Fanfics Brasil - Veredicto Sob O Sangue do Escorpião

Fanfic: Sob O Sangue do Escorpião | Tema: Antares, Cavaleiros Do Zodiaco, Cdz, Draconnasti, Drama, Katrinnae, Mitologia, Saint Seiya, Shoujo,


Capítulo: Veredicto

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A garota caiu de costas, pesadamente contra o chão, fazendo todo o ar fugir de seus pulmões. Era a primeira vez que caia desde que o teste havia começado e temeu não conseguir ficar de pé logo. Precisava se reerguer e tentar novamente, ou todos aqueles anos de treinamento seriam jogados fora.


Contudo, tinha que se preocupar com outra coisa naquele instante. Carecia de conseguir respirar novamente, pois o choque inundou o seu corpo de tal modo que estava tentando não sufocar. Tudo acontecendo em um piscar de olhos, entretanto parecia durar uma eternidade. Não demorou muito até conseguir sorver um pouco de ar e aliviar a queimação que sentia no peito. O impacto abalou sua força e estabilidade, fazendo com que suas pernas se recusassem a obedecer. Só que a aspirante não estava nem um pouco disposta a desistir. Com muito custo, a jovem conseguiu ficar de pé.


Um filete de sangue desceu pela máscara. Um corte no supercílio ameaçava atrapalhar a visão dela, naquele momento tão delicado.


Pollux estava parado no mesmo lugar. Olhava-a, sem qualquer sinal de que tomaria vantagem da circunstância, embora estivesse com a mão erguida em sua direção. A mesma que usara para revidar contra a jovem. Mas não fez qualquer menção daquilo.


As pernas da aprendiz tremiam com o esforço em se colocar novamente em guarda. Podia sentir o gosto metálico do próprio sangue que se acumulava na boca. O peito doía muito, entretanto estava visivelmente determinada a continuar com aquilo. Não iria decepcionar ninguém naquele ponto em que se encontrava.


E então, ele abaixou a mão, mantendo os olhos dourados sobre a garota.


– Vejo que estou diante de uma verdadeira Guardiã. Senhora Athena... – O Cavaleiro disse, em tom respeitoso, virando-se para a Deusa sentada em seu trono. – Eu, Pollux de Gêmeos, reconheço essa jovem como uma legítima Amazona.


Sem entender, ela voltou seu olhar para o homem a sua frente. Como assim? O geminiano estava lhe dando a vitória?


Gritos começaram a soar, um a um, em protesto àquilo. Como fora avisada mais cedo, ninguém pareceu gostar da ideia. Contudo, a palavra final não pertencia à aspirante, nem ao Cavaleiro de Ouro.


O pesado som dos golpes do báculo de Athena soou novamente naquele silêncio colossal, fazendo com que a jovem voltasse sua atenção para ela. A Deusa estava de pé, tendo suas Saintias ao redor.


– Essa jovem provou diante de todos o seu valor como uma guerreira. Venceu cada um dos desafios impostos e adquiriu o reconhecimento de um Cavaleiro de Ouro, algo que jamais havia acontecido antes. – Bradou a deidade, pousando seus olhos azuis sobre os Cavaleiros e aspirantes espalhados no anfiteatro. Seu semblante estava sério e firme, assim como suas palavras. – Ela lutou com ferocidade, mostrou-se digna de um lugar em minhas fileiras. – E deixou um sorriso surgir em seus lábios rosados, enquanto olhava diretamente para a aprendiz. – Eu acompanhei seus passos desde o dia que chegou ao meu Santuário. Seu progresso rápido despertou o meu interesse: Sua velocidade e sua Cosmo-energia foram as características que mais me atraíram, e agora, você atingiu o seu objetivo. Meus parabéns.


Por um momento, ela esqueceu a dor em seu corpo. Havia conseguido mesmo? Era finalmente uma Amazona?! E naquele instante, suas pernas não mais tremiam pelo esforço que estava sendo necessário, mas pela emoção que a tomava.


A garota olhou ao redor, sentindo a quietude ameaça-la. Era visível que aquela notícia não estava sendo bem aceita, contudo não recuaria. Prometeu que, a partir daquele ponto, olharia apenas para frente e seguiria por aquele caminho, não importando suas perdas. Respirou fundo, sentindo o peito e as costas doerem, mas se controlou. Saudou a deidade o máximo que conseguiu, e voltou-se para o Cavaleiro que lhe ofereceu o último desafio.


Novamente seus olhos se encontraram. Pollux a olhava com indiferença, embora a cumprimentasse com o mínimo de respeito pela ocasião. Naquele momento, ela engoliu a seco e não permitiu que o Cavaleiro de Ouro a visse estremecer diante de sua apatia. Prestou-lhe a devida reverência e marchou para fora daquela arena, tentando ao máximo se manter firme até ficar sozinha outra vez.


O ar faltou novamente, fazendo-a tossir. Seus joelhos cederam, mas ela não foi ao chão, graças as mãos suaves que a ampararam. Alguém tocou o seu cabelo com suavidade, poderia jurar que estavam sussurrando algo. “Você foi fantástica!” e “Vai ficar tudo bem!” foram as únicas coisas que a jovem conseguiu compreender, enquanto era levada dali.


✶~~✶✶✶~~✶


Pollux sabia muito bem que havia cometido um deslize.


Sabia que a garota o atacaria diretamente, como na primeira investida. Fizera bem a leitura de seus movimentos, ainda que reconhecesse a dificuldade que teve para isso. Ela era rápida demais, a ponto de conseguir enganar seus olhos, criando falsas imagens. Já enfrentou alguém que seguia aquele mesmo estilo de luta. Se não fosse sua experiência em combates, estaria em maus-lençóis e humilhado.


Percebeu que uma das mãos dela estava diferente, tinha um prolongamento escarlate no indicador. Não era como uma simples unha que se transformara em garras, embora tivesse um tamanho bem mais discreto. Um intenso ardor tomou seu peito, como se, de repente, seu sangue tivesse se transformado em fogo. Seus olhos dourados se contraíram.


“Quando foi que ela...?!”, questionou-se, analisando qualquer chance de ameaça que a jovem ainda pudesse representar a ele, ainda que soubesse ter se excedido um pouco ao revidar. Não seria o bastante para matar, mas acreditava ser o suficiente para deixa-la fora de ação por alguns dias... Isso até percebe-la tentar erguer o corpo do chão, deixando-o surpreso.


Baixou a mão lentamente, quando a viu se levantar com dificuldade, e parou o braço esticado diante dela, sentindo a queimação se espalhar rapidamente em seu corpo. Incomodava e piorava gradualmente, mas esperava conseguir suportar bem aquilo. Um silêncio imperou no anfiteatro.


“Não venha... Fique aí, deitada”, o geminiano pediu em seus pensamentos, ainda que isso fosse inútil. Não era telepata, e tampouco acreditava que ela fosse. E mesmo que fosse, seria pouquíssimo provável que estivesse em condições de fazer qualquer coisa do tipo. Porém, era obrigado a reconhecer que ela tinha o dom da perseverança que não via em muitos guerreiros que já enfrentou.


Viu-a bem em seu olhar, no último ataque. Olhos vermelhos como o sol do crepúsculo, exibindo toda a sua força de vontade. Ela não iria se deixar quebrar apenas com aquilo. Jamais iria se curvar para ele.


Por um breve momento, desviou o olhar para a fileira de Cavaleiros de Ouro, detendo-se no homem de cabelos azul-escuros, com esporões nas ombreiras. Não deveria esperar menos de alguém treinado por ele. Custou em acreditar que aquela guerreira tão formidável fosse aquela mesma garotinha a quem os irmãos eventualmente se referiam como “ratinha assustada”.


Quando tornou a olha-la, a aspirante estava com um dos joelhos apoiado no chão, tremendo diante do esforço que fazia para se reerguer. Ela estava com uma aparente dificuldade para respirar, devido à queda. Sangue descia abundante de um corte próximo ao olho e o Cavaleiro não duvidaria que houvessem outros danos dos quais não estavam visíveis naquele momento.


Não havia mais o que fazer, portanto baixou a mão. Deu o veredicto, arrancando um olhar de surpresa daquela jovem, e gritos de protesto da plateia, mas nada daquilo o abalou. Mantinha os olhos dourados como o alvorecer diretamente nela, observando como reagia aquilo, impressionando-se ainda mais com sua postura. Provavelmente, concentrada para resistir à dor dos ferimentos causados pela queda.


Athena tomou sua atenção e a de todos os presentes, com seu discurso para a aspirante, calando aquelas vozes revoltosas. Ao seu modo, a Deusa da Sabedoria finalizara a questão, bastando aos demais apenas aceitarem. Após isso, o anfiteatro começou a se esvaziar, contudo, ele permaneceu ali, olhando para a aprendiz.


Não era a mais jovem a ser sagrada, mas teria imensos desafios ao longo de sua jornada como uma Amazona. O caminho delas sempre era o mais difícil. Pollux não conseguiu deixar de sentir pena daquela garota. Respirou fundo, afastando aquele pensamento. Não era um problema seu.


No anfiteatro, até então mergulhado no silêncio, todos alternaram seu olhar de um dos Gêmeos para a deidade que se levantava assentindo em meio às palavras dele. Um a um, os espectadores daquele evento saíram, em choque por verem uma mulher ocupar o lugar que julgavam ser de direito de um homem. Nenhuma comemoração foi emitida naquele dia.


✶~~✶✶✶~~✶


Quando viu seu irmão mais velho ser chamado para enfrentar a garota, Castor ficou desconfortavelmente surpreso, mas nada demonstrou. Não era necessário, pois Pollux, melhor que ninguém, sabia o quanto o mais novo adoraria ter sido chamado para aquilo. Podia não ser algo digno de alguém como ele, porém, queria muito ensinar uma lição ou duas para ela.


A ratinha assustada havia crescido, mas “ratos sempre serão ratos”, pensou, relembrando as palavras de seu antigo mestre. Discretamente, olhou para a figura do Cavaleiro quase no extremo oposto a ele, observando atentamente para a arena. Nem mesmo percebeu quando levou uma mão à barriga protegida pela Armadura de Ouro que vestia, como se sentisse uma fisgada no músculo.


Viu o orgulhoso Pollux, Filho de Zeus, caminhar até a arena, para aquele circo idiota do qual ele aceitou se submeter em silêncio. Lamentou profundamente por não ter sido escolhido para aquele papel. Iria esmaga-la sem piedade alguma. Com um olhar, Castor calou os risos jocosos dos Cavaleiros de patente inferior.


Quando o embate teve início, o caçula não conteve um sorriso maldoso de satisfação ao ver o irmão se mostrar superior a jovem. Nunca duvidou de sua capacidade, na verdade, sabia que um mero aprendiz confrontar Pollux era como uma formiga confrontar um deus. Mas a sensação que degustava diante daquilo era como se estivesse sendo vingado do mais indigesto dos incidentes sofrido. Mesmo depois de quatro anos, nunca esqueceu da humilhação sofrida e do sermão que recebeu do mais velho. Jurou que retribuiria aquilo um dia, mas percebeu que nem mesmo precisaria.


Entretanto, quando a viu desferir o último ataque contra o Cavaleiro de Gêmeos mais velho, seu sorriso debochado morreu. Quando ela caiu no chão e seu irmão permaneceu em uma postura defensiva, ele percebeu que alguma coisa tinha acontecido. Castor ficou olhando aquilo perplexo.


O mais novo conhecia bem a expressão de Pollux. Ninguém poderia ter percebido, mas ele sim. Seu irmão fora atingido por aquela rata. Ficou tão perplexo que mal escutou o discurso de Athena sobre a aspirante e sua conquista, mas, tão logo os Cavaleiros foram dispensados, ele tratou de ir ao encontro do mais velho.


✶~~✶✶✶~~✶


De longe, Pollux ainda a observava e percebeu quando seu olhar mudou, do perseverante para o incrédulo, e do incrédulo para o êxtase da realização. Foi a primeira vez que viu aqueles olhos rubros “sorrirem”. Uma reação da qual ele achou curiosa de se observar e, de certo modo, gratificante.


Seus pensamentos foram interrompidos pelo puxão sem grandes cuidados de alguém, em seu ombro, fazendo-o sentir novamente que seu corpo ardia em pulsações que partiam do peito. Seu irmão mais novo, aquele com quem compartilhava a mesma aparência, não parecia nada feliz com aquele resultado, e ele até sabia o porquê. Por reflexo, bateu na mão de Castor, livrando-se dele e o encarando.


– O que raios foi aquilo, irmão?! – O caçula questionou, injuriado.


– Uma prova onde ela mostrou seu devido valor e que eu o reconheci. Nada mais que isso. Deveria saber! – Respondeu o mais velho, controlando-se para não demonstrar a dor que sentia.


– Podia ter ensinado uma lição para ela! Agora aquela rata vai começar a achar que pode fazer frente a um Cavaleiro de Ouro, só porque você deixou que ela o acertasse! – O outro resmungou.


– Eu... deixei que ela me acertasse...?! – Pollux fez uma careta para o irmão, meneando negativamente. Aquele era um ultraje que nunca esperou ouvir de seu próprio sangue. – Está achando que dei abertura para ela me atingir, é isso que ouvi?


– Você nunca seria atingido se estivesse lutando a sério. – Castor devolveu, erguendo o queixo e encarando os olhos dourados do irmão.


– Devo lembra-lo de que foi aquela mesma “rata” que, há alguns anos, quase arrancou a sua cabeça e te fez perder toda a compostura, irmão? – Pollux rebateu e ergueu o semblante para o gêmeo mais novo, com os olhos faiscando, embora o fizesse tendo o cuidado para que ninguém mais ouvisse aquilo. – E devo lembrar que, naquele dia, ela não estava competindo por uma Armadura, além de me parecer bem distraída naquela fonte, quando você resolveu importuna-la? – Respirou fundo. Cada pulso de dor parecia dez vezes pior.


O Cavaleiro de Gêmeos mais jovem abriu a boca para dizer algo, mas engoliu seco aquelas palavras enquanto o encarava. A troca de olhares de ambos foi tensa, fazendo com que o caçula desviasse, derrotado. Nada mais foi dito.


– Será que seu orgulho é tanto que não reconhece que ela foi merecedora, Castor? – Completou o Cavaleiro de Gêmeos mais velho, passando pelo irmão, sentindo o corpo inteiro latejar a cada passo dado. – Estarei em meus aposentos.


✶~~✶✶✶~~✶


O Caçador fazia o seu trajeto lento para o Monte Zodiacal, onde daria as novas notícias a quem importava. Sem pressa, olhava ao redor, como se procurasse qualquer coisa que ainda não tivesse reparado ou explorado exaustivamente.


Era um homem alto, de dois metros de altura e ombros largos. Tinha um porte majestoso e selvagem, incomum daquelas terras da Ática (01). Não raras as vezes, o julgavam ser um bárbaro das terras do leste ou mesmo um grego da Lacônia, como os gêmeos (02). Os cabelos eram azul-escuros, cheios como uma juba, e passavam da metade de suas costas. Gostava de ostentá-los sempre soltos, cobrindo as orelhas. Seus olhos eram ferinos, de cor escarlate como o sangue, e fendidos.


– Ainda não acredito que fez isso! – A voz baixa de um homem fez com que o Cavaleiro de Ouro de Escorpião parasse seu trajeto e se virasse.


O Cavaleiro de Aquário se aproximou dele, com um ar de riso no rosto jovem e de traços delicados. Um troiano de pele clara, embora o sol de Atenas (03) o fizesse ter um matiz rosada nas bochechas. Tinha cabelos de um castanho-claro, quase loiro, e olhos amendoados, vivos, de um verde-água que muito lembrava águas-marinhas. Era alto, e de corpo mais esguio do que o guerreiro ao seu lado. Usava uma capa azul-clara com detalhes em branco, como se fossem pequenas gotículas ao sol.


– Por que não acredita, Ganimedes? – O Escorpião questionou com um sorriso discreto, olhando para Aquário. – Seria o esperado, depois de todos esses anos, não? Foi uma decisão tomada por ela, eu só a preparei.


O homem levou a mão ao ombro protegido do outro e tornaram a caminhar, lado a lado. Podiam se dizer amigos de longa data, pois, de fato o eram. Haviam se conhecido muito antes de se tornar Cavaleiros, conheciam seus segredos, seus pontos fortes e seus limites. Diversas vezes lutaram lado a lado, compondo a imagem dos pesadelos de muitos.


– Mas você sabe que estará atirando a pequena em um buraco cheio de lobos, não sabe? – Comentou com seriedade. – Amigo, eu sei o quanto acredita no potencial dela, mas peço que reconsidere. Ela é uma mulher. Estará cercada de homens muito poderosos. Aqui não é um lugar bom para ela.


– Nisso eu sou obrigado a concordar com você. – O escorpiano suspirou pesadamente. – Mas, como disse, a decisão não foi minha. Foi dela. E ela está ciente de que terá muito trabalho para viver aqui.


– Scorpio, ela terá que se impor e muito, para conseguir algum respeito. – Falou o aquariano, preocupado. – Talvez ainda dê tempo de convencê-la do contrário.


O Caçador emitiu um longo suspiro. Não era a primeira pessoa que lhe mostrava as dificuldades que sua aprendiz teria. As mesmas que ele próprio já tinha apresentado à jovem, quando ela decidiu tomar aquele rumo de glória e sangue.


– Eu a eduquei para que tomasse suas próprias decisões e que estivesse pronta para arcar com as consequências de seus atos. – O escorpiano replicou, embora partilhasse da mesma preocupação do troiano. – Aquela criança não é tão indefesa assim. Ela saberá o que fazer. Apenas conto com sua presença para que ela não se sinta tão solitária enquanto se ajusta às novas funções. Você viu como ela estava mais radiante hoje, esperando pelo momento em que todos se reuniriam no anfiteatro, diante da Senhora Athena. – Completou em um suspiro e sorriu de modo sereno.


– Ela pareceu tão competente quanto você, amigo. – Elogiou o aquariano embora um tom aflito perdurasse em sua voz. – No entanto, ainda receio que ela esteja verde demais para o posto e... pelo que eu notei, parece que só nós dois, e um dos espartanos, sabíamos de algo.


– Apenas observe, meu bom amigo. – Cortou o Cavaleiro de Escorpião com o riso de quem sabia de alguma coisa a mais. O Cavaleiro de Aquário não o via falar daquele modo há muito tempo. – Observe com bastante atenção como brilhará a minha pequena estrela. Ela crescerá em sua força e glória, e destruirá aos inimigos da Senhora Athena. Os campos de batalha irão se incendiar em sua presença e os inimigos a temerão muito mais do que temem ao meu nome.


– Assim espero, velho amigo. Assim espero. – Ganimedes suspirou, seguindo com ele.



 


Notas Finais


 


01 – Ática: Região onde, antigamente e nos dias modernos, se situa a cidade de Atenas. 

02 – Lacônia: Região onde, antigamente e nos dias modernos, se situa a cidade de Esparta. 

03 – Antigamente, Atenas se chamava Athénai (Αθήναι). No século XIX, este nome foi retomado formalmente como nome da cidade, mas desde o abandono oficial do grego katharévussa, em 1976, a forma popular Atenas (Αθήνα) tornou-se o nome oficial da cidade.


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Autor(a): draconnasti

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

A garota acordou cedo naquele dia e, ainda que sentisse as dores dos ferimentos, se levantou silenciosamente. Olhou para a cama ao lado e a viu vazia, se dando conta de que aquele seria seu último dia naquele quarto. Em seu peito sentia uma mistura de medo e ansiedade. Aquele ciclo havia chegado ao fim. O quarto era espaçoso o bastante para as duas pessoas que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • katrinnae Aesgarius Postado em 11/04/2018 - 22:03:52

    Acompanhando essa história da escorpiana. <3

    • draconnasti Postado em 13/04/2018 - 12:07:53

      <3


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