Fanfic: Um Amor de Outro Mundo | Tema: Kakashi

Não estava acreditando no que estava vendo. 

A loira a minha frente franzia o cenho ao me observar, eu não conseguia piscar os meus olhos pois não poderia ser possível ser ela, ela de verdade, quer dizer, ela não existe, é apenas uma personagem de um anime, eu só posso estar sonhando.

- O que você está olhando? - Ela me perguntou brava

Não consegui falar nada, eu a olhava como se fosse uma miragem que a qualquer instante fosse desaparecer, não seria possível ser a Hokage Tsunade.

- Incrivel não é mesmo! - Falou o Ricardo

- Não é real - Falei querendo acreditar no que acabara de falar

De repente o Ricardo segura os cabelos da Hokage Tsunade e a joga com força contra a parede fazendo-a cair no chão com um gemido abafado.

- O que você está fazendo? - Gritei tentando me levantar quando fui segurada por um outro homem que só percebi agora que estava naquela cela também

- Ela não é real, não foi o que você mesmo acabou de falar! - Ironizou Ricardo ao pegar a hokage agora pelo o pescoço

- Para - Gritei tentando me soltar

- Ou o que? Você quem disse que ela não era real - Falou Ricardo com um sorriso sarcartisco

O encarei implorando com o meu olhar para que parasse, ele sorriu e soltou a Hokage.

- Vejo que sua opinião em relação ao mundo paralelo mudou - Falou Ricardo vindo em minha direção

- Por que vocês a pegaram? - Perguntei o encarando

- Para garantir que você fará tudo o que mandarmos - Respondeu Ricardo segurando com força o meu rosto

- Você sabe o quão forte ela é e que a qualquer momento ela pode mata-lo somente com um soco não é! - Falei em forma de afirmação ao invés de pergunta

- Aqui nesse mundo em seu estado normal talvez, mais com as tecnologias de nosso mundo agora ela esta igual assim como eu e você - Falou Ricardo

- Quem são vocês e o que fizeram comigo? - Vociferou hokage Tsunade que estava apenas observando tudo até agora

- Somos de outro mundo, de certa forma temos poderes só que diferente o de vocês, e apenas a deixamos igual a nós - Respondeu Ricardo apontando para si mesmo e para mim

- Vocês vão se arrepender - Falou hokage Tsunade mais brava ainda

- Hum, deixa eu ver... Não, não vamos - Falou Ricardo virando-se para mim - Aqui, eu quem dito as regras, mais vou ser bom, tenho uma proposta para você - Falou Ricardo

- E o que ti faz pensar que eu aceitaria qualquer proposta vindo de você? - Perguntei o encarando

- Não estamos mais em nosso mundo, as coisas são diferentes aqui, resta você saber escolher a opção mais favorável - Respondeu Ricardo

- Ainda assim não muda a forma de como eu penso - Falei

- De toda forma... Você dançará na boate todas as noites, porém quando o dono da boate quiser, você dormirá com ele - Falou Ricardo

- Não mesmo, o que você acha que eu sou, uma prostituta? - Gritei horrorizada

- Mais, se você não aceitar, torturarei a hokage das piores maneiras possíveis que possa imaginar até você aceitar - Falou Ricardo sorrindo cinicamente

- Você não presta - Falei

- Você não imagina o quanto. Vou ti dar um tempo para pensar - Falou Ricardo saindo com o homem que me segurava

Nunca imaginei que uma coisa dessas poderia acontecer e logo comigo, devia ter ficado em casa em minha cama quando acordei hoje, não devia ter saído de casa. Olhei para a Hokage Tsunade.

- Você está bem? - Perguntei

- Eu não confio em você! - Vociferou Hokage Tsunade

- Não lhe perguntei se confiava em mim, e sim se você está bem - Retruquei

- Como ousa falar assim comigo, eu sou a Hokage - Falou Hokage Tsunade

- Olha, eu não gosto disso tanto quanto você, e não estou aqui por escolha, eu fui forçada, perguntei se você está bem não por gentileza mais por que eu me preocupo com você - Falei

- E porque se importaria comigo? você nem é de meu mundo, não sabe quem eu sou - Perguntou Hokage Tsunade

- Posso não ser do seu mundo, mais sei sim quem é você, sei tudo o que passou, e não sei somente sobre você, ha muitos que também sei - Respondi

- Eu não acredito - Falou Tsunade

- Bom, essa não é a hora de fazer você acreditar em mim, mais, você está bem? - Perguntei

- Não consigo me soltar, por mais que eu tente só me machuco, é como se não tivesse mais chakra - Respondeu Hokage Tsunade um pouco insegura

- Pelo jeito essa é a intenção, eles não querem que você fuja e está ti mantendo aqui para me manipular e assim fazer o que eles mandarem, caso contrário ti machucam - Falei

- E ti pergunto novamente, porque se importaria comigo para que eles não me machuquem? - Perguntou Hokage Tsunade

- Infelizmente ou felizmente, eu não sei, não consigo deixar de ajudar, principalmente se a pessoa for torturada por minha causa - Respondi

- Então é isso? Você vai fazer tudo o que eles mandarem pra que não me matem e ficamos nisso até sabe quando? - Perguntou Hokage Tsunade

- Não, temos que dar um jeito de fugirmos daqui, algo me diz que mesmo fazendo o que eles mandarem não vão nos deixar vivas - Respondi

- E como iremos fazer isso? Estamos amarradas e eu não consigo fazer nada - Perguntou Hokage Tsunade

- Nós vamos descobri - Respondi

Nesse momento o Ricardo voltou com o mesmo homem de antes que pegou a Hokage Tsunade pelos cabelos e colocou uma Kunai em sua garganta olhando para mim.

- Não - Gritei tentando chegar a eles

- Então, pensou no que ti falei? - Perguntou Ricardo pegando em meus cabelos e puxando-me

- Pensei! - Falei exitante

- E? - Perguntou Ricardo

- Eu faço, mais tem que ser do meu jeito - Respondi

- Você não está em condições de exigir nada - Falou Ricardo

- Ou eu faço do meu jeito e todos ficam satisfeitos e vocês lucram, ou nada de acordo - Falei

- Então matamos a Hokage - Falou Ricardo

- Você sabe que há 50% de chances de eu ficar em choque e paralisar, uma pessoa paralisada não consegue fazer nada, como iriam me chantagear? - Perguntei engolindo em seco

- Talvez seja algo que tenhamos que testar - Falou Ricardo

- Então quer se arricar? - Perguntei

Ele pensou por um minuto.

- Há, tudo bem, quais são suas condições? - Perguntou Ricardo

- Primeiro solte-a, ele está a machucando - Falei, o homem que estava com a Hokage Tsunade olhou para o Ricardo e ele assentiu, o homem a soltou

- E agora? - Perguntou Ricardo

- Tudo que for usar durante o meu espetáculo, roupas, acessórios, calçados e a música, eu quem escolho, a maquiagem e o cabelo eu mesmo que farei e para fazer tudo preciso ficar sozinha - Respondi

- Para que ficar sozinha? Você não conseguirá fugir! - Perguntou Ricardo

- E quem disse que pretendo fugir? Tenho que ficar sozinha para me concentrar e fazer um ótimo espetáculo, como acha que vou ficar se tiver pessoas observando tudo que farei? - Perguntei

- Mais alguma exigencia? - Perguntou Ricardo

- Queremos comida, comida boa que preste, e que nos desamarre - Respondi

- Vocês não seram desamarradas - Falou Ricardo

- Ela está como eu, não consegue usar suas habilidades, e eu ficarei dolorida e não irei fazer um bom espetáculo - Falei

- Sem chances - Falou Ricardo

- Então sem acordo - Falei

- Então a Hokage morre - Falou Ricardo

Assim que o Ricardo falou o homem já estava cortando um pouco do pescoço da Hogake Tsunade lentamente.

- Para - olhei para o Ricardo - Sem essa exigencia mais as outras continuam - Falei

- Foi ótimo fechar um acordo com você. Seu primeiro show será hoje a noite e quero que faça direito - Falou Ricardo

- Hoje? Mais faltam poucas horas não tem como - Falei

- Menos de duas horas na verdade, e qual o problema? - Perguntou Ricardo

- Está em cima da hora, não escolhi nada, como quer que eu faça direito se você mesmo não deixa? - Perguntei

- De toda forma será hoje, e daqui a poucos minutos mandarei alguém vir lhe pegar para se aprontar - Falou Ricardo

O Ricardo e o outro homem sairam da cela deixando eu e a Hokage Tsunade sozinhas.

- Você está bem? - Perguntei olhando para o seu pescoço

- Estou, e agora o que vamos fazer? - Perguntou Hokage Tsunade

- Nós vamos fugir hoje - Respondi

- Então você tem um plano? - Perguntou Hokage Tsunade

- Não, mais vou ter um - Respondi

- Há que ótimo, vamos é morrer isso sim - Falou Hokage Tsunade

- Quanto otimismo Tsunade - Falei

A Hokage Tsunade bufou

- Porque você só me chama de Tsunade sem o Hokage? - Perguntou Hokage Tsunade

- Não tenho muito costume de chamar "Hokage" espero que não seja um problema entre a gente - Respondi

- Não, não será - Falou Tsunade

- Eu sei que não nos conhecemos, que somos de mundos bem diferentes e que você não confia em mim, mais estamos aqui, as duas dentro desta cela, amarradas, afinal estamos no mesmo barco, tenta confiar em mim que eu vou tirar nós duas daqui - Falei

- E se você não conseguir? - Perguntou Tsunade

- Pelo menos terei tentado - Respondi

Analisei nossa cela, detalhe por detalhe tentando pensar em uma maneira de fugirmos até que um homem diferente abre e entra na cela tirando-me dela, só deu tempo de olhar para Tsunade e sussurei:

- Confia em mim

Vou observando o caminho que estamos fazendo, direita, esquerda, esquerda, direita e um portão, passado pelo portão percebi uma porta entre aberta e vi que ali seria uma saida, fui puxada pelo o homem e seguimos no corredor oposto a porta entreaberta, fomos pelo lado esquerdo virando a direita, passando por mais um portão, agora entrando na segunda porta do a direita, era a sala onde ficava todas as roupas e acessórios para o show, não era muito grande e tinha um enorme espelho.

- Preciso que desamarre minhas mãos - Falei

- Não tenho permissão para isso - Falou o Homem

- E como é que você quer que eu escolha tudo o que preciso? - Perguntei

- Diga o que você quer e eu buscarei - Respondeu o Homem

- Chame-o - Falei

- O que? - Perguntou o Homem claramente confuso

- Chame o responsável, quero falar diretamente com ele - Respondi

- Impossivel - Falou o Homem

- Então não vai ter show e você será o culpado e sofrerá as consequencias - Falei

- Não posso chama-lo - Falou o Homem

- Tudo bem, mais eu o avisei - Falei me sentando no chão

- O que você estar fazendo? - Perguntou o Homem

- Não irei fazer nada enquanto não falar com o responsável - Respondi

Observei sua expressão muda e percebi uma batalha de pensamentos em sua cabeça pensando no que iria fazer e avaliando a situação. O vi fazer um sinal com as mãos e surgiu um clone e fiquei sem palavras, era realmente incrível ver em minha frente alguém fazer um clone. Poucos minutos depois o clone voltou e ao seu lado estava um homem carrancudo e logo em seguida o clone sumiu sumiu.

- Quem você acha que é para me fazer perder o meu tempo aqui? - Vociferou o Homem carrancudo

- A garota que irá alavancar os seus lucros - Respondi

- O que você quer? - Perguntou o Homem carrancudo

- Esse ai do seu lado diz que tenho que escolher tudo para o show e não quer me dessamarrar - Respondi

- Não precisa escolher dessamarrada - Falou o Homem carrancudo

- Eu preciso pegar nos acessorios para ver como são, ver se corre algum risco de rasgar ou quebrar enquanto estiver fazendo o meu show, vocês querem que eu faça direito correto? Então me desamarre logo que há muitas coisas a serem feitas em pouco tempo e aliás está no acordo feito com o Ricardo. - Falei

O homem carrancudo pensou por um minuto e mandou o outro me desamarrar, dei um suspiro de alivio quando não senti mais a corda apertar meus pulsos amarrando-os por trás de minhas costas.

- Obrigada, a próposito a música será será de Rag'n'Bone Man - Human - Falei

- Não conhecemos essa música - Falou o Carrancudo

- Fala para o Ricardo que ele dará um jeito, agora saiam que preciso me arrumar - Falei

- Mais? - Perguntou o Carrancudo me fazendo virar para ele

- Mais nada, o Ricardo já esta ciente, caso queira pode perguntar a ele e ele mesmo o contará sobre o nosso acordo - Respondi

- Pode deixa-la sozinha, não tem como ela fugir - Falou o Carrancudo para o homem de antes

Quando a porta fechou comecei a vasculhar o lugar e ver o que poderia usar ao meu favor e começar a traçar um plano de fuga. Encontrei um clipe que estava jogado em um dos cantos da sala e uma pequena lamina com cerca de uns três centímetros em uma das roupas, achei estranho mais agradeci por está ali.

Fiz um coque despojado e fiz uma maquiagem com olho marcado em tons amarronzados e preto com cílios postiços e um batom de meu mundo, liquido matte da Bruna Tavares cor Bruna. No figurino vesti um conjunto de calcinha e sutiã com detalhes em renda na cor preta no qual o sutiã valorizada bem os meus seios grandes, um camisete branco com os botões na frente, e uma mine saia rodada preta, calcei um sapato salto agulha preto com o salto em dourado, coloquei brincos dourados de argola, uma gargantilha de couro preta. Peguei o clipe e dois dos grampos de cabelos que estavam na penteadeira e os coloquei no sutiã de forma que ficassem escondidos e de que não me machucasse. Peguei a pequena lamina que encontrei e cortei um pouco a pele do meu pulso esquerdo onde não tinha veias e fazendo careta por causa da dor coloquei a pequena lamina por baixo da pele, peguei um pouco de atadura que encontrei na pilha de roupas e o enrolei em meu pulso afim de estancar o sangue. Quando terminei a porta se abriu e os dois homens de antes entraram.

- Está na hora - Falou um deles indo me pegar

- Não precisa tocar em mim, eu sei andar sozinha - Falei caminhando em sua direção

- O que é isso? - Perguntou o Carrancudo segurando forte o meu pulso que eu tinha escondido a lamina

- Faz parte do meu figurino - Falei engolindo a dor que estava sentindo

- Então vamos - Falou o Carrancudo me soltando

Saímos a esquerda e no final do corredor estava a porta que da acesso aos bastidores do palco. Assim que entramos avistei uma cadeira.

- Vou precisar daquela cadeira - Falei

O homem não carrancudo me olhou e foi buscar a cadeira.

- Ai está - Falou jogando a cadeira em meus pés

- Aliás, vou precisar do seu chapeu também - Falei para o Homem carrancudo

- Para que? - Perguntou o Homem carrancudo

- Assim meu figurino estará completo - Respondi

- É bom que faça vale a pena, você será a próxima - Falou o Homem carrancudo

O responsável do palco me indiciou onde deveria ficar para entrar e me informou onde deveria ficar no palco, me posicionei com a cadeira atrás de mim e aguardei.