Fanfic: Deadland | Tema: Originals, The Walking Dead
Logo depois de nossa fuga com os suprimentos do pequeno mercado, escutamos os chiados do walkie-talkie de Galadriel. E uma voz. Era Jaime na escuta. "Alguém aí? Câmbio!" - Bufou ele, no que Gal respondeu: "Sim, sim! Estamos voltando com suprimentos. Câmbio!" - Jaime então continuou em tom misterioso: "Que alívio! Porque tenho que lhes mostrar algo importante. Venham rápido... Câmbio e desligo." - Aquilo deixou todos nós pensativos e confusos. O que será que havia acontecido na torre de rádio enquanto estavam fora? Pelo modo que suas palavras foram ditas, era algo realmente importante. Chegando ao lugar, nos aproximamos com pressa. E lá estavam Jaime, Tommy e Damien, que nos observaram ao ver que havíamos chegado. "Vou até eles, podem ir guardando os suprimentos. Os alcanço mais tarde." - Avisei aos sobreviventes - "Ok, nos juntamos mais tarde então." - Respondeu-me Ulisses, limpando o suor do rosto e descarregando o bugre com as garotas. Subi a pequena montanha da torre de rádio e fui até eles.Os três me levaram para uma cabana que se localizava a alguns metros da antena de rádio.
"Olhe o que achamos aqui..." - Disse Jaime antes de abrir a porta, e abrindo, assustei-me com o que vi. Na cabana se encontrava um homem severamente espancado e com sangue por sua roupa. Estava amarrado em uma estaca, consciente ainda. Me virei a eles: "O que tá acontecendo aqui?" - Perguntei confuso. E o eco de minha voz ressoou pela pequena cabana - "Boa pergunta! Porque não responde a ele?" - Gritou Jaime ao estranho. Não obtendo resposta do mesmo, que não cessava de sangrar. Damien parecia perturbado com o acontecido, e ficou perto da porta. Junto a Tommy, que observava o espancado com um olhar cortante e sério. Tudo parecia ir numa direção estranha dentro daquele abafado e seco local. "E então? Vai responder ou teremos que usar a força de novo?" - Ameaçou Jaime, olhando fixamente ao estranho. Que nos encarou com seu rosto sério e ameaçador, com cicatrizes bem perto da testa.
O homem deu o seu silêncio como resposta. Aquela atitude foi um gatilho para a raiva de Jaime. Ele se dirigiu ao preso e deu-lhe um soco na barriga; fazendo-o soltar uma involuntária e seca tossida. Eu observava tudo aquilo espantado. O torturador tornou a perguntá-lo: "Então... Agora explica pro nosso amigo aqui" - E apontou para mim, depois voltou o olhar ao homem - "Que merda que tá acontecendo!" - Andei até ficar entre os dois: "Olha, Jaime... Não tem necessidade disso..." - Tentei acalmar os ânimos, pondo a mão no ombro dele. Mas fui interrompido pelo sobrevivente, que disse que havia necessidade, e decidiu então contar-me o que houve: "Ele se esgueirou pela nossa torre e tentou pegar o pouco que tínhamos. Isso antes de vocês voltarem com os vários suprimentos que temos agora. Por sorte, o vi tentando roubar alguns feijões lá nos acampamentos e o capturei com a ajuda de Anthony..." - Então se virou ao estranho: "Não é verdade?"
O prisioneiro rompeu o silêncio: "Sim..." - Soltou uma risada rouca, e continuou: "Precisava levar alimento ao nosso bando... E... Assim... Vocês tão perto pra cacete de nós. Nós só estamos tentando sobreviver." - Tommy, que apoiava-se na porta da cabana, cuspiu no chão e falou ao prisoneiro: "Quem mandou vocês aqui?" - Recebendo como resposta uma rouca e irônica risada do homem acorrentado. "Vocês? Tem mais alguém?" - Perguntei. Damien, que até então havia permanecido bem quieto, apenas olhando tudo com um certo espanto, respondeu a minha pergunta: "Sim. Tinha um outro cara que veio com ele, mas Jaime e Tommy cuidaram disso!" - O garoto estava agitado. Quando questionei onde o outro estava, o torturador apenas apontou para fora da cabana. Um homem já morto entre algumas árvores deitava na grama, com seu sangue secando ao quente sol da manhã. O corpo parecia estar fresco ainda. Uma morte recente... Sua roupa estava meio rasgada. Rapidamente estranhei este fato. Observei a cena por um tempo, até as vozes terem cortado minha observação e me levado de volta à presente situação, que agora parecia ter ficado mais séria.
"Quer ter o mesmo destino do seu amigo ou quer responder minha maldita pergunta?" - Gritou Jaime ao estranho, e prosseguiu: "Quem os mandou aqui?" - O torturado prosseguiu-se relutante: "Não vou falar nada!" - Foi a resposta do homem; num tom meio nervoso. Decidi mandar Damien para fora da cabana, poderia acontecer uma execução ali, e não seria bom uma criança ver aquilo. Falei para ele ir ver o que os outros estavam fazendo, como uma boa desculpa. Apenas para garantir caso realmente fosse acontecer. E pareceu a mim que estava se aproximando a hora. Olhei-o juntar-se aos outros sobreviventes, então voltei para a cabana, fechando a porta. Anthony, já com muita raiva, falou que iria acabar logo com aquilo, puxando sua Desert Eagle. "Pode me matar. Não ligo!" - Gritou o estranho - Interrompi: "Espera! Não querem saber quem mandou ele?" - Mas aquilo não pareceu ser mais o objetivo: "Ele não vai falar mesmo. E é isso que ele quer..." - Disse Tommy, que apontou a arma na cabeça dele. O estranho, que acredito eu, não esperava que alguém ali fosse mesmo tomar a decisão de matá-lo, balbuciou com desespero: "O Maddox vai ficar sabendo disso!" - Esta fala fez com que o sobrevivente parasse. Além de um frio olhar de Jaime ao prosioneiro. Anthony pareceu confuso: "Quem?" - Perguntou ele, continuando - "Maddox? Quem é esse?" - E virou-se para nós, ofegante. O preso respondeu: "Eu não falei nada!" - Percebendo que havia dito o que não devia. Rompi o breve silêncio na abafada cabana: "Vocês conhecem algum Maddox?" - Falei, observando Tommy e Jaime. Para minhas expectativas, eles disseram que não. O torturador coçou o cabelo escuro e liso, então soltou o preso das cordas que o prendiam à estaca. O levou para fora, falou qualquer coisa perto do ouvido e o soltou ao ar livre, avisando: "Fala pro teu amiguinho Maddox pra ele não tentar nada de novo. Caso contrário, quem sofrerá será você, Bant!" - O homem saiu de nossa presença mancando desajeitadamente, indo em direção leste à torre.
Perguntei se iam mesmo deixá-lo fugir. Jaime disse que um já havia sido morto e que isso era o bastante, e que um deveria contar a história aos outros como aviso. Achei estranha essa ideia. Ele terminou a conversa, dizendo que não se falaria mais naquilo. Voltei então ao grupo que descarregava os suprimentos. Galadriel, que estava carregando algumas bebidas e pilhas para barracas perto da torre, perguntou porque demorei. Falei que eram problemas recorrentes. Ela falou que o que quer que tivesse acontecendo, eu poderia dizer. Respondi que sim. E que nada de errado havia acontecido por ali. Eu precisava manter segredo quanto ao ocorrido anterior, caso não quisesse causar balbúrdia.
Autor(a): GreenBaggins
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Nos reunimos todos após o completo descarregamento dos mantimentos, e comemos em grupo. Devorei vários biscoitos salgados, além de compartilhar com os outros um pouco do uísque que achei no posto. Logo depois de termos nos alimentado, uma forte chuva caiu. Ulisses olhou de relance ao céu: "Só uma chuva de verão, g ...
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