Fanfics Brasil - O retorno de Miki: revelações, decepções e decisões. A Reencarnação de Chichi - Universo Goku e Chichi

Fanfic: A Reencarnação de Chichi - Universo Goku e Chichi | Tema: amor, artes marciais, dragon ball, universo alternativo


Capítulo: O retorno de Miki: revelações, decepções e decisões.

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- Eu vou com você! - Goku respondeu na hora - Vegeta, quer ir com a gente?
Vegeta olhou para Miki como se pedisse permissão.
- Seria muito bom mais um guerreiro forte com a gente. - ela respondeu olhando para ele enquanto se sentava para o café.
- Eu vou. - Vegeta não perderia uma batalha por nada, Piccolo tinha razão.
Enquanto comia Miki pegou seu mapa e mostrou aos homens onde ficava seu vilarejo e perguntou quanto tempo levariam para chegar voando.
- É longe - falou Vegeta - creio que levaremos o dia todo, sem parar, chegaremos ao anoitecer.
- Certo. Espero vocês lá fora. Eu já estou pronta para sair. - levantou e pegou sua mochila.
Goku foi buscar a caixa que mestre Karin deu a ele e Vegeta pegou mais duas armaduras e guardou em uma cápsula.
Os três estavam no mezzanino da Corporação Cápsula e Miki foi a primeira a levantar vôo seguida de Goku e Vegeta.
- Vegeta, pode nos guiar por favor? - Miki pediu.
Ele concordou com a cabeça e gostou de saber que estava no comando. 
- Vamos! - ele ordenou e os três sumiram no céu em instantes.
A casa da Corporação Cápsula ficou silênciosa, não existia mais ninguém andando por seus corredores. Por enquanto...
Os três guerreiros voavam rápido. Miki estava conseguindo acompanhar Goku e Vegeta, mas sua mente estava inquieta e seu coração apertado. Talvez fosse a saudade e ela pedia a Kami Sama que encontrasse seu vilarejo em paz. 

- Majestade? - Akio entrou na sala de Tatsuo.
- Akio, preciso que faça uma nova verificação do campo de batalha. Leve seu melhor rastreador e verifique um lugar para acamparmos. Precisa ser um lugar que fique protegido durante a batalha mas que seja de fácil acesso. Aproveite para estudar o melhor lugar para ficarmos e fazer a formação dos soldados. Eu sei que aquele lugar é cercado por dois paredões e será como lutar em um espaço estreito, mesmo que ele pareça grande, mas não se deixe enganar, agora ele está vazio. - o semblante de Tatsuo era pura preocupação e isso deixou Akio um pouco abalado.
- Majestade, vejo que há muita preocupação em seu semblante. Sei que não será uma luta fácil, mas o que mais lhe preocupa? - Akio tinha uma certa liberdade com o rei.
Tatsuo se levantou e foi até a imensa janela de sua sala.
- Eu não sei direito Akio, mas estou com mau pressentimento. Não sou supersticioso e não me preocupa o fato de lutarmos naquele lugar que chamam de vale da morte. Minha preocupação é com Satoru. Algo me diz que ele irá jogar sujo, muito sujo. Ele ainda não engoliu aquela derrota na primeira guerra que declarou a nós. Desde que Satoru tentou me matar quando ainda morava aqui no palácio o olhar e a postura dele mudaram demais. Crescemos juntos, mas hoje eu já não conheço mais o homem que um dia chamei de amigo. - Tatsuo apoiou a mão fechada na janela e encostou sua testa enquanto olhava o movimento do lado de fora.
- Se o senhor me permitir, posso mandar um espião para tentar saber algo. Podemos comprar um ou dois soldados... - Akio tentou dar uma sugestão.
- Isso não vai adiantar. O que ele está planejando não envolve seus soldados. Para ele, aqueles homens são apenas pedaços de carne a serem jogados aos lobos. E ele sabe que nossa tropa é mais bem preparada que a dele. Eu não deixarei que Hiromi e Miki lutem, não arriscarei a vida delas. - havia medo nos olhos do rei.
De repente batem á porta e ele autoriza a entrada. Era um dos trabalhadores do castelo responsável por receber recém chegados.
- Majestade, os senhores Hiro e Daisuke chegaram. 
- Peça que entrem, por favor. Akio, vá rápido ao vale, antes que escureça, depois falaremos. - os dois homens fizeram a reverência ao rei e saíram.
Hiro e Daisuke entraram e os três foram sentar. Tatsuo pediu que servisse saquê e deu ordens para que não fosse interrompido a menos que fosse a rainha, sua filha ou Akio, fechou a porta e iniciou a conversa.
- Hiro, Daisuke como vão os preparativos? - ele servia o saquê.
- De minha parte está tudo pronto Majestade. Estamos apenas aguardando suas ordens. - respondeu Daisuke.
- O mesmo digo eu rei Tatsuo. - confirmou Hiro.
- Ótimo. Aqui também está tudo pronto. Quando vocês chegaram eu estava pedindo a Akio que fosse até o vale estudar o lugar e tembém marcar o local do acampamento, mas além disso, tem uma coisa que vem me preocupando há dias. - Tatsuo fez uma pausa e tomou um gole de saquê - Satoru não é confiável e eu acho que ele não irá jogar limpo nessa batalha. Creio que ele esteja tramando algo e é uma coisa muito ruim. Devemos estar preparados para muitas baixas. - tomou mais um gole de saquê.
- O que o senhor acha que ele possa estar tramando? - Hiro notou a preocupação de Tatsuo.
- Eu não sou dado a superstições Hiro, mas minha intuição é de que seja algo com o qual teremos muita dificuldade de lidar, talvez não consigamos. Satoru não aceitou que eu herdei o trono do rei Liu, mesmo sendo uma disputa limpa, ordenada pelo próprio rei. Ele ficou no palácio um tempo, mas eu via em seus olhos que ele mudava a cada dia, até o dia em que tentou me matar. Eu o expulsei e ele jurou vingança. Há alguns anos ele declarou guerra mas nossa tropa era maior e mais preparada, nós vencemos a batalha e Satoru enfrentou Akio e foi ferido de morte, mas conseguiu escapar. Até hoje não sei como ele sobreviveu. - mais um gole de saquê, dessa vez os três juntos - Depois ele começou a mandar mercenários invadirem o vilarejo saqueando, matando, queimando casas e estuprando nossas mulheres. Aumentamos a segurança e conseguimos conter esses ataques. Mas sei que ele tem espiões aqui e me entristece saber que são os próprios moradores. - Tatsuo respirou fundo e se levantou indo novamente até a janela em que estava quando falara com Akio.
- Por que não o matou quando ele atentou contra sua vida? - Daisuke perguntou com um tom de voz de que era a coisa mais lógica a ser feita.
- Eu não sei. Nós eramos amigos de infância e eu jamais pensaria que ele fosse capaz. Eu achei que ele estivesse tomado pela inveja e que logo isso iria passar. Satoru nunca foi um homem mal antes disso tudo acontecer. - Tatsuo falou com pesar.
- Tatuso - Hiro chamou - há em minha aldeia uma velha que pode ver o futuro, ela nunca erra. Vou buscá-la para que você possa consultá-la. - levantou-se e saiu sem esperar resposta - Volto em uma hora.
Tatsuo tomou mais um gole de saquê e ficou olhando pela janela. Daisuke se juntou a ele.

Hiromi estava deitada em sua cama, não se sentia bem. Tudo que comia voltava e se sentia muito cansada.
- Acho que peguei pesado demais nos treinos, fazia muito tempo que eu não treinava daquele jeito. - levantou-se, pois queria abrir a janela e respirar um pouco de ar puro, mas ao levantar da cama sentiu uma tontura muito forte e caiu sentada - Mas que diabos! - deitou-se novamente e chamou Juno, sua dama de companhia.
- Majestade - Juno chegou rápido e já foi entrando - estou aqui. O que devo fazer? - notou que a rainha estava pálida.
- Juno, por favor, abra a minha janela para que entre vento. Eu estou sentindo muita tontura e não consegui levantar. Me desculpe por te chamar para algo tão simples. - Tatsuo e Hiromi não eram dados a usar seus trabalhadores com coisas simples. Eles mesmos faziam suas próprias coisas.
- Majestade, por favor, não se desculpe - Juno falou juntando as mãos - eu estou aqui para isso.
Hiromi olhou bem para Juno, ela era muito bonita, tinha cabelos pretos assim como seus olhos e um corpo bem desenhado pela natureza. Ela usava seu cabelo em um rabo de cavalo e sua pele era bem branca.
- Juno, quantos anos você tem? - Hiromi se arrumou na cama para sentar.
- 22 anos Majestade. - Ela respondeu enquanto separava as cortinas deixando a luz do dia entrar no quarto e abriu a janela dando passagem para uma brisa suave entrar.
- A mesma idade de Miki. Você pensa em se casar?
Juno não estava entendendo porque a rainha estava tão interessada nela e tentou mudar de assunto.
- Majestade, vejo que está um pouco pálida, se sente bem? - ela se aproximou da cama.
- Na verdade não muito. - Hiromi voltou sua atenção para os sintomas que a deixaram mal.
- O que sente? - Juno colocou a mão na testa dela para saber se tinha febre.
- Eu acordei bem e me vesti para treinar, mas depois que tomei o café da manhã meu estômago revirou e foi tudo para fora. Depois comecei a sentir uma tontura horrível. Acho que peguei pesado no treino.
- Bom, vou fazer um chá especial para a senhora, mas antes, vamos trocar essa roupa por uma mais confortável. - Juno era muito atenciosa e prestativa, foi até o armário do casal e pegou uma peça branca. Em poucos minutos Hiromi estava fora de sua armadura e com uma camisola fresca e macia - Eu já lhe trago o chá Majestade.
Juno voltou em pouco tempo com um chá de cor rosada e tinha um cheiro adocicado e suave. Hiromi começou a beber.
- Obrigada Juno. Mas você não respondeu minha pergunta. - Hiromi não havia se esquecido.
Juno ficou corada.
- Sim Majestade, eu penso em me casar mas... - ela baixou a cabeça e decidiu parar por ali.
- Mas o que? - Hiromi ficou curiosa.
- O homem que eu amo não me ama. Na verdade ele nem sabe que eu existo e também tenho certeza que ele não acharia graça nenhuma em mim. - havia tristeza em sua voz.
- Ele é comprometido? - Hiromi tomou mais um gole do chá, estava delicioso.
- Não. Mas ele ama outra mulher. - Juno já estava ficando aflita com aquela conversa, estava falando demais.
- Hum... e essa mulher o ama? Você a conhece? - outro gole de chá.
- Sim, conheço. Ela não o ama, eles são apenas amigos. - Juno serviu mais chá para a rainha.
- E como você sabe que ela não o ama mas que ele a ama? - Hiromi ficou olhando para Juno.
- Majestade, pessoas como eu, são treinadas para servir e com isso também treinamos para observar, pois precisamos ficar atentos ao que nossos senhores precisam. E eu vejo como ele olha para ela, mas ela... - fez uma pausa - ela não o olha do mesmo jeito, ela o trata como amigo. - Juno soltou uma lufada de ar, ninguém sabia disso e ela acabou se confessando logo para a rainha.
- Eu posso saber quem ele é? - Hiromi perguntou com voz suave.
Juno arregalou os olhos e olhou para ela enquando esfregava uma mão na outra mostrando nervosismo.
- Eu não contarei a ninguém, fique tranquila, nem a Tatsuo e nem ao homem que você ama. - Hiromi tentou acalmá-la.
Juno fechou os olhos e respirou fundo e soltou de uma vez: - Akio.
- E a mulher que ele ama? Como se chama? - Hiromi já suspeitava.
- É sua filha Majestade, Princesa Miki. - Juno estava pedindo a Kami Sama que ela parasse de fazer perguntas.
- Juno - Hiromi fez um gesto com a mão para que ela se sentasse em sua cama, ao seu lado - vamos, venha.
A jovem dama de companhia estava um tanto constrangida mas não devia desacatar. Sentou-se ao lado de Hiromi que lhe acaricou o rosto e pegou em seu queixo dizendo com firmeza:
- Juno vou lhe dizer como mãe: vá atras do seu objetivo, Miki não tem interesse por Akio e ele não irá passar a vida inteira dele esperando por ela. Logo Miki terá o seu próprio homem. Você é linda, se faça ser vista. E se quiser eu dou uma mãozinha... - ela deu um sorriso malicioso.
A jovem mulher olhou para Hiromi sem acreditar no que acabara de ouvir. Ela deu um sorriso de orelha a orelha. Hiromi a abraçou carinhosamente.
- Eu quero ser convidada para o casamento! Quero ser madrinha. - E sorriu enquanto Juno saia do seu quarto agradecendo e sorrindo.
Juno andava pelo corredor rumo a lavanderia, ela se sentia flutuando, estava distraída e trombou com alguém e por instinto ela segurou no que viu pela frente e isso fez com que caissem, pois ela segurou em uma roupa. Ela estava de olhos fechados mas quando abriu viu que era um homem em cima dela e ele a olhava bem nos olhos. Juno achou que estava sonhando e então o homem se levantou e a ajudou.
- Você está bem? Se machucou? - o homem perguntou parecendo preocupado.
- Sim, acho que estou bem. Não devo ter quebrado nada. - ela sorriu para ele.
- Eu sou Akio, nunca te vi por aqui. - ele não conseguia deixar de olhar para ela. Era linda.
- Eu sou Juno, dama de companhia da Rainha. - ela sorriu 
- Juno... - ele repetiu e achou aquele sorriso lindo - Juno, eu gostaria de conversar mais com você mas agora preciso ver o rei.
- Você sabe onde me encontrar Akio. - ela falou suavemente mas com um toque de convite.
Ele apenas confirmou com a cabeça, pegou a mão dela e beijou.
- Eu te vejo em breve. - Saiu andando rápido deixando para trás uma mulher esperançosa e completamente feliz.

Akio foi pensando em Juno e tentando entender como nunca a vira antes. Aquele sorriso ficou gravado em sua memória, ele queria vê-la novamente. E com esses pensamentos encontrou Hiro indo ao encontro do rei acompanhado de uma mulher idosa. Bateram á porta e Tatsuo autorizou a entrada.
- Akio, Hiro. - Tatsuo os saudou e viu a mulher que Hiro falara. Era muito velha e seu olhos não tinham cor, eram esbranquiçados como se uma névoa pousasse sobre eles. Ela tinha cabelos brancos e muito longos que chegavam aos seus pés e uma pele muito enrugada. Tatsuo sentiu um arrepio quando notou que ela olhava para ele.
- Aqui velha Ni, sente-se. - Hiro a acomodou em uma das poltronas e com a mão chamou Tatsuo para perto.
Assim que o rei se aproximou ela falou, sua voz era suave.
- O medo está em você Tatsuo. Por que tem medo? - ela usava um vestido totalmente branco na altura das canelas com mangas compridas.
- Eu não estou com um bom pressentimento sobre a batalha que teremos que enfrentar daqui a alguns dias. Algo me diz que será mais do que apenas homens lutando. - Tatsuo olhava nos olhos dela.
A velha Ni, era assim que a chamavam, estendeu sua mão para que Tatsuo a segurasse. Ele olhou para a mão dela e viu que a palma da mão não era enrugada, era como a palma da mão de uma jovem, ele segurou e sentiu a maciez da pele de uma criança. A velha então entrelaçou os dedos nos de dedos do rei e seus olhos se fecharam. Tatsuo sentiu que ela apertava a mão dele.
- Muito sangue será derramado. Homens lutarão como se fossem demônios e gigantes. Haverá escuridão. Os gritos de pavor serão ouvidos no escuro. Mas há uma luz. Escutem a ordem da mulher. Escutem a ordem da mulher e destruam o anel. - a velha Ni abriu os olhos, mas dessa vez eles estavam azuis como o de Miki - Tatsuo, escute a mulher. - ela os fechou novamente e soltou a mão dele cruzando suas próprias mão sobre suas pernas.
Todos na sala estavam atônitos. Tatsuo percebeu que não respirava e puxou o ar com força.
Hiro quebrou o silêncio.
- Tatsuo, você precisa dar algo a ela de valor. Desculpe eu esqueci de avisar. Mas não é dinheiro.
O rei pegou a mão da velha Ni e a beijou e acariciou e agradeceu. Ela sorriu: - Todos me dão roupas ou comida ou sapatos ou qualquer bugiganga, você foi o primeiro a me dar carinho. Não há nada mais valioso que isso. Você tem umm bom coração Tatsuo e a sua bondade irá te levar à vitória definitiva.
Os outros homens na sala ficaram perplexos.
O entardecer começava a dar adeus para que a noite chegasse. Hiro, a velha Ni e Daisuke já tinham ido. Akio já havia passado as informações sobre o vale para Tatsuo e demarcado o local para o acampamento e também para a formação de ataque da tropa. Decidiram que iriam chegar mais cedo que Satoru para tomarem a melhor posição.

Não muito longe dali, três silhuetas desciam do céu.
- Vamos andando o resto do caminho. Não quero que ninguém no vilarejo se assuste ao nos ver voando. - eram Miki, Goku e Vegeta.
Andaram cerca de 45 minutos e ja avistaram a entrada do vilarejo. Os três andavam em formação um ao lado do outro dando passos iguais. Seus semblantes eram sérios e caminhavam altivos como se estivessem indo direto ao encontro da batalha. E foi assim que entraram no vilarejo. As pessoas pararam para olhar, era possível ouvir algumas coisas.
- É mesmo a princesa Miki?  
- E quem são esses homens?
- Será que sequestraram ela?
- Aquele de laranja é bonitão!
- É mas o de azul não fica para trás!
- Por aqui. - Miki falou virando uma rua e em poucos passos estavam na escadaria da entrada principal.
- Princesa Miki?! - o soldado perguntou um pouco surpreso.
- Sim, sou eu! - ela respondeu sorrindo - E esses são meus convidados.
A porta se abriu e o salão principal se mostrou para os três. Não demoraria muito para que Tatsuo e Hiromi aparecessem. Miki tirou a mochila das costas e colocou em uma mesa enquanto movimentava seus ombros cançados de carregar aquele peso.
Logo ela avistou os pais indo em sua direção mas não se conteve e correu em direção a eles.
- Mamãe, Papai! - ela chorava, mas era de felicidade.
Pulou no colo do pai como se ainda fosse uma criança e ele a recebeu como sendo uma. Se abraçaram apertado.
- Minha princesinha! Que saudade de você... - Tatsuo também chorava.
- Mamãe... - ela agarrou Hiromi e se aninhou em seu ombro.
- Meu amor, minha filha, você cresceu tanto! - Hiromi também chorava e apertava Miki em seus braços.
Tatsuo abraçou as duas mulheres de sua vida e um pouco de paz tomou conta do seu coração. Ver sua filha voltar totalmente a salvo o aliviou muito.
De longe Goku e Vegeta assistiam a cena e Vegeta olhava com cenho franzido.
- Ei, Vegeta, o que foi? - Goku percebeu que algo o incomodava.
- Kakaroto, você não percebe algo estranho? - ele falou sem deixar de olhar os três.
- Como assim? - Goku olhou, mas não via nada de estranho.
- Preste atenção. - ele falou mas sabia que Goku não conseguiria ver o mesmo que ele.
Miki perguntou ao pai como estavam os preparativos para a batalha.
- Está tudo pronto, estamos apenas finalizando alguns detalhes. Temos dois aliados das tribos vizinhas e isso aumentou bastante o número de soldados.
- Eu também vou lutar com vocês! - Hiromi falou sorrindo.
- Não vai não mamãe... - Miki sorriu para ela
- E por que não? - Hiromi ficou surpresa
Miki colocou a mão no ventre da mãe.
- Tem um irmão ou irmã a caminho. Se você lutar poderá machucá-lo.
- Como?... - Tatsuo não conseguiu terminar de falar. Hiromi estava surpresa demais.
- Tem dois ki em mamãe. O dela e o do bebê. Eu senti quando a abracei. - Miki explicou.
- Ki? - os dois perguntaram juntos.
- Depois eu explico, venham conhecer meus amigos e nossos aliados.
Se aproximaram de Goku e Vegeta que fizeram um reverência.
- Mamãe e papai, este é Son Goku. Eu o conheci na casa de Son Gohan, ele é neto dele. Infelizmente Son Gohan já havia partido para o outro mundo então Son Goku me treinou. Ele é meu mestre e... - ela cochicou algo para os pais que sorriram e ela olhou para Goku e piscou deixando ele corado.
- Este é Vegeta, amigo de Son Goku. Ele também me ajudou com o treinamento. Eles querem lutar conosco.
Quando Miki pronunciou o nome de Vegeta, Tatsuo e Hiromi mudaram de fisionomia na hora e todos perceberam.
- Vegeta... - falou Tatsuo - o príncipe Vegeta do planeta Vegeta?
- Príncipe? - Miki também ficou espantada.
Vegeta sorriu.
- Sim, sou eu. O príncipe Vegeta. - finalmente as coisas iriam se encaixar, ele pensou.



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Autor(a): pi1983

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Tatsuo olhava para Vegeta espantado e ao mesmo tempo feliz.- Hiromi, ainda temos esperança! - a rainha sorriu para seu marido que voltou a falar com Vegeta - Como está seu pai, o Rei Vegeta? E como estão as coisas lá no planeta, conseguiram se livrar de Freeza?Vegeta e Goku se olharam. Como aquele homem sabia do planeta Vegeta, Freeza e do rei Veg ...


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