Fanfics Brasil - Você vai a pé?! As portas do palácio se abrem para o mundo! A Reencarnação de Chichi - Universo Goku e Chichi

Fanfic: A Reencarnação de Chichi - Universo Goku e Chichi | Tema: amor, artes marciais, dragon ball, universo alternativo


Capítulo: Você vai a pé?! As portas do palácio se abrem para o mundo!

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- Já faz duas semanas Hiromi! Como será que ela está?! - Tatsuo falava aflito, esfregando as mãos uma na outra.
- Eu tenho certeza de que ela está bem! Afinal de contas, ela é nossa filha, nosso sangue corre naquelas veias! - a Rainha tentou tirar a atenção de Tatsuo desses pensamentos - Como andam os preparativos? Já definiu todas as táticas com Akio?
- Sim, tudo definido. Agora estamos treinando os guerreiros que ficaram para que aprendam. Temos muitos jovens que nunca entraram em batalha, embora sejam valentes, não sei como será no dia da batalha real. - Tatsuo olhava para a mesa onde estava o plano de guerra traçado.
- Eu vou passar a assistir os treinos. - Hiromi decidiu.
- Você está pensando em lutar?! - o Rei perguntou assustado.
- Eu vou lutar. Começarei meu treino hoje mesmo! Inclusive, acho que deveríamos ensinar algumas de nossas... - Tatsuo interrompeu.
- Não Hiromi. Você já esqueceu nosso acordo para permanecermos aqui? - Tatsuo foi pontual. - Por favor, não treine aqui, precisa ir para longe.
- Está bem meu amor - falou abraçando o marido - Mas dessa vez precisaremos de toda nossa força. Treinarei naquela montanha onde fazíamos amor escondidos da tropa...
Tatsuo sorriu e não resistiu, ao lembrar daqueles tempos, tomou sua mulher nos braços e fizeram amor sobre as táticas de guerra.



- O QUE?! - gritou Satoru - Mande chamar Mazzu agora mesmo! E você - apontou para um homem parado ao lado de seu trono - vai morrer por ser tão lerdo. Levem-no daqui, matem-no.
O homem foi levado gritando por perdão.
- Duas semanas... não acredito nisso! Malditos! - o homem de cabelos verdes esbravejava, quando Mazzu chegou.
- Senhor Satoru, em que posso ser útil? - Mazzu se apresentou.
- Mazzu, precisarei dos seus serviços. Você precisará ser rápido dessa vez! - começou a explicar Satoru.
- Diga o que tenho que fazer e partirei hoje mesmo!



Miki sentia-se livre. Poderia até voar. Nunca havia pensado em sair do palácio até aquele momento, mas agora que saiu, estava deslumbrada com um mundo que não conhecia ainda. "Duas semanas já, preciso andar um pouco mais rápido!" - pensou enquanto olhava o mapa que seu pai havia lhe dado com o caminho a ser percorrido. Ele também a proveu com moedas de ouro para hospedagem e comida, caso precisasse: - Miki, por favor, não durma em florestas ou montanhas, é perigoso. - alertara o Rei. Mas a princesa já estava com uma barraca na mochila: - Está bem papai, farei como disse. - e na primeira noite ela dormiu em uma floresta, depois em uma montanha, depois a beira de um lago, onde pescou seu jantar. Só dormia em hospedarias quando se sentia muito cansada e precisava de uma cama macia.
Foi com esses pensamentos que chegou a uma vila, sem perceber foi entrando e só se deu conta quando duas crianças passaram por ela correndo e gritando. Olhou em volta, via pessoas andando de um lado para outro, carros, caminhões pequenos. Era um lugar grande e tinha muitas casas e lojas. Uma em especial lhe chamou atenção: "Charuto Conveniência - bebidas, comidas e outros" - estava com sede e foi até lá para comprar água, pois a sua havia acabado. Ao entrar: - Anda logo velho! Passa o dinheiro ou vamos estourar sua cabeça! - um homem mascarado falou apontando uma arma para um senhor que estava atrás do balcão. Estava acompanhado de outro mascarado.
- Eu estou pegando, por favor, tenham paciência, não me matem, estou pegando... - falava o homem tremendo e chorando.
- Com licença senhores... - os três olharam para Miki dos pés a cabeça - Gatinha, fica paradinha aí que daqui a pouco brincamos com você! - falou o mascarado que havia gritado com o dono da loja.
- Brincar? Vocês gostam de brincar? - Miki provocou e deu um passo em direção a eles.
- Senhorita - disse o velho - por favor saia daqui...
- Eu gosto de brincar também! - Miki deu mais um passo sem tirar os olhos dos dois.
- É melhor você parar por aí ou vai se dar mal! - o segundo homem mascarado apontou a arma para ela.
- Mas não íamos brincar? - Miki perguntou séria e dando mais um passo.
- Meu Kami... - chorava o velho.
- Sua vagabunda! Agora voc... - e os dois estavam descordados no chão.
O velho não viu o que aconteceu, mas correu para chamar a polícia que chegou rápido: - Acho que esses dois aqui não vão acordar mais... - um policial falava com outro enquando os mascarados eram levados em macas. Miki colocou sua mochila de volta nas costas e se dirigiu ao balcão: - O senhor está bem? Eles te machucaram?
O homem ainda não acreditava no que tinha visto: - Como você fez aquilo?! Eu não vi nada, só os dois caídos! 
- Eu aproveitei que eles distrairam... só isso! - e sorriu olhando alguns objetos no balcão - Isso aqui são óculos escuros não é mesmo? Para se usar durante o dia? - Miki colocou no rosto - O senhor tem água?
"- Mas que ser é esse que não sabe o que é um óculos?!" - pensou o velho e respondeu: - Sim, são óculos escuros. Estes ficaram bem em você! E sim, tenho água, quantas garrafas quer?
- Três, por favor. - Miki havia adorado os óculos e não parava de olhar no espelho - Vou ficar com eles.
- Aqui estão as garrafas... - ele não havia notado o tamanho da mochila de Miki - Você carrega essa mochila sozinha?! Como aguenta?!
- Está leve... - ela sorriu - Bem, quanto lhe devo pelas águas e os óculos senhor?
- Leve como um presente, pois se você não estivesse aqui, talvez eu teria morrido. Aliás, você pode pegar o que quiser, fique à vontade!
- Isso já basta. Obrigada, senhor?...
- Charuto. - respondeu o homem, sem graça. Miki não conseguiu conter o riso: - Me perdoe senhor Charuto, por favor, mas é que... - ele interrompeu: - Não se desculpe, já estou acostumado.
- Por que lhe deram esse nome? - Miki ficou curiosa.
- Meu pai adorava fumar charutos e achava que isso o deixava mais "homem". Ele gostava tanto que, quando eu nasci, ele me deu esse nome, mesmo minha mãe não querendo. No começo foi difícil aceitar, mas hoje... - deu de ombros.
- E o senhor, fuma charutos?
- Eu não! São horríveis, tem um gosto horroroso e fedem! Mas sou viciado nessas balinhas aqui! - sorriu e mostrou para Miki um saquinho com pequenas bolinhas coloridas - Tome! Leve alguns, você vai gostar.
- Obrigada senhor Charuto! Agora preciso ir, cuide-se! - acenou antes da porta se fechar, colocou seus novos óculos escuros olhou para o céu e partiu.
Dentro da loja o velho senhor Charuto agradecia a Kami por enviar aquele anjo e salvá-lo: - Ela só pode ser um anjo... tão bela...



Havia passado dois dias desde que Miki passara pela loja do senhor Charuto. Caminhava rápido, inclusive a noite e adiantou bastante o caminho. Estava em uma estrada de terra em um lugar completamente deserto. Nenhuma pessoa, nenhuma casa, sequer um carro passava. Mas havia muitas árvores de ambos os lados da estrada e isso deixava o lugar lindo. Muitos passáros sobrevoavam e cantavam e a princesa já estava pensando em acapanhar ali mesmo, mas estava atrasada em seu percurso, continuou andando. Lembrou-se das balinhas que Charuto havia dado a ela, pegou um saquinho, caminhava e comia as balinhas.
- Realmente são muito gostosas! Obrigada senhor Charuto! - ela sorria.
Conforme ia saboreando as balas diminuiu o ritmo e passou a admirar a paisagem. O céu estava totalmente azul, nenhuma nuvem. Uma brisa leve soprava com delicadeza, os pássaros cantando: Miki se sentiu no lugar perfeito, fechou os olhos, abriu os braços e continuou caminhando: - Assim está perfeito! ela disse, como se aprovasse a criação da natureza.
As balas acabaram e o doce a fez sentir sede. Ainda caminhando, pegou a garrafa e começou a beber quando parou bruscamente. Olhou para trás, jurava que ouvira passos. Olhou ao redor, nada. Voltou a caminhar, guardou a garrafa e acelerou os passos. Já havia andado alguns kilômetros e novamente parou bruscamente. Sentira alguma coisa. Virou-se para trás, olhou ao redor quando ouviu atrás de si: - Princesa Miki? - uma voz grossa, ela não conhecia.
Permaneceu parada, pensando o que iria fazer. Estava de costas, não sabia como era seu oponente quando ele falou novamente: - Eu preciso que venha comigo, não resista.
- Meu pai foi quem te mandou? - ela tentava saber quem era.
- Não. Foi uma pessoa mais importante. O senhor Satoru quer que você faça uma visita para ele.
- E você, quem é?
- Sou Mazzu, o maior assassino da Terra! Não há quem consiga escapar de mim, já matei mais de mil pessoas...
Miki aproveitou que ele estava falando e rapidamente virou-se e sua espada estava no pescoço de Mazzu.
- E eu? Quantas pessoas você acha que eu matei com essa espada? - Miki tentava ganhar tempo.
- Por favor Princesa, não me mate. Eu irei embora e falarei para Satoru que não te encontrei. - implorou Mazzu.
Miki apertou mais a espada no pescoço dele: - Está falando sério? Porque se estiver mentindo não irei perdoa-lo!
- Sim, sim, falo sério! - Mazzu respondeu prontamente.
E foi quando uma revoada de pássaros passou entre eles, Miki se distraiu, Mazzu se levantou e tomou a espada da princesa e a agarrou pro trás: - Agora você vem comigo! - ordenou Mazzu.
- Não mesmo! - gritou Miki pisando com força no pé do homem e lhe dando uma cotovelada na barriga. Mazzu curvou-se de dor e soltou a espada. - Você terá que me matar se quiser me levar!
- Eu não preciso te matar, basta te deixar adormecida... - Mazzu atacou Miki. Ela defendeu o soco que iria direto em seu rosto e pulou para trás: - Não me subestime! - ela gritou.
Ambos foram para cima um do outro, um soco de Mazzu machucou o lábio inferior de Miki. Ela secou o sangue com as costas da mão e novamente foi para cima dele. Conseguiu acertar uma sequência de socos em várias partes do corpo de Mazzu, um chute bem no estômago e um golpe forte no queixo, ele caiu.
- Isso é tudo que você sabe? - perguntou o assassino se levantando. Avançou sobre a princesa com muita rapidez e dessa vez não fora gentil: deu socos, chutes, cotoveladas e quando ia finalizar, tomou uma rasteira.
Miki estava furiosa e começou a socar o rosto de Mazzu até perceber que suas mãos estavam sangrando. O homem estava inconsciente, mas respirava: - Vai levar um tempo até você conseguir me pegar de novo. - Miki estava séria, jogou uma garrafa de água ao lado do corpo e seguiu. 
Já era noite, havia andado o dia todo machucada, ja estava sem água, quando acabou por encontrar uma pequena vila. Chegou ao portão da entrada, não suportava dar mais um passo, caiu de joelhos e seu corpo pendeu para o lado. Um tempo depois, estava semi consciente, ouvia vozes, alguém mandou chamar um médico, ela tentou falar alguma coisa mas desmaiou.



Enquanto isso na montanha Paozu, naquele mesmo momento, Goku estava do lado de fora da casa olhando o céu azul escuro e cheio de estrelas. Pensava nos seus que já haviam partido, e, quando pensou em Chichi, um vento passou por ele deixando o perfume espalhado no ar. Goku respirou fundo: - Onde você está, minha Chichi? 
- Nãããããããããooooo! Não machuque minha Chichi! - Goku, que já dormia, acordou assustado, respiração ofegante. Sonhara que um homem batia muito em sua Chichi, mas não era o rosto dela. Ele não podia ver o rosto.


- Os personagens originais de Dragon Ball que aparecem na história não são de minha autoria e pertencem a Akira Toriyama.



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Autor(a): pi1983

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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