Fanfic: A Reencarnação de Chichi - Universo Goku e Chichi | Tema: amor, artes marciais, dragon ball, universo alternativo
O dia amanhecera estranho na montanha Sanshoku. O céu estava escuro e o vento trazia um gélido mal estar. Tatsuo olhava pela janela de seu quarto preocupado.
Hiromi entrou e percebeu o marido pensativo, o abraçou por trás colocando as mãos em seu peitoral: - O que te preocupa meu amor? - e lhe deu um beijo na nuca que o fez arrepiar.
Ele virou-se para ela. Acabara de se banhar em uma banheira com sais especiais e óleo de flor de cerejeira. Ele a abraçou e beijou seu pescoço, respirando fundo como se pudesse sugar todo aquele perfume. Naquele momento o rei relaxou, tomou sua rainha nos braços e a levou para a cama. Abriu seu kimono - estava nua e o tempo fora generoso com ela, seu corpo era lindo!
Hiromi o puxou e o beijou. Um beijo simples. Acariciou seu rosto, seus cabelos, braços, costas e subiu a mão até sua nuca. Segurou firme e foi de encontro aos lábios do marido novamente. Era um beijo com gosto adocicado. Ela brincava com ele, passando a língua em seus lábios, beijando no canto da boca e finalmente entregando sua própria língua em um beijo quente, molhado, sedento.
Tatsuo adorava aquilo! Hiromi era uma guerreira e nunca deixou-se ser dominada totalmente na cama. Tatsuo gemeu quando ela abriu seu kimono, ainda o beijando e colocou a mão entre suas pernas, segurou seu membro e fez alguns movimentos subindo e descendo. Era grande e ela adorava isso.
A Rainha parou de beijá-lo, os dois estavam ajoelhados na cama. Olhando fixamente para Tatsuo ela começou a se tocar: passou a mão pelo pescoço, acariciou os seios e uma das mãos desceu até sua virilha - Tatsuo acompanhava tudo aquilo extremamente excitado - acariciou suas coxas grossas e novamente subiu a mão para virilha que já estava úmida. Sentou sobre as pernas e começou a acariciar seu clitóris, sem tirar os olhos do Rei. Parou. Colocou dois dedos dentro de si e tirou. Levou os dedos até a boca de Tatsuo, passou em seus lábios e ele logo segurou sua mão e chupou os dedos da mulher.
Ela gemeu e em um movimento rápido ele a deitou e estava sobre ela. Controlou-se para não penetrá-la naquele mesmo momento. Começou acariciando seus lábios com o polegar e ela, por sua vez, colocou a ponta da língua para fora e deu uma leve lambida no dedo de Tatsuo que imediatamente o colocou por inteiro na boca de Hiromi fazendo movimentos de vai e vem. Ela gemia. Ele aproveitou o dedo molhado e acariciou um mamilo e com a boca lambia, chupava e beijava o outro. A Rainha que tinha seios fartos e firmes gemia, então seu homem parou e a olhou. Afastou sua pernas delicadamente e se afundou na excitação de Hiromi. Ela estava molhada, ela o queria. Ele beijou a parte de dentro de suas coxas, lambeu suas virilhas e quando tomou em sua boca seu clitóris, Hiromi se contorceu. Ela segurou sua cabeça e ele começou com leves movimentos, mas a medida em que ela reagia e mexia seu quadril, ele aumentava o ritmo. E foi aumentando e ela gemia cada vez mais até que ele começou a sentir os espasmos e ela gozou, apertando sua cabeça com as pernas.
Quando ela relaxou foi a vez dele: passou dois dedos em Hiromi levou até sua boca: - Sinta seu gosto. - e assim ela o fez e enquanto isso Tatsuo a penetrava. Seu gemido foi abafado pelos lábios fechados nos dedos do marido. Os movimentos foram aumentando - ele estava abraçado a ela e uma de suas mãos apoiava a cabeça perto do ouvido, pois ele adorava ouvir os gemidos de sua mulher sendo satisfeita por ele - eles gemiam, Hiromi arranhava os braços e costas do marido. Eles gemiam cada vez mais, os movimentos de Tatsuo agora eram rápidos e fortes, eles sentiram juntos, estava chegando, ele a beijou e o gemido de prazer ao gozarem juntos ficou selado apenas entre os dois.
Ele deitou-se e colocou Hiromi em seu peito: - Eu te amo Hiromi. Eu te amo muito.
- Eu te amo muito Tatsuo. - e se aconchegou mais no peito dele. Dormiram.
Tatsuo acordou com o barulho do sino do vilarejo sendo tocado. Aquilo era um mal sinal, pois o sino só era tocado quando algum perigo se aproximava.
- Acorde Hiromi! - chamou a Rainha.
Tatsuo começou a se vestir rápido, pegou sua espada que há muito tempo não usava.
- O que está acontecendo amor? - Hiromi despertara.
- O sino! Ele está sendo tocado. Vista-se e tome cuidado, ainda não sei o que é. Chame Miki. Vou atrás de Akio reunir os guerreiros. Me espere no salão principal. - Saiu sem esperar resposta da mulher.
Hiromi sabia do sino e mais que depressa também se vestiu e pegou sua espada - também era uma guerreira - Kami, proteja nosso vilarejo, por favor. E foi ao encontro da filha.
Miki não estava no quarto. Hiromi começou a gritar por ela quando a viu saindo da sala de armas com uma espada:
- Miki, o que pretende com essa espada?
- O sino tocou mamãe. - Ela respondeu com firmeza. - Você também está com a sua! - Observou.
- Sim, mas eu sei manejá-la.
- Mamãe, eu não passei anos treinando para não poder defender nosso povo se houver alguma ameaça! - Miki falava como uma guerreira.
Imediatamente Hiromi se lembrou da anciã e do que ela disse: "Seu destino é proteger este reino e para isso ela se tornará uma grande guerreira! Seu espírito é livre, deixe-o voar.". Ela se arrepiou toda: - Está bem Miki, vamos!
Enquanto isso Tatsuo já estava reunido com Akio e os guerreiros: - Não vamos atacar ainda. Vamos esperar que chegue até aqui. - Tatsuo comandava. Formaram uma barreira e aguararam. Em pouco tempo um homem de cabelos verdes, acompanhado de seus guarda costas pára em frente aos guerreiros. A maioria deles o conhecia, inclusive Akio, que, ao lembrar do que ele fizera, deixou que a raiva tomasse conta, empunhou sua espada e ia atacar: - Não. - Falou Tatsuo.
- Sim Majestade. - Akio respondeu, mas continou olhando para o homem a sua frente: ele tinha um sorriso cínico e olhos maldosos.
- Satoru... - falou Tatsuo.
- Majestade... - falou o homem com ironia.
- Eu vim em paz, e gostaria de conversar com você. Tenho uma proposta para selarmos de uma vez nossa amizade. - E ergueu os braços como se fosse dar um abraço.
- Deixe seus cavalos aos cuidados dos meus homens e venha comigo. - Tatsuo estava desconfiado, sabia que Satoru tramava algo. - Seus guardas ficam do lado de fora, apenas um pode te acompanhar. - falou para o homem de cabelos verdes.
- Tenho que ir pelo menos com dois, pois estou acompanhado de meu filho - apontou para um rapaz jovem e bonito - Taro.
- Que seja. - Autorizou Tatsuo e foi falar com Akio: - Akio, quero você no comando total. Coloque nossos homens na entrada também e mantenha o restante em guarda.
- Sim Majestade, assim o farei! - Akio prontamente foi organizar seus guerreiros.
Enquando isso Satoru falava com seus homens também, inclusive o filho. Quando percebeu que Tatsuo o esperava, gritou para o guarda que iria com ele ao palácio:
- Pegue o presente! - Sorriu.
Chegando ao palácio foram direto para o salão principal e lá encontraram Hiromi e Miki. Hiromi ao ver Satoru fez menção de pegar a espada, mas Tatsuo ascenou com a mão que não era preciso. Miki não estava entendendo nada - "Quem é esse homem estranho?! Que cabelos horríveis!"
Satoru, por sua vez, olhava em volta - Mudou bastante desde que estive aqui pela última vez! Está muito bonito. - Então avistou Hiromi: - Majestade... - pegou a mão da mulher e a beijou. - E quem é essa linda jovem ao seu lado? - Falou parando em frente a Miki.
- Minha filha! - Respondeu secamente Tatsuo.
- É uma grande honra conhecê-la Princesa! Vejo que herdou a beleza de sua mãe. - Satoru falou provocando Tatsuo.
Miki sentiu algo muito ruim quando ele pegou em sua mão. Não era medo. Ela ainda não sabia o que era.
Hiromi afastou Miki dele e perguntou: - O que faz aqui Satoru?
- Bom... - ele começou - Estou aqui para fazer uma oferta de paz e selarmos nossa amizade. - Fez um gesto com a mão e seu soldado colocou um baú na frente do Rei. - Trouxe um presente! - Abriu o baú que estava repleto de moedas de ouro.
- Isso não era necessário... - falou Tatsuo.
- Claro que é! Este é meu dote para pedir a mão de sua filha em casamento com meu filho, seremos uma grande família! Ele sorria e gesticulava. - Taro é um homem bem educado e possui todas as qualidades que um homem deve ter: é forte, viril, inteligente. Não deixará a desejar! - Ele batia nas costas do filho que se mostrava um pouco encabulado.
De fato, Taro era um homem interessante. Loiro, olhos verdes, porte atlético e uma pele branca como a neve. Miki o observou, mas sentiu a mesma sensação de quando Satoru a tocou, afinal, Taro não era muito diferente do pai: era um sedutor, inescrupuloso e rude. Quanto a inteligência que seu pai mencionara, bem, não era tanto assim.
Taro não olhou para Miki, nem se interessou. Estava ali porque o pai mandara, ou perderia suas regalias. O real interesse de Taro era por homens e ele mantinha um caso de amor com seu pagem.
- Aproxime-se de sua futura noiva meu filho! Princesa, por que não apresenta o castelo para ele, assim podem conver...
- Não! o grito de Tatsuo foi ouvido por quase todo o vilarejo. Seus guardiões iam entrar, mas Akio pediu para esperarem.
Satoru, que estava de costas para ele, acariciou seu anel que ficava na mão direita e falou em tom sério: - Você está recusando meu presente e meu filho Tatsuo? - e virou-se para ele: - Você se acha especial demais, não é? O GRANDE TATSUO! - Gritou.
Não tenho pretenção de casar minha filha agora Satoru, além do mais, ela escolherá seu marido. Taro suspirou aliviado, mas ninguém notou.
- Que tipo de rei você se tornou? São suas mulheres que mandam em você? Pensei que você era mais rígido! - Provocou Satoru fazendo um gesto que imitava um pênis ereto.
Mas Tatsuo o conhecia bem: o homem mediano de cabelos verdes compridos nunca fora confiável. Desde que herdara o trono do antigo rei Liu, Satoru passou a odiá-lo. Mas Tatsuo o herdou depois de uma luta entre os dois, proposta por Liu, e o vencedor herdaria o trono, já que o rei não havia tido herdeiros biológicos.
Satoru tentou várias vezes tomar o trono, chegando ao ponto de tentar matar Tatsuo. Foi expulso do palácio e do vilarejo. Frequentemente mandava mercenários invadirem a tribo Sanshoku, saquear, matar, estuprar, atear fogo. Até que resolveu declarar guerra, mas perdeu e teve muitas baixas em sua tropa, além dele mesmo ter sido ferido mortalmente por Akio. Satoru fugiu e desapareceu. Mas nunca deixou de observar a tribo e seu Rei, enviando espiões e coletando informações. Quando soube do nascimento de Miki deu inicio ao seu plano.
- Satoru - Disse Tatsuo - Podemos selar nossa amizade e vivermos em paz! Você poderá voltar para cá, se desejar, com sua família e viver no palácio conosco. Poderá atuar como conselheiro. - Tatsuo ofereceu,
- SERVIR VOCÊ????? - Ele deu uma gargalhada mas logo ficou sério - Você tem três meses Tatsuo. Três meses! Prepare sua tropa e comece a rezar, estou declarando guerra abertamente! GUERRA! Minha tropa é grande, espero que a sua consiga dar conta.
- SEU MALDITO!!!!!! - Gritou Miki indo na direção de Satoru com a espada empunhada.
- PARE MIKI! - gritou Tatsuo.
Um fio de sangue escorreu pela espada que estava no pescoço de Satoru. Ele olhou a Princesa nos olhos, ela tremia, afastou a espada e passou um dedo no pequeno corte. Olhou para o sangue em seu dedo e lambeu, olhando para Miki. Virou-se de costas para ela, chutou o baú com as moedas: - Eu vou provar o sangue da sua filha Tatsuo, e sua mulher será minha serva... Não se esqueça, três meses. Vamos! - falou para seu filho e o guarda.
Tatsuo fervia por dentro, mas precisava pensar com calma: - Satoru, minha única exigência é que o local da batalha não seja habitado.
- Como queira. Meu mensageiro lhe trará os termos com o dia, local e hora. - Satoru falou com desprezo e saiu.
Imediatamente Tatsuo mandou chamar Akio. Ele entrou e viu um baú de moedas de ouro virado no chão. Despois que o Rei explicou tudo o que aconteceu ele se levantou irado: - Majestade, me permita ir atrás dele e matá-lo. Não deve estar muito longe!
- Não Akio. Não quero que arrisque sua vida assim. Eu preciso que me faça um favor: junte seus 4 melhores guerreiros e os traga aqui. Akio saiu imediatamente e em pouco minutos estava de volta: - Majestade, aqui estão: Sasuke, Yudi, Katsuo.
- Onde está o quarto Akio? Só vejo três.
- Majestade... - Akio estava com medo de falar, mas respirou fundo, afinal de contas ele quem havia treinado o quarto guerreiro - Majestade, o quarto melhor guerreiro que eu tenho é a princesa Miki.
- Não! Miki não! Veja outro! - ordenou Tatsuo.
- Papai eu quero fazer isso! Me deixe ir, eu sou a Princesa e meu dever é proteger nosso povo! - Miki estava aflita.
Nesse momento Hiromi colocou a sua mão sobre a mão de seu marido: - Tatsuo, deixe-a partir. Ela tem razão, é seu dever. - Hiromi estava lembrando da profecia que a anciã lhe falou no passado. - Depois eu te explico melhor, não podemos perder tempo.
- Então Akio vai com ela, para lhe garantir a segurança! - Tatsuo concordou.
Akio se encheu de alegria.
- Não, ela deve ir sozinha. - Enfatizou Hiromi - Assim como os outros três.
Tatsuo olhou para sua mulher atônito. Não acreditava no que ouvia, mas ele confiava nela: - Está bem. Que Kami os proteja! Agora, por favor, deixem-me sozinho com eles, preciso falar o que irão fazer, pra onde ir. Depois de algumas horas os quatro guerreiros saíram com o Rei. Miki estava séria, mas por dentro explodia de alegria.
Partiram no dia seguinte bem cedo, cada um na sua direção, dada pelo Rei. Hiromi entrou no quarto da filha que se preparava: - Miki, eu te amo muito minha filha! Que Kami a proteja! Tome cuidado e leve isso com você - ela lhe entregou a esfera de quatro estrelas - ela irá lhe guiar pelo caminho certo, pois já chegou a hora.
- Você não vai a cavalo? perguntou Tatsuo à filha.
- Não papai. Irei andando. Não se preocupe, eu voltarei a tempo. - Beijou seus pais e partiu. Na porta do vilarejo estava Akio: - Tem certeza que não quer que eu vá com você?
Miki colocou o rosto de Akio entre suas mãos. Ele estremeceu, nunca tinha sido tocado por ela assim e agora aqueles lindos olhos azuis olhavam diretamente para os seus cor de mel. O coração dele batia rápido.
- Akio, você é o meu melhor amigo! Nos conhecemos desde criança e agora tudo que sei sobre artes marciais foi você quem me ensinou. Continue a treinar nossos guerreiros, eu voltarei em breve Mestre. - Miki lhe deu um beijo na bochecha, um abraço apertado, demorado, sentiu o caração dele, sabia de seus sentimentos, mas não podia dizer o mesmo. Akio ficou olhando a linda princesa sumir no horizonte e chorou: - Eu te amo Miki. Tome cuidado e que Kami a proteja.
Naquele mesmo momento, na montanha Paozu, Goku, que estava dormindo, acordou assustado. O coração parecia que sairia pela boca. Sentia um aperto no peito e um arrepio correu pelo corpo todo. Levantou-se e olhou pela janela: o dia estava lindo. Sorriu, mas não sabia o motivo. Ficou o dia todo com aquela sensação. A noite, na cama, virava-se de um lado para o outro sem conseguir dormir. Sentia-se ansioso.
Mas pelo quê?
- Os personagens originais de Dragon Ball que aparecem na história não são de minha autoria e pertencem a Akira Toriyama.
Autor(a): pi1983
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
- Já faz duas semanas Hiromi! Como será que ela está?! - Tatsuo falava aflito, esfregando as mãos uma na outra.- Eu tenho certeza de que ela está bem! Afinal de contas, ela é nossa filha, nosso sangue corre naquelas veias! - a Rainha tentou tirar a atenção de Tatsuo desses pensamentos - Como andam os preparativos? J&aac ...
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