Fanfic: A Reencarnação de Chichi - Universo Goku e Chichi | Tema: amor, artes marciais, dragon ball, universo alternativo
Na manhã seguinte Goku despertou feliz. Se espreguiçou na cama e abriu um longo bocejo. Pela janela ele viu um dia lindo de sol que parecia brilhar mais do que o normal. Estava muito satisfeito com o resultado do primeiro dia de treinamento de Miki. Era uma mulher destemida e determinada, não havia dúvidas. E foi pensando nela que sentiu seu ki, se movia rápido.
Então ele foi até a porta e admirou-se do que viu: Miki flutuava enquanto treinava com sua espada. Ensaiando golpes, a arma dançava no ar. A princesa era graciosa e manejava muito bem sua arma.
A espada de Miki fora forjada especialmente para ela, mas era um tamanho pouco comum usado por mulheres, e era assim que ela gostava. Extremamente afiada e feita de um metal especial que garantia mais resistência e mantinha o corte por mais tempo. Era fina e levemente curvada e seu cabo longo permitia que fosse manejada com as duas mãos ao mesmo tempo. O cabo era adornado em madeira na cor turquesa e dois fios trançados pendiam da base do cabo e terminavam com um nó na ponta de cada um, eles representavam seus pais.
Goku ainda ficou olhando para ela mais alguns minutos. Poderia ficar ali o dia inteiro, mas havia o treino. Ele notou que ela não estava de coque, no lugar havia uma trança que caia suavemente em seu ombro direito.
- Vejo que acordou cedo hoje?! - falou Goku que já estava vestido e pronto para mais um dia de treino.
- Goku! Ontem eu acabei dormindo, desculpe por deixá-lo sozinho no jantar. - a princesa se desculpava enquanto descia.
- Você maneja muito bem sua espada, eu estava te observando. - Goku estendeu a mão para pegar a espada mas Miki a afastou.
- Desculpe Goku, mas somente seu guerreiro pode tocá-la, pois ele é a alma de espada e ela a sua alma. - explicou Miki guardando a espada.
Goku movimentou a cabeça em sinal que havia entendido.
- Gostei do seu cabelo assim - ele elogiou - mas para lutar não é muito aconselhável.
- Eu sei. Estava esperando você acordar, enquanto isso fiquei treinando com minha espada, mas vou prendê-lo. - Miki explicou.
- Não precisa, para o treino de hoje. Será parecido com o de ontem mas hoje você vai aprender a reconhecer um ki.
Miki sorriu empolgada. Goku continuou.
- Como estamos só você e eu será como uma brincadeira de pique esconde. Eu me escondo e você terá de me encontrar pelo meu ki. Vou mostrá-lo novamente e quero que o sinta, conecte-se com ele. - ao terminar de falar Goku liberou seu ki, uma aura branca surgiu. Eles se encaravam e Miki procurava absorver o máximo possível a energia que saia dele até ela apagar.
- Pronta?!
- Sim!
- Então, encontre-me! - e Goku desapareceu.
Por instinto Miki olhou em volta para ver se o encontrava. "Conecte-se com meu ki." - a voz dele ecoou em sua mente.
Na montanha Sanshoku os preparativos para a guerra estavam a todo vapor. Os ferreiros forjavam espadas e armaduras. Os guerreiros da tropa treinavam incansavelmente.
Tatsuo havia conseguido aliados de duas tribos vizinhas a sua, pois não seriam poupadas se por acaso Satoru saísse vitorioso. Com isso o número de guerreiros aumentou consideravelmente.
O rei estava reunido com os dois líderes aliados e Akio, discutindo táticas de ataque. Ainda não sabiam o local que Satoru escolheria então precisavam estar preparados para qualquer coisa. Ele falava quando bateram na porta: - Entre. - ele autorizou.
- Majestade - era um dos guardas do palácio - tenho aqui uma mensagem de Satoru. - entregou ao rei e saiu.
Ao abrir, Tatsuo leu e ficou calado.
- Majestade - Akio o chamou - o que diz a mensagem?
O homem entregou a Akio e ficou com a cabeça baixa. Seu semblante era de preocupação. Akio leu em voz alta para que os outros dois pudessem saber o conteúdo da mensagem:
- Caro Tatsuo, atendendo á sua solicitação, envio os termos da batalha: dia 22 de Agosto ás 10:00 da manhã no Vale da Morte.
- Maldito! - Tatsuo socou a mesa. - Ele trama alguma coisa! Teremos que mudar metade de nossas táticas!
O Vale da Morte era conhecido por esse nome por conta de coisas estranhas que aconteciam naquele lugar. Era misterioso, coberto por uma neblina densa que nunca se dissipava. Muitas histórias bizarras eram contadas sobre homens que se arriscaram indo para lá e nunca mais voltaram.
Era um lugar de difícil acesso com cavalos, sendo possível apenas alcançar o vale a pé. Não tinha nada que sobrevivesse naquele lugar. Ném flores, nem árvores ou animais. Nem os pássaros sobrevoavam o lugar.
Mas não era isso que assustava Tatsuo, ele não era dado a superstições. O que o preocupava era o que Satoru tramava: "Será uma carnificina...". Ele temia por todos, os guerreiros, as tribos envolvidas, Miki... não a deixaria ir. Sabia que ela ficaria furiosa, mas não iria deixar sua filha arriscar a vida, ele pensava de cabeça baixa massageando as têmporas.
De repente um estrondo e tudo tremeu levemente. Há dias que isso vinha acontecendo no vilarejo.
- O que será isso? - Perguntou Akio.
- É Hiromi, ela está treinando... - Tatsu respondeu automáticamente.
Os outros três se olharam incrédulos. Tatsuo levantou sua cabeça novamente e com sua voz grossa falou a Akio:
- Akio, quero que vá até os tecelões e peça que façam 40 cordas de 10 metros cada uma. Elas devem ser grossas e de material resistente, depois vá ao mestre de armas peça que faça 2 mil lanças com pontas em metal e bem afiadas e corpo de 1 metro cada, diga a ele também que coloque o símbolo de nossa tribo nas armaduras na cor vermelha em tamanho grande no peito e nas costas.
- Farei isso agora! - Akio saiu imediatamente.
O rei olhou para os outros dois que ficaram: - Hiro, Daisuke, eu sugiro que façam o mesmo. Teremos um grande desafio.
- Sim Tatsuo, obrigada. - falou Daisuke.
- Nos reuniremos em dois dias novamente. - Hiro avisou.
O rei Sanshoku se viu sozinho, seus pensamentos estavam a milhão. Uma guerra... já havia fugido com sua amada para não ter mais que guerrear e agora via sua família e seu reino em perigo. Saiu da sala e caminhava pelo palácio até que parou em frente á porta do quarto de Miki. Entrou, sentou-se na cama e ficou olhando o cômodo. O perfume da filha estava nas roupas de cama. Pegou o travesseiro dela e abraçou: "Como você está minha princesinha?..." - deitou-se abraçado ao travesseiro e adormeceu após alguns minutos e sonhou.
Naquele momento, na tribo Wasabi, comandada por Satoru:
- A essa hora ele já deve ter recebido o termo. Eu sei que ele não gosta daquele vale, o escolhi de propósito. Será perfeito para meus planos! - Satoru falava quase gritando.
- O que pretende fazer papai? - Taro perguntou com receio.
- Você verá Taro, será magnífico! Satoru ergueu os braços como se estivesse apresentando um espetáculo - Eu pisarei na cabeça de Tatsuo com meus próprios pés e depois irei degolar aquela maldita que ele chama de filha e que ousou colocar uma espada em meu pescoço - Taro olhava assustado para o pai - e com todos eles fora do meu caminho tomarei Hiromi como esposa e governarei aquele lugar. Será tudo meu!!! - Satoru gritou - Agora saia, quero rever meus planos. - Virou as costas para Taro e mirou a janela, sempre alisando o anel que tinha na mão direita.
"Por que meu pai sempre fica alisando aquele anel horrível?" - Taro caminhava, já fora da sala em que estava com o pai, quando esbarrou em Jun, seu pagem, que o aparou com seus braços fortes. Taro sorriu para ele e cochichou: - Te espero hoje, no mesmo horário. - Jun acenou com a cabeça e seguiram para lados opostos.
Assim que ficou sozinho Satoru foi até uma mesa e tirou, da única gaveta que tinha, um livro velho de capa dura na cor marrom escuro e começou a folhear.
- Dessa vez eu te vencerei Tatsuo, você não tem chances comigo!
Pegou um dardo em cima da mesa, olhou para uma tapeçaria com o retrato de Tatsuo, e atirou com força. O dardo ficou cravado na testa do homem do retrato, Satoru continuou olhando para ele: - Você vai morrer e serei eu a te matar! - vociferou e voltou para seu livro.
Já era noite na montanha Paozu e o céu cintilava, cheio de estrelas, a lua clara iluminava a montanha. O tempo estava fresco e um vento ventada preguiçoso.
- Agora eu te achei! - Miki pulou sobre Goku e caíram lado a lado, mas ela logo virou e ficou por cima dele.
- Como não te senti? - Goku estava confuso.
- Eu guardei meu ki! - a princesa falou com um sorriso largo e certa de que havia inventado uma nova tática.
Goku ficou surpreso: E como fez isso?!
- Bom - ela começou a explicar sentada sobre ele bem à vontade - como você sumia quando eu estava prestes a te achar eu percebi que era por causa do meu ki, afinal você também sente, então pensei: se dá para mostrar dá para esconder. Aí eu fui tentando esconder e testando enquando te procurava, até que consegui!
- Isso foi genial Miki! - Goku realmente estava impressionado com o raciocínio dela.
- Na verdade eu já tinha te encontrado umas cinco vezes antes dessa, mas quis treinar, então eu ficava longe de novo e liberava meu ki e esperava você sair ao me perceber, quando vi que realmente tinha dado certo te peguei! deu uma risada gostosa.
Goku olhava orgulhoso para Miki e pensava que além de linda era inteligente. Segurou na cintura dela e fez um movimento rápido ficando sobre ela. Miki ficou estática e sua respiração mudou de ritmo em segundos.
Goku olhava nos olhos dela e respirava ofegante: - Parabéns, você foi muito bem hoje! Se continuar assim vai me superar e me vencer na luta! - ele não conseguia mais formular suas palavras. Miki sorriu para ele e o saiyajin foi baixando sua cabeça em direção a ela. Miki parou de respirar. Goku encostou sua testa na dela, seu nariz no dela, os dois fecharam os olhos. Sua vontade era beijá-la, sentia sua respiração saindo pela boca: "Ainda não. Ela está aqui apenas dois dias..." - ele pensou e também tinham o acordo, ele deveria treiná-la.
Levantaram levitando e se colocaram em pé, Miki abriu os olhos azuis, olhou para os olhos negros de Goku e segurou seu rosto, deu um beijo na ponta de seu nariz e o abraçou forte: - Obrigada... - sussurou no ouvido do homem que sorriu e abraçou mais forte. Estavam completamente colados um ao outro e assim ficaram por um tempo. No céu a lua clara iluminando como um holofote aquela cena. As estrelas de platéia e o vento preguiçoso ventando no ritmo de uma valsa de amor.
O tempo correu. Miki estava há dois meses fora de casa e um mês na casa de Goku. O que será que aconteceu durante tempo?
- Os personagens originais de Dragon Ball que aparecem na história não são de minha autoria e pertencem a Akira Toriyama.
Autor(a): pi1983
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Era sábado e o sol fazia questão de embelezar a manhã na montanha Paozu. Os pássaros cantavam alegremente, parecendo que faziam parte de uma banda tocando em uma festa animada. Era a festa da natureza.Goku declarou folga no final de semana depois um mês inteiro de treinamento duro. Miki treinara com afinco, disciplina e determinaç&ati ...
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