Fanfic: Lei do amor | Tema: Anahi e Poncho

Já fazia mais de uma hora que Poncho esperava na sala, Any se arruma.

_Giovanna eu juro que se você não estiver pronta eu vou te arrastar pelos cabelos.

_Não seja exagerado já estou pronta (Poncho olhou pra ela boquiaberto.)

_Nossa!

_Estou apropriada?

_Você está gostosa pra caralho!

_Alfonso!

_Desculpe Giovanna, mas foi a única coisa que me veio a cabeça.

_Vamos logo Herrera estou com fome.

Dentro do elevador...

_Poncho para de me olhar com essa cara de tarado!

_Impossível, seu seios estão... (Poncho faz um gesto com as mãos em seu próprio corpo simulando que estão muito grandes) _maravilhosos parece que você colocou silicone, você devia cobrir isso!

_Quantos anos você tem 13?! Para de agir como adolescente na puberdade.

_Tô só fazendo um elogio oras.

_Não faça!

_Você está usando o meu perfume.

_É o único que seu filho me deixa usar.

_Eu pedi pra minha mãe não usar aquele perfume hoje a noite.

_Duvido muito que ela irá fazer esse favor.

_Pelo menos teremos um ótimo pretexto pra vir embora (Os dois já estavam caminhando rumo ao estacionamento)

_Pensei que fosse só eu que evitava reuniões familiares. (Any coloca o cinto)

_Amo minha família, entretanto minha mãe é um pouco ciumenta! (Poncho já está com o carro na estrada)

_Um pouco? Ela é totalmente, juro que eu achei que ela iria me puxar pelos cabelos de cima de você! (Poncho solta uma gargalhada) _Você vai provar minha comida antes de mim.

_Não seja malvada Giovanna, minha mãe não vai te envenenar.

_Vai saber, todo cuidado é pouco. Falta muito?

_Não Any no máximo 5 minutos.

Anahi sentiu um pânico ao entrar na mansão, Poncho apresentou todos os seus familiares

_Tio Poncho vai jogar videogame com a gente? (Poncho pegou o menino no colo fazendo ele dar gargalhadas com consquinhas em sua barriga)

_Hoje não Gabriel!

_Filho que bom te ver, prazer em te receber em minha casa senhorita Portillo, seja bem vindo a família! (Ele beija o rosto de Anahi)

_Obrigada senhor Fernando!

_Minha mãe disse que você está grávida, eu não estou acreditando que meu irmão vai deixar a vida de solteiro. (Maitê)

_Está de quarto tempo? (Nina)

_9 semanas. (Any deu um sorriso amarelo, ainda não aceitava o fato de estar grávida.)

_É bem recente, e os enjôos, no início da gravidez são os piores dias pelo menos é o que a maioria reclama. (Maitê)

_Estou enjoado com tudo.

_Sua mãe foi assim também meu filho, quando estava te esperando, até a mudança do tempo deixava ela Enjoada.

_Não seja exagerado Fernando.

_Nina não teve enjôos na gravidez dos meninos, só uma dez né amor mas foi porque Nina comeu além do conta. (Ian)

Eles conversaram bastante até que Ruh os chamou.

_Vamos o jantar vai ser servido. (Ruth)

O prato de entrada foi salada grega, e o prato principal risoto de camarão, Any sempre gostou de risoto, porém olhou seu prato aquela parecia um vômito, a chegou a dar náuseas.

_Poncho estou satisfeita. (Ele pediu pra que fosse retirado o prato dela)

_Quer voltar pra sala Any?

_Por favor me leve ao banheiro agora!
(Poncho não deu nenhuma satisfação ao seus familiares, foi logo arrastando ela para, o banheiro vomitar.)

_Você está muito pálida Anahi, melhor irmos embora.

_Não Poncho, daqui a pouco passa.

_Gente tá tudo bem aí? (Any estava abraçada a Alfonso)

_Sim May, Any só teve uma crise de enjôo, mas já passa.

_Quer que prepare alguma coisa pra ela Alfonso?

_Não May já vamos embora.

Any até pensou em ficar, não queria ser desagradável, mas Alfonso decidiu que era melhor irem embora antes que sua mãe fizesse algo desagradável.

Assim que chegou em casa Any vestiu uma blusa de Poncho pegou uma pequena vasilha na cozinha. Poncho já estava deitado na cama quando ela voltou para o quarto.

_Nossa tá cheiroso!

_Acabei de sair do banho. O que é isso?

_Raspa de gelo, peguei na geladeira.

_Desejo estranho esse, comer gelo. (Poncho riu dela)

_Pelo menos não engorda.

_Isso é, você tomou pelo visto tomou posse do meu guarda-roupa Giovanna.

_São muito confortável, e além do mais tem seu cheiro.

_Você adora meu cheiro.

_Não seja convencido.

_Nem sou, mudando de assunto percebi que você está muito preocupada, o que está acontecendo?

_Não é nada.

_Oras Giovanna já passamos dessa faze. O que é que está te preocupado?

_Minha mãe, ela me obrigou a comparecer dia 25 no aniversário do meu avô.

_Sexta agora?

_Sim.

_Podemos ir vamos de manhã na sua consulta, e de lá viajamos.

_É pode ser...

_Não estou vendo nenhuma animação, olha pra minha Giovanna, o que está acontecendo, você tem alguma desavença com seus familiares?

_Alfonso me deixa, não tenho problemas nenhum com meus pais.

_Vamos lá eu não estou aqui pra te julgar, diga o que está pegando. (Vendo que ele não iria desistir.)

_Você é muito chato, tem oito anos que não piso naquela maldita cidade, sai dela meio que fugindo, aos 16 anos eu comecei a namorar um cara bem mais velho que eu, claro que meus pais deram o maior apoio, na época eu achava que vivia um conto de fada, mas na verdade eu era facilmente manipulada por aquele homem, ele era ciumento e possessivo, me fez afastar de todos os meus amigo, não me deixava ir a lugar nenhum se não fosse com ele, minhas roupas tinham que ser as que ele queria, quando algum homem até mesmo meu irmão chegasse perto de mim era um enorme motivo pra ele me bater, mas na minha visão ele era um homem apaixonado com medo de me perder, ia com 17 pra 18 anos ele pediu minha mão em casamento ao meu pai, eu achava que isso era uma prova de que ele me amava, até o dia que minha prima me procurou aos prantos dizendo que estava grávida do meu digníssimo noivo. Eu fui atrás dele tira satisfação, tivemos uma briga, e a máscara do cafajeste caiu de vez, ele só queria casar comigo porque não conseguiu me levar pra cama, depois percebeu que seria muito beneficiado se casando comigo, além de me tornar sua empregada séria a responsável por gera seus filhos. Ele tentou me violentar, nunca disse nada sobre isso a ninguém Alfonso. (Any já estava chorando, Poncho abraçou, tentando conforta lá)

_Filho da puta, eu mato um cara desse. E sua família?

_Eu não tive coragem de falar nada, saí de casa contra a vontade dos meus pais, construí minha vida longe deles e principalmente amadureci sem eles. Rodrigo se casou com minha prima e para meus pais ele é como um filho.

_Você deveria ter dito a verdade a sua família, esse cara tem que pagar pelo que fez.

_Pra mim foi até bom, eu amo minha vida aqui, meu trabalho, Rodrigo foi uma lição, nunca mais irei me apaixonar. (Ele fazia carinho nos cabelos dela)

_Acho que nisso combinamos, não acredito no amor, a única vez que me entreguei por completo a vadia só estava interessada no meu dinheiro.

_É não nascemos pra amar Herrera.

_Somos advogados, amor não existe, só troca de interesses.

Any olhou pra ele, seus lábios estavam muito próximos, só podia ser seus homônimos pois estava com uma enorme vontade de saber como seria beijá-lo, parece que ele leu seus pensamentos.

_Alfonso... (ela disse ofegante)