu um sapato carimbado com cor de sangue. Além de casas violentamente quebradas. Caminhei à padaria, e, ali, talvez achasse alguém. Para minha surpresa, o local estava totalmente vazio. Com grande escuridão na parte dos fundos. Supus que houve um apagão.  


   Decidi voltar para casa. Quando me direcionei para a saída, escuto atrás de mim um barulho de algo arranhando. E, ao mesmo tempo, um grunhido sinistro. Me virei para ver o que era. E, das sombras da padaria, uma criatura com órbitas brancas como leite no lugar da íris e uma gigante boca com pontiagudos dentes - além de uma aparência horrível de que havia acabado de sair de um abatedouro -, surge como se acabasse de ter se levantado de uma noite de fortes insônias. Andando lentamente, grunhindo e com as mãos direcionadas para mim. Fui andando para trás, alarmado. Subitamente tropecei em algo fora de meu campo de visão. Tentei me levantar, ainda embasbacado pela visão, sem sucesso. A criatura me alcançou, caindo em cima de mim, babando vorazmente numa tentativa de me morder. Felizmente consegui afastar seu pavoroso rosto. Olhei para a esquerda e avistei um cano de metal meio enferrujado. E, num súbito impulso, peguei a arma e acertei fortemente na cabeça daquela coisa, fazendo-o nocautear para o lado direito, sangrando como uma fonte de águas vermelhas brilhantes. Levantei atordoado e olhei para aquela coisa. Ainda sangrava... “O que é você?” – Sussurrei, enquanto olhava aquela criatura bizarra, que agora jazia morta. Forcei minha bota na cabeça da coisa e puxei o cano de metal do crânio da criatura. Seria minha arma de defesa. Achei uma metálica bicicleta jogada mais à frente no meio-fio. Levantei-a e pus a arma branca no cesto. Me dirigi ao escritório, para ver se havia alguém que pudesse me explicar o que estava acontecendo.


   No caminho, um indivíduo ofegante e com sangue na mão esquerda apareceu subitamente na minha frente, me assustando. Freei rapidamente, com raiva. “Cuidado!!!" - Avisei. O homem com roupas surradas pareceu ignorar meu aviso, e implorou: “Por favor! Me dê uma carona aí nessa bicicleta!” – E, logo após, ouvi grunhidos ao longe. Os sons aumentavam à medida em que barulho de passos também. Numa distância de poucos metros, outras criaturas começaram a surgir. Andavam todos em nossa direção. Fiz um rápido gesto consentindo o pedido: "Tá bom. Vem logo." - Falei, apressado. O homem veio para o assento de trás da bicicleta e pedalei o mais rápido que pude. “O que está acontecendo?” – Perguntei, em meio a uma respiração cansada por estar pedalando rápido. "Depois explico!" - Respondeu ele, enquanto fugiamos da horda pelas ruas. Questionei: "Quem é você?!" - O estranho disse, atirando nas criaturas logo atrás: "Anthony..." - Acertou um deles na cabeça, e virou-se para mim: "Mas pode me chamar de Tommy... Prazer!" - Dissertei, contornando uma rua: "Sou Lucas. Prazer..." - Então pedalei mais e, após uma boa distância dos bichos, freei a bicicleta. "Vai me explicar agora?" - Eu quis saber, afrouxando a gravata que me sufocava. O homem saltou da bicicleta e concluiu: "Não tá sabendo?" - Neguei com a cabeça. O estranho se espantou com minha resposta. Recarregou a pistola e me observou seriamente. Iria finalmente explicar o que estava acontecendo.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): GreenBaggins

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

   “O que tá acontecendo aqui é que um vírus desconhecido tomou conta do mundo. Mas dizem que o governo tá indo desenvolver uma cura... Espero mesmo!" - O sujeito de cabelos pretos e barba andou um pouco e avistou o horizonte, onde casas ao longe estavam incineradas. Demorei  um tempo para processar tudo aquilo.... Depois de a ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais