Fanfics Brasil - A mulher de preto e seus três guerreiros: estamos prontos! A Reencarnação de Chichi - Universo Goku e Chichi

Fanfic: A Reencarnação de Chichi - Universo Goku e Chichi | Tema: amor, artes marciais, dragon ball, universo alternativo


Capítulo: A mulher de preto e seus três guerreiros: estamos prontos!

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Miki pousou na entrada principal do palácio com um corpo em uma das mãos. Ela não se importou com o guarda que ficou totalmente assustado com aquilo. Ela entrou arrastando o corpo como se puxasse um saco de lixo, o que para ela era, naquele momento, enquanto isso o guarda se perguntava que tipo de bruxaria aquela mulher estava usando, afinal de contas, humanos não voam.
Soltou o corpo imóvel no meio do salão principal e começou a chamar seu pai.
- Papai! - ela gritou sem pensar no restante das pessoas que dormiam - Papai! - ela aumentou ainda mais o tom da voz.
Vegeta foi o primeiro a acordar, sentiu o ki de Miki e correu para o salão principal. Ele avistou o corpo de longe, um homem de capuz.
- Miki... - ele a chamou, mas ela já estava olhando para ele. De braços cruzados a princesa avaliava Vegeta, cada parte de seu corpo.
- Eu não sabia que você tinha tantos atributos... - tanto sua fala quanto seu olhar eram maliciosos.
Vegeta se deu conta de que estava apenas com seu calção de lycra e ficou vermelho enquanto cobria, com as mãos, a parte da frente.
- Eu já volto. - ele se virou e foi em direção ao quarto se vestir.
- Belo traseiro! - Miki provocou e Vegeta começou a correr. Estava morto de vergonha.
- Papai! - ela continuou chamando aos gritos.
Goku saia de seu quarto e cruzou com Vegeta.
- Ei, Vegeta, o que está acontecendo? - ele coçava os olhos.
- É Miki, no salão principal. - ele falou entrando em seu quarto e batendo a porta.
Goku correu ao encontro da princesa. Ele também estava só de calção, mas o dele era largo. Goku detestava tudo que ficasse colando em seu corpo, com exceção de Miki, claro.
- Miki! O que aconteceu? - ele olhava para o homem de capuz.
- Você é bem melhor! - ela respondeu olhando para Goku com olhos devoradores e passou a língua nos lábios.
Finalmente ela notou que seu pai se aproximava. Esperou ele chegar e apontou com a mão.
- Eu o peguei. O espião. - a vontade dela era de executá-lo ali mesmo.
- Quem é? - Tatsuo olhou e viu sangue - Ele está?...
- Vivo? Sim. Mas veja você mesmo, a surpresa eu deixei para o final! - ela abriu os braços apresentando o presente e abrindo espaço para o rei.
Tatsuo foi se aproximando do corpo, percebeu que ele respirava, deu a volta e ficou de frente com ele. O homem estava deitado de lado e o capuz cobria totalmente seu rosto. O rei se agachou bem de frente com a cabeça e puxou o capuz devagar, até que ele saísse por completo revelando a verdadeira identidade do espião.
- Não... - Tatsuo ficou pálido - não pode ser! Miki você tem certeza? - ele ficou olhando para o rosto do homem que ainda não havia despertado.
- Sim. Eu o segui noite passada, vi que ele se encontrou com aquele homem de Satoru. Trocaram alguma coisa e ele voltou para o vilarejo. Eu o segui até sua casa. Hoje eu o segui novamente e fiquei no lugar do outro. Ele foi encontrar aquele mesmo homem de Satoru. - Miki respondeu com firmeza e convicção.
Vegeta voltara, dessa vez, vestido.
- É ele? - ficou surpreso com o que viu - Você é realmente uma boa caçadora princesa Miki. Quem desconfiaria desse homem? - ele sentia que Miki tinha o instinto saiyajin muito apurado, apesar de não ter vivido em Vegeta, mas os treinamentos dela acabaram despertando o saiyajin adormecido.
Miki deu um meio sorriso para Vegeta. Ela se assemelhava um pouco com ele no modo de agir e ele gostava disso.
Tatsuo ainda estava agachado olhando para o homem quando ele começou a despertar. Virou - se de barriga para cima e soltou um gemido de dor, ainda não tinha percebido onde estava, seus olhos estavam fechados.
- Acorda, traidor! - Miki foi até ele e o chutou na perna.
- Miki, por favor, acalme-se. Precisamos colher informações. - Tatsuo alertou a filha.
O homem abriu seus olhos e percebeu que estava no palácio, conhecia todas aquelas pessoas e sentiu medo. Ele se sentou e foi se arrastando para trás, queria se afastar deles.
- Por que você fez isso? - Tatsuo falou com o tom de voz triste, ele ainda não aceitava a descoberta.
O homem ficou calado. Apenas olhava para o rei.
- Responda! - ordenou Miki.
- Lou, por que fez isso?! Você era um homem de confiança para mim. Por que, me diga?! - o rei se mostrava decepcionado com seu pajem. Jamais imaginaria que ele pudesse fazer uma coisa dessas. Chegou a desconfiar dos guerreiros que saíram para lutar, pois só eles sabiam os destinos uns dos outros.
Lou olhou para o rei e sorriu friamente.
- Você está com uma cara patética majestade, devia se olhar no espelho. Você sempre foi patético na verdade. O bondoso Rei Tatsuo! Eu não sei como consegui conviver tanto tempo com você e essa sua família que também é patética! - Lou terminou a frase quase gritando.
Tatsuo não sabia o que falar. Vegeta e Goku não estavam acreditando que um saiyajin estava calado diante de palavras tão ofensivas.
Foi quando o corpo de Lou voou para a parede oposta e bateu com as costas em um impacto muito forte. Ele gemeu de dor.
- Você se acha esperto? - Miki se aproximou dele - Eu não precisei de muito tempo para te encontrar. Mas não vou admitir que fale assim com meu pai! - ela gritou e Lou sentiu seu corpo sendo pressionado contra a parede que o deteve. Ele começou a gritar de dor, sentia que sua coluna iria se partir.
- Miki, por favor, pare! - Tatsuo não queria ver a filha repetir o que fizera com o homem de Satoru. Ele não queria uma filha assassina e sanguinária.
Lou caiu. Ele respirava com dificuldade por conta da pressão e do choque contra a parede.
- Quero que me diga o que passou para Satoru e a quanto tempo está fazendo isso? - o rei se colocou na frente dele tentando deixar Miki afastada.
Nesse momento Hiromi chegou.
- Ele sabe tudo, todas as suas estratégias. Eu copiei tudo e entreguei a ele. - Lou falava com dificuldade - Eu ia até sua sala de madrugada e pegava as informações. - ele tossiu e saiu sangue de sua boca.
Miki se lembrou da primeira vez que o seguiu e que ela e Piccolo viram quando os homens trocaram alguma coisa.
- Então foi você quem passou o localização de Miki? - o rei continuou suas perguntas.
Lou conseguiu recuperar um pouco do fôlego e se sentou encostado na parede.
- Sim. - ele tossiu novamente e mais sangue espirrou de sua garganta.
- Por que? Apenas me diga por que? - pediu Tatsuo.
- Satoru me ofereceu uma boa quantia de dinheiro e eu poderia finalmente sair desse fim de mundo esquecido por Kami. Não suporto mais viver como as pessoas da antiguidade. Esse lugar é tedioso. Você sabia que existe um mundo lá fora, majestade? A única coisa que temos aqui de mais moderno é luz elétrica e água encanada, um milagre! - Lou apontou as mãos para o céu e começou uma crise de tosse. Cada vez que ele tossia expelia mais sangue pela boca.
- Você veio até nós Lou, pediu um trabalho e concedemos, você sabia como era o vilarejo. - Hiromi também entrou na conversa.
- Eu era um jovem sem nada, precisava sobreviver, minha intenção não era ficar aqui por muito tempo. Eu queria juntar dinheiro e mudar para a cidade, mas fui ficando, acomodado e desiludido, mas isso me cansou e meu coração nunca pertenceu a esse lugar. Satoru me ofereceu uma oportunidade e eu agarrei, finalmente iria ficar livre de vocês e dessa vidinha de majestade, sim senhor, majestade seu chá, majestade o seu almoço... ah! Vocês me dão nojo. - ele se levantou com dificuldade - Pronto, agora estamos todos no mesmo nível, não é mesmo majestade? Eu não vou precisar me curvar mais. - enquanto falava Lou colocou uma mão no bolso de sua blusa com capuz - Eu cansei de me curvar, o dia inteiro, todos os dias, por anos. Você já fez isso? Deveria, para sentir na pele, ou melhor, nas costas!
Tatsuo estava a poucos centímetros de Lou e o olhava atônito, não conseguia reagir pois jamais imaginou que isso passasse pela mente dele. 
Sempre fora um homem calmo, educado, nunca esboçou qualquer desagrado com suas funções no castelo e para com o rei e a rainha.
- Mas agora eu vejo que meu sonho chegou ao fim, não é mesmo? - Lou voltou a falar, tirando Tatsuo de seus pensamentos - Eu não vou mais embora daqui! - ele gritou - Eu não vou viver a vida que eu queria! - Lou falava histéricamente - Eu vou queimar no inferno, mas você vai comigo desgraçado! - Lou tirou uma adaga do bolso e correu em direção a Tatsuo, ele iria enterrar a adaga no coração do rei mas sentiu um tranco e viu quee estava flutuando. Não entendeu o que tinha acontecido, tentou atirar a adaga mas ela não saiu de sua mão e abaixo de seus pés ele ouviu a voz de Miki.
- Não - machuque - o - meu - pai. - ela falou em um tom de voz normal, destacando cada palavra. Lou começou a gemer de dor e levou as mãos ao lado esquedo do peito. Ele começou a chorar e gritar ao mesmo tempo, a dor era enorme e insuportável.
Os olhos se voltaram para Miki. Ela tinha um braço estendido na direção de Lou e sua mão se mexia como se estivesse espremendo algo e foi quando ela fechou a mão e puxou para si.
O corpo de Lou caiu sem vida, no lado esquerdo havia um buraco e seu coração estava no chão.
Ninguém disse uma palavra. Ela estendeu a mão e a adaga de Lou estava com ela. Miki foi para seu quarto andando calmamente.
Vegeta era o único que que tinha achado a execução excelente, mas achou de bom tom não comentar. Goku achou melhor deixá-la sozinha naquele momento.

- Implacável. - Foi a única palavra que Piccolo pronunciou.
- Devemos nos preocupar? - perguntou Dende.
- Não Kami Sama. Isso vai passar. - garantiu Piccolo.

Exceto Vegeta, todos os outros que presenciaram aquela cena estavam chocados. Tatsuo e Hiromi não acreditaram no que sua filha foi capaz de fazer, e principalmente com toda aquela calma. Goku, que não era a favor de assassinar ninguém, também estava atônito. A mulher doce que ele conhecia não era a mesma que ele viu arrancar o coração do inimigo com sua própria mão sem titubear. Ele precisava conversar com ela o mais rápido possível, mas também estava um pouco impressionado com a passividade de Tatsuo diante de um traidor.
Ainda era madrugada, Tatsuo foi até o guarda na porta e mandou chamar mais três guardas enquanto Hiromi buscava um lençol para cobrir o corpo. Não queriam que ninguém visse aquilo e principalmente, não queria que soubessem que foi a princesa que o fizera.
Os três guardas chegaram rápido e ele deu as ordens. Ao primeiro, que fosse chamar o médico do necrotério e que avisasse a ele que tinha um cadáver no palácio. Ao segundo ele pediu que fosse até Hiro e Daisuke e pedisse que viessem urgente para Sanshoku, pediu que dissesse que era questão de vida ou morte. Ao terceiro pediu que ficasse de guarda na entrada do vilarejo, que, por incrível que pareça, nunca havia sido necessário. Aos três ele pediu que não comentassem com ninguém. Os soldados saíram imediatamente para cumprir as ordens. Tatsuo foi para sua sala, seguido de Hiromi. Goku e Vegeta ficaram no mesmo lugar, e Goku notou um sorriso de canto que Vegeta soltava olhando para o cadáver já coberto.
- Você apreciou bem isso não foi? - Goku odiava esse lado de Vegeta.
- Implacável! Como um saiyajin deve ser. Ela fez o que deveria ser feito, ela tem o orgulho saiyajin sem nunca ter pisado em Vegeta. Em outros tempos, eu a convocaria sem dúvida. Já o pai... esse me decepcionou. Me lembrou um pouco você, mas você ainda reage diante de insultos. - Vegeta pronunciou as últimas frases com sarcasmo.
- O que você está dizendo Vegeta?! - Goku se irritou com aquilo que acabara de ouvir - Não era necessário matar o homem, ainda não estamos na guerra.
- Kakaroto, você foi amolecido pelas ideias dos humanos. Entenda de uma vez por todas, nós somos saiyajins! Não somos humanos. Aqueles que atrapalham nosso caminho, que traem e que machucam um dos nossos, devem ser eliminados de uma vez por todas. Aliás, não se esqueça do que Tatsuo falou sobre esse tal Satoru, foi por não matá-lo, quando ele tentou contra o rei, que agora haverá uma guerra e ele foi traído por seu homem de confiança e tudo que estava planejado está nas mãos do inimigo.
Goku não tinha muitos argumentos, Vegeta tinha razão de alguma forma. Respirou fundo e decidiu ir para seu quarto, iria ver se a fera estava mais calma.

- É culpa minha, é tudo culpa minha! - Tatsuo falava andando de um lado para outro na sala.
- A culpa é nossa Tatsuo. - Hiromi falou séria.
- Não, você sempre insistiu que ela deveria ser ensinada a usar seu porder. Mas eu não permiti. Ela precisou lutrar sozinha contra isso e agora ele despertou e isso está mexendo com ela. Eu deveria ter te ouvido. E acabei por deixar o trabalho, que era minha obrigação fazer, nas mãos dela. Eu não reagi, eu fiquei parado feito um garoto com medo. Como eu pude! Nos envergonhei diante de Goku e Vegeta. Que tipo de saiyajin eu me tornei? Maldição! - Tatsuo começou a socar a parede. Hiromi não interviu. De fato, ela achava que o marido havia se tornado complacente demais com tudo, mas agora ele parecia ter acordado para a realidade.
Hiromi sabia que essa fúria descontrolada de Miki era questão de tempo, até que ela se adaptasse. Recebeu muita informação em pouco tempo e o que ela achava errado usar explodiu feito uma bomba dentro dela e agora saíam estilhaços fortes e destruidores.

Goku entrou no quarto, Miki estava no banho. Ele viu a adaga em cima da cama e a pegou, ficou olhando para ela. Repassou os últimos acontecimentos, a figura da mulher parada controlando o corpo do homem indefeso suspenso no ar, primeiro a tortura e depois o golpe final. Seus olhos estavam fixos no homem, sua postura completamente hereta e austera, ela parecia uma deusa subjugando o sujeito por seus atos. Apesar de violenta não deixou de ser bela, os cabelos negros se derramando em suas costas brilhavam. Ele se lembrou que seu ki não era malígno naquele momento, mas era forte.
O barulho da água parou. Goku saiu de seus devaneios quando o perfume invadiu o quarto sem pedir licença, aproveitando-se da porta do banheiro que estava aberta. Ele se levantou e colocou a adaga na mesa que havia no quarto e foi para a janela, respirou um pouco do ar frio do outono, faltavam poucos dias para o inverno.
- Goku... - ele ouviu a voz doce e aveludada que conhecia e virou-se para ela.
- Miki... - ela estava vestida em um kimono longo e de mangas compridas de seda totalmente preto, mas não estava amarrado, revelando uma linha vertical de seu corpo. Sua feição era calma. Ele caminhou até ela, devagar. Ela estendeu seus braços oferençendo a ele o seu abrigo.
Goku entrou naqueles braços com a pressa de quem corre para se esconder da chuva forte que cai sem avisar.
- Há dias que mal vejo você, que não te sinto, não escuto seu coração. - Miki falou enlaçando seus braços em Goku e enterrando seu nariz no pescoço dele. 
- Eu senti sua falta, mas... - ele parou quando ela tocou um dedo em seus lábios.
Miki abriu o kimono e deixou que ele caísse escorrendo por seus ombros até o chão. Olhou para Goku, dentro de seus olhos cor de noite, acariciou um lado de seu rosto. O saiyajin fechou os olhos sentindo aquele toque tão suave. Como ela podia ser tão dura como horas atrás e tão doce como estava sendo agora, como se nada tivesse acontecido? E de olhos fechados ele sentiu os lábios dela nos seus, estavam quentes, o corpo dela estava quente. Goku segurou a cabeça de Miki e deixou que seus lábios se tocassem, se misturassem, se transformassem em um beijo sôfrego. Ele respirou fundo enquanto a beijava, ficara dias apenas esperando que ela voltasse para ele. Havia tantos sentidos naquele beijo, havia tanta saudade, tanto desejo, tanto tudo.
Miki baixou o calção de Goku. Ele acariciou suas costas com as duas mãos enquanto seus polegares passavam pela lateral do corpo. Ela ainda segurava um lado do rosto dele e a outra mão estava perdida em seus cabelos desalinhados. Ela adorava perder-se naquelas mechas teimosas.
Miki cessou o beijo e olhou para Goku, virou-se e foi em direção a cama e deitou-se. Ele entendeu e foi ao encontro dela que lhe deu passagem para que se encaixasse entre suas pernas. 
- Eu quero você dentro de mim, agora. - ela disse em voz baixa olhando em seus olhos.
Goku sorriu e imediatamente atendeu o pedido, ele a beijou e a penetrou ao mesmo tempo, arrancando um gemido de prazer e sentindo em suas costas as unhas da princesa. Ele também gemeu e começou a se mover devagar enquanto beijava o rosto dela, não tinha pressa, queria sentí-la por inteiro. A princesa acariciava o saiyajin, passando as mãos por seus músculos, nos braços, nas costas, no peito. Goku começou a aumentar o rítimo e os dois gemiam juntos entre beijos que ficavam cada vez mais ávidos. Miki passou a beijar o pescoço de Goku e ele ia cada vez mais rápido e fundo, o corpo de Miki acompanhava o movimento dele. Ela gemia de prazer, de saudade daquele corpo pesado sobre o seu. 
Goku passou seus dois braços por baixo de Miki e a abraçou colando ao seu corpo, ela prendeu os braços nas costas dele. Os movimentos de Goku eram rápidos e desesperados. Ele gemia no ouvido de Miki e ela sentia cada batida de seu coração, que parecia que ia saltar do peito e ela também gemia, gemia alto, sentiram seus corpos se alterarem, era aquela sensação, Goku soltou um gemido rouco e alto quando gozou seguido de Miki que também gemeu jogando a cabeça para trás, e ela se sentiu leve. Os dois respiravam rápido. O corpo dela continuava quente, mais quente ainda. Goku se perdeu naqueles olhos azuis por alguns momentos para depois beijá-la suavemente e se colocar ao lado dela na cama.
- Isso foi delicioso. - ela falou olhando para o teto.
Goku puxou a coberta para cima e acolheu Miki em seus braços.
- Sim, foi delicioso. - ele a apertou nos braços e cheirou seus cabelos. E assim adormeceram, enquanto o mundo lá fora acordava e começava com sua habitual bagunça.

Tatsuo já estava reunido na sua sala com Hiro, Daysuke, Vegeta e Akio. Estava visivelmente abatido, não sabia nem por onde começar a falar do que acontecera mais cedo. Só conseguia ver em sua mente a imagem de Miki torturando e arrancando o coração de Lou. Ao mesmo tempo ele se sentia um covarde por estar lamentando isso. Lou tinha razão, ele era patético demais. Ao invés dele mesmo enfrentar Lou ficou parado ouvindo ofensas para ele e sua família. 
Os outros quatros homens na sala esperavam que o rei falasse e olhavam para ele que estava com um olhar perdido em algum lugar além daquela janela em que estava escorado.
O corpo de Lou já não estava mais no salão principal e dois homens faziam a limpeza, tentando remover o sangue das paredes.
- Tatsuo. - chamou  Vegeta, tirando o rei de seu delírio. Hiro e Daisuke acharam estranho ele se direcionar ao rei pelo nome.
- Sim, Vegeta. - ele respondeu sem prestar atenção ao que falava.
- Encontrei isso no bolso de Lou. - Vegeta estendeu um papel cuidadosamente enrolado. Ele revistara os bolsos para ver se achava alguma coisa.
Tatsuo pegou o papel e se sentou e leu. 
- Graças a Kami! - ele falou e ganhou um pouco de alegria.
- O que diz aí majestade? - Akio perguntou ansioso.
- Ele ia entregar a última estratégia para Satoru, nosso plano de chegar antes. - ele sorria aliviado, pelo menos uma coisa Satoru não saberia e poderiam refazer algumas táticas. Hiro e Daisuke também agradeceram a Kami, Akio respirou aliviado - Vegeta, foi muito sagaz de sua parte revistá-lo, muito obrigada. Eu gostaria que se juntasse a nós para reavaliar os planos.
Claro que Vegeta era sagaz, disso ele não tinha dúvida. Aceitou o convite do rei mas antes queria conhecer o lugar e pediu um mapa.
- Eu vou até lá dar uma olhada e já volto. - saiu sem se despedir. Voou a toda velocidade.
- Bom, isso é uma prova de que Lou era mesmo o espião. - observou Hiro - Será que ele também foi o assassino daqueles homens?
- Quem o pegou? - perguntou Daisuke.
- Minha filha. - Tatsuo respondeu sem dar detalhes.
- A princesa? - os três perguntaram juntos e espantados.
Tatsuo sorriu e afirmou com a cabeça. Seu semblante já melhorara um pouco e ele estava começando a aceitar que a morte, para Lou, foi a melhor punição.
- Akio, por favor, vá até a casa de Lou e procure por mais provas, veja o que consegue encontrar. - pediu Tatsuo.
- Sim majestade, farei isso agora. - saudou o rei e saiu.

Miki despertou preguiçosa, virou para Goku e o abraçou e depositou um beijo em seu nariz.
- Preciso ir ao dojo, Os Três já devem estar me esperando e estou atrasada. - ela falava enquanto se trocava colocando sua roupa completamente preta - Antes preciso passar no necrotério e levar a adaga, desconfio que Lou matou aqueles homens.
- Miki - Goku chamou - eu gostaria de lhe ensinar uma coisa que não ensinei em Paozu. 
- É treinamento? - ela perguntou sorrindo.
- Sim, - ele também sorriu ao ver que sua mulher era ávida por treinamento como ele - podemos nos encontrar depois do seu treino no dojo?
- Claro! Eu virei direto para cá. Agora preciso ir. - ela pegou a adaga e saiu. Quando a porta se fechou Goku abraçou o travesseiro dela e afundou todo o rosto nele - "Minha princesa guerreira." - e adormeceu novamente.
Miki saiu correndo sem tomar café, e na porta principal ainda estava o soldado que a viu chegando voando, ela sorriu para ele e desceu as escadas, sua velocidade era muito alta, seu destino era o necrotério, chegaria logo.
- Lá vai a mulher de preto. - uma mulher falou para a outra - Ela está muito diferente, não é apenas uma mulher comum, isso eu tenho certeza.
Miki chegou rápido ao necrotério e foi entrando. As vantagens de ser princesa, ás vezes ajudam, porque ninguém vai te perguntar o que faz ali. Ela perguntou pelo médico que estava responsável pelos cadáveres que foram encontrados no vilarejo e ele logo foi chamado.
- Princesa Miki - o médico apareceu no corredor que dava acesso às salas de autópsias - em que posso ser útil?
- Podemos falar em particular doutor? - ela pediu andando em direção ao homem que apenas concordou com a cabeça e foi em direção à sua sala.
- O que aconteceu majestade? Precisa de cuidados médicos? - ele achou estranho Miki aparecer naquele lugar, já que eles possuíam um médico particular.
- Eu trouxe isso, - ela falou colocando a adaga de Lou sobre a mesa - preciso saber se os homens foram mortos com essa arma. Ela pertencia a Lou e ele tentou golpear meu pai com ela. Algo me diz que ele era o responsável pelos assassinatos, já que depois que ele foi pego, não apareceu nenhum cadáver.
- Faz sentido. Aliás, quem o pegou fez um belo estrago. Só não sei como conseguiu arrancar o coração dele sem cortar a pele, pelo buraco que tem em seu peito parece que o coração foi puxado direto para fora rompendo a carne. - observou o médico.
- Eu também não sei. Mas enfim, doutor, por favor veja se consegue fazer a ligação dos ferimentos com a arma e quando tiver o resultado, mande me chamar. - Miki falou as últimas palavras já se levantando da cadeira - Até breve. - e correu para o dojo.
O médico ficou olhando para a adaga de Lou e se perguntando como ela chegara nas mãos de Miki.
A princesa chegou no dojo e Os Três já estavam esperando, inclusive estavam tentando concentrar seu ki e até Katsuo havia aderido á posição de Yudi. Ela sorriu ao vê-los tão aplicados e se lembrou das palavras de Piccolo.
- Bom dia... - os rapazes ouviram uma voz aveludada e doce e abriram os olhos - não se levantem. - ela olhou cada um nos olhos, tinha um sorriso nos lábios - Primeiro, quero pedir que perdoem meu atraso, eu precisei resolver uma coisa antes de vir. - ela notou que ficaram um pouco espantados com o pedido de perdão - Segundo, quero que me perdoem pela forma como os tratei todos esses dias e isso não irá se repetir, eu garanto. - agora eles estavam com os olhos esbugalhados e não respiravam - Terceiro, e não menos importante, quero que saibam que vocês são os melhores guerreiros desse vilarejo, vocês são a elite, foram escolhidos a dedo e é com vocês que estamos contando. Vocês devem acreditar que são capazes, porque eu acredito em vocês, o rei e a rainha e todas as pessoas que moram aqui. Vocês não lutarão sozinhos, mas serão vocês que darão o apoio necessário ao nosso batalhão e eu estarei com vocês. Somos iguais. Juntos somos fortes. Não tenham medo, vocês foram treinados e sabem o que fazer. Nossa força e determinação guiarão o batalhão. - nesse momento os três homens estavam de pé - Eu aprendi a voar e sei que vocês conseguem e treinaremos duro para isso, mas eu quero mesmo é que acreditem em si mesmos e que são capazes. Nós vamos vencer essa guerra, juntos!
- San! - os três homens ergueram seus punhos fechados. - Miki sorria para eles e se sentia leve, não havia mais peso em seu corpo e ela percebeu que a coragem é contagiosa.
- Bem, vamos começar de novo então. - e ela explicou novamente o que era ki e como funcionava no corpo. Explicou como eles deveriam fazer para concentrar seu ki e demonstrou mais uma vez liberando seu próprio ki. 
Os três homens na sala não sabiam o que havia acontecido para que a princesa mudasse seu comportamento, mas de uma coisa eles tinham certeza, era ela quem eles seguiriam, por onde ela os mandasse, e o treinamento começou novamente. Todas as mentes estavam leves, os corpos relaxados e os sentidos concentrados. Miki sabia que era apenas questão de tempo.

Akio chegou a casa de Lou, ela ficava acoplada ao palácio, nos fundos, onde havia um imenso jardim bem cuidado e se destacavam as árvores de cerejeira. Ele forçou a porta, mas estava aberta, entrou. A casa era simples, possuia três cômodos bem arrumados. Lou não tinha muitos móveis, a cozinha era composta dos itens básicos como pia, mesa, cadeiras, um pequeno armário, uma geladeira e um fogão de duas bocas. A sala possuía apenas um sofá e uma prateleira fixada na parede oposta com alguns livros. Akio foi até o quarto e notou que era o cômodo mais mobiliado e confortável, no centro estava a cama de casal, abaixo da janela que possuia cortinas compridas de cor bege e a luz do sol batia nelas deixando o lugar graciosamente iluminado, em uma parede estava um armário de tamanho mediano e na parede oposta a ele havia uma bancada feita em alvenaria. A atenção de Akio foi chamada pelo que tinha em cima dela.
Ele andou até a bancada e encontrou uma mala aberta com algumas roupas e depois direcionou seu olhar para outro objeto que estava na bancada. Uma caixa retangular comprida e larga que estava fechada. Akio puxou a tampa e viu diversos sacos de couro de tamanho pequeno e, ao pegar um, ouviu um barulho que parecia de metal se chocando com metal, desatou o nó e constatou que havia muitas moedas de ouro.
- Os pagamentos de Satoru. - Akio falou sozinho - Ele ia fugir, provavelmente ontem ou hoje. - Akio resolveu vasculhar o armário mas não achou nada significante, pegou uma cadeira e vasculhou o teto do armário e encontrou outra caixa, dessa vez, pequena. Ao abrir viu alguns pertences pessoais, como se fossem lembranças e também uma espécie de caderno. Juntou tudo que encontrou e colocou na mala. Resolveu vasculhar o armário da cozinha mas não encontrou nada suspeito, apenas comidas.
Com a mala em mãos, Akio saiu da casa e fechou a porta. Deveria voltar rápido para mostrar ao rei o que havia encontrado.

Vegeta já havia voltado de sua varredura no vale da morte e discutia junto os três homens algumas mudanças na táticas e estratégias. Tatsuo estava surpreso, o príncipe era um bom estregista. 
- Eu sugiro que sejam colocados soldados nos dois lados do vale, já que ele está entre duas montanhas. Pelo que pude ver há lugar para se esconderem, e podem ser os soldados que ficarão com as lanças. Também sugiro que o exército seja dividido em tropas menores para atacarem de forma ordenada. Se todos atacarem de uma vez a quantidade de baixas pode ser bem grande. Cada tropa precisará de um líder, para que ele conduza o avanço, o ataque e também observe se há necessidade de recuar. - Vegeta falava tão facilmente sobre aquelas coisas que parecia que ele estava vivenciando a batalha. Ele era certeiro em suas sugestões, que foram todas acatadas, e então começaram a reformular o plano.
- Vegeta, gostaria que aceitasse meu convite e fosse um dos generais de nosso exército. - Tatsuo se lavantou e estendeu sua mão.
É claro que Vegeta aceitou, ele adorava dar ordens, e selaram com um aperto de mãos. Hiro e Daisuke também concordaram e marcaram uma reunião para a parte da tarde, onde, durante o treinamento dos soldados, Vegeta seria apresentado e fariam a reorganização sugerida por ele.
Akio chegou na sala e apresentou os itens encontrados na casa de Lou. Os homens ficaram impressionados com a quantidade de moedas que ele recebeu. Tatsuo pediu que Akio levasse as moedas até o ourives para saber se eram de ouro mesmo pois ele desconfiava que Satoru havia enganadou Lou, que, movido pela ganância, não percebera que as moedas eram falsas. Se acaso fossem verdadeiras, o que ele duvidava, pois Satoru não era de gastar dinheiro, que as derretessem e fizesse moedas novas. Os demais itens poderiam ser jogados fora, assim como a casa que foi dele, deveria ser desocupada. Os móveis poderiam ser expostos para quem quisesse pegar. Tatsuo ficou apenas com o caderno.
- Akio, depois volte aqui, estamos redefinindo algumas estratégias e táticas. Quero você junto. - Akio também era um bom estrategista.
Ele respondeu ascenando com a cabeça e saiu, mas não demorou muito a voltar, e logo começaram a traçar os planos. E a manhã foi cedendo lugar para a tarde que chegava empurrada por um vento gelado.
Ao longo do vilarejo era possível ver a fumaça que saia das pequenas chaminés das casa. Eram os fogões a lenha mantidos acesos para aquecer a casa.

No dojo o silêncio era total. Os Três estavam concentrados. Miki flutuava e olhava para a janela, estava de costas para eles quando sentiu uma mudança repentina no ki de Katsuo. Ela se virou rápido e no centro das mãos ele tinha um pequeno ponto de luz. Ela sorriu.
Katsuo sentiu que sua mão começava a esquentar levemente e abriu os olhos. Ele tinha conseguido. Miki chegou perto dele e falou baixo - Continue, não perca a concentração. - Ele voltou seus olhos para o ponto de luz e se concentrou e o ponto se tornou uma pequena esfera. Suas mãos estavam formigando mas ele estava achando aquilo incrível. A esfera cresceu mais um pouco e ficou do tamanho de sua mão.
- Deixe que tome conta do seu corpo. - Miki falou para ele.
- Como? - ele não sabia o que fazer.
- Apenas deixe... - ela sorriu.
Katsuo voltou a olhar a esfera e foi movendo as mãos para que se fechassem palma com palma e com esse movimento a energia começou a se espalhar, contornou suas mãos e subiu pelos seus braços e também desceu através de suas pernas. Katsuo estava envolvido por uma linha fina, branca e brilhante.
- Libere mais. - pediu Miki.
Ele se levantou e fechou os olhos e a linha fina se tornou mais grossa.
Sasuke e Yudi sentiram uma leve pressão vinda de Katsuo e quando abriram seus olhos ficaram surpresos. Ele tinha conseguido. 
- Agora tente flutuar, tire seus pés do chão. - Miki demonstrou.
Katsuo olhou para seus pés, eles não se moveram.
- Não consigo. - ele olhou para Miki.
- Consegue. Dê o impulso. - ela o encorajou.
Katsuo olhou novamente para seus pés e depois olhou para cima. Sentiu que já não pisava no chão, embora estivesse a poucos centímetros.
- Obrigada Miki, por acreditar em mim. - Katsuo tinha um sorriso de orelha a orelha. Miki piscou para ele.
Continue, faça isso novamente. Yudi e Sasuke, voltem para sua concentração.

Tatsuo, Hiro, Daisuke e Vegeta estavam a caminho de onde estavam concentrados todos os guerreiros. Era possível ouvir de longe a gritaria. Ao chegarem viram que muitos aldeões se concentravam na parte de cima para assistir o treinamento. Ao perceberem a presença do rei, o saudaram e foram saudados e ele desceu acompanhado dos três homens. Vegeta chamava atenção de todos, queriam saber quem era aquele homem de roupa azul.
Akio dividiu o batalhão com os outros dois mestres para que cada um desse um treinamento. Era possível ver vários grupos separados treinando com espadas, lutando, arremessando lanças, levantando pesos e muitas outras coisas. Tatsuo gostou do que viu. Era um grande exército e ele esperava que fosse suficiente contra Satoru. Também podia contar com Goku e Vegeta, embora não soubesse nada sobre a capacidade de luta deles.
- Quantos soldados você tem Tatsuo? - Vegeta olhava aquele mar de gente.
- 10 mil, respondeu o rei. - ele também olhava para eles.
- Você sabe a capacidade de Satoru? - Vegeta já imaginava ensinar algumas coisas.
- Não exatamente. Sei que o exército dele é grande, talvez maior que o nosso. Ele tem muitos mercernários que trabalham para ele. Vamos nos aproximar mais, precisamos avisar sobre as mudanças. - o rei começou a andar na frente dos outros homens. Chegou até Akio e pediu que organizasse os homens para que ele fizesse um pronunciamento. Em pouco tempo o exército estava alinhado esperando o rei falar. 
O descampado formava uma concha acústica que facilitava a comunicação. Tatsuo subiu em uma escada de três degraus, usada pelos mestres para observar os guerreiros, ele queria que todos o vissem.
- Meus caros soldados, homens valentes e de grande valor. - a voz grossa do rei ecoava pelo ar - Falta pouco para enfrentarmos nosso oponente. Não sabemos o que encontraremos naquele lugar, mas eu sei e confio que vocês são capazes. São homens que treinaram dia e noite nesses quase três meses e estão fortalecidos. Nossas tribos confiam em vocês eu confio em vocês e estarei lá também, lutaremos todos lada a lado, como iguais. Hoje eu apresento a vocês nosso mais novo aliado e general Vegeta. Ele é um guerreiro que também e vai apoiar vocês durante a luta. Eu quero agradecer a todos pelo empenho e dedicação e que Kami Sama nos abençoe e nos guie.
- San! - dez mil homens ergueram seus punhos fechados e gritaram em uníssono.
- O que quer dizer san? - Vegeta perguntou a Hiro.
- É a abreviação de Sanshoku. Estão todos unidos por ela. - ele respondeu sem olhar para Vegeta.
O rei desceu e chamou Akio.
- Akio por favor, seja o guia de Vegeta e o apresente aos homens. Já inicie a separação das divisões e seus líderes e coloquem nome em cada uma. Anote o nome de todos e a que divisão pertecem, pois sabemos que teremos baixas, mas não quero que nenhum desses homens sejam dados como desconhecidos. Depois vá ao ferreiro e peça a ele para fazer uma medalha com o nome de cada divisão na frente e atrás o nome de cada soldado na quantidade certa para cada homem. Peça a ele que coloque todos os seus homens para fazer isso, sei que leverá tempo.
- Eu gostaria de ficar para ajudar, se for possível. - Daisuke se adiantou.
- Será ótimo. - Vegeta respondeu - Temos muito que fazer em pouco tempo.
- Eu também ficarei. - Hiro seguiu o amigo.
- Obrigada a todos. - Tatsuo agradeceu e virou-se em direção ao palácio.
Foi caminhando devagar, pensando em tudo que havia acontecido e como as coisas tomaram um rumo tão violento e preocupante. Ele tentava imaginar como estaria Satoru nesse momento mas foi tirado de seus pensamentos quando ouviu uma voz desafinada chamá-lo. Era o ourives.
- Majestade, que bom que lhe encontrei. Eu já ia mandar um mensageiro para falar sobre as moedas, mas já que está aqui, eu mesmo lhe entrego. - estendeu uma papel para Tatsuo e se despediu.
O rei abriu a folha que estava dobrada ao meio e leu. O ourives havia feito alguns testes químicos e chegou á conclusão de que as moedas eram feita de ferro e banhadas em tinta dourada com pouca concentração de ouro. No papel estava grudada uma moeda com a face de Satoru, metade dela era ferro e a outra metade era a enganação. Tatsuo lamentou por Lou, que também fora enganado, iludido e comprado com moedas sem valor, assim como o caráter de Satoru.
Embora Lou tenha traído a todos, Tatsuo iria vingar sua morte em Satoru. Ele amassou o papel na mão e continuou a caminhar, mas dessa vez mais rápido. Chegou logo ao palácio, pegou sua espada e foi para longe com seu cavalo. Iria treinar.

A noite começava a dar o ar da graça, ainda mais fria que a tarde. No dojo Miki dispensou Os Três, estava orgulhosa de Katsuo, ele avançou bastante durante o dia, mas estava exausto. Quando todos saíram, Miki arrumava suas coisas.
- Ás vezes tenho a impressão que você é minha sombra. - ela falou sorrindo.
- Quase isso. - Piccolo respondeu rindo - Você é minha protegida.
Ela se virou para ele com um sorriso largo e correu para abraçá-lo. Piccolo ja estava se acostumando a esse gesto dela e retribuiu.
- Parabéns por hoje, você foi ótima. O menos propenso a conseguir foi o primeiro. - ele a elogiava pelo treinamento.
- Obrigada Piccolo! Eu também fiquei surpresa, mas acho que Katsuo tem um problema grave que o atormenta. Eu tentarei descobrir e se puder, vou ajudá-lo. - ela mostrava preocupação com seu companheiro de batalha.
Piccolo apenas sorriu.
- Sobre hoje mais cedo, devo admitir que foi bem original. Mas não assuste mais seus pais assim. - ele olhou sério para o par de olhos azuis. Ficaram se encarando e depois riram gostoso. - Agora vá, você tem um treinamento com Goku.
Miki concordou com a cabeça, mas antes de sair ela virou-se de volta para ele:
- Ainda nos vemos?
- Não tenha dúvida. - Piccolo enfatizou.

Passaram-se quinze dias como se fossem 15 horas. Os guerreiros estavam adaptados ás mudanças de última hora e com as divisões definidas ficou mais fácil treinar. Faltavam apenas cinco dias para o dia da batalha. Todos estavam apreensivos. O rei havia ordenado dois dias de folga para que os guerreiros ficassem com suas famílias antes de partirem. No descampado não se ouvia mais gritos de homens. As ruas de Sanshoku estavam calmas. O inverno chegara e a montanha começava a ser coberta com a neve. 
No dojo Miki estava com seus companheiros e todos conversavam alegremente pois os três haviam conseguido voar e estavam adaptados. Miki estava estava com uma caixa branca em suas mãos.
- Este aqui é um presente alguém muito especial para nós. - ela abriu a caixa e tirou a primera peça - Yudi. - a segunda - Katsuo. - terceira - Sasuke. - por fim ela tirou a sua. - São armaduras, roupas especiais para lutarmos. Na frente tem o símbolo de Kami Sama e atrás um símbolo de proteção que ele mesmo colocou.
- Está dizendo que Kami Sama fez essa roupa para nós? - Sasuke olhava desconfiado.
- Sim e não duvide, pois o tecido do qual ela foi feita você jamais verá na sua vida. Por que não vestem? Eu vou colocar a minha e já volto.
Os três se olharam, mas não falaram nada e começam a troca de roupas. Minutos depois estavam prontos e Miki apareceu em sua roupa. Ela estava de tirar o fôlego e Os Três ficaram impressionados.
- Vocês ficaram ótimos! - ela sorriu.
- Você também! - responderam juntos.
Ela os chamou para área externa de treinamento e levantou vôo sendo seguida por eles. Voaram alto, ensaiaram golpes e a roupa nem parecia estar em seus corpos e ainda protegia do frio. Miki voltou ao dojo voando com velocidade total em direção ao chão e um estrondo se fez quando ela atingiu a terra ficando apoiada em um joelho. Os três chegaram em seguida e pararam na frente dela, alinhados lada a lado. Miki cruzou os braços e deu um meio sorriso.
- Estamos prontos!




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Autor(a): pi1983

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Miki dispensou os rapazes e pediu que guardassem suas armaduras com cuidado, colocando somente no dia da partida. Haviam acertado de se encontrarem no palácio. Ela também declarou dois dias de folga e disse para relaxarem, pois já tinham treinado tudo que deveriam. Foram saindo um por um, agradecendo a Miki pelo treinamento e quando chegou a vez de Katsu ...


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