Fanfic: Eternamente Usted | Tema: RBD portinõn

Dulce abriu a porta e a fechou bem devagar, já eram quase uma da manhã. Deixou sua mala e seu violão ao pé da escada e subiu fazendo o mínimo de barulho possível. Parou na porta de seu quarto.

Embora esperasse encontrar a esposa dormindo, viu que ela ainda estava acordada, sentada encostada na cabiceira, com seus óculos de leitura de armação branca, lendo um livro que ela não podia ver a capa.

Dulce encostou no batente da porta só para olhar a cena. Ela não sabia se era o óculos, ou os cabelos molhados e enrolados ou a nova tonalidade dos fios de Anahí, mas achou que Anahí parecia angelical e sexy.

Como se o pensamento pudesse ter chamado a atenção, Anahí levantou a cabeça encontrando a esposa parada lhe olhando. Um sorriso se espalhou por seu rosto e ela levantou correndo, pulando no colo de Dulce que riu ao pegá-la nos braços. A mais nova havia sentido falta do calor confortável daquele abraço.

"Hello Beautiful." A menos deu um beijo no pescoço da outra, aspirando o perfume que ela sentira tanta falta. "Eu acho que nunca mais vou deixar você sair de casa, cada vez que você vai, eu sinto mais a sua falta."

Anahí desceu do colo de Dulce e lhe olhou nos olhos, o mar castanho que ela tanto amava. Ainda podia se perder ali dentro, mesmo depois de tanto tempo.

A mais velha a pegou no colo no estilo de noiva a fazendo rir e a levou até a cama, dando-lhe um beijo apaixonado. No fundo, Dulce se sentiu estranha ali, a noite de uma semana atrás passando como um filme em sua cabeça. Era uma luta interna entre a consciência e o coração.

A esposa a havia deitado e agora pairava sobre ela, sorrindo abertamente e fazendo carinho em seu rosto. "Você bem que podia me prometer nunca mais sair em turnê, né?" Ela riu e Dulce sorriu com o amor que viu em seus olhos. Precisava de coragem para dizer o que precisava.

"Anie, eu..."

"Não fala nada Dul, tudo o que eu quero agora é curtir minha esposa..." Lhe deu um beijo no pescoço."Temos tempo para falar depois..."

A mão que antes acariciava seu rosto foi para em sua cintura lhe apertando de leve e os lábios que instantes antes estavam em seu pescoço, estavam agora junto aos seus em um beijo urgente. E foi impossível para Dulce pensar qualquer coisa depois disso.

Ela passou os braços ao redor de Anahí e a puxou para mais perto, fazendo a mulher cair em cima de si. As duas riram com o fato e Dulce aproveitou para trocar de posição e olhar bem para a esposa.

Passou a mão pela lateral do corpo dela enquanto olhava em seus olhos. Foi impossível impedir uma lágrima de rolar seu rosto. Ela não sabia se era de tristeza ou de felicidade. "Eu morreria sem você."

A mais velha sorriu e colocou as mão nas costas de Dulce por debaixo da blusa, seu corpo inteiro reagiu ao contato. "Você sentiu minha falta?" Dulce perdeu o ar quando Anahí lhe deu um sorriso malicioso.

Beijou seu pescoço e colo exposto, saboreando a sensação de se sentir em casa outra vez. A outra levantou a cabeça, dando à mais nova um melhor acesso, era impressionante o modo como sempre se via perdida nas sensações que só Dulce podia lhe trazer.

A mulher de cima tiro a blusa da outra e suspirou ao ver que ali nao havia sutiã. "Alguém estava planejando a noite?" Anahí riu e corou de leve porque sim, ela tinha algo em mente.

"Eu não preciso de sutiã para usar meus pijamas..." Foi a vez de Dulce rir e dar-lhe uma mordida carinhosa na bochecha, sendo seguida de vários beijinhos no rosto. "Como se eu não conhecesse minha mulher..." Com uma das mão ela levantou uma das pernas de Anahí, apertando sua coxa com vontade. "Como se eu não soubesse que você sentiu falta dos meus carinhos, dos meus beijos..."

Ela beijou um dos bicos da esposa lhe causando um arrepio. Sua boca se encaixou num dos seios dela e ela o chupou com carinho, só se preparando. A mais velha ofegou, já completamente entregue. "Você não saia da minha cabeça Candy."

Dulce passo para o outro agora com mais vontade, com toda a saudade que havia guardado em si. Gemidos baixos ecoaram no quarto e ela sorriu ao ouví-los. Anahí lhe puxou os cabelos.

"Você se tocou pensando em mim, Anie?" Seus olhos se fixaram no rosto da esposa mesmo que sua boca trabalhasse distribuindo mordidas e beijos molhados pela pele de sua barriga lisa. "Você sentiu falta dos meus dedos? Da minha boca?"

Anahí abriu os olhos e encontrou com os de Dulce lhe fitando intensamente. Havia ali luxúria, e muito desejo, além de amor e devoção, como se ela estivesse disposta a tudo para satisfazê-la. A lingua dela rodou seu umbigo, um de seus pontos fracos e ela ofegou muito mais alto, arqueando as costas quando uma mão lhe massageou o seio.

"Nada se compara a você Candy." Puxou Dulce pela gola da camisa para um beijo urgente. A mais nova se ajeitou abrindo um pouco as pernas da outra e aplicando com o joelho uma leve pressão sobre o centro de Anahí.

Um gemido vibrou em sua boca, e contente, aplicou um pouco mais de força, ganhando um arranhão nas costas. Chupou de leve o lábio inferior de Anahí enquanto brincava com um de seus bicos entre os dedos. Mas não pareceu ser suficiente quando Anahí passou um de suas pernas em sua cintura e lhe puxou em busca de mais contato.

Seus quadris se bateram fortemente e as duas gemeram com a sensação. Dulce desceu com sua boca, chupando o ponto de pulso de Anahí.

"Por favor Dul." A voz de Anahí era rouca, reflexo de sua entrega e a mulher achou graça, soltando a perna dela de si e descendo ainda mais. Começou a mordiscar a parte interna daquelas coxas e arrancou de Anahí o gemido mais alto daquela noite. "Podemos pular para a parte final?"

A mais nova riu com a pressa da outra e tirou seu short e sua calcinha. Deslumbrada com o corpo à sua frente, começou a beijar a ponta do pé de Anahí, subindo devagar pela sua canela, seu joelho, sua coxa, virilha. A outra agarrou os lençois e empurrou o quadril para baixo, querendo desesperadamente que ela chegasse logo a seu destino final. Ainda se divertindo com a pressa da esposa, a mais nova de um chupão em sua virilha fazendo ela gemer alto outra vez. "Por favor."

"O que você quer minha Anie?" Brincou com a ponta dos dedos na entrada dela só para provocar. A mulher gruniu frustada, tentando outra vez acelerar o processo. "Só... por favor... faça."

Ela conectou seus olhos com os de Dulce outra vez e viu o sorriso maldoso que ela trazia. "O que? Isso?" Sua língua roçou o clitóris de Anahí que se arrepiou e se contorceu, gemendo muito alto.

"Eu não me importo se for com a boca ou com os dedos, só... por favor Dulce, eu preciso de você." E então ela não pôde mais se conter, sugando o clitóris dela enquanto lhe penetrava com um dedo. 

Anahí levantou as costas da cama e gritou ao sentir as ações. A boca de Dulce cada vez mais urgente em seu centro e seu dedo cada vez mais rápido, lhe batendo no ponto certo. Ela soltava gritos cada vez mais altos e empurrava a cabeça dela cada vez mais contra si. "Mais..." Era só o que podia falar.

E Dulce deslizou outro dedo para dentro de si, colocando cada vez mais força, Anahí se sentiu no paraíso. A mais nova trocou e colocou a língua na entrada de Anahí e passou a estimular seu clitóris com o dedo em movimentos circulares. "Oh Deus, Dulce!"

Ela intensificou os movimentos, amava quando Anahí gemia seu nome. E a voz dela ecoou por todo o quarto nos intantes seguintes.

"Anie, olha para mim..." Parou o que estava fazendo e Anahí lhe olhou meio indignada. "Eu quero olhar em seus olhos quando você gozar." Ela voltou a introduzir seus dedos nela, dessa vez três, em movimentos lentos e torturantes. A mais velha fechou os olhos e arqueou as costas. "Para mim Anahí, quero me perder na imensidão azulada de seus olhos."

Dulce bateu em seu ponto G algumas vezes e a mais velha veio, olhando em seus olhos. Ela lambeu todo o líquido que tinha ali, tentando guarda aquele gosto na memória.

Quando subiu para beijar a boca da esposa, viu que ela trazia um sorriso ainda maior do que aquele que dera ao vê-la chegar. "Não há nada mais lindo do que você ofegante, com seu cabelo pós-sexo, exibindo esse sorriso lindo só para mim, sabia?"

Ela a puxou para um beijo. Ele era calmo e com movimentos quase sincronizados e durou até o momento que a necessidade de ar foi maior.

"Eu te amo minha Anie. Eu sempre vou te amar, não importa o que aconteça!" Deu um beijo na testa dela e recebeu em troca o sorriso que tanto amava.

"É por isso que não me canso de você. Somos almas gêmeas!" Anahí riu enquanto trocava de posição com a outra e lhe empurrava na cama. "Agora, minha senhora, é a sua vez."

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fernandaayd : Obrigada, Dulce ama Anahí, infelizmente cometeu um grande erro.